domingo, 16 de outubro de 2016

PROCESSEI A ESCOLA





Muito interessante, não acham?

Emilia Pinto

57 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. A escola apenas reproduz a vontade das políticas dominantes. O que está em causa, aqui, não é a árvore, mas a floresta, ou seja, para se mudar a escola tem se se mudar todo um paradigma de sociedade. Afinal, o que queremos? Para onde vamos? Quando acordarmos da letargia do consumo, em que o valor predominante se baseia no TER, talvez consigamos, a pouco e pouco, investir no SER. Sendo que, condição primordial, o "a pouco e pouco"signifique dar passos firmes, seguros, em prol dum caminho mais de acordo com o natural respirar do ser humano, ou seja, tendo em conta o seu equilíbrio, a sua harmonia. Tudo o resto não passa de show off, mais do mesmo para "alimentar" o lado mais negro da vida de cada um.

    Um beijinho, Emília :)

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    1. Tens razão, AC! A escola, como não podia deixar de ser, é um reflexo da sociedade em que vivemos e, se o importante é o TER, como vamos ser capazes de ensinar as crianças a SEREM? Há que mudar mentalilidades para que " com passos firmes " e com vontade " das politicas dominantes " se vá conseguindo o equilibrio entre o que uma criança tem de aprender e o que a criança necessita para crescer como um ser humano completo, ter conhecimento e ser pessoa, individo com ideias, aptidões e sonhos diferentes. A escola não é um simples edificio, é sim um conjunto de pessoas, dentro e fora dessas paredes, que devem pensar, discutir e refletir sobre o que se deve fazer para se formar seres completos e não pequenos ou grande génios que sabem fazer qualquer coisa com numeros , letras e outros conhecimentos, mas nada sabem sobre o " natural respirar do ser humano" Temos todos responsabilidades nisso, pois em casa somos os primeiros a desejar que os nossos filhos sejam os melhores na escola e em outras tantas actividades fora dela. Muito obrigada, amigo, pelo pertinente comentário. Um beijinho
      Emilia

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    2. Leia-se...que deve pensar....
      Emilia

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  3. Infelizmente o ensino em portugal vai de mal a pior.
    Continua-se a simplesmente legislar o ensino especial que na prática não existe.
    Dá trabalho...dá! No entanto as criança não são todas iguais e há que adaptar os conteúdos às necessidades das crianças diferentes...
    tão capazes como as outras , mas necessitando do seu tempo.

    Numa escola ―Escola para TODOS, isto é, numa escola onde todos têm
    lugar e onde se respeitam as diferenças,
    onde se trabalha para a formação de
    todos!
    Este é um tema que nunca terá sucesso!

    Há que passar do papel à prática com a colaboração de todos...

    Prefiro não me alongar...

    Beijinhos.

    Lisa

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    1. Dou-te toda a razão, Elisa, porque a tal " escola " inclusiva" foi uma ideia louvável e digo, foi, pprque,, mais uma vez, por falta de dinheiro, atrevo-me a dizer que se transformou em exclusiva; sempre o TER sobrepondo-se ao Ser, sempre o dinheiro á frente das pessoa e, enquanto essa mentalidade existir as coisas não mudam. Uma vez uma professora conhecida, falando-me de uma criança conhecida também dizia-me: " a mãe da ..... não percebe que ela não aprende...) Lisa, fiquei chocada por ouvir isso de uma professora; respondi-lhe que tinha de ter em conta os problemas por que tinha passado essa criança e também por, na minha opinião ser um pouco imatura. O que eu penso, Lisa é que todas as crianças são capazes de aprender, mas elas são diferentes e com ritmos diferentes, maturidade diferente. Essa professora só teve um filho; se tivesse tido mais,
      ,veria mais facilmente as diferenças e entenderia melhor que não pode ser dado um tratamento uniformizado para todos. Sei que os professores são verdadeiros heróis e na sua grande maioria gostariam de fazer da sua escola uma Escola para todos, mas sozinhos não são capazes e toda a comunidade, tem de os ajudar. São heróis, mas os poucos poderes que tinham têm vindo a ser retirados e assim, não há heróis que aguentem
      Entendo por que não queres alongar o assunto, amiga. Não sou professora, mas mesmo assim vejo e sinto as dificudades que tem esta categoria profissional de dar aos alunos o melhor e eles sabem muito bem o que é " dar o melhor" O caso que eu citei, felizmente é uma das poucas excepções. Muito obrigada pelo comentário tão assertivo e que veio acrescentar muito a este tema. Beijinhos, amiga e tudo de bom
      Emilia

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  4. Aqui no Brasil não é diferente estamos vivendo um caos no ensino!!!
    Bjbj Lisette

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    1. Aí no Brasil o ensino público sempre foi mau, mas, desde que voltei para cá há 26 anos, creio que tem piorado. Voi aí muitas vezes( pais e irmão continuam no Brasil) e é essa a percepção que tenho. Mas, segundo este video, com cujas ideias concordo plenamente, há muitas coisas a fazer e, tanto aqui, quanto aí, o problema é sempre o mesmo; é necessário mais professores, mais pessoal auxiliar e o dinheiro vai para todo o lado, menos para a educação. Amiga, muito obrigada e fica bem, principalmente com saúde e com esperança de que o nosso Brasil encontre o caminho certo. Um beijinho
      Emilia

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  5. Interessante. Não se deixa inovar, criar; impõem-se ideias e quem se atreve a "fugir" a essa linha de pensamento, é considerado um estranho. Infelizmente, senti isso na pele na escola e profissionalmente, porque disseram-me "está aqui para seguir as nossas regras e não seguir a cabeça."
    Obrigada pela partilha.
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Pois é, Marta, é esse o mal; ai de quem interferir nas directivas que vêm de cima; os que estão " no terreno são postos de lado como se nada entendendessem do assunto. Obrigada, amiga pela visita. Um beijinho e tudo de bom. Um beijinho
      Emilia

