COMEÇAR DE NOVO... E CONTAR COMIGO... VAI VALER A PENA... TER AMANHECIDO... TER ME REBELADO... TER ME DEBATIDO... TER ME MACHUCADO... TER SOBREVIVIDO... TER VIRADO A MESA... TER ME CONHECIDO... TER VIRADO O BARCO... TER ME SOCORRIDO... COMEÇAR DE NOVO ......
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
HUMILDADE
Tanto que fazer!
livros que não se lêem,cartas que não se escrevem,
línguas que não se aprendem,
amor que não se dá, tudo quanto se esquece
. Amigos entre adeuses
crianças chorando na tempestade
cidadãos assinando papéis, papéis, papéis....
até o fim do mundo assinando papéis
.E os pássaros detrás de grades de chuva.
E os mortos em redoma de cânfora.
(E uma canção tão bela!)
Tanto que fazer!
E fizemos apenas isto
E nunca soubemos quem éramos, nem pra quê.
Cecília Meireles
Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides.
Escreveria mais tarde: "Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno. (...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade. (...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano." Conclui seus primeiros estudos — curso primário — em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebe de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomando-se no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1917, passa a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal. Dois anos depois, em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925. Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dão cinco netos. Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo. Correia Dias suicida-se em 1935. Cecília casa-se, em 1940, com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo. De 1930 a 1931, mantém no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas de educação. Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo. Profere, em Lisboa e Coimbra - Portugal, conferências sobre Literatura Brasileira. De 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ). Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria
In Releituras.
Espero que gostem! Não sabia que Cecilia Meireles tinha tido uma ligação tão grande a Portugal.. Sempre a aprender!
Emilia pinto
domingo, 4 de setembro de 2016
UM SER ESPECIAL
Sem sonhos, as perdas se tornam insuportáveis, as pedras do caminho se tornam montanhas, os fracassos se transformam em golpes fatais...
Mas, se você tiver grandes sonhos, seus erros produzirão crescimento, seus desafios produzirão oportunidades, seus medos produzirão coragem
. Por isso, meu ardente desejo é que você nunca desista dos seus sonhos
. Ame com toda a sua alma, com todo o seu corpo, com cada fibra de seu ser, não economize nem sequer uma palavra, nem um mínimo gesto de Amor
... O Amor é o pai de todos os outros Sentimentos! Ele habita somente nos corações dos Homens Bons!
O Amor é um presente, receba-o e ajude-o a crescer.
O Amor é uma insígnia, mostre-a
.O Amor é uma ação, execute-a e deixe-a partir.
O Amor é sem dúvida, o Céu na terra. E o Céu nas alturas, não seria tal, sem Amor!
Ame tudo!
Ame você, seus irmãos de jornada, a Natureza que Deus nos deu para alegrar a Vida!
Se você quer trabalhar para a Paz do Mundo, vá para a sua casa e ame a sua Família!
Madre Teresa de Calcutá
Já há muito considerada a Santa de todas as religiões para Madre Teresa só o ser humano importava,independentemente da religião. Hoje a Santa" das sarjetas " a mulher que acolhia e cuidava dos mais pobres de entre os pobres foi canonizada pelo Papa Francisco. Não podia deixar passar este dia sem homenagear este SER LUMINOSO que muito admiro. Fiquei contente por ter sido o Papa Francisco a tomar esta decisão, pois para mim é também UM SER ESPECIAL
Emilia Pinto
Subscrever:
Mensagens (Atom)