sábado, 26 de dezembro de 2009

CARROSSEL DO ANO NOVO!








Mais uma corrida..! mais uma viagem !

Não perca ... tome o seu lugar!

Suba... os bilhetes estão quase a acabar!

Consigo vão 365 desafios!

Todos a bom porto irão parar !

Traga consigo a esperança...

Não esqueça da paciência .. vai adorar!

Ollhe o desespero !

Lembre-se....entrou no carrossel para brincar!

Mais uma corrida ..mais uma viagem!

Vá no cavalinho..vá na girafa...

E nada o fará parar!



BOM ANO DE 2010!

VOTOS SINCEROS DE UM ANO FELIZ!



Herminia e Emilia





sábado, 19 de dezembro de 2009

HAPPY CHRISTMAS- John Lennon


Para que todos entendam a mensagem de John Lennon
Então é Natal...E o que você fez? O ano termina e nasce outra vez
Então é Natal a festa cristã, do velho e do novo do amor como um todo
Então é Natal e um Ano Novo também... que seja feliz quem souber o que é o bem Então é Natal pro enfermo e pro são, pro rico e pro pobre num só coração
Então bom Natal pro branco e pro negro, amarelo e vermelho pra paz, afinal
Então bom Natal e um Ano Novo também, que seja feliz quem souber o que é o bem
Então é Natal e o que a gente fez? O ano termina e começa outra vez...

Desejamos a todos os amigos do Começar de Novo um Feliz Natal. Achei importante colocar aqui a tradução da letra desta linda música de John Lennon para que todos nós nos lembremos que o Natal é para todos e que o espírito Natalício deve continuar durante todos os dias do Novo Ano que aí vem. Ele será de certeza um BOM ANO, sem medo, sem brigas, sem guerras....se o ser humano assim o quiser. Um beijinho muito especial

Emília e Hermínia

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

RECORDAÇÃO DO NATAL DE UMA CRIANÇA!






Em casa ouvia falar:

- Estamos quase a chegar ao Natal!
Palavra mágica no meu ouvido, a alegria era contagiante!
- Chegar ao Natal!
- Já escreveste a Carta ao menino Jesus?
Os dias aproximavam-se! Já estava tanto frio! Levávamos para a escola luvas e as socas de madeira com as meias grossas de lã; o nosso bafo parecia o fumo do cigarro...era só ver quem atirava mais longe!
O nariz vermelho bem frio! Lá íamos pelo caminho! Nas bermas calçávamos a geada, fazia barulho e escorregávamos...como era bom! Custava pegar na caneta, os dedos estavam gelados!
Pouco faltava para o Natal!
Chegava o dia da matança do porco! Tudo atarefado na noite anterior! Começavam os preparativos! As facas, os alguidares, tudo a postos na cozinha!

Logo ao romper da madrugava, acordava com o roncar do animal! Pequenita, corria para a janela que dava para cima da ramada que cobria o terreiro; via a fogueira! Chamuscavam o porco! As faúlhas subiam como estrelas! Era a sensação de contentamento... o dia a raiar, e ouvia:
- Minita vai para a cama, que ainda é cedo!
A minha mãe pressentia-me, pois não gostava que assistisse à matança, (agora sei que me queria poupar ao medo, que me causasse) mas, curiosita lá estava eu ...
Por aí sabia que o Natal estava mesmo, mesmo a chegar!
As chouriças e as morcelas eram postas a secar numa cana pendurada na chaminé!
Ai que cheirinho! Quase não tinham tempo de secar! Ouvia a minha mãe: "Sape gato!!!»



Era lindo o presépio!!!

Mais um dia... íamos arrancar o pinheirinho ao monte.
«Tragam-no arranjadinho, os ganos fartinhos para se poder enfeitar! Arranjem musgo para o presépio! Não venham com a noite!» Dizia a minha mãe.
Depois de muito escolher, lá trazíamos um pequenino; em cima duma mesa era adornado com guarda-chuvas de chocolate e uns tantos macinhos embrulhados numas fitinhas de cor; eram trazidos por uma tia que vinha de Lisboa passar o Natal connosco e eram esperados com ansiedade; depois umas fitinhas prateadas e algodão para lembrar a neve que estava tão perto de nós: debaixo ficava o presépio de barro colorido! Era lindo o nosso presépio!!! Tinha também umas luzinhas que cuidadosamente se apagavam quando íamos para a cama.
Chegava o dia da ceia!