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  6. Fiz uma carreira docente...
    Gostei muito do vídeo que expõe um vasto conteúdo pedagógico e didático...
    Resumindo: com turmas enormes, nem os santos fazem milagres, mas os professores, em geral, fazem o melhor que podem.
    O ensino no nosso país está em permanente reforma, porém, os professores nunca são chamados a opinar, tudo é imposto por técnicos que não estão em contacto com o ensino. Frequentemente, copia-se o que se fez em determinado país, mesmo quando deu provas de insucesso, só porque é mais barato...
    A lei é igual para todos, quer seja uma escola dum bairro de zona nobre da capital, uma zona de alunos carentes, ou uma escola isolada na província.
    Fico já por aqui..
    Beijinhos.
    ~~~~

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    1. Entendo este teu " fico já por aqui..." como docente que foste deves ficar muito irritada com tantas mudanças que se faz no ensino, mudanças que não resultarão enquanto não se convencerem de que da educação e da saúde não se pode tirar recursos. Os professores não são máquinas e os alunos não são robôs; são pessoas , não esquecendo que os últimos são o futuro . Um beijinho, Amiga e fica bem, com saúde e esperança de que aos poucos as coisas vão mudando. Até breve!
      Emilia

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  7. Olá Emília cada ser humano é um universo diferente do outro, e padronizar o ensino é uma burrice.Realmente o currículo deveria ser completamente diferente do que é, pelo menos por aqui, que mudam e tornam a mudar e está sempre péssimo,porque quem faz a mudança no Ministério da Educação, está lá indicado pelo governo e não por competência no assunto.
    Amei seu post,
    beijinhos, Léah

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    1. Sempre o mesmo problema, Léah, o dinheiro. Aqui, sempre que muda o governo, o ensino leva alguma mudança; os professores nem sabem " para onde se virarem", sempre com alterações e cada vez a serem menos valorizados; atravessámos uma grande crise financeira que ainda está muito longe de ser resolvida e, como sempre, a educação e a saúde sofreram com isso ; custa a entender aos governantes que, sem uma boa educação o futuro será pior do que estamos hoje. Beijinhos, amiga e até breve. Obrigada e um beijinho
      Emilia
      Emilia

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  8. Boa tarde, os alunos são 20% da população, mas são 100% do futuro.
    Resto de boa semana,
    AG

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    1. E mais palavras para quê, António? Disseste tudo! Pena que quem nos comanda não estenda isso. Obrigada, amigo. Um beijinho
      Emilia

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  9. Emília, focaste um problema muito atual e de grande importância para a criação de uma sociedade futura onde o aprendizado de hoje, se processado de forma adequada, trará os frutos desejados em matéria de bons empregos, disputa com igualdade de condições, profissionais bem formados, oportunidade tanto para os menos favorecidos quanto para aqueles que possuem uma qualidade de vida melhor. Infelizmente, no nosso país a educação é levada aos 'trancos e barrancos' como definiu uma amiga professora. Segundo a voz corrente “os professores fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem”. Uma triste realidade. Não existe incentivo para os professores, pois de salário baixo ninguém tem vontade de ir além das 'obrigações'. Por outro lado, os alunos, também desmotivados, frequentam as salas de aula na maioria das vezes apenas buscando 'passar de ano' para adquirir um diploma ao final do curso. E lá na frente, em salas de faculdade, a história não muda muito. Os professores não se empenham, mesmo caso de salário baixo e alunos desinteressados, situação agravada com a teoria de que o aluno tem que buscar mais elementos informativos fora das salas de aula, o que não deixa de ser uma verdade, ainda mais que a Internet está aí para ampliar informações e basicamente todos os jovens possuem os meios adequados à mão.
    Por outro lado, a escola particular oferece um ensino de melhor qualidade, da base à faculdade, mercê de um salário melhor e condições mais ampliadas de assistência ao corpo docente.
    A maioria da população necessita mesmo é do ensino gratuito oferecido pela governo, quer no âmbito federal, estadual ou municipal, onde reside o maior descaso na Educação, e onde mais se observa a consequência funesta de um ensino medíocre, de péssima qualidade.
    Enfim, minha querida, estamos sempre a perguntar: até quando?
    Um excelente vídeo a dizer tudo!
    Quero, mais uma vez, agradecer por todas as palavras de solidariedade e afeto deixadas no meu cantinho. Ficam acomodadas num cantinho especial do meu coração, e com o tempo, se Deus quiser, farão jus aos desejos e votos formulados com tanto apreço pelos amigos queridos.
    Fiz uma nova postagem para registrar o aniversário da Aninha, esta cunhadinha tão linda e tão importante na minha vida.
    Do meu para o teu coração, o desejo de que a paz seja sempre uma companheira na tua caminhada.
    Um carinhoso beijo da
    Leninha

