quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS!


Então é natal E o que você tem feito? Um outro ano se foi E um novo apenas começa
E então é natal Espero que tenhas alegria O próximo e querido O velho e o Jovem
Um alegre Natal E um feliz ano novo Vamos esperar que seja um bom ano Sem sofrimento
E então é natal (e a guerra terminou...) Para o fraco e para o forte (...se você quiser)
Para o rico e para o pobre O mundo é tão errado
E, então, feliz natal Para o negro e para o branco Para o amarelo e para o vermelho
Vamos parar com todas as lutas Um alegre Natal E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano Sem sofrimento
E então é Natal E o que nós fizemos? Um outro ano se foi E um novo apenas começa...
E então Feliz Natal Esperamos que tenhas alegria
O próximo e querido E velho e o jovem Um alegre Natal E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano Sem sofrimento
A guerra acabou , se você quiser A guerra acabou , se você quiser A guerra acabou , se você quiser


Queridos amigos, sei que este video nos choca a todos, mas, mesmo assim decidi-me por ele. È urgente que reflitamos nas palavras de John Lennon e que façamos a nossa parte para que o Natal seja para todos. Há muito sofrimento por esse mundo afora; crianças com fome...guerras intermináveis...preconceito e injustiças a todos os níveis. E o que nós fazemos? O que nós fizemos?
É uma pergunta à qual é difícil responder, eu sei! Portanto, amigos, o melhor que vos posso desejar é que imagens destas apareçam cada vez menos no vosso caminho, pois tenho a certeza que é isso  que mais querem. Eu e a Hermínia desejamos a todos  um Natal alegre, feliz e que o Novo ano seja de facto " um bom ano sem sofrimento". Agradecemos todo o carinho que têm demonstrado para com  o Começar de Novo e não se esqueçam... SEJAM FELIZES  agora e sempre. Um beijinho muito especial ,

Emília e Hermínia 



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

MAYONESE E CAFÉ







(tirado da net)
Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia
não são suficientes...Lembra-te do frasco de mayonese e do café.



Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega

num frasco de mayonese e esvazia-o...tirou a mayonese e encheu-o com bolas

de golf.

A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes

responderam sim.
Então o professor pega numa caixa cheia de Caricas e mete-as no frasco de

mayonese. As Caricas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles

voltaram a dizer que sim
Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e

esvaziou-a para dentro do frasco de mayonese. Claro que a areia encheu todos

os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco

estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "Sim !".
De seguida o professor acrescentou 2 taças de café ao frasco e claro que o

café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta

ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e

disse-lhes:


'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA A VIDA'.

As bolas de golf são as coisas Importantes:
como a familia, os filhos, a saúde, os amigos, tudo o que te apaixona.
São coisas, que mesmo que se perdesemos tudo o resto, nossas vidas

continuariam cheias.

As caricas são as outras coisas que importam como: o trabalho, a casa,

o carro, etc.
A areia é tudo o demais, as pequenas coisas.
'Se pomos 1º a areia no frasco, não haveria espaço para as caricas

nem para as bolas de golf.

O mesmo acontece com a vida'.

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca
teriamos lugar para
as coisas realmente importantes.

Presta atenção às coisas que são cruciais para a tua Felicidade.
Brinca ensinando os teus filhos,

Arranja tempo para ires ao medico,

Namora e vai com a tua/teu namorado/marido/mulher jantar fora,
Pratica o teu desporto ou hobbie favorito.

Haverá sempre tempo para limpar a casa e reparar as canalizações

Ocupa-te das bolas de golf 1º, das coisas que realmente importam.
Estabelece as tuas prioridades, o resto é só areia...

Um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representava o café.

O professor sorriu e disse:

"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a vossa

vida esteja ocupada,sempre haverá espaço para um café com um amigo. "



    PS:  ESTA MAYONESE E CAFÉ , foi um amigo que me mandou por email, não sei qual o seu autor, acho linda esta lição do professor, primeiro sim , o que  me apaixona,  a Familia, depois  valorizando as prioridades.   Herminia

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

MORRER DE INDIFERENÇA




Como se morre de velhice
ou de acidente ou de doença,
morro, Senhor, de indiferença.

Da indiferença deste mundo
onde o que se sente e se pensa
não tem eco, na ausência imensa.

Na ausência, areia movediça
onde se escreve igual sentença
para o que é vencido e o que vença.

Salva-me, Senhor, do horizonte
sem estímulo ou recompensa
onde o amor equivale à ofensa.

De boca amarga e de alma triste
sinto a minha própria presença
num céu de loucura suspensa.

(Já não se morre de velhice
nem de acidente nem de doença,
mas, Senhor, só de indiferença.)

Cecília Meireles, in 'Poemas 


Morrer de velhice é uma benção que recebemos da vida; ela permitiu que percorressemos um longo caminho, tortuoso, às vezes, mas também com muitos momentos maravilhosos para recordar. O problema é  chegar a essa fase e só restar um corpo enfraquecido à espera que a vida lhe traga a tão desejada morte. A indiferença com que é tratada a velhice é tão grande que já matou a alma e toda a vontade de viver; o que resta...isso já não tem importância alguma...a morte pode levar... 

Emília Pinto


"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda..."

(Romanceiro da Inconfidência)


Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão




terça-feira, 27 de novembro de 2012

ESTE NÃO - FUTURO....






