quinta-feira, 23 de julho de 2015

O CINISMO DOS VALORES







( imagem retirada da net )



..

 Cada vez mais desesperado. Olho, olho, e só vejo negrura à minha volta. Fé? Evidentemente... Enquanto há vida, há esperança — lá diz o outro. Mas, francamente: fé em quê? Num mundo que almoça valores, janta valores, ceia valores, e os degrada cinicamente, sem qualquer estremecimento da consciência? Peçam-me tudo, menos que tape os olhos. Bem basta quando a terra mos cobrir! — Ah! mas a humanidade acaba por encontrar o seu verdadeiro caminho — dizem-me duas células ingénuas do entendimento. E eu respondo-lhes assim : Não, o homem não tem caminhos ideais e caminhos de ocasião. O homem tem os caminhos que anda. Ora este senhor, aqui há tempos, passou três séculos a correr atrás dum mito que se resumia em queimar, expulsar e perseguir uns outros homens, cujo pecado era este: saber filosofia, medicina, física, astronomia, religião, comércio — coisas que já nessa época eram dignas e respeitáveis.


 Miguel Torga, in "Diário (1942),



Também pergunto? Fé em quê? Passam-se séculos e o homem continua o mesmo e, embora mantenhamos a  a esperança de que o cinismo acabe, ele está por aí, a cada esquina. Há alturas em que digo a mim mesma que o melhor é ficar em casa e não procurar ninguém para conversar. Não se pode confiar nas pessoas. Ainda há dias tive provas disso.. Triste!!!


Fiquem bem, queridos amigos!

Emília Pinto





46 comentários:

  1. Um texto muito actual...Procura-se apenas o lucro e o lucro fácil...Esquece-se que há mais cores no Mundo...
    Também sei como é não poder confiar nas pessoas... Deturpam, manipulam e magoam... Por puro prazer....
    Obrigada pela partilha
    Marta

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    1. E a actualidade deste texto, Marta, nos faz perder a esperança num mundo mais sincero, mais justo, menos cínico. Hoje está na moda " o politicamente correcto " e nessa atitude desaparece a honestidade, honestidade em todos os aspectos, no trabalho, na amizade, no amor e até num encontro casual com algumas pessoas. Beijinhos, amiga e obrigada. Um bom fim de semana
      Emília

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  2. Podem ser raras, mas ainda há pessoas que valem a pena.

    Há que acreditar...sempre.

    Beijinhos

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    1. Claro que há, Pérola! Ai de nós se nada valesse a pena. Costumo dizer que são em maior número os seres humanos bons queos maus; se assim não fosse já não haveria um único na face da terra. Beijinho, amiga e um bom fim de semana
      Emília

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  3. Olá, Emília!

    Espero e quero k estejas bem, tal como todos os teus. Aqui, tudo razoável.

    Tenho tanto para dizer sobre a tua publicação, e atendendo também ao comentário, que deixaste no meu blogue, que não sei se o número de carateres que vou utilizar, não irá ser superior ao permitido pelo sistema. Assim, e mto provavelmente, irei dividir o meu comentário em duas/três partes, porque é muito aborrecido, e após ter terminado o palavreado todo, vir aquela lengalenga escrita de k excedemos os quatro mil e não sei qtos caracteres.

    Antes de começar o comentário, propriamente dito, deixa k te diga k sou alentejana, do Baixo Alentejo, filha única, vivo nos arredores de Lisboa desde os dois anos, e portanto as minhas raízes, de todo o género, incluindo as históricas, são completamente diferentes das tuas. Há bom e mau, em todo o lado, mas a essência, essa nunca muda. Muda a pronúncia, até a forma de vestir, por vezes, algumas alíneas na mentalidade, etc., portanto, características menores, mas as outras, as essenciais, mantêm-se até ao final das nossas vidas.
    O meu verdadeiro nome não é Céu. Uso este pseudónimo para condizer com o título que atribuí ao meu blogue, e porque gosto, também de nomes pequeninos.

    Li o texto de Miguel Torga, que já conhecia, e portanto, não fiquei admirada com as afirmações deste escritor, k foi, acima de tudo um humanista.
    À semelhança de mtos, tb, ele usou o pseudónimo, Miguel Torga, visto k o seu verdadeiro nome, e tal como sabes era Adolfo Correia da Rocha, portanto há mto k as pessoas, há mto boa gente k utiliza pseudónimos, embora já me tenham dito em OFF e bem às claras, k detestam pseudónimos, seja no k quer k for, porque lhes soa a máscara, a falso. Não é a minha opinião, mas devo respeitar a dos outros.

    Miguel Torga nasceu em Trás-os-Montes, mais propriamente em S. Martinho de Anta, e não teve uma infância mto feliz. Aos 11 anos foi mandado para o seminário, aliás, como era vulgar na época, mas esteve lá só dois anos. Depois deixou Portugal e foi para o Brasil, onde fez os mais diversos serviços.
    Este homem era pouco dado ao elogio, à publicidade e ao mediatismo, características essas k os transmontanos ainda, hoje, conservam. O lema de vida deste povo é: "mais vale quebrar k torcer" e esse NÃO é o meu, nem o de nenhum alentejano, creio. Não penses k estou a fazer a apologia do alentejano, não, até pke detesto "bairrismos", mas as verdades são para serem ditas e reconhecidas.

