quarta-feira, 17 de julho de 2019

VOCÊ VALE A PENA







Escolhi este video porque, confesso, estou um pouco desapontada com o papel que a Igreja deve ter na sociedade. Ela só vale a pena se estiver aberta aos outros, àqueles que dela necessitam. São muitos, infelizmente, que têm necessidades e nem sempre são financeiras. Hoje, a Igreja física, o edificio está, na sua grande maioria de portas fechadas por causa dos assaltos, mas...será que está certo? Há muitos que precisam de nela entrar e, sentadas nos seus bancos, se sentem aconchegados e protegidos. Sentem ali que são GENTE... sentem que VALEM A PENA


Emília Pinto,

quarta-feira, 3 de julho de 2019

DIALOGAR




Imagem escolhida a partir da capa do livro ARROZ DE PALMA




" Às vezes queixamo-nos de que as famílias não se falam. Não é que o pai e a mãe, os pais e os filhos, os irmãos não falem entre si. O que se passa é que parece que não há tempo para se sentarem e discutirem, com calma, os temas que interessam a todos.

É necessário, hoje como sempre, aprender a difícil arte do diálogo. A primeira lição é fácil de compreender, mas difícil de praticar: para poder começar um verdadeiro diálogo faz falta abrir um bom espaço no próprio tempo para, simplesmente, ficar a ouvir. Sim: escutar é a primeira condição para poder começar um diálogo, pois permite-nos aceder à intimidade, aos interesses, às dores e cansaços do outro. Ao mesmo tempo, dispor o nosso coração para o acolher. Dialogar não é sempre dar. Muitas vezes, possivelmente a maioria, será receber, aceitar, talvez aguentar, mas tudo com um carinho especial: alguém abre o seu coração, a sua vida, as suas angústias e as suas esperanças. Interessa-me o que diz porque me interessa o que é, o que sonha, o que ama "


In  Família na Aldeia


Umas poucas linhas tiradas do livro ARROZ de PALMA ,,,,

" Acredito no diálogo. Sempre acreditei. Mesmo no mais duro, no mais áspero, ponho a minha fé. Na busca sincera do entendimento ou do convencimento, admiro as falas de cada um, A palavra certa, no momento exato, cheque-mate. Ou o discurso equivocado, mas cheio de verdadeira paixão, O falar pausado ou o desmedir a voz. O adicionar choro, o recorrer ao berro. O calor súbito que surpreende e o recomeçar em tom baixo que desarma. Reconheço até que o " chutar o balde " faz parte do diálogo. Permite às vezes que a conversa vá adiante. Tudo vale quando se pretende chegar ao outro honestamente "

..., escrito por Francisco Azevedo

Emília Pinto