.... QUE A GENTE VIVE

"Será que nos resta muito depois disto tudo, destes dias assim, deste não-futuro que a gente vive? (...)
Bom, tudo seria mais fácil se eu tivesse um curso, um motorista a conduzir o meu carro, e usasse gravatas sempre.
Às vezes uso, mas é diferente usar uma gravata no pescoço e usá-la na cabeça.
Tudo aconteceu a partir do momento em que eu perdi a noção dos valores.
Todos os valores se me gastaram, mesmo à minha frente. O dinheiro gasta-se, o corpo gasta-se.
A memória. (...) Não me atrai ser banqueiro, ter dinheiro. Há pessoas diferentes.
Atrai-me o outro lado da vida, o outro lado do mar, alguma coisa perfeita, um dia que tenha uma manhã com muito orvalho, restos de geada
De resto, não tenho grandes projectos. Acho que o planeta está perdido e que, provavelmente, a hipótese de António José Saraiva está certa:
é melhor que isto se estrague mais um bocadinho, para ver se as pessoas têm mais tempo para olhar para os outros."

Al Berto, in "Entrevista à revista Ler (1989)"

Alberto Raposo Tavares

Isto foi escrito em 1989...há já muito, muito tempo, mas os anseios eram os mesmos...desejos de um mundo melhor e, principalmente, a vontade de que as pessoas passem a ter MAIS TEMPO PARA OLHAR PARA OS OUTROS

Emília Pinto



Al Berto


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Al Berto, pseudónimo de Alberto Raposo Pidwell Tavares, GCSE (Coimbra, 11 de Janeiro de 1948 - Lisboa, 13 de Junho de 1997), poeta, pintor

Nascido no seio de uma família da alta burguesia (origem inglesa por parte da avó paterna). Um ano depois foi viver para o Alentejo. O pai morre cedo, num desastre de viação. Em Sines passa toda a infância e adolescência até que a família decide enviá-lo para o estalebecimento de ensino artístico Escola António Arroio, em Lisboa.
A 14 de Abril de 1967, refractário militar, mudou-se para a Bélgica, onde estudou pintura na École Nationale Supérieure d’Architecture et des Arts Visuels (La Cambre), em Bruxelas.
Após concluir o curso, decide abandonar a pintura em 1971 e dedicar-se exclusivamente à escrita. Regressa a Portugal a 17 de Novembro de 1974 e aí escreve o primeiro livro inteiramente na língua portuguesa, À Procura do Vento num Jardim d'Agosto

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O TEMPO!







A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.


Mario Quintana

Ps. O tempo é curto. Mário Quintana tem a sua razão, Já passaram tantos anos, mas eu quero viver!
Herminia

terça-feira, 13 de novembro de 2012

DIA MUNDIAL DA GENTILEZA

 
 
GENTILEZA: a importância dos pequenos gestos

“Obrigado” e “por favor” são expressões que poderiam aparecer mais no nosso vocabulário. Esperar um pedestre atravessar a rua por convicção e não por medo da multa, em um mundo ideal, deveria ser natural, mas na realidade das ruas é uma raridade. Entre nós, a gentileza tem sido mais um acessório que item de série.

Para lembrar a importância dos pequenos gestos na construção de um mundo melhor foi criado o Dia Mundial da Gentileza, comemorado em 13 de novembro, data em que, em 1998, começou a primeira conferência do Movimento Mundial pela Gentileza (World Kindness Movement).
Ser amável beneficia principalmente o autor do gesto. Não que exista uma medida do percentual de melhora na vida do gentil, mas é impossível não sentir o coração se aquecer (por mais subjetiva que essa sensação seja) ao receber de volta um sorriso de bom-dia. Praticar pequenos gestos com a delicadeza de olhar nos olhos surpreende e acaricia – e não precisa de reconhecimento. Mesmo assim, ele acaba vindo. Muitos headhunters acreditam que ser gentil seja fundamental para ganhar também o reconhecimento do mercado. Ser educado, acessível, bom ouvinte e aberto a propostas – códigos que denotam gentileza no mundo corporativo – coloca a pessoa muitos degraus à frente no caminho do sucesso

in CPFL energia


"Sê gentil sempre que for possível. É sempre possível."

Dalai Lama

Aproveito este dia para vos deixar um beijinho muito especial por toda a  GENTILEZA que recebo de todos vós. Muito obrigada!

Emília Pinto

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

INTERVALO........



PS .É mesmo para intervalo dos noticiários que nos invadem as casas e que nos levam a perguntar qual será o rumo das vidas dos nossos filhos e neto ,já nem sequer vejo incertezas, já não há duvidas; instala-se o desespero de milhares de jovens desempregados e não só,casais de meia idade, sem dinheiro para a renda, luz ,água e gás, casais que precisam daqueles medicamentos diários; notam-se as rugas vincadas pelas interrogação; não é ficticio são as verdades com que me deparo no dia a dia . Para suavizar o nosso dia , voltemos às boas recordações que nos aquecem a alma e por momentos no trazem o sonho; sem ele não há vida. "EU SEI QUE CONTINUO A AMAR"... sem amor,tornavamo-nos nuns seres descartáveis

. Herminia

terça-feira, 30 de outubro de 2012

SER FELIZ? É AGORA!




Se alguém disser pra você não cantar
Deixar seu sonho ali pro um outra hora
Que a segurança exige medo
Que quem tem medo Deus adora
Se alguém disser pra você não dançar
Que nessa festa você tá de fora
Que você volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora...
Eu quero ser feliz Agora
Se alguém vier com papo perigoso de dizer que é preciso paciência pra viver.
Que andando ali quieto
Comportado, limitado
Só coitado, você não vai se perder
Que manso imitando uma boiada, você vai boca fechada pro curral sem merecer
Que Deus só manda ajuda a quem se ferre, e quando o guarda-chuva emperra certamente vai chover.
Se joga na primeira ousadia, que tá pra nascer o dia do futuro que te adora.
E bota o microfone na lapela, olha pra vida e diz pra ela...
Eu quero ser feliz agora
Se alguém disser pra você não cantar
Deixar seu sonho ali pro um outra hora
Que a segurança exige medo
E que quem tem medo deus adora
Se alguém disser pra você não dançar
Que nessa festa você tá de fora, que volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora...
Eu quero ser feliz Agora"



Nestes tempos de crise em que  nos querem fazer crer que estamos perdidos e que o nosso país não tem solução, NÃO ACREDITE e grite sem demora EU QUERO SER FELIZ AGORA!