    O referido escritor escolheu este pseudónimo, mas não foi à toa k o fez. Miguel, por homenagem a Miguel Cervantes e Unamuno(?) e Torga, pke é uma planta brava de montanha, k deita raízes fortes sob a aridez da rocha e tem um caule mto retilíneo, indicando, portanto, firmeza de caráter, deduzo.

    Fez os estudos liceais, depois a Faculdade na cidade de Coimbra, licenciando-se em Medicina, k foi exercer com e para as gentes da sua amada província e mais tarde em Leiria.
    Parecia ser um homem rude e até antissocial, aliás, basta olhar a fotografia dele, e vemos que sofria com as injustiças mundanas, e foi contra isso k sempre se revoltou. E como nunca viu solução à vista, nem o tal Deus de amor, deixou, pura e simplesmente de acreditar na religião: "olho, olho, e só vejo negrura à minha volta", "o homem tem os caminhos que anda". Está "tudo" dito e entendido, penso eu, sobre o pensamento deste homem, k se casou tarde para a época, foi pai 15 depois de se ter casado, e a sua única filha, Clara Rocha, viria a ser a mulher e depois ex-mulher de Miguel Graça Moura (parece k "não condiz a bota ca perdigota").

    (continuação)

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  4. O título da tua publicação é : O CINISMO DOS VALORES e até a imagem está mto bem escolhida, com máscara, como convém, e além disso, integra-se lindamente no comentário que deixaste no meu blogue, a propósito da tua "amiga", ou k pensavas ser.

    Li o que escreveste duas vezes, para interiorizar, devidamente, e olha k há gente para a qual não tenho classificação possível, nem mínima. Caramba, nem k te tivesse dado um falso abraço, mas, pronto, ficava na tua retina o gesto, embora não verdadeiro.
    Não há nada a fazer, senão, ignorar este tipo de pessoas, k eu tal como tu, ponho completamente "à beira do prato", mas eu fico incomodada, pra te falar verdade, com a presença delas, e por vezes, apetecia-me k as criaturas mudassem de cidade, de país, sei lá, talvez a Lei do Ostracismo, não fosse má ideia, caso ainda existisse (risos).

    O CINISMO, a sua origem e significado, são completamente contrários, opostos, melhor dizendo, àqueles que hoje lhe são atribuídos e k são reais.

    Corrente filosófica nascida na Grécia, fundada por Aristóteles, que foi discípulo de Sócrates, o filósofo, e praticada pelos CÍNICOS.
    Para estes, o propósito, a finalidade, o objetivo da vida era viver na virtude e de acordo com a natureza, portanto, NOTA 20, em minha opinião.
    Com o aparecimento do Cristianismo, o Cinismo perdeu alguma importância, pke a igreja não entendeu, não aceitou a doutrina.
    Mais tarde, no século XIX a mesma voltou, em força, pke a descrença na sinceridade, na bondade das pessoas e o desprezo pelas convenções sociais foi a realidade QUE É HOJE e que os cínicos sempre praticaram. Os cínicos fizeram uma autêntica cruzada (contra) a tudo o k fosse lei, convenção criada pela sociedade, pke NÃO servia o Homem, nunca serviu. VERDADE!

    Os CÍNICOS foram chamados CÃES, por vários motivos, mas há dois, que acho interessantíssimos e que não resisto a passar aqui. Caso as pessoas não tivessem cidadania ateniense, estamos a falar da Grécia, e tivessem filhos, estes eram chamados cães pke as mães/pais eram estrangeiros, pessoas de má fama, comportamento duvidoso, prostitutas, etc. ou então, e tal como os cães, não tinham pudor e relacionavam-se, às claras, em plena rua, sexualmente falando. Não o faziam para chocar a sociedade, mas sim, para lhes mostrar que é uma das leis da natureza, uma necessidade, tal como beber com comer, em público.

    Os estoicos, de k já aqui falei, afirmavam que o cinismo é "o caminho curto para a virtude".

    Conta a História, que Alexandre Magno disse um dia a um filósofo, que mto admirava, creio k Diógenes, o seguinte: faz-me um pedido que to concederei, de imediato. Resposta do filósofo: sai da frente do meu sol . Ora, pela resposta dele, podemos concluir que há gente baça pra espelho.

    Resumindo, o CINISMO dos nossos dias tem um sentido completamente oposto, àquele que foi o da sua origem. Sofreu deturpação, infelizmente.

    Um dia muito feliz. Bom fim de semana.

    Beijos, com estima!

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  5. Retificando: no meu primeiro comentário desta publicação: 15 anos.

