sábado, 14 de abril de 2018

TERRA ADUBADA

imagem retirada da net


 Por detrás das árvores não se escondem faunos, não.
 Por detrás das árvores escondem-se os soldados
 com granadas de mão

.
 As árvores são belas com os troncos dourados.
São boas e largas para esconder soldados.

 Não é o vento que rumoreja nas folhas,
 não é o vento, não.
São os corpos dos soldados rastejando no chão.

 O brilho súbito não é do limbo das folhas verdes reluzentes.
 É das lâminas das facas que os soldados apertam entre os dentes.

 As rubras flores vermelhas não são papoilas, não.
 É o sangue dos soldados que está vertido no chão.

 Não são vespas, nem besoiros, nem pássaros a assobiar.
 São os silvos das balas cortando a espessura do ar.

 Depois os lavradores
 rasgarão a terra com a lâmina aguda dos arados,
e a terra dará vinho e pão
e flores adubada com os corpos dos soldados.

 António Gedeão, in 'Linhas de Força'


E assim será sempre!!! O ser humano não desiste do PODER, imfelizmente

Emília Pinto

46 comentários:

  1. ...e o sangue dos mais fracos tingirá a terra , infelizmente!

    Beijinhos.

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    1. Continuará a tingir a terra por todo o lado, sim, Elisa, pois as guerras não terminarão; são sempre negócios lucrativos e isso é o que importa para os " donos do mundo. Obrigada, Lisa, pela visita. Espero que estejas bem. Um beijinho e boa noite
      Emilia

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  2. Respostas
    1. Muito, muito triste, Larissa, mas temos que nosconvencer que sempre será assim; o homem não vive sem guerras. Obrigada pela visita. Um beijinho e até breve, aí em tua casa
      Emilia

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  3. O poder vicia, droga. E cada vez será pior, porque as armas são cada vez mais sofisticadas e mais potentes. Até `extinção total que é para onde a ambição empurra o homem. Infelizmente.
    Abraço e bom fim-de-semana

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    1. É pena que assim seja, Elvira, mas é a pura verdade; hoje corremos todos perigo por mais longe que estejam os " campos de batalha ", pois as armas são muito poderosas e atingem rapidamente o alvo . Se pensarmos muito neste assunto, amiga, temos razões para ter medo. Um beijinho e muito obrigada pela visita.
      Emilia

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  4. Pois é, minha amiga Emília, neste espaço, onde impera o bom gosto, encontro este poema de António Gedeão, da melhor qualidade. Um poema realista e com extraordinária força. Gostei imensamente. Parabéns pela edição, para conosco compartilhar essa bela obra.
    Um excelente domingo.
    Beijo.
    Pedro

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    1. Obrigada, Pedro, pela visita. Gosto muito de António Gedeão e achei este poema muito pertinente, pois o momento que atravessamos é de grande inquietação. Um beijinho e tudo de bom para todos vós.
      Emilia

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  5. O Mundo só pensa no Poder e destrói-se...
    Não conhecia este poema e obrigada pela partilha.
    Obrigada pela visita
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Eu também não conhecia, Marta, apesar de gostar muito de António Gedeão. Achei-o muito oportuno para o momento que estamos a atravessar, com a Russia e os Estados Unidos de novo a porem o mundo em alerta. Não adianta... as super potencias têm a mania que mandam no resto do mundo. Obrigada, Marta e tem um bom dia. Beijinhos
      Emilia

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  6. Amiga Emília, que bem escolheste o poema (actual, lamentavelmente) e a foto (chocante mas verdadeira, lamentavelmente).
    Os poderosos, os "donos do mundo" não resistem a mostrar o seu poder em actos de violência extrema e sangue de inocentes derramado. Loucos varridos que têm nas mãos o botão da destruição do mundo, que devia ser lindo mas está definhando.
    Gosto muito de António Gedeão. Leio-o pouco.
    Beijo. amiga.