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  10. Antes de mais, quero manifestarvo meu reconhecimento por teres vindo cá, apesar da dor que te vai no coração. Ao mesmo tempo fiquei contente por te ver a tentar seguir com a vida para a frente, o que é uma prova de grande FORÇA da tua parte. O ensino aí no Brasil sempre foi melhor no privado que no público. Os meus filhos nasceram ai e, quando voltei para cá, tinha o meu filho 14 anos, matriculei-o no ensino público , apesar de ter frequentado o privado aí; o mesmo aconteceu com a minha filha. Aqui o público continua a ser bom, mas, por causa da crise financeira hoive muitos cortes e as escolas estão a ficar sem os professores necessários e sem auxiliares de educação o que vai tirando alguma da qualidade que tinham. Claro que para se mudarem os curricula de acordo com a diversidade dos alunos há que haver que haver professores suficientes para isso: criou-se cá a escola inclusiva, querendo com isso que crianças com alguma deficiência pudessem integrar-se com todos os outros; foi uma ideia muito boa, mas, com os cortes, deixou de haver pessoal docente e auxiliares, assim como psicologos, suficientes para poderem dar resposta a este projecto. É sempre assim, Leninha, os governantes cortam em tudo, menos nos salários e regalias que têm. Querida amiga, mais uma vez muito obrigada pelo carinho e " do meu para o teu coração" vão os meus sinceros desejos de que a dor se vá atenuando e que a esperança de dias mais alegres volte a fazer parte da tua vida.Um grande abraço carregadinho de força e de carinho
    Emiliw

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  11. OI EMÍLIA!
    UM PROBLEMA QUE NÃO É RESOLVIDO POR PURA FALTA DE INTERESSE DE GOVERNANTES POIS QUANTO MENOS CONHECIMENTO, MAIS FÁCIL A MANIPULAÇÃO. É DE ENVERGONHAR A FALTA DE CONHECIMENTO DOS JOVENS DE HOJE EM DIA. POBRES PROFESSORES QUE IDEALIZAM A PROFISSÃO QUE NA VERDADE DEVERIA SER UMA MISSÃO E QUANDO CHEGA O MOMENTO DE EXECUTÁ-LA SE DEPARAM COM TODO O TIPO DE EMPECILHO SÓ LHES RESTANDO O ESFORÇO PRÓPRIO E SOLITÁRIO.
    MUITO BOM O POST, DARIA PARA FICARMOS COMENTANDO POR MUITO TEMPO, TANTOS SÃO OS PROBLEMAS.
    ABRÇS

    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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    1. É verdade, Zilani, um tema que daria para um bom debate, numa mesa redonda, pois são muitos os fatores que causam este " desastre" na educação. Em primeiro lugar, infelizmente temos de culpar os pais que, hoje em dia,ão bastante omissos na formação dos filhos e pensam que, quando crescerem, aprenderão a comportarem-se; ideia errada, pois se não os ensinarmos desde pequenininhos, já será tarde quando cresceren; a escola não pode fazer tudo e os professores sofrem muito com a má educação dos alunos e dos pais que chegam ao ponto de ir à escola reclamar só porque o professor contrariou " o menino ". Que cidadão se espera duma criança assim formada? Amiga, muito obrigada e vamos lá....façamos a nossa parte para que os nossos netos tenham um futuro melhor, com mais educação na sociedade em que vivem. Um beijinho
      Emilia

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  12. Se educar fosse sinónimo de amar , cuidar , estar atento , respeitar , toda esta burocracia deixava de ser necessária. Seria obsoleta .
    E quando falo educar , considero que a família entra , também , neste processo , pois que para que os alunos tenham um tratamento adequado , têm que trazer bases para que esse tratamento resulte .
    Aqui , a escola está a ser julgada , porém temos que julgar , primeiramente, um sistema político que desde sempre se desligou , e muito , deste departamento .
    Anos atrás dizia - se " um povo quanto menos culto melhor ".
    Hoje , nota-se uma pequena diferença , ainda que estejamos muito longe do considerado " normal ".
    Portanto , no banco dos réus devem estar não só a escola , mas todos nós que nos preocupámos muitíssimo pouco com o "SER " e que nos esquecemos que o País somos todos nós [ contribuintes e votantes ].

    Beijo grande , Emília ,
    Maria

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    1. Como sempre Maria, um comentário muito pertinente que agradeço. Como disse acima, no banco dos réus temos que nos sentar primeiro nós, pais, os únicos responsáveis pela educação das crianças. Os valores de respeito, de moral e de etica vêm de casa e têm que ser ensinados desde o berço; não podemos esperar que a escola faça tudo, pois a função dela é ensinar e completar o trabalho dos pais. Infelizmente, os pais têm muito medo que os filhinhos fiquem traumatizados por não terem um smart phone, um tablet, umas sapatilhas de marca, etc, etc e fazem um enorme esforço financeiro para que eles tenham tudo o que os outros têm; a criança pede e logo se dá o que faz com que eles se sintam " pequenos reis", pequenos ditadores que não aceitam um não, Isso dificulta muito o trabalho do professor que se sente impotente perante tal comportamento. Como bem dizes " o país somos todos nós" e portanto não podemos fugir às nossa responsabilidades em tudo o que se passa na sociedade. Maria, não chegaria a página toda para falar do assunto, mas já foi bom este pequenino " debate". Obrigada! Um beijinho e até breve
      Emilia

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  13. Olá, querida Emília!

    Espero k tu e os teus se encontrem bem. Aqui, tudo satisfatório, graças a Deus!
    Agradeço a tua visita e palavras deixadas no meu blogue.

    Falando da nossa amiga comum, Helena, a vida, p vezes, prega-nos cada partida, e ela tem sido acometida por duros e rudes golpes, mas pegando nas palavras dos brasileiros, Deus só dá o fardo a quem o possa carregar (não sei se assim é ou não), mas serve, pelo menos, de explicação e consolação para quem está sofrendo tanto. Deve ser uma situação mto, mto penosa, sim.

    Passando a este post, e servindo-me de um excerto da Pedra Filosofal digo-te que: "sempre k o homem sonha, o mundo pula e avança, como bola colorida entre as mãos de uma criança". Este homem deve estudado Oratória na Antiga Grécia -risos, embora diga alg. verdades.

