COMEÇAR DE NOVO... E CONTAR COMIGO... VAI VALER A PENA... TER AMANHECIDO... TER ME REBELADO... TER ME DEBATIDO... TER ME MACHUCADO... TER SOBREVIVIDO... TER VIRADO A MESA... TER ME CONHECIDO... TER VIRADO O BARCO... TER ME SOCORRIDO... COMEÇAR DE NOVO ......
terça-feira, 27 de abril de 2010
DOR!
Tão forte...não bate à porta!
Entra , invade, sofoca....
Rasga o peito, pulsa o coração..
Instala-se leva à loucura ...
Sem perdão!
Como navalha, esquarteja o ser!
Despe a alma veste-a de medo.
Traz sofrimento e faz doer....
Desfaz a vida...
Vem o negro da amargura....
Soltam-se os gritos na noite escura....
Herminia
segunda-feira, 26 de abril de 2010
COMO É BOM RECORDAR!!!!
Dedico à minha amiga Hermínia e a todos os que se identificam com as músicas desta época.
Um beijinho
Emília
quarta-feira, 21 de abril de 2010
DUES LHÊNGUES - Amadeu Ferreira
Como prometido, aqui está a 2ª parte do poema de Amadeu Ferreira, Dues Lhêngues que foi traduzido para o Português do Brasil pelo professor Brasileiro José R. Bessa Freira. Incluo também algumas frases do poema que foram escolhidas pelos indíos que participaram no trabalho para que fossem traduzidas para o Guarani. Vão gostar com certeza!
"...Hai dies an que quiero traduzir ua pa la outra
mas las palabras scónden-se-me
i passo muito tiempo atrás deilhas.
Antre eilhas debíden l miu mundo
i quando pássan la frunteira sínten-se meio perdidas
i fártan-se de roubar palabras ua a l’outra.
Dambas a dues pénsan
mas hai partes de l coraçon an que ua deilhas nun cunsigue antrar
i quando s’achega a la puorta pon l sangre a golsiar de las palabras.
Cada ua fui pursora de l’outra:
l mirandés naciu purmeiro i you afize-me a drumir
arrolhado puls sous sonidos calientes cumo lhúrias
i ansinou l pertués a falar guiando-le la boç;
l pertués naciu-me a la punta de ls dedos
i ansinou l mirandés a screbir porque este nunca tubo scuola para donde ir.
Tengo dues lhénguas cumigo
dues lhénguas que me fazírun
i yá nun passo nien sou you sien dambas a dues.
Tradução de José R. Bessa Freire ao português do Brasil
"...Há dias em que quero traduzir uma para a outra,
mas as palavras se escondem de mim
e gasto muito tempo atrás delas.
Entre elas, dividem o meu mundo
e quando atravessam a fronteira se sentem meio perdidas
e não se cansam de roubar palavras uma a outra.
Ambas pensam,
mas há partes do coração em que uma delas não consegue entrar
e quando se aproxima da porta, o sangue se põe a jorrar com as palavras
Cada uma foi professora da outra:
o mirandês nasceu primeiro e eu me habituei a dormir
embalado por seus sons ardentes como brasas,
ensinando o português a falar, guiando-lhe a voz.
O português nasceu-me na ponta dos dedos
e ensinou o mirandês a escrever porque este nunca teve escola para ir.
Tenho duas línguas comigo
duas línguas que me fizeram
e já não vivo sem elas, nem sou eu, sem as duas.
FRASES DO POEMA EM PORTUGUÊS ESCOLHIDAS PELOS INDIOS PARA SEREM TRADUZIDAS AO GUARANI
Adílio: Tenho duas línguas comigo, duas línguas que me fizeram / E já não vivo sem elas, nem sou eu sem as duas.
Adílio Kuaray Papa – Areko mokoĩ ayvu xere / Mokoĩ ayvu xeapo/ Ndaiko vei ma / A´e kuery e´ỹ reve / Ni xee ma xee´ ỹ / Mokoĩ e´ỹ reve.
Hélio – O guarani nasceu primeiro, e eu me habituei a dormir / embalado por sua suave sonoridade musical.
Hélio Kuaray – Amongue py peteĩ xeayvuxe / Amboae katy aa
Aldo – Fui obrigado a falar palavras estranhas de uma outra língua. Agora já não posso mais viver sem as duas
Aldo Karai Mirĩ – Aĩ gui maxemboayvu / Ayvu amboae py / Aĩ gui mandaiko vei ma / Mokoĩ e´ ỹ re.
Nírio – Com a língua portuguesa...caminho pelas ruas, leio as cidades, entro no ônibus.
Nirio Karai Mirĩ Tataendy – Peteĩ ayvu / Xereve oiko va’e / Ha´i jyva a´i ry / Aĩ reve guare.
