terça-feira, 8 de junho de 2021

BOLA

 

imagem da net

 Jogar à bola na rua 

 - É triste, sabes? As crianças, hoje em dia, mesmo as mais dadas a jogos de computador e sei lá mais o quê, alimentam-se melhor, fazem mais exercício, têm físicos mais equilibrados. 
Para além de tudo, sabem fazer uma triangulação, percebem com toda a facilidade como se joga em quatro-quatro-dois e em quatro-três-três, acorrem a um pontapé de canto e cumprem a coreografia toda, dançando na grande área como os profissionais. Só que, depois, não têm intimidade com a bola. Não conhecem as suas manias, os movimentos mais imprevistos do seu comportamento, os seus amuos. E só os conheceriam se jogassem à bola na rua. Se jogassem à bola seis ou sete ou oito horas por dia, como nós chegávamos a jogar. Se fossem ao dentista arrancar um dente e, mesmo assim, precisassem de levar uma bola debaixo do braço, para ocupar os tempos mortos.

 Joel Neto, in 'Os Sítios Sem Resposta' 

 É muito triste, mas algumas crianças nem sequer  uma bola têm....

Emília Pinto

32 comentários:

  1. Brincadeiras com bolas...Bons tempos em que todas crianças tinham espaço e possibilidade de em segurança na rua, com as bolas brincar... beis, tudo de bom,chica

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    1. É verdade, Chica, infelizmente, hoje, as crianças não podem brincar na rua e não é só por causa das novas tecnologias; é também por motivos de insegurança e nem sempre os pais podem acompanhâ-los. Obrigada, Amiga! Um beijinho e SAÚDE para todos vocês
      Emilia

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  2. Concordo na íntegra com o teor do texto. Sabem todas as regras. Não sabem como dominar, jogar, e passar uma bola.
    .
    Abraço de amizade poética.
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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    1. Como se costuma dizer, Ricardo, a prática é tudo. Não é só com a bola, mas todas as outras brincadeiras de rua são desconhecidas para a maioria das criancas3. Hoje em dia elas estão sobrecarregadas com actividades e pouco tempo sobra para brincadeiras. É pena, mas, muitas não têm quem cuide delas em casa e a solução é ficarem muito tempo na escola. Obrigada, Amigo e tudo de bom! Um beijinho
      Emilia

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    2. Concordo na íntegra com a opinião da Emília Pinto. Cada vez mais as crianças estão "prisioneiras" dentro de uma vida em que se (os pais) trabalha de manhã à noite.

      Dizem que é a evolução. Mas será que vale tudo para viver essa evolução? Para a liberdade das crianças, penso que não.
      Cumprimentos

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    3. E vaale a pena, ensinar Inglês a crianćas tão pequenas ? E nataçao e ballet e futebol e tenis, etc, etc? E onde fica o tempo para as brincadeiras? Gosta-se hoje, que os meninos sejam " fammosos" em tudo e depois vemos crianças com aquele olhar tristinho que dói. Obrigada, Ricaro, pela simpatia de teres voltado cá. Um beijinho e SAÚDE!
      Emilia

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    4. Vale....famosos...Ricardo
      Desculpa as falhas
      Emilia

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  3. Olá, querida amiga Emília!
    Você me fez lembrar do tempo de criança e das brincadeiras que nos faziam agregar valores, formava caráter, fazia adquirirmos senso de grupo e muito mais...
    Como avós que seja, tendo sido beneficiadas pelo que não têm os atuais meninos, cabe-nos instigar os jogos lúdicos educativos.
    Você tem toda razão, é lastimável a situação de muitos pequenos confinados em apartamento e isolados nos tabletes e smartphone da vida ...
    Que socialização terão? Sairão egoístas e não saberão ser sociedade nem ter solidariedade.
    Post excelente, amiga!
    Seja feliz e abençoada!
    Beijinhos fraternos de paz e bem
    🌺🌼💐❤️🌻💮🌿🌷🌷😘

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    1. Disse no último post que, neste mês de Junho, iria tratar das crianças; a publicação anterior tratava da violência exercida sobre elas e este texto fala de um outro tipo de violência, embora não tão grave. Muitos pais não têm outra opção que não " enfiar " os filhos dentro de casa; a insegurança é muita nas ruas e, nos fins de semana nem sempre estão dispostos a sairem com eles paracos parques para assim poderem brincar ao ar livre, seja de bola, seja em qualquer outra actividade. Há que ter boa vontade e pensar que os filhos estão em primeiro lugar, mas, infelizmente, isso não acontece Hoje, a correria é muita e as crianças acabam por ser deixadas de lado, presas aos tablets e smartphones. Muito obrigada, Roselia e, como avós, façamos a nossa parte, contribuindo para que os netos sejam crianças felizes, brincando muito. Faz-lhes muito bem brincar; têm muito tempo para coisas mais sérias. Beijinhos, Amiga e SAÚDE para todos os teus queridos.
      Emilia