    Falar de escola, ensino, professores, alunos é atualmente ou de há uns anos a esta parte, matéria, assunto mto difícil, pke o sistema está todo errado e de pernas para o ar e a cadeia alimentar da instrução, sim, pke educação recebe-se em casa, não se faz, não existe e qdo se faz, mal, é assim como os predadores (não sei quase nada de ciências, portanto, be quiet).

    Este tema é tão vasto, que acho que passaria aqui o resto do dia a falar sobre ele, mas vou tentar ir por partes, resumidamente.

    Escola - Edifícios (eu escrevi edifícios?), pavilhões, barracas espalhadas por um espaço, onde a qualidade não existe, o k à partida desmotiva toda a gente k nela tem de participar, pke os olhos são os primeiros a comer. Ainda há alg, edifícios, dignos de menção, mas não sei até qdo.

    Alunos - bazamos, pke o 2º toque está quase a ser. O meu pai, a minha avó ofereceram-me este smartphone, k é bla bla bla, é curtido e tem, man, bué aplicações. Calças no fundo do rabo, camisolas metidas só à frente e ténis topo de gama, da marca mis in do mercado. Na cabeça, nada ou em alg, casos, um pouco mais k nada. Evidente k há exceções, mas esses são os betinhos, como lhe chamam, portanto, para não serem discriminados, são obrigados a entrarem no "show", na feira de vaidades e inutilidades.

    Professores - que panóplia! Caramba, tirei eu o curso de economia, já mandei currículos para tanto lado e vim parar ao ensino? Então, mas não concorreste? Concorri, mas não gosto nada disto.

    Na sala de aula, professora jovem com saia de licra preta e meias acetinadas, escreve no quadro e puxa a saia, que não lhe obedece. Estamos numa turma do secundário. Entenderam?

    Os "cotas", os k estão na sala de professores, perguntam: sabes se ainda se mantém o tempo pra a reforma ou o Costa terá sido inspirado, esta noite, por musas benfazejas? Tou farto/a disto. Esforço-me imenso e os miúdos não ligam nenhuma. A reunião está marcada para que horas? Ah, hoje, não vou. Sinto-me sem paciência, nem capacidade e os atestados para k servem?

    Logicamente que generalizei as situações, k são verdadeiras, mas há exceções e mto boas, exemplares, em alunos e professores.

    Voltando ao vídeo, digo-te que são os Professores, como bem sabes, que formam os doutores, os médicos, pke há doutores k não são médicos, e outros. Aí, o homem, k não é do leme, mas do vídeo, tem toda a razão. Qto ao k ganham, bom, isso é mto discutível e em todas as profissões, qto mais se ganha, mais se quer, mais se gasta (ajuda a economia, eu sei, mas...), mas sei tb que os professores em Portugal e noutros países, SEMPRE foram mal pagos, mas há 50/60 anos isso não era fator determinante para se sentissem desmotivados, aliás, nem era fator, pke sempre deram o melhor de si.

    Como dizia o outro, o do futebol: É O SISTEMA, É CULPA DO SISTEMA. E termino dizendo k em Cuba e na Coreia do Norte, nada disto sucede, pke tudo e todos andam na calha.

    Beijinhos e bom resto de semana.

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    1. Antes de mais, Céu, muito obrigada! Por aqui " tudo satisfatório, graças a Deus " . Não pude deixar de rir com certas afirmações do teu comentário no que respeita, por exemplo, à forma como os jovens de hoje se vestem e como falam. No sábado passado estava num café com o meu marido e ao lado uma mesa de jovens; nem imaginas o tipo de conversa , palavra sim, palavra sim, saía um palavrão daquele mais chocantes e " nojentos" que
      conheces ( não preciso dizer quais ) e numa altura que nem podiamos conversar. Mas isto resume-se a FALTA DE EDUCAÇÃO EM CASA . Quanto à docência, considero, depois dos pais, a profissão mais importante, pois sem esta categoria profissional não haveria todas as outras, mas considero também que é preciso que se tenha vocação; é uma profissão que tem de lidar com pessoas, distintas, diferentes e algumas com problemas psicológicos devidos a, por exemplo problemas familiares. Há crianças sofredoras, com necessidades de todo o tipo e para se lidar com elas não basta ter conhecimento cientifico, é preciso também ter um coração aberto e disponibilidade para saber ouvir a criança; ora, para poder atender a essas carências, o professor precisa de tempo, precisa de quem o ajude na escola e precisaria também da colaboração dos pais o que, na maioria das vezes não têm. Amiga, em se tratando de educação e saúde o mais importante para se desempenhar bem as funções é a vocação. Não me posso alongar mais, embora me apetecesse, mas o jantar? Tenho que o fazer!!! Até breve, Céu e obrigada! É sempre bom ler os teus " testamentos " Beij7nuos
      Emilia

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    2. Corrigindo...daqueles...resume-se à...na maioria das vezes não tem
      Beijinhos

      A pressa dá nisto!!!
      Emilia

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  14. O problema do Brasil vem desde o Brasil colônia;
    Muitos esperam o governo resolver tudo; acham que tudo é culpa do governo;
    O Brasileiro não foi educado a pensar e sim ganhar tudo;
    Há muitos problemas de ambas as partes;
    O país ainda pensa como colônia quem estuda e sabe mais um pouco ou entra pro governo ou consegue se virar com projetos ou escraviza o outro, ou vai morar em outro país pois não aguenta tanta ignorância de ambos os lados.
    Meu pai foi educado em casa, pessoas muito pobres numca pode frequentar uma escola mas deixou valores pra nós incalculáveis de vida de educação,ética, moral e cidadania.
    Tudo é uma questão de livre arbitrio de quem administra e detêm o poder...

