quarta-feira, 22 de julho de 2009

CONTINUAÇÃO

do texto de António Brás Constante, A Partida do Meio Ambiente, cuja primeira parte publiquei há dias com o título Atenção. Vale a pena ler, pois o nosso planeta continua a pedir socorro.


«Somos Bilhões de indivíduos vivendo em uma sociedade consumista, pensando de forma egoísta coisas do tipo: “eu posso deixar a luz acesa”, “eu posso deixar a torneira aberta”,eu posso jogar lixo na rua”, etc. E assim o ser humano vai poluindo, esbanjando e destruindo os recursos que estão a sua disposição, por achar que não precisa fazer a sua parte para evitar o desperdício. E com isso contribui para agravar cada vez mais a derrocada de todos, empurrando-nos diretamente ao precipício. Para piorar a situação, a cada dia aumentamos o número de jogadores em campo, sem perceber que quanto mais jogadores nascem pior o jogo fica para todos, pois os recursos são limitados frente a um consumo cada vez mais desenfreado. Muitos chamam a natureza de mãe, mas agem com ela como verdadeiros filhos da mãe. Atuando como seres ingratos, que não sabem retribuir tudo que recebem de seu ventre de terra no qual pisamos, e por onde a vida corre em forma de água cristalina, bem como se renova de tantas maneiras milagrosas o ar que se respira, isso entre tantos outros presentes que destruímos tal qual crianças mimadas, que não sabem dar o devido valor ao que tem. Gastamos tempo e dinheiro construindo piscinas para diversão, mas somos incapazes de construir reservatórios que captem a chuva, visando a preservação. Nos calamos frente à ganância mundial que impede a criação de fontes alternativas de combustível, obrigando-nos a continuar envenenando o meio ambiente para que eles possam continuar lucrando com seus gigantescos poços de petróleo inglório. Enfim, neste campeonato com trejeitos de guerra, onde o inimigo utiliza alcunhas como “desmatamento” e “poluição”, devemos rever nossas ações e atitudes, deixando de agir como atacantes vendidos, que ficam ajudando o time adversário, passando a atuar na defesa e preservação da natureza, pois somente assim poderemos ganhar uma chance de futuro. Caso contrário, ao invés de desenvolvimento, seremos a primeira espécie a ser algoz de sua própria extinção

Penso que todos temos de fazer a nossa parte. Às vezes parece-nos pouco.., achamos que o que fazemos não chega para socorrer o nosso planeta, mas não é verdade...; se cada um cuidar do pedacinho que lhe pertence, a mãe natureza ficará cuidada e saudável. O pior, é que nem sempre cuidamos do nosso bocadinho!

Emília Pinto

4 comentários:

  1. Olá amigas

    Excelente texto.
    Adorei

    Um bejonho para vocês

    Alvaro

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  2. Obrigada, Alvaro. Áinda bem que gostou. Acho muito interessantes os textos deste escritor. Um beijinho

    Emília

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  3. Oi Emilia
    Dei um pulinho e c´a estou por umas horas.
    Parab´ens pelo escolha do texto, e PARABENS ao seu autor, pela preocupaç~ao e o alerta para a morte h`a tanto anunciada da natureza.
    Mas...quem cuida? Quem ensina? Cada vez se v^e MAIS LIXEIRAS...SUCATAS....CADA VEZ O AR SE TORNA MAIS POLUIDO ....era bom que todos olhassem , que todos tomassem a conciencializaç~ao de todos estes acontecimentos nefastos, mas infelizmente n~ao, n~ao se v^e., at´e quando n~ao sei....
    At´e breve
    Herminia

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  4. Tem razão, Hermínia. Não sei quando o ser humano vai cair em si e ver as asneiras que está a fazer.Um beijinho e um bom fim de semana

    Emília

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