Quem é Oswaldo Montenegro?

Oswaldo Viveiros Montenegro (Rio de Janeiro, 15 de março de 1956) é um músico brasileiro. Além de cantor, compõe trilhas sonoras para peças teatrais, balés, cinema e televisão. Foi casado com a atriz Paloma Duarte. Tem uma das parcerias mais sólidas da MPB ao lado de Madalena Salles, que o acompanha com suas flautas
Nascido no bairro do Grajaú, Oswaldo é um caso excepcional de precocidade musical. Sem nunca ter estudado música regularmente, começou desde a tenra infância a ser influenciado por ela. Primeiro, na casa de seus pais no Rio de Janeiro: sua mãe e os pais dela tocavam piano, seu pai tocava violão e cantava.
A segunda influência foi mais forte. Aos oito anos, mudou-se, com os pais, para São João del-Rei, cidade mineira poética e boêmia, onde as serestas aconteciam todas as noites e as pessoas juntavam os amigos em casa para passar as noites tocando e cantando. Ao mesmo tempo, Oswaldo foi atraído para a música barroca das igrejas. Nesta época, teve aulas de violão com um dos seresteiros da cidade e compôs sua primeira canção, Lenheiro, nome do rio que banha São João del-Rei. Venceu um festival de música com apenas 13 anos, no Rio de Janeiro, onde voltou a morar.

Emília Pinto



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

VERDADE!




Deus costuma usar a solidão



Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.
Paulo Coelho



PS.Assim diz Paulo Coelho e assim o acredito. Em cada esquina aí  está  uma sombra...são nos dadas todas as oportunidade para que aproveitemos a vida, mas... esbarramos e  nem sempre aproveitamos; aqui e ali aparece um grão de areia que nos magoa....aparecem pequenos nadas aos quais  damos importância exagerada!
Herminia

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

UMA CRIATURA






                             "Sei de uma criatura antiga e formidável,
                              Que a si mesma devora os membros e as entranhas
                              Com a sofreguidão da fome insaciável.
                              Habita juntamente os vales e as montanhas;
                              E no mar, que se rasga, à maneira do abismo,
                              Espreguiça-se toda em convulsões estranhas.
                             Traz impresso na fronte o obscuro despotismo;
                             Cada olhar que despede, acerbo e mavioso,
                             Parece uma expansão de amor e egoísmo.
                             Friamente contempla o desespero e o gozo,
                             Gosta do colibri, como gosta do verme,
                             E cinge ao coração o belo e o monstruoso.
                             Para ela o chacal é, como a rola, inerme;
                             E caminha na terra imperturbável, como
                             Pelo vasto areal um vasto paquiderme.
                             Na árvore que rebenta o seu primeiro gomo
                             Vem a folha, que lento e lento se desdobra,
                             Depois a flor, depois o suspirado pomo.
                             Pois essa criatura está em toda a obra:
                             Cresta o seio da flor e corrompe-lhe o fruto,
                             E é nesse destruir que as suas forças dobra.
                            Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
                            Começa e recomeça uma perpétua lida;
                            E sorrindo obedece ao divino estatuto.
                            Tu dirás que é a morte; eu direi que é a vida

 Machado de Assis

Eu também direi: Só pode ser a VIDA

Quem foi Machado de Assis?



21 /06/1839 Rio de Janeiro (RJ) 29 /09/1908 Rio de Janeiro (RJ)

 Joaquim Maria Machado de Assis nasceu pobre e epilético. Era filho de Francisco José Machado de Assis e de Leopoldina Machado de Assis, neto de escravos alforriados. Foi criado no morro do Livramento, no Rio de Janeiro. Ajudava a família como podia, não tendo frequentado regularmente a escola. Sua instrução veio por conta própria, devido ao interesse que tinha em todos os tipos de leitura. Graças a seu talento e a uma enorme força de vontade, superou todas essas dificuldades e tornou-se em um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. Machado de Assis morreu em sua casa situada na rua Cosme Velho. Foi decretado luto oficial no Rio de Janeiro e seu enterro, acompanhado por uma multidão, atesta a fama alcançada pelo autor. O fato de ter escrito em português, uma língua de poucos leitores, tornou difícil o reconhecimento internacional do autor. A partir do final do século 20, porém, suas obras têm sido traduzidas para o inglês, o francês, o espanhol e o alemão, despertando interesse mundial. De fato, trata-se de um dos grandes nomes do Realismo, que pode se colocar lado a lado ao francês Flaubert ou ao russo Dostoievski, apenas para citar dois dos maiores autores do mesmo período na literatura universal

In uol Educação

Emília Pinto.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

VALE A PENA CULTIVAR A.....





TOLERÂNCIA....

          Às Religiões


"Embora as religiões do mundo tenham grandes divergências em termos de metafísica e filosofia, as conclusões a que chegam essas filosofias divergentes – ou seja, seus ensinamentos éticos – mostram um grau elevado de convergência. Nesse sentido, podemos dizer que, a despeito de quaisquer explicações metafísicas que as tradições religiosas utilizem, todas chegam a conclusões similares. De uma forma ou de outra, as filosofias de todas as religiões do mundo enfatizam o amor, a compaixão, a tolerância, o perdão e a importância da autodisciplina. Por meio do compartilhamento, do respeito e da comunicação interpessoal e intercrenças, é possível aprender a estimar as valiosas qualidades ensinadas por todas as religiões, e os instrumentos pelos quais todas elas podem beneficiar a humanidade"

Dalai Lama
In Ensinamentos: Religião no Mundo de Hoje


  Às Opiniões


"Para que os homens possam sentir-se felizes com a minha companhia, é necessário antes de tudo que eu tenha a grande força de ver como prováveis as opiniões a que aderiram, desde que as não venham contradizer os factos que posso observar; não devo supor-me infalível; não devo considerar-me a inteligência superior e única entre o bando de pobres seres incapazes de pensar; cumpre-me abafar todo o ímpeto que possa haver dentro de mim para lhes restringir o direito de pensarem e de exprimirem, como souberem e quiserem, os resultados a que puderam chegar; de outro modo, nada mais faria de que contribuir para matar o universo: porque ele só vive da vida que lhe insufla o pensamento poderoso e livre".