    Aproveito para agradecer a sua visita lá na casa e o seu comentário de como é administrado o lixo por aí.
    Abraços e continuação de um bom final de mês de outubro.
    Janicce.

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    1. Janicce, antes de mais , queria dizer-te que estava convencia que tinha deixado um comentari do teu post do mês passado e, qual não foi o meu espanto, quando o não vi lá. Não sei o que aconteceu, ou fiz asneira ou então pensei em comentar e, por qualquer razão não o fiz. Bem, isso agora não importa nada. " Valores de vida, de educação, de ética e cidadania " podem ser dados mesmo sem instrução. Hoje vemos pais licenciados que não sabem ou não querem passar esses valores para os filhos; enchem-nos be bens materiais e esquecem o essencial. Os meus pais também frequentaram muito pouco tempo a escola, praticamente o necessário para escreverem o nome, mas , no entanto ensinaram-nos a respeitar os oitros e ai de nós se nos queixassemos dos professores; estes tinham que ser respeitados, assim como as pessoas mais velhas. Hoje a maioria dos jovensnão respeita ninguém, amiga. Portanto, o principal tem que ser ensinado em casa. Muito obrigada, amiga, pelo belo comentário. Tudo de bom e até à próxima. Beijinhos
      Emilia

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    2. Outros ...comentário. ..( erros...)
      Bjo

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  15. Respostas
    1. Obrigada, Sonica, pela visita Na realidade achei muito interessante este video que nos alerta para os problemas da educação pelos quais somos todos responsáveis. Um beijinho e fica bem
      Emilia

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  16. Simplesmente espetacular.
    Realmente os alunos são 20% da população mas não há dúvida que são 100% do futuro.
    Beijinhos
    Maria

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    1. O grande problema é esse Maria, é que o futuro será preocupante, enquanto não se puserem as pessoas à frente dos números. Muito obrigada, amiga, e um bom fim de semana
      Beijinhos
      Emilia

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  17. Um ótimo video argumentativo sobre a importância da escola
    Depois sobre a elaboracão dos programas. Depois os tempos lectivos. Depois a missão aliada à profissão.... Depois...Tanta coisa para dizer!
    Parabéns, Porque este video foca no que há de mais importante para nossa sociedade: as crianças e a felicidade delas nas sus respectivas ecolhas!
    Beijinho, Emília

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  18. Um ótimo video argumentativo sobre a importância da escola
    Depois sobre a elaboracão dos programas. Depois os tempos lectivos. Depois a missão aliada à profissão.... Depois...Tanta coisa para dizer!
    Parabéns, Porque este video foca no que há de mais importante para nossa sociedade: as crianças e a felicidade delas nas sus respectivas ecolhas!
    Beijinho, Emília

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    Respostas
    1. " Tanta coisa a dizer " sobre este assunto e tanta coisa a fazer na maneira como se educa e como se ensina as nossas crianças, Seria um assunto que nos daria um grande prazer discutir, frente a frente, numa sossegada sala de café, Que bom se isso fosse possivel, Manuel! Tenho a certeza que não nos chegaria uma tarde! Fico feliz que tenhas gostado do video! Amiga, muito obrigada e , apesar da imobilidade, que o teu fim de semana seja bom. Um beijinho
      Emilia

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  19. Reflete bem o que acontec aqui no Brasil também. Penso que em nenhum lugar do mundo hoje, onde o capitalismo conseguiu transformar o ser humano numa máquina de fazer repetindo o que a ideologia do ter e acumular riqueza impõe como certo, existe uma educação que funcione.
    O grande problema são as ideologias dominantes. Quem está no poder representa aqueles que precisam manter o homem não pensante e operante nos ofícios que garantem a riqueza da classe dominante economicamente. Daí, por mais que os educadores e simpatizantes da causa por uma escola melhor gritem, não serão ouvidos e continuarão sabotando o trabalho da escola.
    É por representar como citado no vídeo, os 100% do futuro, que nossas crianças são privadas do real aprendizado escolar. São moldadas para obedecer e prestar serviços. Afinal, o que seria dos capitalistas se todos aprenderem a usar a sua liberdade de pensamento?
    E nessa hora não há separação entre países ou continentes melhores. No fundo, a ação é a mesma, só muda o endereço e o padrão de construção física do prédio da escola.
    Quais são as melhores escolas apontadas pela mídia mundial? Elas preparam cientistas inventores para o mercado de produção. Ou seja, pega a mente mais avançada e difícil de ser dominada pelos conceitos tradicionais e implantam a ideologia capitalista e para ficar mais fácil seduzem com bons salários.
    Você já viu algum exper em doutrinas pedagógicas por exemplo, lecionar em escolas cuja os alunos são pouco motivados a estudarem, mesmo sendo o conteúdo dado de forma igual a 150 anos como citado no vídeo?