As ruas da vila, muito cedo, ficavam desertas!
As poucas lojas fechavam cedo, pois todos queriam estar em casa com a família! Enchia-se a cozinha de mulheres... a minha avó, a minha mãe, a minha única tia (considero-a como mãe ), o Quim (primo-irmão da minha mãe e tia) , uma prima que era viúva, (a miquinhas), o marido da minha tia, o ti Manel, e as segundas tias que eram duas: a que vinha de Lisboa, era muito tagarela, contava, contava coisas, e trazia os chocolates para a árvore; a outra, mais senhora, ( estivera em França ); a esta íamos perguntando: «Tia como se diz bom dia em francês?» Ela, toda senhora do seu nariz, respondia e nós repetíamos (nós, quero dizer, eu, meus irmãos e meus primos, quase todos pela mesma idade, mais coisa, menos coisa.)



Vamos para a mesa o Avô já se sentou!

Havia também um segundo tio,(homem de poucas posses), cunhado da minha Avó que, por graça ficou lá por casa desde que a mulher morreu; esse era o que descascava as batatas, ia à lenha e fazia as leiras; era o Tio Salva! Bom homem que deixou saudades!
A mesa era comprida na cozinha! Bancos corridos, a família toda em volta e lá era servido o tradicional bacalhau com as batatas e grelos. Seguiam-se as sobremesas: o tradicional Bolo Rei (marca Paupério comprado na mercearia do Senhor Zé Pereira), a aletria, as rabanadas e as fritas de menina. Era uma alegria! Tudo falava quase ao mesmo tempo, mas só um mandava: o meu Avô, com o seu porte nobre, cabelos brancos e farto bigode.
A voz da minha tia ouvia-se:

-Vamos para a mesa o Avô já se sentou! Nini (minha mãe), vamos começar com as travessas!
Pelo tardio da noite ouvia-se cantar as boas festas; eram grupinhos de jovens que vinham à porta cantar e deixar a mensagem de um Feliz Natal ao dono da casa. Claro, o meu avô que era agarrado às notas, dava uma moeda para se levar à porta e assim agradecer.
Logo pedíamos ao Avô para irmos jogar ao Rapa, Deixa e Põe. Jogava-se com pinhões colocados dentro de uma saquinha de pano branco que a minha avó nos dava; jogávamos...jogávamos...zangávamo-nos, pois um ou outro roubava sempre o jogo ... no fim comíamos os pinhões....
Havia a Missa do Galo à meia noite, mas lá em casa ninguém saía.
Antes da meia-noite íamos para a cama, porque o Menino Jesus vinha trazer os presentes de Natal.
Então, deixávamos o sapato em cima do fogão de lenha ou dentro da fornalha. Era o encanto da noite do Natal! Recordações de menina....



Uma lágrima… um coração cheio de alegria

No dia de Natal, havia roupa nova... (vaidozita, ficou o jeito), íamos todos à missa do Hospital. As irmãzinhas faziam um grande presépio com todas as figuras; era lindo e todo o povo ia ver....
Ainda continuou com as minhas filhas pequeninas... com a viola, cantávamos ao Avô ," VENHA DAR AOS SEUS NETINHOS AS SOBRAS DO VOSSO BEM ....(bem, nunca se dava por achado, mas sempre babado...)
Hoje, das mulheres da casa só está entre nós uma tia,( a tal que considero mãe) já com netos e bisnetos no aconchego da sua família.
Eu construi a minha...não é grande, mas unida! Transmiti o espírito de Natal, a ligação e o bem estar da família.
Eram assim os Natais passados na casa dos meus Avós, na linda Vila de São Pedro do Sul, situada no concelho de Viseu, mais conhecida pela Sintra da Beira.
...
Uma lágrima… Uma saudade, um coração cheio de alegria, de amor.(ficou-me o jeito)
Deixo esta história para que a minha mãe no seu cantinho, quem sabe, possa ler e ficar feliz.
A TODOS OS QUE POR AQUI PASSAM, UM NATAL CHEIO DE AMOR, é o meu desejo do fundo, bem do fundo do meu coração.
BOM NATAL E QUE O PRÓXIMO ANO TRAGA MAIS UNIÃO ENTRE OS POVOS.

