Imagem Pixabay
Tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onde, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo ...
Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
Ou, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paúl, glauco pascigo...
Hoje sou homem – e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, na imensidade...
Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas, estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade
Antero de Quental.
Há 50 anos Portugal conquistou a Liberdade o que nos permitirá. amanhã, 1 de Maio, festejar , nas ruas, esse dia dedicado aos trabalhadores .Creio que temos evoluído para melhor, em mutos aspectos, no entanto, não temos entendido bem que a nossa liberdade acaba onde começa a do outro; essa é a principal causa de tantas guerras e de tanta violência.
Emília Pinto