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    1. Claro que não vi, Anabela! E tens toda a razão. Os professores " gritam " e lutam por, exempolo, por caua das classificações das escolas que aqui se faz e esquecem-se que há as que estão situadas em grandes centros, com alunos empenhados, filhos de pais com formação e outras eituadas em bairros problematicos, com alunos desinteressados e onde o pessoal docedente faz um esforço enorme para ensinar em semelhantes condições; claro, as primeiras saiem dessas estastisticas com uma classificação muito melhor , o que é uma injustiça. Por isso os curriculos deveriam ser mais livres; deveria ser dada aos professores a liberdade de adaptar os curriculos ao tipo de alunos que têm, sem terem a obrigação de os terminar no tempo imposto pelo ministério da educação; os alunos têm ritmos diferentes e os professores têm que ter tempo para eles. Mas, aqui entra sempre o dinheiro; para se poupar, corta-se no numero de professores, de auxiliares e as turmas aumentam; educa-se para as estatísticas e com grande número de alunos não há possibilidade de terem em conta a individualidade dos alunos,
      dando a cada um o tempo de que precisam. Adorei o teu comentário, muito pertinente , Anabela. Muito obrigada e um bom fim de semana. Volta sempre!
      Um beijinho

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  20. O discurso, ainda que bom, é utópico.
    Mas devemos perseguir a utopia.
    Ou seja, talvez nunca cheguemos lá, mas devemos tentar mudar para ficarmos cada vez mais próximos.
    Obrigado pela partilha, não conhecia o vídeo.
    Emília, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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    Respostas
    1. Mas, o que seria de nós se não perseguissemos a utopia? Parávamos por aqui, não Jaime? Claro que é muito dificil conseguir-se tudo o que se fala no video, mas parte dos aspectos seria possivel com boa vontade e com mais recursos para a educação. Jaime, muito obrigada e um bom Domingo. Um beijinho
      Emilia

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  21. Gostaria de partilhar contigo a postagem que publiquei no dia 19/10/16, no meu blog A CASA DA MARIQUINHAS/, que assinala o meu regresso à blogosfera após as férias.
    Desde já o meu “Bem hajas!”
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

    PS – Desculpa o “copy & paste”

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    Respostas
    1. Olá Mariazita. Claro que darei " um saltinho " à casa da Maraquinhas para ver o que ela tem " à janela " beijinhos e obrigada
      Emilia

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  22. Respostas
    1. Agora...boa noite! Obrigada e volta sempre Catiaho. Beijinho
      Emilia

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  23. OLÁ EMÍLIA

    Tendo trabalhado directamente com Professores,
    posso testemunhar os 2 lados
    o lado do Professor e o lado do aluno
    ou seja, neste caso
    da avó do aluno.

    Não concordo com muitas coisas que acontecem,
    nas escolas, em 2016

    Obrigado pela partilha, não conhecia o vídeo.

    Como estão os seus netinhos?
    o Lucas de 9 e a Eduarda de 7
    o meu André tem 10
    entrou este ano para o Ciclo - 5º ano

    Hoje o dia está cinza, nostálgico
    cai uma chuva miudinha
    que me acalma e inspira.

    Vê-la cair através da janela
    é tão bom!

    Obrigada pela sua visita e comentário.

    Sim, é assim que sei fazer posts
    dando a conhecer,
    divulgando
    e também homenageando quem merece.

    A Câmara Municipal da Moita mereceu por esta iniciativa.

    Uma boa semana.
    Beijo.

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    1. Obrigada, Tutipa. Os meus netos estão bons e passaram este fim de semana comigo; a casa esteve cheia e numa grande e saborosa " bagunça" Moram no Douro e por isso não os tenho com a frequência que desejaria. O tempo por cá também está feio, cinzento e muito chuvoso; gosto mais quando está ensolarado, mas a escolha não é nossa. Fiquei contente por teres gostado do video; há muita coisa a fazer a nivel da educação tanto nas escolas quanto em casa, onde, na minha opinião, tudo deveria começar. Amiga, muito obrigada pelo carinho e desejo-te tudo de bom, não esquecendo os teus fofinhos. Beijinhos
      Emilia

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  24. Emília, querida amiga, adorei o vídeo!
    Como a "acusação" fala muito depressa, algumas vezes voltei atrás para não perder um milímetro.
    Tenho, na minha família, uma data de professores - nem sei ao certo quantos, teria que os contar e agora não me apetece... :)))- para além de um número também elevado de amigas e amigos igualmente na profissão.
    A minha filha do meio é professora, e vejo-a diariamente e conversamos imenso sobre os problemas que ela enfrenta na escola.
    Quero dizer com isto que estou bem por dentro dos problemas que existem ao nível da Educação.
    É certo que no vídeo são apresentados casos e factos que não podem ser "levados à risca", e há, no discurso, alguma utopia, mas eu penso que se "o sonho faz parte da vida" a utopia também ajuda a tornar a vida mais agradável.
    E penso também que se insistirmos na utopia... alguma coisa dela se há-de extrair.
    Podes dizer que sou optimista. Talvez... mas até hoje ainda conservo alguma fé no Homem e no futuro.
    Obrigada por me dares a conhecer este excelente vídeo!

    Votos de uma semana muito feliz.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

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    1. Uma bela coincidência, Mariazita, a minha filha também é professora e há mais três na familia alem do meu sogro ter sido também professora. A minha paixão sempre foi o ensino, mas como queria ser professora primária e no meu tempo não era curso superior, acabei enveredando por outro caminho; o meu pai queria dar-me um curso superior e, como eu achava que não teria coragem de " enfrentar " alunos adolescentes, desisti do ensino e arrependi-me. O que mais custa à minha filha é a má educação dos alunos, o pouco interesse que mostram pela escola e ver que os pais ainda se " dão ao trabalho" de insultarem os professores. Eu acho que muito se tem tentado introduzir na escola pública muitos dos itens focados neste video e alguns deles já estão implementados, como por exemplo , maneiras diferentes de abordar alguns alunos mais problemáticas ou com alguma disfunção, como a dislexia. Na escola onde a minha filha está este ano o professor tem que adaptar um pouco a matéria no caso desses alinos e o teste tem também de ser diferente. Claro que para isso seriam necessários mais recursos humanos e turmas menores; o professor sozinho, não consegue dar a atenção devida aos alunos, tendo em conta a sua individualidade. A crise veio retardar os objectivos pretendidos com a " escola inclusiva, pois, como sempre acontece, quando há falta de dinheiro vai-se buscar onde é mais fácil e não onde ele existe com mais abundância. Não é só aqui, mas em todo o lado. Claro que temos de " insistir na utopia, pois acabamos por extrair alguma coisa dela e, penso que, no caso das escolas, temos tido avanços, basta pensarmos como eram no tempo em que estudavamos. É pouco? Claro que é, mas, como tu, ainda creio no ser humano. Ai de nós se deixamos de acreditar na humanidade. Obrigada, querida amiga e muito obrigada pelo teu " testemunho ". Um beijinho
      Emilia