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  4. Um texto cheio de verdades. As brincadeiras não fazem sentido nenhum-. É cada um para seu lado!
    -
    Não deixarei o meu silêncio denunciar
    -
    Uma excelente noite
    Beijos

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    1. E é pena que assim seja, porque as brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças. Obrigada, Cidália! Um beijinho e espero que estejam todos bem. Um bom feriado.
      Emilia

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  5. Querida Emília, eu até falo mais: crianças com bola, jogar o tal futebol de campinho com os amiguinhos, carrinhos, caminhões, vários joguinhos; as meninas com bonecas, brincavam de casinha, de professora, de mercadinho... ih, tantas brincadeiras que tínhamos, fora as leituras infantis. Hoje, amiga, só há um brinquedo: Smartphone! E só.
    Onde chegarão nossas crianças com essa infância carente dos dias atuais?
    Amiga, eu vou até aquele futebol "não profissional", chamado de futebol de várzea, coisa que as crianças trazem lá da infância e da adolescência e trouxeram para a idade madura o seu futebolzinho de fim de semana, divertem-se com os amigos, onde são felizes.
    Lastimo muito toda essa perda, isso não é evolução.
    Tema ótimo de abordar, é a nossa realidade.
    Beijinho, uma feliz semana!

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    1. Querida Taís, aqui a bola está a simbolizar as brincadeiras fora de casa, nas ruas, aliás, meninas também gostam de bola. As ruas, hoje são mais perigosas, isso assusta, mas, muitas vezes os pais não estão dispostos a acompanhar os filhos, no fim de semana a um parque onde elas possam correr e brincar livremente. Felizmente, há excepções e é com agrado que eu, quando saio, vejo aqui as pracinhas da minha cidade, cheias de crianças acompanhadas pelos pais a divertirem-se. Há de tudo, Amiga, mas infelizmente há aquelas que, por causa de guerras, fome e disputas familiares, não conseguem sequer brincar. Dessas eu tenho, muita, muita pena, querida Taís.
      Um beijinho e um bom fim de semana, com SAÚDE e a alegria possivel. Obrigada!
      Emilia

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  6. Há jogos de infância tão interessante... Adorava passar o Verão na cidade pequena onde os meus Pais nasceram, porque passava o dia na rua, a brincar às escondidas, à cabra cega... Agora, vive-se agarrado ao telemóvel.
    Gostei muito.
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Tens razão, Marta! Os tempos agora são outros, mais complicados, mais inseguros, mas, muitas vezes, a culpa é dos pais que querem as crianças sossegadas e colocam-nos " agarradas aos telemóveis "; muitos deles já estão " viciados nas redes sociais e, claro, os filhos seguem o exemplo. Amiga, desejo - te um bom fim de semana e que a SAÚDE não vos falte. Obrigada! Beijinhos
      Emilia

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  7. Antes los niños jugaban en la calle con la pelota, se divertían y al mismo tiempo hacían ejercicio.
    Hoy, aunque quisieran no podrían hacerlo, los coches y las bicicletas serían un gran peligro para ellos.
    Esta nueva generación busca juegos más sedentarios, el móvil y el ordenador con la variedad de juegos que pueden elegir, les roba todo su tiempo libre.
    Una entrada interesante que invita a pensar.
    Ha sido un placer leerte.
    Cariños.
    Kasioles

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    1. Que grande gosto, ver-te aqui, Kasioles! Já te conheço de outros blogues e fiquei muito feliz por ver que também aprecias o Começar de novo. Irei fazer-te uma visita, querida Amiga. Espero que voltes mais vezes. Um beijinho e um bom fim de semana, com SAÚDE para todos aí em tua casa
      Emilia