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  6. Querida amiga, Nunca me importei com comentários enormes, " testamentos " como lhes costumo chamar eu. Tenho dificuldade em escrever pouco e dificilmente os meus comentários são curtos, como podes ver nos blogs que frequentas. Aprecio muito quando o tema que escolho para o Começar de Novo provoca um debate de idéias que é o que realmente me interessa para as mensagens que tento passar.
    Se tiveste de ler o meu comentário duas vezes, imagina quantas tive eu de o fazer agora. Deste aqui uma verdadeira " aula de história " que te agradeço, pois acrescenta muita informação ao texto de Miguel Torga. Sabia alguma coisa dele, mas não tanto . O meu filho mais velho vive na Régua e muitas vezes vou ao monte de S. Leonardo, em Galafura onde existe uma capelinha; nas suas paredes está gravado um poema muito bonito de Miguel Torga; dentro da capela há, de um lado do sacrário uma imagem pequena de S. Leonardo e do outro a Stª Bárbara; ainda não me informei sobre a ligação dos dois, mas vou tentar saber.
    Fiquei completamente pasmada ( imagina a ignorância ) sobre o significado de Cinismo na Grécia. antiga; muito interessante e na verdade completamente o oposto do que é hoje
    Quanto ao incómodo causado por pessoas como aquelas de que falei, claro que me incomodo quando passo por ela, mas logo de seguida penso na sorte que tive em ter descoberto a sua falsidade d e imediatamente me esqueço. Ainda no passado fim de semana tive o desprazer de me cruzar com ela na Póvoa de Varzim, a tal praia que frequento.
    Já me tinha apercebido por algum comentário aí no teu cantinho que este não era o teu nome, mas isso pouco importa; o que interessa é a pessoa e o nome que escolheste pode assim preencher a tal ausência daquele teu outro céu.
    Muito, muito obrigada pelo comentário tão enriquecedor e espero que não te canses e sempre assim escrevas quando vieres cá. Um bom fim de semana e até sempre. Fica bem! Um beijinho
    Emília

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    1. Olá, querida Emília!

      Estás boa? E os teus? Aqui, tudo satisfatório.

      És tu e eu. Não consigo entender como é k algumas pessoas conseguem ser tão sucintas, e com uma palavra, apenas, comentam um texto, tipo: adorei! Então, e se o tema der/tiver "pano pra mangas", e se o lerem, vamos lá pôr, tb, esta "carta" na mesa, não sei como conseguem semelhante "milagre".

      Calculo k tivesses k ler o k escrevi umas tantas vezes, mas nós temos de interiorizar o k lemos, e caso não saibamos do assunto, ou não o dominemos bem, qdo o lemos, com interesse, alguma coisa há de ficar retida na nossa mente.

      Pois, sem querer "dei-te" uma aula de História, mas acredita k não foi nem para sobressair, nem para me armar, só k eu tenho obrigação de saber algumas destas coisas, pois tenho licenciatura e mestrado em História, e tb gosto mto de Literatura e de Língua Portuguesa, e lá fiz eu mais dois anos de Faculdade para saber mais umas coisinhas nesta área.
      Antes, tinha cursado Direito, mas aquilo soava-me a falso e o Código Civil, k raramente se cumpre e k é adulterado tantas vezes, dava-me a "volta à cabeça" e portanto desisti do curso. Era sempre a mesma "treta": mas a questão pode ser vista por outro prisma. Então, e se...? E se..? E se...?

      Pois, o Cinismo na Grécia Antiga, e tal como escrevi, aqui, era um conceito, uma corrente filosófica com sentido completamente oposto ao k nos nossos dias tem.

      Qto a Sta. Bárbara e a S. Leonardo nada têm a ver um com o outro, até porque S. Leonardo nasceu dois séculos depois de Sta. Bárbara (ela nasceu no século III d. C), mas mesmo assim, poderia haver alguma ligação histórica entre eles, mas não há.

      Sta. Bárbara nasceu no território k hoje é a Turquia e foi uma virgem mártir da igreja católica romana e ortodoxa. Como era mto bonita e não aceitava todas as ideias do pai, ele mandou-a encerrar numa torre, perdendo o contacto com o mundo, por assim dizer.

      A torre tinha duas janelas, sempre vigiadas, mas mesmo assim ela fazia milagres. Tinha mtos pretendentes à sua mão, mas nunca se importou com esse tipo de coisas. O pai dela viajou e ela mandou fazer uma 3ª janela na torre, para estar em contacto com os pobres, famintos e desprotegidos.
      O pai, ao regressar, ficou furioso, e perguntou-lhe o motivo da construção de mais uma janela na torre, e ela respondeu: mandei-a abrir, pke não quero adorar falsos deuses. Esta resposta deu-lhe a degolação, em praça pública, praticada por seu próprio pai. Na altura da degolação, trovões encheram o universo e fizeram tremer os céus e um relâmpago fulminou, de imediato, seu pai. Devido a este facto, ela é considerada a Sta. k nos protege dos trovões, relâmpagos e tempestades.

      Bom fim de semana.

      Beijinhos, com mta estima.