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    2. Corrigindo.. acho que há muito
      desses alunos
      Desculpa, amiga. Bjos
      Emilia

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  25. Bom dia, vim só desejar-lhe um feliz resto de semana, mas tive a curiosidade de ler os comendatários aqui deixados, francamente que existe por aqui alguma admiração pelos destruidores do sistema de educação publica que são os oportunistas Cavaco e Silva e Passos Coelho que sempre tiveram a intenção de entregar a educação ao privado, assim foram destruindo a educação com 29 mil despimentos de professores, piorou em lugar de melhorar, entretanto os submissos (sem vergonha na cara) das pessoas acima referidas do iluminado Crato, conseguiram a promoção a directores escolares.

    OS INCOMPETENTES NUNCA RECONHECEM A SUA INCOMPETÊNCIA POR FALTA DE COMPETÊNCIA PARA SABER QUE SÃO INCOMPETENTES.

    AG

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    1. Antes de mais, obrigada, António, por teres voltado cá e teres dado uma opinião mais clara sobre este assunto. Felizmente, a escola pública continua "de pé " e aos pouquinhos vai-se tornando a tal escola inclusiva, que na minha opinião, foi uma importante medida. Os professores têm vindo a ser desvalorizados e os culpados disso também são os pais que, não sabendo valorizarem-se perante os filhos, não sabem passar para os filhos o respeito pelos professores. Ninguém dá aquilo que não tem e por isso no banco dos réus devemos estar todos nós também; quer queiramos, quer não, os jovens são o reflexo da sociedade onde vivem; façamos, pt a nossa parte para que jovens com melhor educação ajudem na criação de melhores escolas e de professores mais motivados. Um beijinho, Antonio e fica bem!
      Emilia

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  26. Emília, minha querida, passei em busca de nova postagem, pois notei que o tens feito quase que semanalmente. No entanto, não vendo nenhum novo registro e na esperança de que estejas bem, reli algumas das postagens e novamente fiquei a admirá-las.
    Hoje a manhã está tranquila. Tenho tentado preencher o tempo de forma a não deixar nenhuma lacuna que a tristeza possa preencher e tolher meus movimentos e barrar minhas ações. Por vezes consigo este intento, mas existem momentos em que de repente me pego de gesto suspenso, a mente a vaguear e indo parar nos instantes mais doídos... Tenho feito um esforço enorme para substituí-los pelo momentos mais felizes e que foram vividos num clima de muita festividade ou no recanto do nosso lar, somente os dois, a tecer planos ou reviver outros momentos que nos encheram de felicidade. No entanto, descubro como é difícil fazer esta permuta de sentimentos e emoções. A esperança, ainda que pequenina, de dias menos tortuosos, vem por vezes colocar no coração a sua semente, e as palavras dos amigos, seus gestos e atitudes estão a fazer com que ela brote, e quem sabe um dia eu possa escrever textos menos sofridos...
    Por enquanto, meu anjo, o que consegue sair da minha alma e pulsar na ponta dos dedos são os escritos que resolvi deixar no meu espaço, seguindo a orientação de alguns amigos de que uma catarse poderá ajudar no processo de recuperação. Confesso que fico constrangida de voltar dessa forma ao blog, mas tenho sentido que de alguma forma me alivia o coração falar sobre o que me vai na alma.
    Desejo, minha doce amiga, que esta demora em postar seja apenas por estares a buscar os textos profundos, significativos, educativos e tão importantes que a tua sensibilidade traz aos teus leitores/amigos.
    Meu carinho (e sempre a minha gratidão) num beijo do meu para o teu coração,
    Leninha

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    1. Leninha, começo por te agradecer a tua vinda cá e por te dizer que já fui ă tua " casa" e perante o que li, confesso, não encontrei uma palavra que fizesse sentido e triste voltei para cá. Penso, querida amiga que tens o direito e que até te fará bemm a fazeres o teu " luto" pelo tempo que o teu coração achar necessário ; não o forces a sentir aquilo que por enquanto é impossivel; deixa-o recordarm chorar tudo, pois a dor é imensa e, se lhe não deres tempo, dificilmente ele encontrará a paz, a serenidade para seguir em frente; depois de de conseguir esvaziar alguma dessa grande dor é que o teu coração conseguirá encher esse espaço com aquela alegria que deve sentir ao ajudar esses seres fofos a verem a luz do dia, a comecarem a vida que nao pediram para ter, mas que merecem ser recebidos com muito carinho e isso tu sabes dar-lhes. Claro que " falar do que te vai na alma " te ajuda e não penses que os amigos se aborrecem com isso; não seriam amigos e podes ter a certeza que te " escutam" com todo o carinho e tristeza por poderem fazer tão pouco para atenuar a tua dor.
      Quanto ao não ter ainda publicado , nem semprevo faço semanalmente e agora, tenho cá o meu irmão que vive no Brasil e veio passar um mês aqui; isso atrasou-me um pouco e além disso, como bem disseste, ainda estou a pensar no tema; conheces-me bem, querida amiga. Do meu para o teu coração vai um abraço do tamanho do mundo e com ele os votos de que continues com muita força para superares essa dor imensa; com o tempo, ela se vai transformando numa saudade que às vezes te fará verter algumas lágrimas e outras um sorriso te aflorará aos lábios recordando momentos de grande alegria. Amiga, alguém disse : " saudade é o amor que fica ".
      A minha grande amizade aqui também fica, sempre à tua disposição
      Emilia
      gum

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  27. Querida Emília

    Disse-te há dias que ia descer para ver este post e realmente fi-lo e vi e ouvi tudo o que no video nos é transmitido. E que dizer após estes comentários com tão boas alegações? Penso que pouco mais.

