quarta-feira, 20 de maio de 2015

SERENIDADE DA ALMA


imagem retirada de net

 Não examinar o que se passa na alma dos outros dificilmente fará o infortúnio de alguém; mas os que não seguem com atenção os movimentos das suas próprias almas são fatalmente desditosos.
 Ser semelhante ao promontório contra o qual vêm quebrar as vagas e que permanece firme enquanto, à sua volta, espumeja o furor das ondas.
 - Que desgraça ter-me acontecido isto! Não, não é assim que se deve falar, mas desta maneira: - Que felicidade, apesar do que me aconteceu, eu não me mortificar, não me deixar abater pelo presente nem me assustar pelo futuro! Na verdade, coisa idêntica poderia suceder a toda a gente, mas bem poucos a suportariam sem se mortificarem. Por que razão considerar este acontecimento infortunado e aquele outro feliz?
 Em resumo, chamas de infortúnio para o ser humano aquilo que não é um obstáculo à sua natureza? E consideras um obstáculo à natureza do ser humano aquilo que não vai contra a vontade da sua natureza?
 Que queres, então? Conheces bem essa vontade; aquilo que te sucede impede-te, por acaso, de ser justo, magnânimo, sóbrio, reflectido, prudente, sincero, modesto, livre, e de possuir as outras virtudes cuja posse assegura à natureza do ser humano a felicidade que lhe é própria?
 Não te esqueças, doravante, contra tudo aquilo que te possa trazer aflição, de recorrer a este princípio: «Acontecer-me isso não é uma desgraça; suportá-lo corajosamente é uma felicidade.»


Marco Aurélio, in 'Pensamentos e Reflexões


Se conseguirmos recorrer a este princípio, com certeza a serenidade à nossa alma voltará. Não é nada fácil enfrentar os infortúnios, mas temos de procurar, a cada dia, a coragem necessária para os suportar

Espero que gostem, queridos amigos!

Emília Pinto

quinta-feira, 7 de maio de 2015

DE VOLTA....




Também eu estou " de volta pro meu aconchego ", amigos

 Foi muito bom rever a família e matar saudades daquela cidadezinha brasileira,Guaratinguetá, onde fui muito feliz. Apesar de considerar o Brasil a minha segunda Pátria, pois ele deu-me muito do que hoje sou, a vontade de voltar ao meu aconchego era muita.
 Como devem imaginar, há muito trabalho a fazer aqui em casa depois de tão longa ausência; fazer malas para viajar é bom, mas desfazê-las é um sacrifício. Por isso, amigos, peço-vos imensa desculpa, mas vai demorar algum tempo para que vos possa visitar; sei que me entenderão! 

 Muito obrigada pelo carinho e amizade demonstrados durante todo este tempo.
 Até breve e um beijinho muito especial

Emília Pinto