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    2. Nunca achei que seria por " armanço " que me davas as tais aulas de história. Gosto muito, como já disse que os temas que aqui lanço através do que publico, sejam motivo para debate e aprendizagem. felizmente que os blogs que visito são todos de grande qualidade e cada um à sua maneira transmite ensinamentos que me enriquecem e por isso gosto tanto deste mundo. Quanto à Sta Bárbara nem imaginava que ela tivesse sido uma mártir. Lembro que na minha aldeia, quando trovoava, se rezava à sta Bárbara, mas não sabia o motivo.. Gostei muito de conhecer a história dela e, como vês este meu post já motivou uma troca de conhecimentos que, creio vão interessar a muitas pessoas que me visitam. Penso que não nos devemos abster de contribuir, sempre que isso nos for possível, para que os blogs tenham interesse. Só assim eles valem a pena.
      Amiga, mais uma vez muito obrigada. Gostaria de te pedir desculpa por aparecer pouco lá no teu cantinho, mas, durante este mês, estarei na Póvoa de Varzim, praia aqui perto e lá não tenho net. Uma vez ou outra virei a casa e nessa altura talvez possa visitar os amigos, mas se o não fizer já sabes o motivo. Beijinhos e, se já for o caso, umas boas férias.
      Emília

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    3. Olá, querida Emília!
      Estão todos bem? Aqui, tb, graças a Deus.
      Tu gostas e ainda bem, mas a quem julgue é "armanço".
      Passando "à frente, k atrás vem gente". Acho, da maior importância dar e receber e uma das funções dos blogues é essa. Não é, como alguns julgam, ora toma lá um comentário, k até pode só conter um verbo, e de volta, dá-me cá outro. Eu NÃO funciono assim.
      Santa Bárbara tem uma história de vida riquíssima e triste, simultaneamente. Fiz uma cadeira na faculdade só sobre Hagiografia e achei-a mto interessante, para além da curiosidade k tal assunto, sempre, me despertou.
      "Tá" à vontade. Virás ao meu blogue, qdo te for possível e te apetecer. Já faz 15 dias, que não publico, pke há muita "clientela" de férias, portanto, os comentários vão aparecendo, mas em menor número e com mto menos frequência.
      Eu estou e não estou de férias. Desde o dia 01 deste mês k estou, oficialmente, de férias, mas continuo a trabalhar, embora sem horário definido. Vou qdo posso e me apetece. No início de setembro irei alguns dias ao Alentejo e já me é suficiente. Eu não gosto de viajar. Não seria e não é à minha custa k a hotelaria, transportes, diversões etc. enriqueceriam. Estranho, esquisito, este meu comportamento com atitude, mas é pura verdade. Gosto mto da minha casa, dos meus objetos, enfim, de estar comigo e no espaço, que com amor, mto amor, crio, afago, recrio e invento, todos os dias.
      Boas férias.
      Beijos e abraços.
      Céu

      PS: o comentário saiu como anónimo, pke me esqueci de abrir a minha conta, antecipadamente. Peço-te desculpa! "CÉU".

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    4. Obrigada, Céu.Cheguei há pouco do Porto. Tenho cá o filho ( 20 anos ) de um sócio nosso do Brasil e estou a tentar mostrar-lhe qualquer coisa. Ele chegou Domingo, vindo de visita a alguns países europeus e parou aqui só durante 3 dias; amanhã já vou levá-lo ao aeroporto e depois vou para a Póvoa ( praia ) No Domingo o meu filho e netos ( , Lucas e Eduarda ) vão passar uma semana comigo e depois voltam para a Régua onde moram. Estiveram duas semanas com os avós maternos que não foram connosco para o México. Eu gosto muito de viajar, mas não por muito tempo; não gosto nada de praia e difícilmente vou para a areia; costumo dar uma caminhada à beira mar e depois fico numa esplanada a ler ou a conversar com alguma amiga que por lá apareça. Bem, amiga, já é muito tarde. Sempre que eu puder far-te-ei uma visitinha, mas agora, é como dizes, está toda a gente de férias e as ausências são muitas. Beijinhos e obrigada por teres voltado aqui. Boa noite.
      Emília.

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  7. Hoje em dia, infelizmente, a maioria colocou os valores de lado( educação, lealdade, honestidade...).
    Vencem na vida através da falsidade, facilitismo ,compadrio....
    Não sei onde chegaremos, mas não antevejo dias melhores...

    Já nem a esperança me resta!

    Beijinhos.