Espero que gostem!
Emília Pinto
quinta-feira, 15 de abril de 2010
MIRANDÊS - Uma Preciosidade
É assim que eu considero este texto em Mirandês e respectiva tradução; uma autêntica preciosidade que me foi fornecida pela minha amiga Dulce Pompeo de Camargo, professora universitária no Brasil. Para mim foi uma informação importantíssima, pois permitiu-me ler, pela primeira, vez algo escrito nesta língua. À minha amiga um beijinho muito especial e o meu muito obrigada. Espero que gostem!
"Esse texto foi inspirado no poema Dues Lhénguas, de Amadeu Ferreira, escrito em mirandês, língua falada em trinta e uma aldeias de Portugal e oficialmente reconhecida pela Convenção Européia das Línguas Minoritárias. Na realidade, mais do que uma inspiração, foi uma adaptação. Reproduzimos aqui algumas frases integrais do poema original, com autorização do autor concedida ao prof. José R. BESSA. Esse texto serviu de tema de reflexão em oficina com os professores guarani e os agentes indígenas de saneamento (AISAN) do Rio de Janeiro, ministrado por José Bessa, Ananda Machado e Fátima Queiroz."
POEMA ORIGINAL EM MIRANDÊS
Dues Lhénguas – Amadeu Ferreira
Andube anhos a filo cula lhéngua trocida pula
oubrigar a salir de l sou camino i tener de
pensar antes de dezir las palabras ciertas:
ua lhéngua naciu-me comi-la an merendas bubi-la an fuontes i rigueiros
outra ye çpoijo dua guerra de muitas batailhas.
Agora tengo dues lhénguas cumigo
i yá nun passo sin dambas a dues.
Stou siempre a trocar de lhéngua mei a miedo
cumo se fura un caso de bigamie.
Ua sabe cousas que l’outra nun conhece
ríen-se ua de l’outra fazendo caçuada i a las bezes anrábian-se
afuora esso dan-se tan bien que sonho nas dues al mesmo tiempo.
Hai dies an que quiero falar ua i sale-me la outra.
Hai dies an que quedo cun ua deilhas tan amarfanhada que se nun la falar arrebento.
Hai dies an que se m’angarabátan ua an la outra
i apuis bótan-se a correr a ber quien chega purmeiro
i muita beç acában por salir ancatrapelhadas
i a mi dá-me la risa.
Hai dies an que quedo todo debelgado culas palabras por dezir
i ancarrapito-me neilhas cumo ua scalada
i deixo-las bolar cumo música
cul miedo que anferrúgen las cuordas que las sáben tocar.
Hai dies an que quiero traduzir ua pa la outra...
Tradução de José R. Bessa Freire ao português do Brasil
Dues Lhénguas – Amadeu Ferreira
Duas línguas
"Andei anos a fio com a língua torcida, porque
obriguei-a a desviar o seu caminho e a ter de
pensar antes de falar as palavras certas :
uma língua nasceu comigo, comi-a em merendas, bebi-a em fontes e riachos
e a outra é o que sobrou de uma guerra de muitas batalhas.
Agora tenho duas línguas comigo
e já não posso mais viver sem as duas.
Estou sempre trocando de língua com um pouco de medo,
como se fosse um caso de bigamia.
Uma sabe coisas que a outra desconhece,
acham graça uma da outra, caçoam e às vezes se zangam
afora isso, elas se dão tão bem, que sonho nas duas ao mesmo tempo.
Há dias em que quero falar uma e me sai a outra.
Há dias em que fico com uma delas tão engasgada que se calo
posso explodir.
Há dias em que se enredam uma na outra
e depois começam a correr para ver quem chega primeiro,
e muitas vezes acabam permanecendo encabrestadas uma na outra
e me dá vontade de rir.
Há dias em que fico todo arqueado com as palavras não ditas
e me ergo nelas como numa escalada
deixando-as voar como música
com medo que fiquem enferrujadas as cordas que as sabem tocar.
Há dias em que quero traduzir uma para a outra..."
Esta é só a 1ª parte do texto. Achei que ficaria muito longo o post se colocasse a 2ª parte. Prometo-vos, no entanto, que mais tarde publicarei o que falta
Emília Pinto
"Esse texto foi inspirado no poema Dues Lhénguas, de Amadeu Ferreira, escrito em mirandês, língua falada em trinta e uma aldeias de Portugal e oficialmente reconhecida pela Convenção Européia das Línguas Minoritárias. Na realidade, mais do que uma inspiração, foi uma adaptação. Reproduzimos aqui algumas frases integrais do poema original, com autorização do autor concedida ao prof. José R. BESSA. Esse texto serviu de tema de reflexão em oficina com os professores guarani e os agentes indígenas de saneamento (AISAN) do Rio de Janeiro, ministrado por José Bessa, Ananda Machado e Fátima Queiroz."