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    1. É verdade, Teresa, o mundo está nas mãos de alguns malucos prontos a " apertar o tal botão " que tanto nos amedronta. Pensamos que as barbaridades antes cometidas não voltariam mais, mas temos visto que assim não é; estão por toda a parte e com a agravante de existirem armas
      cada vez mais potentes e com um poder de destruição nunca visto. Um beijinho, querida amiga e tudo de bom para todos vós.
      Emilia

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  7. Passando a fim de conferir uma excelente publicação.
    Poema de uma doçura maravilhosa.
    .
    *Mulher; Flores e Borboletas, em sintonia poética (Poetizando) *
    .
    Votos de um dia feliz.

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    1. Muito obrigada, Gil. O poema é doce, mas ao mesmo tempo assustador, pois estamos a viver momentos conturbados que nos deixam muito receosos. Um beijinho e, .logo que possa far-te-ei uma visita.
      Emilia

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  8. O nosso Gedeão é fantástico.
    Querida Amiga e os soldados que morrem para defender
    o solo pátrio?
    Porém, as lutas pelo poder são a vergonha da humanidade.
    Parabéns pelo teu 'post' Emília.
    Beijos
    ~~~

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    1. São mesmo uma vergonha para a humanidade, uma humanidade tão evoluida em todos os aspectos, mas que, infelizmente, usa essa evolução para matar cada vez mais e cada vez com maior rapidez e sofisticação. É lamentável, querida Majo. Obrigada pelo carinho e tudo de bom. Umm beijinho
      Emilia

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  9. Um poema de António Gedeão muito inquietante. A fazer-nos pensar como a humanidade não aprende nada com o tempo que passa. Cometem-se os mesmos erros em nome de causas inúteis. A ganância, a corrupção e a luta pelo poder são flagelos que provocam o sofrimento a tanta gente inocente... Muito bom o seu post, minha Amiga.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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    1. Graça, temos evoluido muito em aspectos importantissimos para a humanidade, mas em questões de guerras, genocidios e outras atrocidades, temos aproveitado essa evolução para fabricar armas cada vez mais potentes e mais aterradoras que criam em todos nós uma preocupação constante. Amiga, muito obrigada pelo carinho da visita. Tudo de bom! Um beijinho
      Emilia

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  10. Oi Emília. Não conhecia o autor. Texto muito forte e poeticamente soberbo. Quando se trata de poder, o amor fica á deriva do bom senso. Uma bela postagem, como sempre. Deixo beijo e um terno abraço. feliz semana!

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    1. Verdade, Beto, a vida humana perde todo o valor quando as potências mundiais resolvem comparar o seu poderio destruidor, fabricando e experimentando armas de uma destruição nunca vista. Pena, mas é assim! Um beijinho
      Emilia

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  11. Nossa... que poema forte e belo, Emília! Gosto muito de Antonio Gedeão, o conheci com Pedra Filosofal. Esse poema mostra a desgraça, a avidez, a cobiça em todos os versos. Mostra também a luta em defesa da pátria, e o que ficou na terra. Enfim, mostra o ser humano nas suas duas versões; com suas virtudes e outra com seus sórdidos defeitos. Mas é sempre assim, 'dê o poder a um homem que saberás como ele é'.
    Sabe, Emília, aqui, já estamos tão cheios desse tipo de gente que visa o poder para se beneficiarem, que a briga está cada vez pior. Eles roubam, destroem o país, libertam os que deveriam ficar presos, porém esses não conseguem mais andar em paz por aqui. São expulsos de restaurantes, perseguidos em aviões e em aeroportos. E filmados sempre. Estão amedrontados, dá para ver.
    Beijo, querida amiga.