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    1. Pelos vistos não é só agora, Lisa! Estou convencida que a mentalidade do ser humano não muda. Aparecem uns cifrões na frente e lá está ele correndo atrás, esquecendo família, amigos e, o pior, esquecendo dele próprio. As pessoas se vendem por uns " trocados ". E eu também digo que nesse aspecto " já nem a esperança me resta " Obrigada. querida amiga. Desejo-te tudo de bom e que a esperança em ti mesma e nos que te são mais queridos não desapareça; essa, nós temos de manter, custe o que custar. Beijinhos e um fim de semana com muita luz.
      Emília

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  8. OI EMÍLIA!
    TRISTE ISSO, JÁ SOMOS VÍTIMAS DE GOVERNANTES, DE BANDIDOS MAS, TER DE PERDER A FÉ EM QUEM NOS CERCA É DOÍDO DEMAIS.
    ABRÇS AMIGA.
    -http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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    1. Tens razão, Zilani! Os governantes são os piores bandidos que nos aparecem; votamos neles confiando nas promessas e depois, tiram-nos tudo. E depois desse tudo que se vai, surgem os outros bandidos fruto de tantas injustiças e desigualdades provocadas pelos corruptos que elegemos e que traíram a nossa confiança. Aí é o que se passa e por cá caminhamos a passos largos para a mesma situação. Mas, como bem dizes, o que mais nos magoa são as traições feitas por aqueles mais perto de nós , aqueles em quem confiàvamos como verdadeiros amigos.Isso, sim, "é doído demais"
      Amiga, obrigada e um bom fim de semana. Beijinhos
      Emília

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  9. Valores são passados na educação que cada um recebe, beijo Lisette.

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    1. Principalmente os valores passados em casa, em família. Esses são os fundamentais e a seguir os da educação nas escolas. Mas os governos não investem na educação, porque, quanto mais ignorante for o povo melhor para eles. Lisette, muito obrigada pela visita e fique bem. Até breve. Beijinhos
      Emília

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  10. Olá, Emília querida! Como pode perceber, ainda existo, apesar dos "pesares", que não são diferentes desses do texto de Miguel Torga (de 1942 - ano que vim ao mundo) e que você comenta, indignada como ele! Aqui, também, na terra "filha" de Portugal, a situação não difere muito, apenas é praticada com uma sutil nuance no sotaque. Com os meios de comunicação, a JATO, fica-se sabendo dos descalabros de todos os cantos do planeta. "Trabalho" a minha cabeça, para não perder a fé: único sentimento positivo que me resta, não a percamos.
    Um beijo, amiga,]
    da Lúcia

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    1. Sabes, Lúcia, agora ando aqui e lá, entre a casa e uma praia aqui do Norte. Lá não tenho net e pt só quando venho aqui é que coloco as minhas coisas em ordem. Por isso, desculpa a minha ausência lá na cadeirinha.. Espero sinceramente que essa operação Lava JATO dê resultados, porque os jatos às vezes são tão fortes que atravessam oceanos. Um ex governante do nosso país está em prisão preventiva há quase um ano e consta-se que teve relacionamentos obscuros com o nosso queridinho Lula. Não sei, mas, ele veio cá nessa altura e foi condecorado por esse nosso ex primeiro ministro. O caso é muito complexo, mas a investigação leva nesse sentido. Também eu " trabalho " a minha cabeça para não perder a fé, mas está difícil, pois se já Miguel Torga se queixava, como havemos nós de ter esperanças? Mas, amiga, como bem dizes, " é o único sentimento positivo que nos resta " Lutemos então por ele! Beijinhos e até breve!
      Emília

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  11. Com muita clareza, suas proposições estão corretas a respeito da perda dos valores humanos, embasado em Miguel Torga. Os valores agora são outros, os do vil metal.
    O cinismo abrange muito mais que isso, Emília!
    Aqui, podemos chamar isso de mal-caratismo, que ainda é elogio.
    Felizmente, as máscaras começaram a cair.
    Abraços!

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    1. Olá Vitor. "As máscaras começam a cair " e agora espero bem que se " estatelem " no chão. O descaramento é tal que até nos custa a entender que certas acções sejam tomadas por seres ditos inteligente. Mas o dinheiro fala mais alto e alguns não podem ver uma simples moedinha esquecida que fazem tudo para a agarrar. É triste, mas é assim. São os valores " do vil metal ", como bem dizes. Amigo, muito obrigada pela visita e tudo de bom. Beijinhos e até sempre.
      Emília

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  12. O que falta para a maioria das pessoas, Emília, é "Consciência". E isso não se compra na esquina. Alcança-se!
    Querida amiga, beijos e muita Paz!

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    1. Isso, Shirley, " a consciência não se compra na esquina " e o homem tem dificuldade em alcança-la. Sempre teve e nesse aspecto está difícil. Um beijinho amiga e tudo de bom. Muito obrigada pelo carinho
      Emília

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  13. Apesar de tudo acredito que estamos evoluindo, ainda que lentamente. Se pensarmos nas barbaridades da Idade Média chegamos à conclusão que demos um grande passo.
    Mas, a ganancia, o poder, a fama, enfim, são valores que para muita gente vale tudo e esquecem que quando chegarem ao fim da vida não é isso que vai contar.
    Beijinhos é sempre bom passar por aqui.