POEMA ORIGINAL EM MIRANDÊS
Dues Lhénguas – Amadeu Ferreira
Andube anhos a filo cula lhéngua trocida pula
oubrigar a salir de l sou camino i tener de
pensar antes de dezir las palabras ciertas:
ua lhéngua naciu-me comi-la an merendas bubi-la an fuontes i rigueiros
outra ye çpoijo dua guerra de muitas batailhas.
Agora tengo dues lhénguas cumigo
i yá nun passo sin dambas a dues.
Stou siempre a trocar de lhéngua mei a miedo
cumo se fura un caso de bigamie.
Ua sabe cousas que l’outra nun conhece
ríen-se ua de l’outra fazendo caçuada i a las bezes anrábian-se
afuora esso dan-se tan bien que sonho nas dues al mesmo tiempo.
Hai dies an que quiero falar ua i sale-me la outra.
Hai dies an que quedo cun ua deilhas tan amarfanhada que se nun la falar arrebento.
Hai dies an que se m’angarabátan ua an la outra
i apuis bótan-se a correr a ber quien chega purmeiro
i muita beç acában por salir ancatrapelhadas
i a mi dá-me la risa.
Hai dies an que quedo todo debelgado culas palabras por dezir
i ancarrapito-me neilhas cumo ua scalada
i deixo-las bolar cumo música
cul miedo que anferrúgen las cuordas que las sáben tocar.
Hai dies an que quiero traduzir ua pa la outra...
Tradução de José R. Bessa Freire ao português do Brasil
Dues Lhénguas – Amadeu Ferreira
Duas línguas
"Andei anos a fio com a língua torcida, porque
obriguei-a a desviar o seu caminho e a ter de
pensar antes de falar as palavras certas :
uma língua nasceu comigo, comi-a em merendas, bebi-a em fontes e riachos
e a outra é o que sobrou de uma guerra de muitas batalhas.
Agora tenho duas línguas comigo
e já não posso mais viver sem as duas.
Estou sempre trocando de língua com um pouco de medo,
como se fosse um caso de bigamia.
Uma sabe coisas que a outra desconhece,
acham graça uma da outra, caçoam e às vezes se zangam
afora isso, elas se dão tão bem, que sonho nas duas ao mesmo tempo.
Há dias em que quero falar uma e me sai a outra.
Há dias em que fico com uma delas tão engasgada que se calo
posso explodir.
Há dias em que se enredam uma na outra
e depois começam a correr para ver quem chega primeiro,
e muitas vezes acabam permanecendo encabrestadas uma na outra
e me dá vontade de rir.
Há dias em que fico todo arqueado com as palavras não ditas
e me ergo nelas como numa escalada
deixando-as voar como música
com medo que fiquem enferrujadas as cordas que as sabem tocar.
Há dias em que quero traduzir uma para a outra..."
Esta é só a 1ª parte do texto. Achei que ficaria muito longo o post se colocasse a 2ª parte. Prometo-vos, no entanto, que mais tarde publicarei o que falta
Emília Pinto
sábado, 10 de abril de 2010
EXISTE VIDA APÓS O CASAMENTO?
Muitas pessoas já ouviram essa frase um dia. Apesar de interessante e engraçada, o significado dela é muito profundo e sério. Analisando o dia a dia de muitos casais, pude chegar a conclusão que as pessoas fazem do casamento uma prisão ou um documento de posse do outro. As pessoas dizem que a rotina acaba com o casamento.
Mas se pensarmos melhor, outras coisas na vida também se tornam rotina e nem por isso terminam. O QUE ACONTECE ENTÃO? Acontece que antes do casamento, a prioridade do casal está em empenhar-se na conquista um do outro, criando situações agradáveis e de satisfação.
Numa relação afetiva, o fator SURPRESA, o CARINHO e a ATENÇÃO, são fundamentais e importantes para estimular a convivência e a relação. QUEM É QUE NÃO GOSTA DE CARINHO E ATENÇÃO? Ao contrário do que dizem, a convivência não estraga a relação a dois; o que realmente estraga a relação é o COMODISMO, ou seja, a falta de estímulo e a suposição que o outro já está conquistado ou que já nos pertence.
A posse é o grande inimigo da conquista. Quando pensamos que o outro está conquistado, a rotina ganha espaço na relação tornando-a sem graça, fazendo com que aconteça desta forma um afastamento natural e gradativo. Quando isso ocorre, ambos se tornam egoístas, angustiados, rejeitados e mal amados.
