Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não há nada melhor que a nossa Terra...que a nossa casa ...que a nossa cama; até a nossa almofada é especial!!! São o Nosso cantinho...são o nosso aconchego. Pedindo desculpas pela minha ausência e agradecendo a visita de todos, deixo um beijinho muito especial. Emília Pinto
De Primeiros cantos
(1847)
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Quem foi ele?
Gonçalves Dias (Caxias MA 1823 - Baixo dos Atins MA 1864) estudou Direito em Coimbra, Portugal, entre 1840 e 1844; lá ocorreu sua estréia literária, em 1841, com poema dedicado à coroação do Imperador D. Pedro II no Brasil. Em 1843, escreveria o famoso poema Canção do Exílio. De volta ao Brasil, foi nomeado Professor de Latim e secretário do Liceu de Niterói, e iniciou atividades no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Nos anos seguintes, aliou a intensa produção literária com o trabalho como colaborador de vários periódicos, professor do Colégio Pedro II e pesquisador do IHGB, que o levou a fazer várias viagens pelo interior do Brasil e para a Europa. Em 1846, a publicação de Primeiros Cantos o consagraria como poeta; pouco depois publicaria Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão (1848) e Últimos Cantos (1851). Suas Poesias Completas seriam publicadas em 1944. Considerado o principal poeta da primeira geração do Romantismo brasileiro, Gonçalves Dias ajudou a formar, com José de Alencar, uma literatura de
feição nacional, principalmente com seus poemas de temática indigenista e patriótica
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COMEÇAR DE NOVO... E CONTAR COMIGO... VAI VALER A PENA... TER AMANHECIDO... TER ME REBELADO... TER ME DEBATIDO... TER ME MACHUCADO... TER SOBREVIVIDO... TER VIRADO A MESA... TER ME CONHECIDO... TER VIRADO O BARCO... TER ME SOCORRIDO... COMEÇAR DE NOVO ......
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
LINDA ESTA....
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Bem vinda!!! Que bom que tenha voltado. Beijinho com saudades,
ResponderEliminarIsabel
Olá Isabe! Fiquei muito contente po vê-la por cá. De facto tenho estado ausente, pois tenho cá os meus pais ( vivem no Brasil ) e um casal de amigos. Tenho andado a mostrar Portugal a esses amigos e, claro, o tempo não chega para tudo. Voltam ao Brasil dia 11, mas hoje tive um dia mais livre e resolvi dedicar-me um pouco ao nosso cantinho. Brevemente lhe farei uma visita obrigada pelo carinho e fique bem, amiga! Beijinhos.
EliminarEm´lia
Que bom ver-te de volta!
ResponderEliminarLar...doce lar!!!
Beijos.
Lisa
Ainda não estou completamente de volta, Lisa, pois, como disse acima, até ao dia 11 ainda tenho visitas, mas, devagarinho irei retribuindo o carinho de todos os amigos que por aqui têm aparecido Muito obrigada, amiga e espero ue tenhas passeado muito e fotografado bastante. Um beijo e até breve!
ResponderEliminarLembrei-me das aulas de Língua Portuguesa, no 5º ano, foi um dos textos que mais gostei de no livro didático. E é mesmo uma beleza! Por aqui os sabiás jás estão cantando todas as manhãs. É quase primavera!
ResponderEliminarQue bom, Anabela! Por cá, está quase a chegar o Outono; também é uma estação bonita, mas prefio a Primavera; a seguir ao Outono vem o frio e aqui ele é muito e isso desagrada-me. Como leste acima, tenho andado ocupada, mas brevemente far-te-ei uma visita. Obrigada por teres vindo. Um beijinho muito espeial
EliminarEmília
Aproveite bem a presença e companhia de seus Pais, nossos Amores primeiros.
ResponderEliminarBeijo.♥
isa.
Tem toda a razão, Isa! " nossos amores primeiros " a quem tudo devemos e a quem nem sempre sabemos retribuir com a mesma dedicação todo o que por nós fizemos; tenho a felicidade de ainda os ter por cá e com bastante disposição, principalmente a minha mãe que se nega a envelhecer. Muito obrigada pela visita e um dia destes me terá em sua casa. Fique bem, amiga!Beiinhos
EliminarEmília
É mesmo, Emília, não há nada melhor do que o aconchego do nosso cantinho e a ele voltei há dias: Tão bom...
ResponderEliminarE que bem me soube ler este poema e as suas palavras neste outro cantinho. Bom saber também que continua na companhia dos seus pais: Aproveite bem, amiga! Um grande beijinho
Olá Teresa! Fico feliz por vê-la aqui. Ainda tenho cá os meus pais até ao dia 11. Agora tenho os dias muito cheios...de repente ficará um vazio, mas...a vida é assim e o importante é que eles ainda se mntenham entre nós por muito tempo, mesmo estando a viver longe de mim. Muito origada pelas palavras carinhosas e brevemente far-lhe-ei uma visia. Um beijinho.
EliminarEmília
PARABENS AMIGA, PELA DIVULGAÇÃO DESTE POEMA, AQUI NO SEU BLOG, MUITO BEM VISITADO E ADMINISTRADO.