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    1. Muito interessante a frase " dê o poder a um homem e saberás como ele é ", Tais, pois é assim mesmo. É impressionante como o dinheiro transforam as pessoas e, se fosse para melhor, tudo bem, mas, infelizmente é para pior. Que bom seria se o dinheiro e o poder fossem utilizados para o bem da humanidade, para acabar com a fome no mundo, enfim....para construir e não destruir. Ė assim. Tais, a justiça demota, mas acaba por chegar, por isso o medo comeca a fazer parte da vida dessas pessoas. Obrigada pela visita e espero que estejam bem e que, apesar de tudo continuem optimistas em relação ao nosso mundo; é dificil, mad para nós é muito melhor continuarmos com essa utopia. Beijinhos e até breve
      Emilia

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  12. Que triste verdade mostrada em poesia! beijos, tudo de bom,chica

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    1. Obrigada, Chica. É verdade, um poema que retrata uma triste realidade. Beijinhos e fica bem, amiga.
      Emilia

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  13. Boa tarde Emilia!
    Gostei muito do poema. Infelizmente é assim, o poder acima de qualquer coisa. A imagem é triste.
    Boa semana minha amiga!
    Beijos!

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  14. Que bom vê-la aqui, Semareis! O poema é muito bonito, mas o tema não o é; a realidade do momento que atravessamos com as potências mundiais a guerrearem é muito feio e assustados, mas.... resta-nos só esperar que não piore, amiga. Espero que estejas bem e muito obrigada pela visita um beijinho e até breve aí no teu " escrevinhados da vida "
    Emilia

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  15. um poema prenhe de Esperança de que gosto muito
    gostei de ler aqui.

    beijo

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    1. Há sempre em nós uma esperança, por mais leve que seja, de que as coisas mudem, Manuel, mas parece que tudo piora. Por toda a parte o homem se degladia e o sangue continua a adubar as terras. Um beijinho e muito obrigada pela visita. Um bom fim de semana
      Emilia

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  16. Emocionei-me ao ler. Essa, a minha melhor homenagem a tão profundas palavras.
    .
    * Criança brincando ... em interno lamento. *
    .
    Deixo cumprimentos poéticos.


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  17. E " em interno lamento " as crianças continuam a ser as principais vitimas desta insanidade que se apoderou do ser humano o que nos deixa a todos muito tristes e preocupados com o futuro, pois elas são esse futuro. Obrigada, Gil. Um bom fim de semana. Um beijinho
    Emilia

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  18. Olá, Emília.
    Passo por aqui para desejar a você um excelente final de semana.
    Um abraço.
    Pedro

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  19. Obrigada, Pedro! Estå a terminar, mas está a ser bom, pois estoi no Douro a passar o fim de semana com os meus netos. Um beijinho e espero que estejam bem
    Emilia

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  20. Olá, querida Emília!
    Que imagem triste. Pudesse o homem vencer não um ao outro, mas o desejo pelo poder. Nascemos para a paz e o amor e infelizmente não é isso que vemos.
    Oremos pela paz e pelo fortalecimento dos bons sentimentos.
    Um abraço, com carinho
    Sônia

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    1. Que bom vê-la por cá m Sonia. Fiquei muito feliz com a sua visita que agradeço. " Nascemos para a paz e amor", mas depois crescemos, tornamo-nos adultos e tudo muda, nem sempre para melhor, infelizmente. Os " bons sentimentos" devem reger a nossa vida e devemos lutar por eles sempre. Um beijinho, amiga e tudo de bom para ti e para os teus.
      Emilia

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  21. Olá, querida Amiga

    Arrepiantes o poema e a imagem. Lemos e visualizamos momentos terríveis. O destino dos soldados, levados a matar e a morrer em nome, muitas vezes, de coisa nenhuma porque quem decide da guerra e da paz nem sempre segue os interesses do próprio povo e da terra que lhe pertence. É esse povo que fica na terra esventrada e derrubada. É dela que vai tentar colher frutos lavrados no meio das maiores agruras.

    Não há dúvida que temos de cultivar em nós a semente de uma fé e esperança inquebrantáveis. Penso que só assim conseguiremos lidar com os reveses e desafios que se nos apresentam actualmente.

    Muito obrigada, querida Emília, por nos trazeres aqui o António Gedeão com este poema que nos sobressalta e faz pensar.

