quarta-feira, 14 de setembro de 2016

HUMILDADE





Tanto que fazer!

 livros que não se lêem,cartas que não se escrevem,
 línguas que não se aprendem,
 amor que não se dá, tudo quanto se esquece

. Amigos entre adeuses
 crianças chorando na tempestade
 cidadãos assinando papéis, papéis, papéis....
 até o fim do mundo assinando papéis

.E os pássaros detrás de grades de chuva.
 E os mortos em redoma de cânfora.

 (E uma canção tão bela!)

 Tanto que fazer!
E fizemos apenas isto
E nunca soubemos quem éramos, nem pra quê.

 Cecília Meireles

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides.
 Escreveria mais tarde: "Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno. (...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade. (...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano." Conclui seus primeiros estudos — curso primário — em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebe de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomando-se no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1917, passa a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal. Dois anos depois, em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925. Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dão cinco netos. Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo. Correia Dias suicida-se em 1935. Cecília casa-se, em 1940, com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo. De 1930 a 1931, mantém no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas de educação. Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo. Profere, em Lisboa e Coimbra - Portugal, conferências sobre Literatura Brasileira. De 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ). Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria

 In Releituras.

Espero que gostem! Não sabia que Cecilia Meireles tinha tido uma ligação tão grande a Portugal.. Sempre a aprender!

Emilia pinto

40 comentários:

  1. Gostei da poesia, de saber mais sobre ela e gosto de tudo dela! beijos, tudo de bom,chica

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    1. Pois é Chica, há sempre coisas que não sabemos e, apesar de saber quem é a Cecilia Meireles, desconhecia muito do que li agora na sua biografia. Espero que esteja tudo bem contigo e agradeço-te a tua visita, sempre simpática. Um beijinho
      Emilia

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  2. " E nunca soubemos quem éramos, nem pra quê " .
    Saber quem somos é um trabalho diário . Obriga - nos a estar constantemente e corajosamente atentos .
    Para quê ... humildemente levantarmo-nos a cada queda que damos .
    " apenas " , mas viver , sem nos esquecermos de todos os companheiros de caminhada, é a tarefa mais difícil que nos foi dada .

    Gosto de Cecília Meireles , ainda que não concorde com algumas afirmações . Mas discordar é ,também ,estar vivo .

    Beijo grande , Emília , e boa semana .
    Maria

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    1. Claro que " discordar é estar vivo " e o facto se ser uma grande poetisa não quer dizer que tenha razão em tudo o que escreve, ou melhor, tem o motivo dela, mas nós temos o nosso e não precisamos de concordar; precisamos, sim, de aceitar e respeitar. E que mais acrescentar ao teu comentário? Simplesmente que adorei e, em poucas palavras disseste muito, Maria. Tentar a cada passo saber quem realmente somos e aprender a dar esse passo sempre com cautela e atenção, pois no caminho há muitas mais pessoas e não devemos atropelar ninguém. Beijinhos e fica bem. Obrigada.
      Emilia

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  3. Também não sabia. E, sei que se aprende muito com a solidão e o silêncio. Quando se tornam pesados, temos que reinventar... Isso ajuda-nos a viver...
    Obrigada pela partilha e pela visita
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Aprendemos sempre alguma coisa com os blogs e acho isso muito interessante, Aprende quem publica e aprende quase sempre quem lê. O silêncio e a solidão sao necessários, mas, como em tudo na vida, no seu justo equilibrio. Faz bem conversar e faz-nos bem ter companhia, mas necessitamos também , de vez em quando , de ficar sós e em silêncio para efectirmos na maneiro como estamos a viver o nosso dia a dia. Marta, muito obrigada pela visita e até breve. Um beijinho
      Emilia

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  4. Uma frase bem conhecida, mas que causa sempre em nós, um certo impacto, pke afinal nada cai do céu.

    Tu desconhecias a forte ligação dela a Portugal e eu até há uns 2/3 anos, pensava que ela era Portuguesa. Coisas!

    Excelente escritora.

    Beijos e dias felizes.

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    1. Por vezes andamos um pouco baralhadas, Céu e as confusões chegam. No meu caso foi mesmo desconhecimento, pois sabia que ela era brasileira, no entanto nunca me tinha dado ao trabalho de me aprofundar na sua biografia. Mas, a importância dos blogs é esta precisamente, trocar experiências e informações e foi o que aconteceu. Muito obrigada e, como te disse no comentário ao post anterior, brevemente estarei aí para uma visita; vai preparando o cafezinho, cert? Um beijo
      Emilia

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  5. Pois é Emília, essa é Cecília Meireles, poeta
    dos brasileiros, dos portugueses e de todos
    os países cujos povos ligados pelo mesmo idioma.
    Parabéns, minha amiga, pela excelente postagem.
    Abraço.
    Pedro.