Agostinho da Silva, in 'Diário de Alcestes '




"..... é possível aprender a estimar as valiosas qualidades ensinadas por todas as religiões, e os instrumentos pelos quais todas elas podem beneficiar a humanidade"....é possível respeitar as opiniões dos outros.
É possível ser tolerante; para isso " não devo supor-me infalível; não devo considerar-me superior e único entre o bando de pobres seres incapazes de pensar". Esta é uma ideia que tem de acabar em cada um de nós. MUDAR MENTALIDADES é urgente e SER TOLERANTE é imprescindível para que tenhamos paz.

E muito mais se poderia dizer sobre a Tolerância, mas, penso que estes dois aspectos são os que mais contribuem para as desavenças entre os homens.

Emília Pinto .
 .

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

RELAXANTE!




Ps. É linda a musica peruana, acalma e relaxa..,é bom mesmo! Para todos os que por aqui passarem ,deixo uma das minhas músicas preferidas.

Herminia

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PENSAR.....

 
 
 
..... O MEU PAÍS.

 De repente toda a gente se pôs a um canto a meditar o país. Nunca o tínhamos pensado, pensáramos apenas os que o governavam sem pensar. E de súbito foi isto. Mas para se chegar ao país tem de se atravessar o espesso nevoeiro da mediocralhada que o infestou. Será que a democracia exige a mediocridade? Mas os povos civilizados dizem que não. Nós é que temos um estilo de ser medíocres. Não é questão de se ser ignorante, incompetente e tudo o mais que se pode acrescentar ao estado em bruto. Não é questão de se ser estúpido. Temos saber, temos inteligência. A questão é só a do equilíbrio e harmonia, a questão é a do bom senso. Há um modo profundo de se ser que fica vivo por baixo de todas as cataplasmas de verniz que se lhe aplicarem. Há um modo de se ser grosseiro, sem ao menos se ter o rasgo de assumir a grosseria. E o resultado é o ridículo, a fífia, a «fuga do pé para o chinelo». O Espanhol é um «bárbaro», mas assume a barbaridade. Nós somos uns campónios com a obsessão de parecermos civilizados. O Francês é um ser artificioso, mas que vive dentro do artifício. O Alemão é uma broca ou um parafuso, mas que tem o feitio de uma broca ou de um parafuso. O Italiano é um histérico, mas que se investe da sua condição no parlapatar barato, na gritaria. O Inglês é um sujeito grave de coco, mas que assume a gravidade e o ridículo que vier nela. Nós somos sobretudo ridículos porque o não queremos parecer. A politiqueirada portuguesa é uma gentalha execranda, parlapatona, intriguista, charlatã, exibicionista, fanfarrona, de um empertigamento patarreco — e tocante de candura. Deus. É pois isto a democracia?


Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 2'


Não...a democracia não tem que ser isto, mas, infelizmente a nossa está precisamente assim...infestada de mediocralhada.

Emília Pinto.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

SAIBAMOS VIVER!

Foto retirada da net.




 

O menor discurso de Bryan Dyson..., ex-presidente da Coca Cola... Ele disse ao deixar o cargo de Presidente da Coca Cola

- "Imagine a vida como um jogo em que você esteja fazendo malabarismos com cinco bolas no ar”.
Estas são: seu Trabalho - sua Família - sua Saúde - seus Amigos e sua Vida Espiritual, e você terá de mantê-las todas no ar.
Logo você vai perceber que o Trabalho é como uma bola de borracha. Se soltá-la, ela rebate e volta.
Mas as outras quatro bolas: Família, Saúde, Amigos e Espírito, são frágeis como vidros. Se você soltar qualquer uma destas, ela ficará irremediavelmente lascada, marcada, com arranhões, ou mesmo quebradas, vale dizer, nunca mais será a mesma. Deve entender isto: tem que apreciar e esforçar para conseguir cuidar do mais valioso.
Trabalhe eficientemente no horário regular do escritório e deixe o trabalho no horário.
Gaste o tempo requerido à tua família e aos seus amigos. Faça exercício, coma e descanse adequadamente. E sobretudo... Cresça na sua vida interior, no espiritual, que é o mais transcendental, porque é eterno.
Shakespeare dizia: "Sempre me sinto feliz, sabes o porquê”? Porque não espero nada de ninguém. Esperar sempre dói. Os problemas não são eternos, sempre têm solução. O único que não se resolve é a morte. A vida é curta, por isso, ame-a! 
Viva intensamente e recorde:  Antes de falar... Escute!  Antes de escrever... Pense!  Antes de criticar... Examine!  Antes de ferir... Sente!  Antes de orar... Perdoe!  Antes de gastar... Ganhe!  Antes de render... Tente de novo!  ANTES DE MORRER... VIVA!”.


 
 
Este texto foi-me enviado via e-mail, mas achei-o tão importante que resolvi partilhá-lo; creio que, infelizmente, ainda não aprendemos a VIVER...ainda não sabemos CUIDAR DO MAIS VALIOSO.
 