E QUE OS MAIS ABASTADOS SE LEMBREM QUE HÁ MUITA CRIANÇA CARENCIADA
.

DÊM AMOR, PROPORCIONEM O BEM ESTAR E LEMBREM-SE:

O CAMINHO CADA VEZ É MAIS CURTO!


Hermínia Coelho Lopes

domingo, 13 de dezembro de 2009

ÁRVORE DE NATAL







Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre



Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.


PS. Tantas histórias ,que envolvem a árvore de Natal, esta deveria ser mesmo igual à noite estrelada do nascimento de Jesus,
Lindo!
Não se esqueçam , façam a árvore de Natal , bem não deixem de pôr as luzinhas!


Herminia

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

PARABÉNS





A 11 de Dezembro de 2009
O realizador Manoel de Oliveira, o mais velho cineasta do mundo em actividade, celebra 101 anos. O aniversário é notícia por si só, dada a resistência do realizador e a longevidade de uma vida no cinema, desde que rodou, há oitenta anos, o seu primeiro filme, a curta-metragem Douro, faina fluvial.
Manoel de Oliveira celebrará o aniversário em família, mas o Museu de Serralves, no Porto, não quis deixar passar a data em claro. Na sexta-feira, alunos de duas escolas do Porto vão assistir no auditório de Serralves à exibição do filme Aniki-Bóbó, de 1942.
Em Vila do Conde estará patente até Março uma exposição que revela a relação de trabalho e amizade entre Manoel de Oliveira e o escritor José Régio.
A mostra vai estar no Centro de Memória de Vila do Conde, Casa Museu José Régio, e inclui, por exemplo, alguns dos filmes de Oliveira a partir de textos do escritor, como Benilde ou a virgem mãe (1974) e O quinto império - ontem como hoje (2004). Manoel de Oliveira ultrapassa a barreira dos cem anos a pensar num novo filme, um projecto antigo intitulado O estranho caso de Angélica, que será rodado no começo de 2010.
by Daniela Sá
in Newticias
Parabéns, Manoel de Oliveira!
Emília

sábado, 5 de dezembro de 2009

UTOPIA



« Dou-lhe a minha palavra....UTOPIA ; e ofereço-a como um presente de Natal embrulhado em papel brilhante, decorado com fita acetinada e entretecido nos votos que normalmente se fazem nesta época, de paz, amor,e amizade.A utopia faz com que estas palavras, que pronunciamos por hábito na época natalícia, fiquem prenhes de sentido, inchadas de intenções e de projectos, pássaros esvoaçantes rasgando um céu que se quer cada vez mais azul.
Ao dar-lhe a minha palavra, ofereço boleia num sonho que o transportará para um mundo que não existe e cujos alicerces assentam na contingência de poder-vir-a-ser. Nesse não-lugar as possibilidades são imensas, é vasto e acolhedor o espaço reservado a novas ideias, é vibrante de desejos o nosso outro eu quando perscruta os cantos, sobe colinas e alarga fronteiras. Nesse não-lugar nós descobrimos o que somos e o que poderemos um dia ser. Basta querer. Basta sonhar.
O meu presente é feito de intenções, não vive de projectos nem se identifica com planos totalizantes e evangelizadores. Quando ofereço a utopia, ofereço-a embrulhada em papel brilhante, mas não lhe determino a cor. Reservo a quem receba a prenda o direito de reconhecer no brilho do papel a cor que entender. Já a fita acetinada, faço questão que seja verde e que seja macia ao toque, como o é a relva quando desponta no vigor do Verão. Acredito que olhando para ela e sentindo como é macia, quem vier a receber a minha prenda repudie todos os projectos que a possam secar. Confio que saberá regá-la com sonhos e alimentá-la com acções.


É este o efeito que uma prenda de papel brilhante e fita acetinada pode ter na humanidade.....se for dada a homens de coração puro, poderemos ter o caminho iluminado e descobrir atalhos que nunca suspeitaríamos poderem existir»

Dentro da caixinha embrulhada em papel brilhante e fita verde acetinada vai a UTOPIA e junto a ela mando um beijinho para todos os amigos do Começar de Novo

Emília





Parte de um texto de Fátima Vieira
Extraído do livro A minha palavra favorita - Edição Jorge Reis Sá