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    1. Olá Pedro. É isso mesmo, uma poetisa nascida no Brasil, com fortes ligações a Portugal e, acima de tudo mostrando que a lingua é o elo de ligação mais importante entre dois paises. É portanto a nossa grande Cecilia Meireles. Um beijinho e volta sempre. Um bom Domingo.
      Emilia

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  6. a minha Mátria é a Lingua portuguesa! e os seus cantores(as).

    Raros os poetas, como Cecília Meireles, que atingem a matriz inaugural da Palavra poética

    abraço

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    1. Portugal é um país pequeno em extensão, mas é grande na sua lingua e são imensos os poetas e cantores que engrandecem a lingua portuguesa. Podem considerar-nos um pais pobre, mas ninguém pode ignorar que a lingua portuguesa faz de nós um pais riquissimo na Palavra; somos imensos neste aspecto. Tens toda a razão, Manuel. Muito obrigada pela visita. Um beijinho
      Emilia

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  7. Maravilhosa postagem, Emília, gosto demais de Cecília Meireles, e com suas perdas familiares muito significantes, teve uma certa intimidade com a morte, onde aprendeu a relação entre o efêmero e o eterno. E apesar de sentir-se um tanto carente, guardou boas recordações de sua infância. E tornou-se esse ícone da poesia luso-brasileira.
    Beijo, querida amiga.

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    1. É verdade, Tais! Sabia da importância de Cecilia Meireles, mas desconhecia a sua biografia. A vida não foi nada benevolente com ela, mas mesmo assim conseguiu tornar-se neste grande " icone da literatura luso-brasileira " e isso é de louvar. Obrigada, amiga e tudo de bom. Beijinhos
      Emilia

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  8. Sabia que era brasileira, desconhecendo a sua forte ligação a Portugal.
    Admiro a sua obra!

    Beijinhos.

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    1. Estás como eu, Lisa, que, apesar de ter vivido tanto tempo no Brasil , conhecia dela muito pouco. Mas , como já disse várias vezes, a riqueza dos blogs está precisamente nesta troca de conhecimentos; aprendemos sempre muito. Espero que estejas bem e que o teu Domingo seja bom. Um beijinho e muito obrigada
      Emilia

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  9. Bom dia, querida Emília

    Mais uma Grande Mulher nos trazes neste teu post. E vê-se, pela sua biografia, que a relação forçada com a morte desde antes do seu nascimento e logo na tenra infância não a amargurou de forma a pôr-se de mal com o mundo e com os seus semelhantes. Em adulta, o suicídio do marido, outro golpe, uma situação que deve fragilizar qualquer um.

    Gosto muito de Cecília Meireles, da sua poesia, da maneira como lê as coisas da vida. Em tempos publiquei um poema seu "A velhice pede desculpas", em que aponta em versos sublimes a fragilidade e o descaso em relação aos velhos, ou pessoas idosas como se diz agora, e tocou-me bastante estas palavras:
    "..."
    Desculpai-me esta face, que se fez resignada:
    já não é a minha, mas a do tempo,
    com seus muitos episódios.

    Desculpai-me não ser bem eu:
    mas um fantasma de tudo.
    Recebereis em mim muitos mil anos, é certo,
    com suas sombras, porém, suas intermináveis sombras.

    Desculpai-me viver ainda:
    que os destroços, mesmo os da maior glória,
    são na verdade só destroços, destroços."

    "Sombras" e "destroços" que são afinal vestígios das experiências vividas ao longo da vida e carregadas, por isso mesmo, de grande sabedoria que nem sempre é aproveitada no seu sentido mais positivo.

    Minha amiga, desejo-te um fim de semana excelente ao lado dos teus. Recomendações aos teus pais.

    Beijinhos

    Olinda

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  10. Bom dia, querida Emília

    Mais uma Grande Mulher nos trazes neste teu post. E vê-se, pela sua biografia, que a relação forçada com a morte desde antes do seu nascimento e logo na tenra infância não a amargurou de forma a pôr-se de mal com o mundo e com os seus semelhantes. Em adulta, o suicídio do marido, outro golpe, uma situação que deve fragilizar qualquer um.

    Gosto muito de Cecília Meireles, da sua poesia, da maneira como lê as coisas da vida. Em tempos publiquei um poema seu "A velhice pede desculpas", em que aponta em versos sublimes a fragilidade e o descaso em relação aos velhos, ou pessoas idosas como se diz agora, e tocou-me bastante estas palavras:
    "..."
    Desculpai-me esta face, que se fez resignada:
    já não é a minha, mas a do tempo,
    com seus muitos episódios.