 
Emília Pinto

 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A HISTORIA DE HONORINA, A GANSINHA QUE NÃO QUERIA IR PARA A ESCOLA GRANDE

(tirado da net)
Numa pequena aldeia de província chamada Guardagansos, vivia uma gansinha que, por estes dias, apresentava um ar bem pálido. As asas de Honorina tremiam e a gansinha tropeçava nas suas grandes patas. E, contudo, nem sequer era a época da caça. Nessas alturas, muitos gansos ficavam doentes de pura inquietação. A mãe colocou o termómetro debaixo da asa da filha, como fazem todos os gansos quando querem saber se têm febre.
─ Não tens temperatura ─ anunciou. ─ Tanto melhor.
Por precaução, chamaram o Dr. Campo, o médico da capoeira. Este chegou de bicicleta, vestido com um smoking, e trazia um charuto ao canto do bico. Era a sua indumentária habitual:
─ Não vejo faringite, nem laringite, nem otite, nem apendicite, nem sinusite, nem dinamite ─ concluiu, após uma breve observação da doente.
Tirou o livro de receitas do casaco, pegou numa pluma das suas e molhou-a no seu tinteiro. Escreveu: doze bombons de morango por dia, um chocolate quente (com muitas natas), e uma fatia de bolo de castanhas.
─ Porquê bolo gelado de castanhas? ─ interrogou-se a Mãe Gansa, que se espantava sempre com as receitas do Dr. Campo.
─ Porque é delicioso e, neste momento, a sua filha precisa de mimos ─ respondeu o desconcertante médico.
E sussurrou ao ouvido da mãe:
─ Sei perfeitamente qual é a doença da Honorina. Tem dores de escola!
─ Dores de escola? ─ espantou-se a mãe.
Com o seu dedo patudo, o médico indicou na sua agenda a data do primeiro dia de aulas. A mãe sorriu, cúmplice. O extravagante médico tinha razão. Honorina tinha pavor de ir para a Escola Grande.
Desde o início das férias que a mãe lhe dizia:
─ Atenção, Honorina! Vais entrar para a Escola Grande. Na Escola Grande, acabaram-se os brinquedos, o trenó, as bonecas, as casinhas, os bombons, os aniversários. É uma escola a sério!
Quantas vezes tinha a gansinha ouvido já esta expressão “É uma escola a sério!”? Todos lhe diziam que agora era crescida: a tia, a avó, a padeira… E Honorina perguntava-se o que se faria de tão sério assim naquela escola.
─ Talvez tenhamos de fazer o pino. Talvez tenhamos que pintar com as nossas próprias plumas. Talvez tenhamos que conhecer todas as plumas da capoeira. Ou contar milhares de grãos. E talvez nos enfiem num quarto escuro em vez de nos deixarem ir ao recreio e nos depenem como se fôssemos galinhas vulgares…
Está-se mesmo a ver que Honorina tinha uma imaginação muito fértil… O que é normal quando nos sentimos inquietos. Morria de medo só de pensar em todas aquelas hipóteses. Não se costumava dizer “Burra como uma gansa”? Talvez se rissem dela na turma, caso dissesse uma asneira tão grande como ela. E se lá só houvesse perus, pavões, e uma professora galinha insolente, que cacarejaria com má cara e distribuísse bicadas a torto e a direito? Quando Honorina fechava os olhos, via uma casa enorme, enormíssima, com paredes brancas e frias como um hospital. E via-se perdida, no meio daquilo tudo…
Quando a pequena gansa estava a pensar nisto tudo, a mãe entrou no quarto com uma chávena de chocolate quente e uma fatia de bolo de castanhas. Sentou-se e, enquanto acariciava a testa da filhinha, abanava a cabeça. Não sabia como a sossegar. Ela própria não se sentia sossegada. Tinha a impressão de que a sua menina tinha crescido depressa demais, e de que não precisava tanto da mãe. Vê só como se metem ideias falsas na cabeça das pessoas! É que a Honorina achava que a mãe queria ver-se livre dela!
Perguntou à mãe, num fiozinho de voz:
─ Mamã, quando eu for para a Escola Grande, vais estar sempre por perto para me fazeres um chocolate quente? E haverá lá alguém para me ajudar, quando eu me sentir perdida?
A mãe pôs a asa em volta da filha. Os olhos brilhavam-lhe:
─ Honorina, não te apoquentes. Eu vou estar lá contigo, sentada num cantinho da tua secretária.
E murmurou outras coisas ao ouvido da filha, coisas que só as mães sabem dizer às filhas. Histórias que falam de uma criança que cresceu, mas que ainda é criança.
Honorina sorriu. Sentia-se muito melhor. Seria o efeito do chocolate quente, do bolo, ou das palavras açucaradas da mãe? Os seus olhos pestanejaram. Sentia-se tão segura agora que adormeceu debaixo da asa da mãe.
É tão bom, às vezes, ainda ser pequeno …


Sophie Carquain

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

LINDA ESTA....

 
 
 
 
Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.


Não há nada melhor que a nossa Terra...que a nossa casa ...que a nossa cama; até a nossa almofada é especial!!! São o Nosso cantinho...são o nosso aconchego.

Pedindo desculpas pela minha ausência e agradecendo a visita de todos, deixo um beijinho muito especial.

Emília Pinto
 
De Primeiros cantos (1847)
 
Quem foi ele?
 