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    1. É verdade, Rita, mas com os avanços e a formação que temos hoje o homem tem obrigação de ter atitudes melhores. Há certas coisas que pensavamos nunca mais ouvir falar delas e cá estamos nós com tamanhas barbaridades que até nos custa a acreditar que sejam praticadas por seres humanos. No entanto não posso deixar de admitir que temos feito progressos, embora a passo muito lento. Obrigada pela visita, querida amiga e até sempre.
      Um beijinho
      Emília

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  14. Viver não é nada fácil.
    Por isso, muita gente apenas sobrevive...
    Uma excelente abordagem ao tema, gostei de ler ambos os textos.
    Emília, tenha um bom resto de semana.
    Beijinhos.

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    1. Sabes, Jaime, o homem com a sua grande inteligência aprende tudo e é capaz de grandes maravilhas, mas uma ele não é capaz, por mais que o tempo passe que é aprender a viver. Sei que é difícil, mas creio que não seria difícil viver com a consciência própria de um ser dito humano. Obrigada, Jaime e que os seus dias sejam repletos de bons momentos. Um beijinho e até sempre
      Emília

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  15. Querida amiga

    Longe do pessimismo,
    este é um texto realista.
    Antes,
    a mudança vinha de muitos lugares
    a qual chamávamos utopia.
    As igrejas mudaram...
    A esquerda mudou...
    Os ideais capitalistas triunfaram...
    Os ídolos de hoje são de um vazio que me assusta...

    Tenho receio por meus filhos do futuro...

    Que estrelas brilhem em tuas noites.

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    1. Tens razão, Aluísio! Hoje não há verdadeiros líderes que de facto se interessem pelas pessoas; só o dinheiro e o poder contam e fazem o que for preciso para o conseguirem. Tenho acompanhado as notícias do Brasil e estou muito contente por ver que a justiça começa a funcionar para os poderosos, geralmente intocáveis. Vamos ver se vai até ao fim, pois o Brasil merece. Um beijinho, amigo e tudo de bom.
      Emília

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  16. Olá, Emília.
    Apropriadíssima escolha, a sua.
    Esta análise do comportamento humano sob o olhar de Torga, não está fora da actualidade e, temo poder arriscar, sem erro, que nunca estará. Porque o bicho-homem é, genuinamente, movido por interesses. Creio mesmo, que esta característica está entranhada na nossa carga genética escondida algures numa sequência dominante do DNA, que, a não ter uma outra sequência a minimizar sua força, precisa de muito trabalho para ser contrariada. A finalidade original dessa característica, como tantas outras, visaria a sobrevivência e superação de obstáculos, mas, com a evolução da sociedade, acabou, como tantas, a desvirtuar-se.
    A juntar a isso, a sociedade em que vivemos, potenciadora da valorização, não do ser, mas do ter, que reluz e atrai os olhares e desejos, aliada à facilidade com que a informação é propagada, fomenta o desejo da posse, ou, a não consegui-lo, do parecer possuir (conseguido com as vestes do corpo e com tudo o mais que exale um grau sócio-económico que, na realidade, não se tem).
    Ora, na ausência do grau desejado, ou, na ânsia de obter um grau superior ao vizinho, gera-se a competição. Essa competição leva à falta, cada vez maior, de integridade moral. E não é preciso chegar aos altos patamares para se verificar esse des-comportamento.
    Ainda esta semana, vi este estudo que mostra que "a riqueza é mais importante que a inteligência". Surpreende? Não. Sugiro que leia, se quiser ver a conclusão.

    http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4701883

    Eu não precisava de estudo nenhum, mas ok: com dados fica mais "sério" =)

    No meio disto, vingar numa carreira profissional, ser amigo, vizinho ou até parente!, ser mãe/pai e educar um jovem e incutir-lhe valores morais são tarefas árduas e ingratas. E como!
    O nosso mundo "almoça valores, janta valores, ceia valores" e respira valores, exala valores, passeia valores e joga-nos à cara valores!!!
    E quem for diferente... que sobreviva como puder nesta selva.
    Quem opta por jantar dignidade paga preço muito alto.
    E digo-lhe francamente, Emília, houve alturas na vida, em que pus em causa se teria feito a opção certa, tantas as dificuldades.
    Mas, o DNA que me coube vinha defraudado - atesta a voz da sabedoria de uma filha minha - kkkkkkkkkkk

    bj amg

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  17. Emilia, distraí-me e saiu um testamento ;)