    Vejo que o problema do Ensino transborda das nossas fronteiras, pois o que se verifica é que há queixas um pouco por todo o lado em relação à sua falta de adequação à realidade. O mesmo método de há muitos anos, um professor em frente a muitos alunos, alunos esses diferentes uns dos outros na sua maneira de ser e que bocejam durante 50 ou 90 minutos (não sei qual é a duração de cada aula, presentemente. A minha filha contava-me que se aborrecia de morte); uma matéria extensíssima impossível de ser levada a cabo, enfim, uma tarefa difícil de ser executada.

    Toda a gente insatisfeita: pais, alunos, professores. E não se vê solução para isso. Ouvi dizer que o Ministério da Educação pensa reduzir os curricula. Será que isso é suficiente? Uma reforma estrutural com as cabeças pensantes a funcionar no sentido de tornar a Escola mais apelativa e moderna, seria o ideal.

    E então, eu, faço um recuo de muitos séculos, de antes de Cristo. Lembro-me da Escola peripatética (336 a.C.): um método fundado por Aristóteles que ensinava, lia e fazia as suas prelecções ao ar livre, sob os portais cobertos do liceu ou sob as árvores, passeando com os discípulos, em suma.

    E com esta me vou, Amiga. :)

    Bom domingo.

    Beijinhos

    Olinda

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    1. Querida Olinda, gostei que viesses comentar este video e, como sempre falas de coisas importantes. Hoje em dia há aulas de 45 minutos e oitras de 90 e, embora ache que para certas disciplinas sejam necessários os 90, é muito dificil para o professor manter os alunos interessados durante esse tempo..As turmas são grandes e há alunos com carências de vários tipos, as mais graves talvez sejam as psicológicas, os traumas que muitoas das crianças e adolescentes trazem de casa, onde têm familias complicadsa. A minha filha é professora e sente-se impotente para dar atenção especial a esses que mais precisam; precisariam de mais tempo e para isso seria preciso aumentar o corpo docente e não docente; Mas não há recursos e sem eles, a escola inclusiva que se criou, está a tornar-se exclusiva . Não secpode poupar na escola se quisermos que os alunos tenham um tratamento individualizado, tendo em conta a diversidade de interesses. Todos os alunos são capazes, mas cada um tem o seu tempo, o seu sonho, o seu ideal e o professor sabe disso e sabe também o que precisaria de fazer, mas onde está o tempo para isso? Como pode dar atenção individual com, no minimo 27 alunos diferente e com necessidades também tão distintas? Impossivel, Olinda! E mais uma vez aprendo contigo; não tinha ideia dessa escola peripatética e achei interessantíssimo. Obrigada pela informação e tb pelo belo comentário. Beijinhos, amiga
      Emilia



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  28. Que vídeo maravilhoso, que nos faz mesmo reflectir e questionar tanta coisa...
    Cada vez mais as escolas, parecem estar formatadas para debitar dados... mas não verdadeiro conhecimento... nem quaisquer valores... não há tempo... e a culpa não é dos professores... pois estes têm de cumprir o que lhes é exigido... e têm levado um rude golpe em número... ao longo dos anos...
    Todo o sistema está errado... desmotivando ou formando pessoas, que não têm possibilidade de mostrar o que a sua individualidade teria a oferecer ao mundo...
    Dá-nos mesmo muito sobre o que pensar, este vídeo!
    Grata por esta preciosa partilha, Emília!
    Beijinhos! Boa semana!
    Ana

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    1. Que bom teres vindo comentar este video, Ana. O assunto é tão sério que estava mesmo à espera de muitas opiniões sobre ele. Nao há pais que consiga resolver os seus problemas sem uma boa educação, mas os governante parecem não entenderem isso e, quando é necessário poupar, cortam na educação. Ha poucos professores nas escolas e a diversidade dos alunos é grande e cada vez com mais carências, principalmente afectivas e de educação; os pais não sabem dar- lhes regras, não impõem limites e o professor além de ensinar, tem de educar e de estar atento aos problemas psicológicos de muitos. Fazem o melhor que podem, mas não são super heróis e precisam de ajuda e incentivos.. Dizia-me há dias uma professora amiga: " os governantes têm de facilitar a nossa reforma; além de estarmos cansados, já não temos a mesma " linguagem " dos jovens; não entendemos de novas tecnologias, não conhecemos o tipo de música que apreciam e tudo isso prejudica o nosso relacionamento com eles; precisam de entrar professores mais novos, menos cansados e mais " perto " dos alunos em todos os aspectos". Penso, Ana, que ela tem razão. Há que mudar muita coisa e, há também que mudar a mentalidade dos nossos governantes que devem começar a pensar que na saude e na educação não pode haver poupança. Amiga, muita coisa ainda haveria a dizer, mas, estariamos aqui horas e não pode ser. Muito obrigada, Ana, pela atenção. Gostei muito que tivesses comentado este video. Beijinhos
      Emilia

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