Gonçalves Dias (Caxias MA 1823 - Baixo dos Atins MA 1864) estudou Direito em Coimbra, Portugal, entre 1840 e 1844; lá ocorreu sua estréia literária, em 1841, com poema dedicado à coroação do Imperador D. Pedro II no Brasil. Em 1843, escreveria o famoso poema Canção do Exílio. De volta ao Brasil, foi nomeado Professor de Latim e secretário do Liceu de Niterói, e iniciou atividades no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Nos anos seguintes, aliou a intensa produção literária com o trabalho como colaborador de vários periódicos, professor do Colégio Pedro II e pesquisador do IHGB, que o levou a fazer várias viagens pelo interior do Brasil e para a Europa. Em 1846, a publicação de Primeiros Cantos o consagraria como poeta; pouco depois publicaria Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão (1848) e Últimos Cantos (1851). Suas Poesias Completas seriam publicadas em 1944. Considerado o principal poeta da primeira geração do Romantismo brasileiro, Gonçalves Dias ajudou a formar, com José de Alencar, uma literatura de
 
feição nacional, principalmente com seus poemas de temática indigenista e patriótica
 
.
 
 
 
 
 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

É MUITO TEMPO...........

Foi condecorado com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade, a 10 de Junho de 2009

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. PS. Dia 7 de Setembro no TIVOLI  estará Paulo de Carvalho a comemorar os seus 50 nos de carreira. É um cantor que admiro pela sua voz "única";gosto mesmo muito! Assim termino as férias olhando o mar...este mar do norte que me deixa presa às suas vagas... .há rajadas de sol, rajadas de vento frio, penedos carcomidos, onde as gaivotas à tardinha pousam e deixam a sua melodia;é unico este cheirinho a maresia...

Herminia

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

É SEMPRE BOM.........



PS.Como o tempo passa...mas é sempre linda !!!


Herminia

terça-feira, 31 de julho de 2012

É MESMO ........



PS. Amigos, vamos nessa ...... Martinho da Vila; gosto de o ouvir...,musiquinha brasileira... A VIDA VAI MELHORAR.....

Herminia

quarta-feira, 18 de julho de 2012

COMPREENDI......

“Compreendi que viver é ser livre… Que ter amigos é necessário… Que lutar é manter-se vivo… Que pra ser feliz basta querer… Aprendi que o tempo cura… Que magoa passa… Que decepção não mata… Que hoje é reflexo de ontem… Compreendi que podemos chorar sem derramar lagrimas… Que os verdadeiros amigos permanecem… Que dor fortalece… Que vencer engrandece… Aprendi que sonhar não é fantasiar… Que pra sorrir tem que fazer alguém sorrir…Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos… Que o valor está na força da conquista… Compreendi que as palavras tem força… Que fazer é melhor que falar… Que o olhar não mente… Que viver é aprender com os erros… Aprendi que tudo depende da vontade… Que o melhor é ser nós mesmos… Que o SEGREDO da vida é VIVER !!!” “E umas das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi criadora de minha própria vida.”

Clarice Lispector

Ps. O segredo da vida é realmente viver! Não passemos em vão pela vida, sejamos autênticos!

EMILIA

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O PODER DO SILÊNCIO

PS. AMIGOS: vim a este PODER ,buscar forças, quero acreditar! Herminia

quarta-feira, 4 de julho de 2012

É IMPOSSÍVEL....



….. que o tempo actual não seja o amanhecer doutra era, onde os homens signifiquem apenas um instinto às ordens da primeira solicitação. Tudo quanto era coerência, dignidade, hombridade, respeito humano, foi-se. Os dois ou três casos pessoais que conheço do século passado, levam-me a concluir que era uma gente naturalmente cheia de limitações, mas digna, direita, capaz de repetir no fim da vida a palavra com que se comprometera no início dela. Além disso heróica nas suas dores, sofrendo-as ao mesmo tempo com a tristeza do animal e a grandeza da pessoa. Agora é esta ferocidade que se vê, esta coragem que não dá para deixar abrir um panarício ou parir um filho sem anestesia, esta tartufice, que a gente chega a perguntar que diferença haverá entre uma humanidade que é daqui, dali, de acolá, conforme a brisa, e uma colónia de bichos que sentem a humidade ou o cheiro do alimento de certo lado, e não têm mais nenhuma hesitação nem mais nenhum entrave.

  Miguel Torga, in "Diário (1942)

In citador

Foi já há muitos anos, mas creio que todos nós continuamos a pensar que o tempo actual parece o” amanhecer doutra era.”

Emília Pinto

quarta-feira, 27 de junho de 2012

APRENDER!




EU APRENDI

que a melhor sala de aula do mundo
está aos pés de uma pessoa mais velha;

EU APRENDI

que ser gentil é mais importante do que estar certo;

EU APRENDI

que eu sempre posso fazer uma prece por alguém
quando não tenho a força para
ajudá-lo de alguma outra forma;

EU APRENDI

que não importa quanta seriedade a vida exija de você,
cada um de nós precisa de um amigo
brincalhão para se divertir junto;

EU APRENDI

que algumas vezes tudo o que precisamos
é de uma mão para segurar
e um coração para nos entender;

EU APRENDI

que deveríamos ser gratos a Deus
por não nos dar tudo que lhe pedimos;

EU APRENDI

que dinheiro não compra "classe";

EU APRENDI

que são os pequenos acontecimentos
diários que tornam a vida espetacular;

EU APRENDI

que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa
que deseja ser apreciada,
compreendida e amada;

EU APRENDI

que Deus não fez tudo num só dia;
o que me faz pensar que eu possa?

EU APRENDI

que ignorar os fatos não os altera;

EU APRENDI

que o AMOR, e não o TEMPO,
é que cura todas as feridas;

EU APRENDI

que cada pessoa que a gente conhece
deve ser saudada com um sorriso;

EU APRENDI

que ninguém é perfeito
até que você se apaixone por essa pessoa;

EU APRENDI

que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

EU APRENDI

que as oportunidades nunca são perdidas;
alguém vai aproveitar as que você perdeu.