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    1. Como já deves ter percebido, Carmem, gosto de " testamentos " e são vários os que deixo por aí, pois não consigo ser sucinta nos meus comentários. Como disse acima, em resposta à amiga Céu, os temas devem ser discutidos para que assim haja uma troca de aprendizagem.Também acho que esta ambição desmesurada que se nota hoje no nosso comportamento de deva também à facilidade e rapidez de informação e propaganda.Hoje todos os bens materiais são sobejamente conhecidos por todos e atraído por todo esse esplendor e riqueza o bicho- homem joga no lixo toda a dignidade e corre atrás de tudo aquilo que lhe der poder e notoriedade. É difícil contrariar isto, amiga, quando de todo o lado nos chega esse apelo ao consumo desenfreado, à competição com o que o vizinho tem, às notícias das mansões e carrões que este e aquele têm. E as crianças? Quanta dificuldade têm os pais para criarem os filhos com dignidade, ensinando-os a serem adultos dignos do adjectivo humanos. A informação é tanta que os pais precisam de ser muito fortes para não permitirem que os seus filhos sejam contaminados por toda esta " normose "; o que deveria ser considerado anormal é hoje o " pão nosso de cada dia " e, como bem dizes " quem opta por jantar dignidade paga um preço muito alto ". Amiga, muito obrigada por este belo " testamento " e, não te esqueças: Distrai-te mais vezes, sim ?"
      Estarei este mês um pouco ausente dos blogs amigos. Não tenho net na praia onde estou e por isso só quando vier a casa terei oportunidade de visitar os amigos. Desculpa-me por isso! Beijinhos e, se for o caso, boas férias!
      Emília

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  18. Um texto que expõe a realidade de hoje. Gostei muito do comentário da nossa amiga Carmem Grinheiro e em seguida da sua resposta ao seu comentário. Como você disse o" bicho-homem joga no lixo toda a dignidade e corre atras de tudo aquilo que lhe der poder e notoriedade." E durante essa corrida desenfreada não se pode contar o número de outros homens que são pisoteados pelos caminhos
    Um abraço Emilia..

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    1. O pior é isso mesmo, Lourdinha, é os que vão sendo pisoteados pelo caminho, geralmente os que mais necessitavam que parassemos e lhes estendessemos a mão. Muito obrigada, querida amiga e tudo de bom. Beijinhos
      Emília

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  19. Olá, querida Emília!

    Espero k estejas bem. O sistema não permitiu k eu respondesse no sítio devido. Ok. A gente vai para outro lado.
    Então, com amigos, filho e netos, estás mais k feliz e preenchida.
    Não gosto de praia, nem de mar, não sei se já te tinha dito. Enfim, tenho as minhas particularidades.

    Continua a usufruir deste tempo, k hoje, aqui em Lisboa esteve mto, mas mto ventoso e a noite está um horror. Parece k o céu vai desabar.

    Beijinhos e bom fim de semana.

    RETIFICAÇÃO, QUE NÃO TEM DESCULPA, ABSOLUTAMENTE NENHUMA: no meu comentário/conversa onde sou anónima, por descuido meu, existe um ERRO ORTOGRÁFICO GRAVÍSSIMO na 3ª linha. IMPERDOÁVEL! E só esta noite é que vi. Então, a frase é: mas a quem julgue é "armanço". Ora, "a" de HAVER, EXISTIR e falta a conjunção integrante "que".

    A frase correta será: mas HÁ quem julgue que é "armanço". Desta não me esqueço tão depressa!
    As minhas desculpas!

    Fica bem!

    PS: o comentário vai sair como anónimo, pke eu já tinha fechado a minha conta. Desculpa, mais uma vez. "CÉU".

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    1. Olá Céu. Não gosto de praia e por isso muito raramente vou à areia. Estive com os meus netos, mas o tempo esteve tão maus que só conseguimos fazer praia um dia; eles foram para casa Domingo à noite e não imaginas a falta que fizeram; a casa ficou silenciosa demais e, claro, uma pontinha de tristeza nos invadiu.. Quanto ao erro, por acaso notei, mas nem sequer pus a hipótese de não ter sido um lapso; quando estamos a escrever acontece muitas vezes isso. Poderia até dizer-te que não reparei, mas...nâo faz parte do meu feitio, dizer uma coisa quando penso outra.. Hoje vim a casa, Famalicão, mas amanhã já volto para a Póvoa de Varzim, uma praia do Norte, muito bonita, mas bastante ventosa.. Lá não tenho internet e por isso as visitas aos meus amigos ficam por fazer.Se for a um café posso usar o tablet, mas sou muito " nódoa " nas novas tecnologias e terei de pedir ajuda ao meu marido para lidar com ele, colocar a password etc, etc. ; prefiro passar o tempo a ler e quando venho cá ocupo-me da informática.. Espero que estejas bem e volta, pois é sempre muito agradável ler-te. Beijinhos e obrigada.
      Emília

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  20. Querida Emília

    Ando um pouco desaparecida. Tenho tido muitas visitas de familiares, com as obrigações inerentes, o que não me tem permitido aceder ao meu blogue e aos blogues dos amigos com a frequência que eu desejaria.

    Este tema de Miguel Torga parece ter sido escrito agora. Nos dias que correm também sentimos esta descrença que cresce em nós, quase sem volta.Fala-se muito de valores mas parece que já não têm conteúdo. Sente-se um vazio imenso à nossa volta. O companheirismo, a camaradagem,a lealdade,a sinceridade, parecem arredados da sociedade em geral. Mas, acredito que há pessoas boas, válidas, amigas. Se não acreditarmos nisso o que será de nós?

    Desejo-te um óptimo Domingo, minha amiga.