ResponderEliminarSAUDADES DE VOCÊ, VOLTE LOGO!
CELLE
Amiga, desculpe a minha ausência, mas, como tem com certeza lido, já abe os motivos. Agradeço-lhe muito a sua visita e brevemente voltarei ao seu cantinho para saber novidades. Fico contente que tenha gostado desta canção. Fique bem e até breve.Beijinhos
EliminarEmília
Minha querida
ResponderEliminarUma verdade mesmo, não há nada que chegue ao nosso cantinho, é um alívio quando regressamos de qualquer lado, respiramos fundo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
É assim mesmo, sonhadora, o nosso cantinho, por mais simples que seja é o lugar onde nos sentimos melhor. Obrigada pela visita e desculpe a minha ausência. Brevemente far-lhe-ei uma visita. Um beijinhoe uma boa semana
EliminarEmília
BEM VINDA!
ResponderEliminarLindo poema Emilia!
Evoca a saudade, só tem saudades, quem passou bons momentos no passado.
Sempre aprendendo!
Até breve
Herminia
Aos pouco vou regressando. Se por um lado é bom, por outro é triste, pois vou ficar com a casa vazia. Mas assim é a vida! Fique bem, Hermínia e até breve.
EliminarEmília
«Linda esta canção do exílio» não há "canto" mais aconchegante e belo que o nosso!...
ResponderEliminarAdorei este belíssimo poema do G. Dias e as suas carinhosas palavras, Emília!
Obrigada por partilhar connosco... deixo o meu carinho com amizade!
Beijinho e BFS :)
Eu é que lhe agradeço o carinho da visita, apesar da minha ausência. Brevemente poderei voltar a frequentar a casa dos meus amigo com mais assiduidade. Fico muito feliz que tenha gostado desta bela canção. Também gosto muito dela. Um beijinho e até breve.
EliminarEmília
Querida amiga
ResponderEliminarAmar o País
onde nossos passos
encontram apoio,
nosso corpo alimento,
e nossa alma
companhia de outras vidas,
é um exercício
de generosidade,
e um tributo a esperança.
Vamos semear esperanças pelo mundo
com os nossos mais bonitos sonhos.
Já há muito que não leio o que tão bem escreve, pelos motivos que com certeza já conhece. Já estou com saudades e brevemente irei fazer-lhe uma visita. E vamos lá então...tentar " semear esperanças pelo mundo com os nossos mais bonitos sonhos" Fique bem, amigo e muito obrigada pelo carinho. Até breve
EliminarEmília
Olá Emilia,
ResponderEliminarBom tê-la novamente por aqui, e ler estas bonitas palavras! Que estes dias na companhia dos familiares sejam maravilhosos e muito bem passados e aproveitados.
Beijinhos para ambas
Que bom ver-te por cá, Joaninha!Sabes, há 2 semanas fui a Lisboa com esse casal que está cá com os meus pais. Fui ao parque das nações e recordei com saudade os belos momentos que passamos lá. Epero que um dia esse encontro se repita aqui no Norte. Seria muito bom! Obrigada pela visita e brevemente irei ao teu cantinho
ResponderEliminarBeijinhos de saudade.
Emília
Linda escolha, beijo Lisette.
ResponderEliminarAche linda também Lisette. Umbeijinho e uiot obrigada pela visita. Aos poucos stou voltando e brevemente far-lhe-ei uma visita. Fique bem, amiga! Um beijinho
EliminarEmília
Querida amiga,
ResponderEliminarO vazio que sente depois de uma partida querida, nada há que o preencha. Antes,há: O tempo. Há vazios tão insuportáveis que se tornam insuperáveis. Mas quando o vazio e a saudade se juntam e numa decisão podemos matar a fome...então não há vazio. Ha vazios!
E lamento o seu vazio Emilia, sentido, lindo até. Sofre-se em silêncio mas há escolhas. Agora o meu vazio não! O pai que partiu há anos e não posso matar esta saudade. Só com lágrimas. Sorrio e como que "indo pé ante pé", esqueço. Idiotice!!
Não fique assim triste. Sente vazio, porque é uma boa filha!
Como é uma excelente pessoa! Sinto-o!
UPA! Emília!
Grande abraço!
Muito obrigada, Manuela, pelas palavras tão carinhosas. Sei que os meus vazios não são nada comparados com o seus e o de tantos outros, por isso costumo dizer que sou bastante ingrata com a vida, pois ela até hoje não me mostrou o que é sentir esses vazios " tão insuportáveis que se tornam insuperáveis".Por isso lhe disse que a esse desejo de não os ver partir, junto um, bem mais profundo.. que os veja partir vezes sem conta; mas...a cada partida o coração aperta-se mais. Amanhã é outro dia... com o tempo este vazio se vai preencheno com a voz deles que, felizmente ouço ainda. Mostrou-me mais um vez que é uma grande amiga, vindo cá e a amizade sente-se também nas palavras e eu SINTO-A da sua parte. Um grande abraço e muito obrigada
EliminarEmília