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  8. Olá, querida amiga Emília, esse texto remete-me à minha infância e a infância dos meus filhos. Lembro-me perfeitamente da primeira bola de futebol que ganhei num dia de Natal, que jamais esqueci. Tinha eu apenas 11 anos e essa bola levou-me a jogar futebol por muitos anos, sonhando em um dia ser jogador titular da Seleção Brasileira. Não preciso dizer que não cheguei nem perto da Seleção. Joguei futebol nos campos de Várzea quando criança e depois adolescente, mas não passei disso. Hoje sou um torcedor de futebol, com grande interesse. No meu time de Porto Alegre, Internacional Futebol Clube, e da Seleção Brasileira, conhecida como Seleção Canarinho (verde e amarela).
    A Luciana, não teve coragem de seguir a carreira da mãe, a Taís, como atleta de hipismo, por ter medo de a cavalo, mas escolheu como time, o Grêmio Futebol Clube que era o time do avô materno, time também de Porto Alegre. Com o Alexandre, quando tinha 6 anos, fiz um trato com ele: "se torceres para o Internacional, te dou uma bola de presente".
    Ele aceitou, passou a jogar futebol, sem nunca ter parado e continua torcendo para o Internacional. Embora os filhos tenham sido criados na era da informática, o esporte faz parte da vida deles, a Luciana como torcedora e o Alexandre como praticante e torcedor. Daí, minha amiga, demos o vemos o poder que pode ter uma bola de couro na vida das crianças.
    Gostei do texto, agradeço a partilha que me trouxe recordações.
    Uma boa semana, minha amiga, com alegria e paz.
    Beijo.

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    1. Que bom, Pedro, ter-te levado à tua infância , aos campos de ' várzea ", onde treinavas para realizar o sonho de um dia seres um grande jogador. Não deu...paciência...pelo menos tiveste oportunidade de brincar na rua, uma felicidade que muitas crianças não têm hoe e que lhes faz muita falta. Pedro, obrigada pelo teu testemunho e espero que mantenhas esse gosto para um dia ( espero que não demore...) levares o teu neto /neta para a pracinha brincar de bola ou de qualquer outro brinquedo. O que importa é que possam aproveitar os espacos livres e não terem de ficar presos dentro de casa. Amigo, desejo-te um bom fim de semana, com SAÚDE para todos. Um beijinho aos dois,
      Emilia

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  9. Oi Emília, é uma pena uma crianças não ter uma bola, objeto lúdico na vida de qualquer criança com tantas possibilidades que ela mostra para brincar, desenvolver o raciocínio, alegrar...
    De qualquer forma crianças são espertas e arranjam um jeito de fazer uma bola, nem que seja de tecido velho, na minha infância fazíamos com meia e ficavam ótimas para jogar uma brincadeira chamada "queimada".
    que não faltem bolas e afetos para os pequenos em tempo algum!
    Abraço, querida!

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    1. É como dizes, Dalva, as crianças são espertas e com grande imaginação e depressa fazem uma " bola de trapos " ou imaginam um caminhãozinho que carrega terra de um lado para outro, não passando esse caminhão de uma simples casca de árvore, por exemplo; já usei coisas desse tipo para brincar " de casinha " com as outras meninas, lá na minha aldeia. O problema, agora é que os pais não têm disposição para acompanharem os filhos à rua ou aos parques, nos fins de semana e; sozinhas, fica bastante perigoso; eu não culpo totalmente as novas recnologias, pois elas até desenvolvem as crianças, mas o seu uso tem de ser equilibrado e, sempre que possivel, os pais devem sair com eles para que brinquem e convivam com outros meninos. Obrigada, Amiga, pelo belo comentário e façamos a nossa parte, acarinhando as crianças que temos à nossa volta. Um beijinho e SAÚDE para todos aí em casa. Espero que já estejas mais animadinha!!!
      Emilia



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  10. Realmente há crianças que nem bola têm. E outras que podiam tê-las jogam à bola no computador através de jogos que entorpecem os músculos e muitas vezes limitam a capacidade de socializarem uns com os outros, apesar de saberem tanta coisa sobre futebol.
    Muitos passam o dia a jogar, alheios a tudo o que está à sua volta. É triste, minha Amiga Emília.
    Cuide-se bem.
    Um bom fim de semana.
    Um beijo.

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    1. É triste, sim, Graça! Há as que têm muitas bolas e não se importam em jogá-las ao ar livre, com os amigos e até com pais e outros familiares e por outro lado, temos aquelas que gostariam tanto de poderem correr atrás de uma bolinha, nem que fosse de trapos e não podem, porque vivem no meio de guerras e sem condições fisicas e psicológicas para brincarem. A vida é assim, Graça, muito injusta para as crianças e algumas sofrem mesmo demais. Um beijinho, Amiga e espero que estejam todos bem, apesar dos números, infelizmente, estarem a aumentar
      Um bom Domingo
      Emilia

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  11. Realmente, a criança
    Só presa dentro de casa
    É como ave sem asa
    E a paralisia cansa
    O arrufo em maré mansa
    É o tolhimento graça
    Para o amuo que ultrapassa
    Os limites ao conflito
    Deixando o espírito aflito
    Qual presa acuada em caça.

