terça-feira, 3 de março de 2009

MINUTOS FUGAZES





De uns amigos.... passado longinquo...
Saudades....
Esperança de os encontrar. ficaram....
Outros .. indiferentes passaram....
Corpos autómatos...
Passos mais apressados....
Entraram e sairam ...
Carros, sombrios....
Rotina...
Em massa correrram ...
Em Véu translúcido do nada!
Nos mesmos trilhos.... ,
Barulhentos...
Enferrujados....
O Calendário ... rodipiou ...,
E cansou...parou.
Olhou ,mas as folhas, rasgadas,
levadas pelo vento ... nada apontou,...
teimosamente uma ou outra ficou...
Sem cor ... ,ninguém ligou....
Pensar ...que por ali tudo passou....
Hoje hà calmaria...,
o vento não sopra...,
Uma luz ténue,...percorre as ruas... ,
Não se vê o espaço por onde andaram...
Não se vêm os sorrisos, que espalharam,..
Não se vê o sonho ,que alimentaram,
Tudo não passou de um fato, que vestiram......
Mas amanhã.... quem sabe...
O Sol aquecerá .....
O Castelo que construiram ....
De mãos dadas na esperança.....
A vida terá novo rumo .....
No sorriso duma criança.....



Herminia Coelho Lopes

3 comentários:

  1. A vida é assim, Hermínia!Encontramos muita gente: conhecidos..., alguns amigos.., outros AMIGOS; com o tempo, uns desaparecem.., uns ficam e outros são acrescentados à nossa lista. São como livros que se abrem..,páginas que se lêem e depois se viram. Acabado esse livro.., começa-se outro e o processo é o mesmo; a única coisa que muda é o enredo e os personagens.São as etapas da vida..., cada uma com uma história diferente. Muito bonito o seu poema. Parabéns!

    Emília Pinto

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  2. OI Emilia
    Obrigada,gostou foi bom.como estava por casa e só,resolvi-me, e lá surgiu,,,,os minutos fugazes...
    Obrigada
    Herminia

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  3. Claro que gostei. Está muito bom! Não sei se interpretei bem..., sabe como é.., poesia e pintura cada um interpreta como vê ou como lê.O autor pensa uma coisa e os outros às vezes interpretam-na de maneira bem diferente. O olhar é como uma máquina fotográfica, só que a fotografia é sempre diferente.., depende dos olhos que estão a ver a paisagem. Um beijinho e continue a enriquecer o nosso cantinho com a sua poesia.

    Emília Pinto

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