    Beijinhos

    Olinda

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    1. Claro que as há, Olinda! Se não houvesse um maior número de pessoas boas, honestas e solidárias do que o contrário, o mundo já teria sido destruído. Há sempre quem nos magoe, quem passe por cima do seu semelhante, mas, sinceramente acredito naqueles heróis anónimos por esse mundo afora que fazem toda a diferença e que são um exemplo para todos nós. Amiga, não te preocupes com a ausência, pois nestes meses de Verão é natural que se aproveite o sol, o calor para passear e visitar os amigos e familiares. O inverno está à porta e nessa altura sabe bem ficar no aconchego e " conversar " com os amigos via net, ; agora é tempo de conviver e falar " olhos nos olhos " com as pessoas.. Como sabes, venho uma vez por semana a minha casa e aproveito para visitar os meus amigos " virtuais ", embora não dê tempo para muita coisa; logo que possa irei ver como está o xaile de seda, certo? Continua macio e fofo de certeza. Muito obrigada pelo carinho e tudo de bom, amiga.
      Beijinhos
      Emília

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  21. Um Miguel Torga tão actual!
    Mas Emília, tente ignorar.
    Há mais de 25 anos, e por acaso ainda hoje falei nela, uma que eu considerava uma grande amiga íntima, a quem confiei muito da minha vida, deixou de o ser pela sua falsidade, inveja, maldade.
    Custou-me muito a admitir, a aceitar, a enfrentar, mas o tempo ajudou.
    Beijinho

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    1. O tempo tudo cura, cantinho, mas fica uma mágoa muito grande, principalmente quando se cruza com essa pessoa com frequência. Mas, sabes, eu tento sempre que as coisas sejam esclarecidas, mas, quando se pede um abraço e que tudo seja esquecido e esse abraço é negado, aí, sim, para mim essa pessoa morre. Não é fácil eu fazer isso, mas também nunca me foi negado um abraço, desde que me " conheço por gente ", como se costuma dizer. Mas...não vale a pena falar nisso, só vão aqueles que na realidade não eram amigos; os verdadeiros, os que valem a pena ficam para sempre. Beijinhos e obrigada pela visita.
      Emília

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  22. Quando se lobriga a meta ao longe, querida amiga, pedimos ao tempo que nos ajude a ultrapassar o obstáculo. Em vão. Não condescende. Diz que já tivemos o Espaço necessário para aprendemos com o percurso da vida!
    E quem disse que depois da meta não nos aparece outro tropeço? Caír? Não, fingindo poder, andar sempre e correr...
    E apredemos sempre. A andar... quanto mais voar! Pelo menos, finge-se que temos asas...O Homem é sempre igual. Parece que a perfeição, pelo menos aqui, é pura ficção.
    Obrigada pelas palavras sempre tão oportunas.
    O resto, é melhor soprar para as nuvens...e diluir
    Abraço, Emília!

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  23. Quando se lobriga a meta ao longe, querida amiga, pedimos ao tempo que nos ajude a ultrapassar o obstáculo. Em vão. Não condescende. Diz que já tivemos o Espaço necessário para aprendemos com o percurso da vida!
    E quem disse que depois da meta não nos aparece outro tropeço? Caír? Não, fingindo poder, andar sempre e correr...
    E apredemos sempre. A andar... quanto mais voar! Pelo menos, finge-se que temos asas...O Homem é sempre igual. Parece que a perfeição, pelo menos aqui, é pura ficção.
    Obrigada pelas palavras sempre tão oportunas.
    O resto, é melhor soprar para as nuvens...e diluir
    Abraço, Emília!

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    1. A perfeição não existe, é o que sempre nos disseram e muito menos no homem; Fazemos parte da natureza, mas só ela é perfeita, ou melhor, seria se o homem deixasse; ele na sua imperfeição faz de um tudo para que os outros seres " viventes " também não sejam perfeitos. Quanto ao tempo, ele não " condescende " e lá vai fazendo o seu percurso no seu tempo devido sem se preocupar com o que fazemos com o tempo que ele nos dá. Não aprendemos até aqui? Problema nosso! Temos ainda tempo? Não sabemos, mas se o tivermos é melhor que comecemos a entender que ele nos foge e aprendamos a aproveitá-lo bem.. Obrigada, querida Manuela pela sua visita e pelas palavras sempre assertivas. Sei que vai de féria, pois o Anjo Azul fez o favor de me segredar, desejo que descanse e que consiga " soprar para as nuvens e diluir " tudo aquilo que a incomode. Afinal, será sempre assim...um tropeço agora e logo outro mais adiante. Beijinhos e até sempre.
      Emília

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  24. Fé pra mim é tagarelice, em um mundo cheio de fé a bondade deveria ser uma máxima no alto escalão de obediência. O que vejo é sempre indiferença, indiferença, indiferença. Em um mundo dominado pelas religiões que disseminam fé em tudo quanto é lugar, não a presença da bondade, do respeitar o outro pelo espírito não pelo montante em sua conta corrente. A ideia de fé é a de escravidão, inercia, sempre inercia. Abraços!

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