Em uma relação de casamento, não pode haver espaço para egoísmo, desafeto, desatenção com o outro ou consigo mesmo; as coisas devem ser bem divididas, bem como tudo na vida. A cumplicidade, a amizade e o espirito do eterno namoro são essenciais para um casamento feliz. Lembre-se que numa relação a dois, não se pode dar lugar ao sentimento de posse, pois ninguém pertence a ninguém.
DICA: COMPORTEM-SE SEMPRE COMO NAMORADOS, ESTIMULANDO A RELAÇÃO, OU SEJA: PASSEANDO COM O PARCEIRO, PRESENTEANDO-O E AMANDO-O SEMPRE COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ.
A CONQUISTA É A CHAVE DE QUALQUER RELAÇÃO AFETIVA E A RECEITA DE UM CASAMENTO FELIZ !
Elaine Marini
Ps.Achei este tema interessante,e agora mais do que nunca, mas também concordo que há casamentos insustentáveis, o que é preciso é qe cada um procure o seu bem estar, a sua felicidade!
USANDO A FRASE DO NOSSO QUERIDO SOLNADO " FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES"
Herminia
terça-feira, 6 de abril de 2010
CHARME E PERSONALIDADE
São duas componentes essenciais na formação individual que podem e devem ser cultivadas.
O que tem o charme e a personalidade a ver com as emoções? A minha resposta é: tudo. Basta dizer que da personalidade de uma pessoa ressalta a forma como ela percebe e regula os seus estados emocionais e os sentimentos relativamente a si e aos outros (algo que pertence ao domínio da consciência de si, da inteligência interpessoal e da inteligência emocional).
Logo, será interessante abordarmos a questão do charme e da personalidade, pois, nos dias que correm, são áreas em que quase todos nós apostamos, mesmo sem darmos conta da nossa preocupação - quando procuramos uma determinada roupa, um certo perfume, um penteado diferente, o que queremos nós? Realçar! Ter uma figura bonita, asseada, elegante!.
O perfume da personalidade
Quem não gosta de ter charme? Só os falsos modestos dirão que não. O curioso é que as pessoas mais simples até conseguem mostrar charme mesmo sem o saberem. O charme é um componente da personalidade, talvez aquele que exerce mais fascínio e glamour para o exterior. Ser charmoso é ser atraente, é possuir algo oque costumamos chamar de magnetismo pessoal, é saber ser gentil, ter boas maneiras, revelar um encanto enigmático (carisma), quase como um perfume subtil.
Na verdade, eu penso que o charme é o perfume da personalidade. É o que empresta à pessoa aquele "toque especial", aquela diferença quase discreta que torna a pessoa eleita entre as demais.
De onde vem o charme? Pois bem, encontramo-lo sobretudo nos gestos, nas posturas, no tom de voz, no sorriso natural, no olhar, na educação, no conteúdo das palavras e no próprio vestir.
Já a personalidade envolve tudo isso e mais o resto, incluindo a maturidade e a inteligência que a pessoa revela na condução da sua vida. Pode ser uma pessoa simples mas poderosa pelo seu jeito de ser e de estar na vida. Tudo isto reflecte-se também no estilo de vida que a pessoa segue, aquilo que escolhe, aquilo que quer, os sonhos que persegue.
Estilo e carisma
Ter charme e personalidade é ter estilo, um jeito muito próprio de levar a vida e de amar os outros. Sim, porque a pessoa charmosa, com personalidade, é carismática, amiga, solidária, altruísta, reflexiva. Também é discreta quanto baste, sem exageros.
Entre os inimigos do charme estão o narcisismo, a vaidade, a timidez exagerada e a estupidez. E os grandes inimigos da personalidade realizada, concreta, percebida pelos outros, são a ignorância, a inibição, a fragilidade emocional, o egoísmo, o exibicionismo e outras malignidades que, em geral, têm uma relação directa com a educação recebida ao longo dos anos.
Pode-se cultivar o charme? Sim, sem dúvida. Pode-se enriquecer a personalidade? Sim, é até mais fácil do que chegar ao charme. Na verdade, para se ter charme e personalidade precisamos apenas de motivação. As pessoas não se entregam facilmente a tratamentos de beleza, a curas de emagrecimento, a dietas mais saudáveis? Pois então o processo é o mesmo. Só que é mais intelectual, mais espiritual. E não custa nenhum dinheiro.
Autor:Nelson Lima
PS. SERÁ QUE TODOS CONCORDAM COM ESTE SENHOR NELSON "CHARMOSO"?
HERMINIA
domingo, 4 de abril de 2010
PÁSCOA
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Easter Greetings (1912), de Boris Kustodiev, mostra a celebração tradicional da Páscoa na Rússia.A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII.
CONTINUAÇÃO DE UMA BOA PÁSCOA
Herminia
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