    Beijinhos

    Olinda

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    1. Este poema ' sobressalta-nos ", sim, querida Olinda, pois não vemos interesse nenhum por parte dos poderosos em acabarem com as guerras; elas alimentam grandes indústrias de armamento e por isso continuarão. O povo não interessa nesta guerra de interesses e será sempre o que mais sofre e o pior é que no meio deste povo infeliz há crianças inocentes que nascem, vivem e morrem no meio dos escombros. Quem nos dera poder ajudå-las, mas somos pequenos demais e essa nossa impotência aflige-nos. Só a fé e a esperança nos podem dar algum alento, mas, confesso, cada vez são menores. Amiga, muito obrigada pela tua opinião sobre o assunto e desejo-te uma boa noite e um amanhã melhor ainda. Beijinhos
      Emilia

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  22. Maravilhoso este trabalho poético, que foi um prazer apreciar...
    E o ciclo repete-se... periodicamente... com a humanidade recorrendo à guerra, como solução das suas contendas... mostrando que continuamos com os mesmos instintos básicos dos Neanderthais...
    De facto, o ser humano, não desiste do poder... nem aprende, com os erros do passado...
    Mais um belíssimo post, que nos obriga a reflectir...
    Beijinho! Continuação de uma boa semana!
    Ana

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    1. E assim vai continuar a ser, Ana, sempre uma nova guerra que aparece aqui e acolá, sem que o homem aprenda. O problema é que estas novas guerras são mais perigosas e facilmente se propagam pelo mundo inteiro. Um beijinho, querida amiga e um bom fim de semana. Obrigada!
      Emilia

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  23. Gedeão , grande poeta !!

    Infelizmente, da próxima guerra nada restará...

    Beijos e abraços, Mila.

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    1. Isso é o que mais preocupa, São, mas nada podemos fazer a não ser manter a esperança de que nenhum louco " aperte o botão " Muito obrigada pela visita e um bom fim de semana. Beijinhos
      Emilia

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  24. Um grande poema de um grande poeta.
    Continuação de boa semana, amiga Emília.
    Beijo.

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    1. Obrigada, Jaime! Um bom fim de semana e tudo de bom para ti e para os teus. Um beijinho
      Emilia

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  25. Belo poema, que a mim trás em pensamento os horrores da política vivida por nós brasileiros ... Abraços, Anabela.

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    1. Mas, pelo menos aí a guerra é so politica e os sons de canhões não se ouvem. Vai tudo entrar na normalidade, vais ver! Um beijinho e obrigaada pela visita. Um bom fim de semana. Beijinho
      Emilia

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  26. olá, querida milinha... - entende as reticencias como sinais de pontuação - merci.

    espero k estejam todos bem e que te sintas cada vez mais feliz por ires ser avó, de novo, mas desta vez da tua filhota, que vai dar flor. rosa ou cravo, será um serzinho mto bem-vindo.

    mto grata pela tua passagem pelo meu blogue, pela tua simpatia natural, pela tua decência, juízo e forma de ser e de estar, mas... não há bela sem senão, e por isso tu tinhas de ter um pequenino defeito - és pedinchona e exigente - rs e ainda queres que faça testamento(s). olha, miúda, não te deixo nada físico, nada palpável, antes a verdade da minha amizade em relação à tua pessoa. Pode ser...

    as minhas mãos estão ligeiramente melhores, pke têm escrito pouco e realizado poucos movimentos, tb, mas tu vens "desassossegar-me" e "desafiar-me" e pronto, cá estou eu, pke eu não resisto às palavras e gosto mto de ti, tb é verdade.

    tenho ido aos blogues, que têm passado pelo meu e tenho lá deixado umas palavrinhas de agradecimento, mas pareço espartana. que tristeza... acredita, k até me sinto mal, agindo assim, mas tenho de poupar as minhas mãos, sobretudo pós cirurgia que só teve lugar no dia 06 de março, portanto, tudo mto recente.

    bem, se passar por aqui algum amigo seguidor e comentador do meu blogue e vir tanto palavreado meu, vai achar uma atitude pouco correta da minha parte, e até tem razão, mas não há regra sem exceção e tu és a exceção.

    já ontem bem à noitinha tinha passado por aqui e fiquei mto triste com o poema de Gedeão, que não conhecia e tenho um livro dele só com poemas, mas este não está lá. Este talentoso escritor tb escreveu tantos...

    não sabia o que eram faunos e tive de ir ver. Pois, trata-se de uma referência à Mitologia Romana. Fauno era deus dos bosques, campos e ovelhas e assim o vocábulo está mais k contextualizado, aliás, foi Gedeão que o escreveu, portanto, está corretíssimo e tem significado.