    Desculpai-me não ser bem eu:
    mas um fantasma de tudo.
    Recebereis em mim muitos mil anos, é certo,
    com suas sombras, porém, suas intermináveis sombras.

    Desculpai-me viver ainda:
    que os destroços, mesmo os da maior glória,
    são na verdade só destroços, destroços."

    "Sombras" e "destroços" que são afinal vestígios das experiências vividas ao longo da vida e carregadas, por isso mesmo, de grande sabedoria que nem sempre é aproveitada no seu sentido mais positivo.

    Minha amiga, desejo-te um fim de semana excelente ao lado dos teus. Recomendações aos teus pais.

    Beijinhos

    Olinda

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    1. Querida Olinda, o poema que aqui deixaste é deveras impressionante. " A velhice pede desculpas" retrata bem o que sentem os idosos ao verem que são considerados um "estorvo " Nós estamos a caminhar para essa fase e claro que sabemos que um dia daremos muito trabalho aos nossos filhos, se a vida nos conceder mais alguns anos; por muita boa vontade que tenham,
      uma vez ou outra a paciência esgota-se e , forçosamente , fazem com que os
      pais sintam que atrapalham e que seria melhor que a vida os levasse; ainda
      tenho os meus, numa idade avançada e por mais cuidado que tenhamos
      com certeza que muitas vezes a eles lhes apetece pedirem desculpa por
      envelhecerem. E já que estou a falar neles, muito obrigada pela tua
      preocupação; a minha mãe tem recuperado bem e já está muito mais activa;
      o meu pai continua estável, mas sem sofrimento que é o que importa. Sabes, Olinda, depois daqueles três meses que passei no Brasil, vendo os meus pais naquela situação, parece que tive uma maior consciência dos problemas causados pela idade; eles vinham todos os anos a Portugal e agora de certeza que não voltam; a minha mãe tem condições de vir, mas o pai não e ela sem ele não vem; sofre muito com isso, mas não tem coragem de o deixar, mesmo sabendo que fica bem. E são "essas sombras e destroços" que vemos no olhar triste de alguns idosos que nos deve levar a fazer algo por eles enquanto não estivermos muito destroçados e sem forças.Tento fazer, embora tenha consciência que faço muito pouco, dada a minha total disponibilidade. Amiga, muito, muito obrigada pelo belo
      comentário e pelo poema profundo que me deste a conhecer. " A velhice pede desculpas " muitas vezes àqueles a quem tudo deram e isso é terrivel..
      Um beijinho e tudo de bom.
      Emilia

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  11. Bom dia Emília!
    Maravilhosa essa sua postagem.
    Amo Cecília desde menina e já
    a apresentei a minha neta
    de 5 anos.
    Grata por compartilhar
    conosco essas informações
    todas.
    Ótimo fim de semana.
    Bjins
    Catiaho Alc.

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    1. Que bom ver-te por cá Catia. Fico feliz que tenhas gostado e com a partilha destas informações também eu fiquei a conhecer melhor esta grabde Senhora. Muito obrigada e até breve aí na tua casa. Um beijinho
      Emilia

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  12. Respostas
    1. Olá alfacinha! Muito obrigada pela visita. Gostaria de dizer que já te visitei algumas vezes, mas não consegui comentar; o problema deve ser meu, pois não sou grande coisa em novas tecnologias; desculpa, mas, acredita, não foi falta de interesse. Volta sempre! Beijinhos
      Emilia

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  13. Cecília Meireles - gosto do que escreveu.
    Ralmente nós nunca sabemos se fizemos tudo
    o que devíamos, isto é, se as n/prioridades
    foram as correctas.
    Amiga desejo que se encontre bem.
    Bjs.
    Irene Alves

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    1. Com certeza que não fizemos tudo e com certeza também não fizemos sempre o que poderiamos ter feito, mas devemos ter a humildade bastante para aceitar que somos imperfeitos e que ainda cometeremos muitos erros; não somos nada e não sabemos tudo: enquanto por cá andarmos teremos sempre dúvidas. Irene, tudo de bom e obrigada pela visita. Beijinhos
      Emilia

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  14. Querida Emília
    Ficamos sempre com a impressão de que poderíamos ter feito mais em certas situações, mas só fazemos o que é possível, ninguém é capaz de fazer o impossível.É a vida...
    Cecília Meireles é e sempre foi muito querida também por aqui e ela bem mereceu e ainda merece toda esta admiração.
    Ótimo post Amei.
    Beijinhos,
    Léah