EU APRENDI

que quando o ancoradouro se torna amargo
a felicidade vai aportar em outro lugar;

EU APRENDI

que devemos sempre ter palavras doces e gentis
pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las;

EU APRENDI

que um sorriso é a maneira mais barata
de melhorar sua aparência;

EU APRENDI

que todos querem viver no topo da montanha,
mas toda felicidade e crescimento
ocorre quando você esta escalando-a;

EU APRENDI

Que quanto menos tempo tenho,
mais coisas consigo fazer.


William Shakespeare


PS. Muito eu quero aprender, viver  com menos preocupações, dar tempo ao tempo, mas eu penso...o meu já é tão pouco!
Até breve
Herminia

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ANIVERSÁRIO




No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
 Eu era feliz e ninguém estava morto.
 Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
 E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

 No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
 Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
 De ser inteligente para entre a família,
 E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
 Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
 Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

 Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
 O que fui de coração e parentesco.
 O que fui de serões de meia-província,
 O que fui de amarem-me e eu ser menino,
 O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
 A que distância!...
 (Nem o acho...)
 O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

 O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
 Pondo grelado nas paredes...
 O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
 lágrimas),
 O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
 É terem morrido todos,
 É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio
...

 No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
 Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
 Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
 Por uma viagem metafísica e carnal,
 Com uma dualidade de eu para mim...
 Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

 Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
 A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais       copos,
 O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —,
 As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
 No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

 Pára, meu coração!
 Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
 Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
 Hoje já não faço anos.
 Duro.
 Somam-se-me dias.
 Serei velho quando o for.
 Mais nada.
 Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

 O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

 


Fernando Pessoa ( Alvaro de Campos )


"Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira" às vezes sentimos essa raiva, mas de nada adianta…. O que importa é viver o aqui e o agora e lembrar com saudade os bons momentos que passavamos no tempo em que festejavam o dia dos nossos anos

Emília Pinto.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

CARTA DE UM PAI A UM FILHO






Amado Filho,

O dia em que este velho já não for o mes
mo, tenha paciência e me compreenda.

Quando eu derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenha paciência comigo e se lembre das horas que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.
Se quando conversa comigo, repito e repito as mesmas palavras e sabe de sobra como termina, não me interrompa e me escute. Quando era pequeno, para que dormisse, tive que contar-lhe milhares de vezes a mesma estória até que fechasse os olhinhos.

Quando estivermos reunidos e, sem querer, fizer minhas necessidades, não fique com vergonha e compreenda que não tenho a culpa disto, pois já não as posso controlar. Pensa quantas vezes quando menino te ajudei e estive pacientemente a seu lado esperando que terminasse o que estava fazendo.

Não me reproves porque não queira tomar banho; não me chame a atenção por isto. Lembre-se dos momentos que te persegui e os mil pretextos que tive que inventar para tornar mais agradável o seu banho.

Quando me vejas inútil e ignorante na frente de todas as coisas tecnológicas que já não poderei entender, te suplico que me dê todo o tempo que seja necessário para não me machucar com o seu sorriso sarcástico. Lembre-se que fui eu quem te ensinou tantas coisas.
Comer, se vestir e como enfrentar a vida tão bem com o faz, são produto de meu esforço e perseverança.

Quando em algum momento, enquanto conversamos, eu chegue a me esquecer do que estávamos falando, me dê todo o tempo que seja necessário até que eu me lembre, e se não posso fazê-lo não fique impaciente; talvez não fosse importante o que falava e a única coisa que queria era estar contigo e que me escutasse nesse momento.

Se alguma vez já não quero comer, não insistas. Sei quando posso e quando não devo.

Também compreenda que, com o tempo, já não tenho dentes para morder, nem gosto para sentir.

Quando minhas pernas falharem por estarem cansadas para andar, dá-me sua mão terna para me apoiar, como eu o fiz quando começou a caminhar com suas fracas perninhas.

Por último, quando algum dia me ouvir dizer que já não quero viver e só quero morrer, não te enfades. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com seu carinho ou o quanto te amei.

Trate de compreender que já não vivo, senão que sobrevivo, e isto não é viver.
Sempre quis o melhor para você e preparei os caminhos que deve percorrer.

Então pense que com este passo que me adianto a dar, estarei construindo para você outra rota em outro tempo, porém sempre contigo.

Não se sinta triste, enojado ou impotente por me ver assim. Dá-me seu coração, compreenda-me e me apóie como o fiz quando começaste a viver.

Da mesma maneira que te acompanhei em seu caminho, te peço que me acompanhe para terminar o meu.
Dê-me amor e paciência, que te devolverei gratidão e sorrisos com o imenso amor que tenho por você.

Atenciosamente,

Teu Velho

J.M "


PS. Amigos que por aqui passarem, leiam e meditem nesta grande ternura. Era impossivel não a  partilhar convosco!
Herminia

quarta-feira, 6 de junho de 2012

SOLIDÃO





"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente...Isto
é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto e circunstância!
Solidão é muito mais do que isto.
..
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."


Esta mensagem é, por alguns, atribuída a Chico Buarque, mas há muitos mais que a reconhecem como sendo da autoria de Fátima Irene Pinto. Quem é ela?





Fátima Irene Pinto


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Fátima Irene Pinto (Pirajuí, São Paulo, 17 de Agosto de 1953) é uma poetisa brasileira.

É formada em Letras, tendo exercido atividades de jornalista, professora, musicista e coordenadora de concursos de poesia. É aposentada do BNC S/A onde ingressou em 1978 e aposentou-se em 2004.

Assim se referiu-se a ela o poeta catarinense Solange Rech:

"De tempo em tempo, aqui e acolá, a natureza nos brinda com pessoas muito especiais. Fátima Irene é uma dessas raridades. Ela entende de alma humana, como mostram seus versos e mensagens. Sim, porque um verso não é um amontoado de palavras, e sim uma ebulição de sentimentos. O que caracteriza um poeta é o dom divinal de tecer, com palavras, chaves enigmáticas que abrem os corações.