    Reparaste, decerto, que este estrondoso poema tem duas faces: luz e escuridão, digamos assim. Gedeão chama a natureza, alguns elementos dela, como coisas belas e que têm utilidade para o ser humano, mas logo a seguir vem o descalabro, o oposto, o terrível. Soube tão bem fazer isto... é horrendo ver a crueldade da realidade, e ainda os crentes religiosos dizem k um dia isto terá fim, ou seja, os bons serão premiados e os maus castigados. como tudo é vão... há situações, ideias, tradições que se mantém por séculos e séculos, mesmo que não haja base, sustentáculo verdadeiro. e a História continua a fazer-se, mas o que podemos nós fazer e dizer a esta gente... está à vista de todos. Amas os teus filhos mais do k a ti mesma e eras incapaz de lhes proporcionar sofrimento. és mãe, claro. e o pai dos teus filhos, igualmente. Vocês são deuses de amor. e o outro deus ... o dos livros sagrados, entre aspas... desmontar mentalidades leva séculos e séculos, mas eu que já pertenço às minorias, neste campo, sinto-me feliz e com mto mais clarividência.

    será com o sangue de gente indefesa, k a terra será adubada. já estar a ser, desgraçadamente, mas a 25 de dezembro será natal e somos todos mto bonzinhos, entre aspas, e irmãos, tb entre aspas. o poder e a irracionalidade estão no comando. sou a favor da pena de morte em circunstâncias extremas.

    não sei se o final do poema de Gedeão se cumprirá, mas gostaria k assim fosse, pke acho pouco provável uma 3ª guerra mundial, vão havendo guerras, isso sim. A dor, as mortes, o sofrimento e todo o sangue derramado transformar-se-ão em pão, vinho e flores. Isso traz (com z, não é, pke é uma forma do verbo trazer e não preposição simples) uma felicidade enorme à Humanidade.

    QUE LINHAS FORTES, NÓS QUEREMOS PARA O MUNDO. QUE SE CONCRETIZEM!

    Beijinhos e um grande abraço.

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    1. Claro que tenho de ser " pedinchona ", pois ja sabia que, se pedisse, o " testamento " chegaria e aqui está ele, só de palavras que é o que me importa; o resto ficará para os teus herdeiros, certo? Sabia também que o meu post ficaria mais completo com as tuas pesquisas e não me enganei; confesso que fiquei " encucada " com a palavra " faunos" mas não me dei ao trabalho de ver o que significaria, pois alguma coisa me dizia que a Ceuzinha iria descobrir. De novo com muita razão. E agora, diz-me, como posso eu ficar semvos teus comentários? As tuas mãozinhas que me desculpem, mas se calhar um pouquinho de exercício não lhes fará mal. Prometo que não volto a ser " pedinchona "!!! Quanto ao serzinho que aí virá, de certeza que não vai ser um cravo, mas sim uma rosinha ou uma papoilinha, mas o que interessa é que vdnha forte e fresca para enfeitar a vida de todos nós . Já estou a preparar-me mentalmente para o que me espera, amiga, pois a minha filha mora aqui perto de mim ao passo que o meu filho mora no Douro e foi lá que nasceram os meus dois netos, um menino e uma menina; não tive que ajudar a criá-los, mas com esta vai ser diferente porque estou perto. Bem....tem que ser! Querida Céu, agradeço-te muito o sacrifício que tiveste que fazer para atender às minhas " pedinchices ???" e pelo complemento interessantissimo que deste a este post. Bela interpretação do poema. Um bom fim de semana e um beijinho grato por tanto carinho
      Emilia

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