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    1. Somos seres imperfeitos, Leha e por isso erramos muito. No entanto, termos a consciência de que poderíamos ter feito mais e melhor é um sinal de que nos preocupamos em acertar cada vez mais. Aceitar a nossa imperfeição é um gesto de humildade. Obrigada, querida amiga pela visita. Fica bem! Um beijinho
      Emilia

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  15. Bom dia,

    Que importa perder a vida
    em luta contra a traição,
    se a Razão mesmo vencida,
    não deixa de ser Razão?
    Antonio Aleixo

    Resto de boa semana,
    AG

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    1. Sempre sábio o nosso António Aleixo, . Muito obrigada pela visita e até breve, António. Um beijinho
      Emilia

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  16. Aos amigos da Leninha (blog MULTIPLICIDADE DE MIM – http://helena.blogs.sapo.pt), peço que passem pelo seu blog para se inteirarem de uma notícia.
    Grata
    Aninha

    ResponderEliminar
  17. Aos amigos da Leninha (blog MULTIPLICIDADE DE MIM – http://helena.blogs.sapo.pt), peço que passem pelo seu blog para se inteirarem de uma notícia.
    Grata
    Aninha

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    1. Como não podia deixar de ser, " corri " ao blog da Leninha e fiquei muito, muito triste. Não esperava que fosse essa a noticia. As duas merecem toda a solidariedade dos amigos que, estando tão longe muito pouco ou nada podem fazer, a não ser pedir à vida que vos dê força para suportarem tão grande dor. Muito obrigada pelo aviso e , amiga, muita coragem. Um terno abraço e a minha sincera amizade
      Emilia

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  18. Adorei ver a Cecília por aqui sempre a apreciei muito.
    Fazer ou não fazer; o negócio e ficar de mente aberta e coração
    em paz.
    Boa continuação de semana.
    janicce.

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  19. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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    1. Olá Janicce. Agradeço-te muito a visita que fazes ao Começar de novo. Espero que tenhas gostado e que voltes sempre. Já fui visitar a tua Casa de Madeira e com certeza voltarei. Um beijinho e obrigada
      Emilia

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  20. Boa noite Emilia!

    Cecilia Meireles é uma das minhas escritoras favorita. É considerada uma das maiores poetisas do Brasil, Raimundo Fagner gravou várias músicas tendo seus poemas como base. A exemplo de "Canteiros", "Motivo", e tantos outros.
    Ela tem poemas maravilhosos, mais tem dois que são meus favoritos.

    Meu Sonho
    Parei as águas do meu sonho para teu rosto se mirar.
    Mas só a sombra dos meus olhos ficou por cima, a procurar...
    --------------------
    Canção!
    Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar
    Depois, abri o mar com as mãos, para o meu sonho naufragar...

    Adorei sua postagem.
    Uma boa semana minha amiga!
    Beijos!
    Blog da Smareis

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    1. Que bom, Smareis! Irei ouvir essas músicas do Fagner; gostava muito das músicas dele quando vivia no Brasil De certeza que tenho alguns discos de vinil dele , aqui guardados em casa obrigada por teres enriquecido o meu post com dois lindos poemas de Cecilia; são de facto muito bonitos. Tudo de bom, querida amiga. Um beijinho
      Emilia

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  21. Há bastante tempo (uns bons anos) que tomei conhecimento da existência da grande poetisa que é Cecília Meireles.
    E... mal a conheci apaixonei-me pelo seu trabalho.
    Tenho imensos poemas e textos dela gravados porque tenho um amigo brasileiro que, sabendo da minha paixão :), me mandou imensas coisas.
    Amigo é assim mesmo... :)
    Gostei muito de a ver aqui no teu blog, em lugar de destaque que merece.

    As minhas férias terminaram mais cedo do que o previsto mas foram muito boas. No próximo post mostrarei fotos.


    Continuação de boa semana.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS



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  22. Fico contente por saber que as tuas férias correram bem e cá aguardo as fotos. Quanto à Cecilia Meireles, já a conhecia, mas muito pouco e, dando-lhe " o destaque que merece" aprendo mais alguma coisa sobre ela." Amigo é assim mesmo " tens toda a razão e com a troca que se vai fazendo entre os amigos vai-se ganhando mais conhecimentos, trocando experiências e fortalecendo laços de amizade que nos dão alento no dia a dia. Amiga, muito obrigada e que tudo continue bem, contigo e com os teus. Um beijinho
    Emilia

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  23. Nunca me canso de apreciar as palavras de Cecília... de um encanto e sensibilidade, sem fim...
    Adorei ter ficado a conhecer um pouco mais da sua história!
    Mais um post de excepção, por aqui...
    Beijinhos
    Ana

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