O poema "Solidão" que consta nos livros "Palavras para entorpecer o coração" e "Ecos da Alma" da autora, é indevidamente creditada por algumas fontes ao escritor e músico Chico Buarque de Holanda.

Para mim, SOLIDÃO é de facto “ QUANDO NOS PERDEMOS DE NÓS MESMOS E PROCURAMOS EM VÃO PELA NOSSA ALMA”

Emília Pinto

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O CAMINHO DA VIDA





O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos cépticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(Charles Chaplin, actor, escritor, músico “1889-1977”)

PS. Mais do que certo, este  actor, musico e escritor, sem amor, sem compreensão entre os povos, qual o nosso caminho? de que serve a ganância?, O que se tem vindo a verificar : maldades ,que vêm a recair sempre  sobre os mais indefesos

Herminia.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

SENTIR-SE JOVEM




Juca Chaves

 Nascimento 22 de outubro de 1938 (73 anos) Rio de Janeiro Nacionalidade Brasileiro Ocupação Compositor, músico, humorista Jurandyr Czaczkes, mais conhecido como Juca Chaves (Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1938), é um compositor, músico e humorista brasileiro. Com formação em música erudita, começou a compor ainda na infância. Iniciou sua carreira no fim da década de 1950, tocando modinhas e trovas num estilo suave. Nos anos 60 montou um circo nas proximidades da Lagoa Rodrigo de Freitas, do Corte de Cantagalo. Ali apresentou seu show Menestrel Maldito. Conforme o próprio Juca, o nome do circo era uma sigla: S de "snob", D de "divino Dener", R de "ralé", U de "uanderful", W de "water-closet", S de "Sdruws mesmo".
 Juca foi um crítico do Regime Militar, da grande imprensa e do próprio mercado fonográfico. Chegou a ser exilado em Portugal na década de 1970 mas, ao incomodar o governo de Salazar com suas sátiras que então ganhavam espaço nas rádios e televisão locais, transferiu-se para a Itália. De volta ao Brasil, apresentou programas de televisão. Na década de 1980, lançou sua gravadora independente, a Sdruws Records. Um de seus bordões mais conhecidos é: "Vá ao meu show e ajude o Juquinha a comprar o seu caviar", seguido de sua risada característica.

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Com a ironia que lhe é própria, Juca deixa-nos aqui uma bela mensagem. Espero que gostem! Um beijinho


Emília Pinto

quarta-feira, 16 de maio de 2012

GOSTEI......

Depois da festa que me fizeram, agradeço agora à Emilia. Obrigada Amiga, pela sua força, naqueles meus momentos .... Eu sei "patroa", que sou melada, que pesa sempre mais o coração do que a razão...mas uma coisa sei ...ESCOLHER AS AMIZADES. Mais uma vez obrigado, e fica a voz, a linda voz de Dulce Pontes. Até breve Herminia

quinta-feira, 10 de maio de 2012

PARABÉNS HERMÍNIA!





"Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma epoca da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida à nossa propria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que toda a disposição de tentar algo de novo e de novo quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa.."

 Mario Quintana

Querida amiga, sei que o seu aniversário é só amanhã, mas, como estarei ocupada, ficam aqui hoje os meus desejos sinceros de que.....


 aproveite o Presente e viva com intensidade este instante que passa. Seja muito feliz hoje e sempre! Um beijinho especial de PARABÉNS 


Emília

quarta-feira, 2 de maio de 2012

VOCÊ EXISTE!



Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.
Charles Chaplin
 
PS, Gostei....por isso sorria, é o melhor da vida, custa-lhe? Tente!
Não vá embora ....
Até breve
Herminia

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CORAÇÃO AZUL





Campanha Coração Azul

Uma campanha internacional das Nações Unidas contra uma forma moderna de exploração.
O tráfico de seres humanos é um crime que priva as pessoas de seus direitos, arruína os seus sonhos e rouba sua dignidade. É um crime que nos envergonha a todos. E um problema global em relação ao qual nenhum país se encontra imune. Todos os anos, milhões de vítimas caem na armadilha do tráfico e ficam aprisionadas nesta forma moderna de exploração.
Para consciencializar e mobilizar a opinião pública mundial e inspirar aqueles que detêm poder de decisão a promover as mudanças necessárias para acabar com o tráfico de seres humanos, o UNODC lançou a Campanha Coração Azul. A campanha está aberta a todos aqueles que queiram participar e usar o Coração Azul como símbolo do seu apoio à luta contra o tráfico de seres humanos.
"Vista" o Coração Azul no seu website, no seu perfil do Facebook, nos seus produtos e publicações - acima de tudo "Vista" o seu Coração de Azul!
In DGPJ -Departamento Geral da Politica de Justiça


Hoje, dia 25 de Abril, Portugal comemora o fim da ditadura e o começo de uma nova era, a conquista da liberdade da democracia. Achei oportuno falar desta campanha lançada pelas Nações unidas e à qual Portugal aderiu para orgulho de todos nós. Há ainda muito caminho a percorrer para que de facto sejamos livres; há nas sociedades modernas um tipo de escravatura que a todos deve envergonhar e contra a qual todos devemos lutar. Vamos lá, então, aderir a esta campanha e " vestir " o nosso coração de azul!

"Aqueles que negam liberdade aos outros não a merecem para si mesmos."
(Abraham Lincoln)


Emília Pinto

quarta-feira, 18 de abril de 2012

É MESMO ASSIM...........



Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare


PS. Hoje uma quarta feira de chuva......mas este texo  tira-nos da apatia, é como uma mola, dá-nos força, ensina.nos...  o tempo não se compadece  , mostra.nos como somos fortes,  o  que por vezes vacilamos!.
Quem por aqui passar  vai gostar concerteza, e vai  pensar.....´ a sua razão é certa!
Herminia