    Belíssimo texto e muitas vezes nós adultos não enxergamos esses detalhes de temperamento na infância. Parabéns! Abraço cordial. Laete.

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    1. Olá Laerte! Sempre carinhoso, comentando em poesia e assim embelezando a nossa mensagem. É verdade, hoje em dia as crianças ficam " presas em casa " por variadas circunstâncias e isso influencia muito no comportamento delas; tornam-se mais irrequietas, mais stressadas Faz-lhes falta a rua, as correrias, a convivência com outras realidades que não o seu mundinho dentro de casa. Obrigada, querido Amigo! Espero que estejam todos bem de saúde e que assim continuem. Um beijinho
      Emilia

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  12. Querida Emilia. Adorei conhecer seu blogue, estarei sempre por aqui. Acabei de ler o texto e lembrei de tantas coisas... e voltei para o agora, novos tempos, novos rumos. O mundo mudou e hoje em dia as necessidades são outras. Com todos os perigos que nos cercam, é impossível aquele joguinho saudável na rua, com a turma de amigos e vizinhos. Lamentavelmente, nossas crianças perderam muito com isso que chamam de evolução(?!) Mas, pensando bem, a evolução não trouxe só perdas. Para compensar, inventaram os joguinhos de celular e computador e as crianças ganharam muito em conhecimento e acesso à informação. Depois vieram as redes sociais, mas isso é outro assunto. O grande problema que vejo no "momento tecnológico" que estamos vivendo, é que tudo isso "pegou" os pais despreparados e faltou-lhes o equilíbrio e bom senso, tão necessários, para lidar com essas modernidades na educação dos filhos. E quem perdeu? os filhos, as novas gerações. O novo mundo. E os pais.
    Tenha uma ótima semana.
    Bjs
    Marli

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    1. Querida Amiga, foi muito bom " recebê-la " aqui, no Começar de novo. Espero que apareça mais vezes e que lhe agrade o que publico. É claro que o nosso mundo de hoje está mais desenvolvido e as crianças beneficiam desse progresso, mas o que é preciso é que haja sensatez e equilibrio para que elas não sejam " sufocadas " pelas novas tecnologias em detrimento das brincadeiras ao ar livre. Concordo, os pais não estavam preparados para lidar com toda esta informação que chega aos filhos, mas, por outro lado, muitos acabaram por se deixar envolver em demasia nas redes sociais e deixam de lado as crianças. Aliás, com um smartphone ou um tablet na mão a criança não dá trabalho. Marli, muito obrigada pelo carinho da visita e desejo a todos vós uma boa saude3, pois sem ela, nada mais interessa. Um beijinho e até ...
      Emilia

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  13. À bola nunca joguei, mas brinquei muito à cabra-cega, às escondidas, e ao ringue... Jogaste ao ringue, amiga? Eu era um às a jogar ao ringue.
    Lamentavelmente, hoje as crianças não sabem/podem brincar na rua. Ocupam o tempo sozinhas navegando na net. Uma tristeza!
    Beijos e abracinhos.

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    1. Querida Teresa, só hoje vi o teu comentário; desculpa o atraso na resposta, sim? Também nunca joguei à bola, mas consolei-me com brincadeiras várias, na rua e no quintal da minha casa com as amigas vizinhas. Quanto ao ringue, Amiga do coração, lamento, mas nem sei do que se trata. Um dia explicas-me , tá? Beijinhos e muito obrigada pelo carinho da visita.
      Emilia

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  14. Emília, hoje em dia, muitas crianças também não têm bola... porque o seu foco, agora está nas novas tecnologias, as que têm possibilidades claro... a obesidade entre os mais novos, é um problema cada vez mais permente! E a sua incapacidade para socializar... acentua-se... quando vimos os mais novos, ausentarem-se de conversas e convívios, efectivos, para mergulharem no seu mundo de jogos, e redes sociais...
    Belíssimo texto e partilha, que nos faz pensar!
    Beijinhos!
    Ana

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    1. A bola só interessa na PlayStation, claro, para as crianças que a podem ter e isso leva a muitos problemas, por exemplo a obsedidade infantil. Há as outras, as mais carentes que consideram a bola um presente lindo, mas não têm condições financeiras para o terem : para essas, brincar na rua, com uma bola seria uma grande felicidade, mas não podem e é para essas que vai a minha homenagem, trazendo para aqui este texto. São estas que precisam mais da nossa constante atenção. Obrigada, Ana, por mais uma vez vires atrás, prestigiar a minha publicação, com o teu comentário. Beijinhos e bom fim de semana, com SAÚDE
      Emilia

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