terça-feira, 14 de janeiro de 2014

JÁ DIZIA.....




.....NELSON CAVAQUINHO

 Sei que amanhã Quando eu morrer...
 Os meus amigos vão dizer....
 Que eu tinha um bom coração...
 Alguns até hão de chorar...
 E querer me homenagear...
 Fazendo de ouro um violão....
 Mas depois que o tempo passar...
 Sei que ninguém vai se lembrar....
 Que eu fui embora...
 Por isso é que eu penso assim...
 Se alguém quiser fazer por mim..
 Que faça agora...
 Me dê as flores em vida....
 O carinho, a mão amiga...
 Para aliviar meus ais...
 Depois que eu me chamar saudade...
 Não preciso de vaidade....
 Quero preces e nada mais.

Quem foi Nelson Cavaquinho ?

Nelson Cavaquinhonome artístico de Nelson Antônio da Silva, (Rio de Janeiro29 de outubro de 1911 Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1986) foi um importante músico brasileiroSambista cariocacompositor e cavaquinista na juventude, na maturidade optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita.

In Wikipedia

  "Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. " Acredito nisso! Quantas flores são empilhadas num funeral e quantas flores a pessoa recebeu em vida?

Esta mensagem foi-me enviada por e-mail;  desconheço o autor da frase, mas concordo inteiramente com ele . Também eu digo: " depois que eu me chamar saudade " não preciso de amizade; essa faz-me falta agora...a cada momento do meu dia a dia.

Emília Pinto


38 comentários:

  1. Gostei do exto e mais ainda da questão sobre as flores que não se recebem em vida e se exibem na morte...

    Bons sonhos

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    1. Estás como eu, São. Costumo dizer que quando um amigo se vai, falta-se até ao trabalho para se ir ao cemitério, quando muitas vezes, enquanto vivo, nem um telefonema recebia.. É lamentável, mas é a realidade. Muito obrigada pelo carinho. Um beijinho e até sempre. Fica bem, apesar desta chuva que não nos larga.
      Mila

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  2. Só temos de fato, o "presente"! Amei seu blog, e se me permitir, a seguirei, abração

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    1. Claro que permito, Ives. É muito bom saber que gostou! Já visitei o seu cantinho e já me fiz sua seguidora. Muito obrigada e volte sempre. Um beijinho
      Emília

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  3. Texto bem sério, faz pensar e temos mesmo que aproveitar a vida...bjs praianos,chica

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    1. Que inveja!!!! Daqui só te posso enviar beijos gelados e super molhados, pois a chuva é muita há muito tempo já. Muito obrigada, Chica, pela visita e vamos l´...tentando sempre viver o hoje como se fosse o último. Fica bem, amiga. Beijinhos gelados, mas carinhosos
      Emília

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  4. Um texto para reflectir!

    Sempre pensei o mesmo ao ver tanta flor nos funerais, tal como no dia dos fiéis defuntos.
    Esquecidos em vida e lembrados (com hipocrisia) na morte.

    Há que viver a vida dia a dia tentando dar a mão aos que mais precisam.

    Beijinhos..

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    1. Sabes, Lisa, deixei de ir ao cemitério nesse dia; conheci muitas das pessoas que lá estão e sei como muitas delas foram tratadas em vida e agora sobre a campa rasa arranjos de flores preparados nas floristas são ostentados. Para nos lembrarmos dos nossos que já se foram não é preciso ir ao cemitério e se o quisermos fazer, podemos ir em qualquer dia. O que importa é dar-lhes tudo o que temos de melho enquanto estão junto de nós. Um beijinho, amiga e obrigada pela visita.
      Emília

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  5. Ás vezes, somos esquecidas em vida e é quando que precisamos mais de apoio.
    Tomei conta dos meus Pais até morrerem e passei muitas noites completamente sozinha. E, sim houve muitas flores e apareceu muita gente no funeral, que nunca conheci a dizer como lamentavam e a convidarem-me para tomar café.
    Contudo, no meio disso, houve alguém (e ainda hoje somos amigos) que, ou por telemóvel ou via net, conversava comigo até eu dizer que tinha que dormir um bocadinho.
    E vive-se a vida...
    Obrigada pela partilha
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Acontece isso com frequência, amiga; somos esquecidos por todos quando mais deles precisamos e no dia do funeral, quando a dor é imensa aparece " meio mundo " fazendo com que a dor seja ainda maior. Um beijinho, Marta e obrigada pelo teu depoimento. Fica bem.
      Emília

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  6. Que as melhores flores sejam dadas em vida: o amor, a amizade, o carinho, a presença, as boas palavras... todo o bem que se puder ofertar.

    Bjinhos

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    1. São as mais belas flores, os pequenos gestos de carinho e tantas vezes as desejamos e não temos.Que nos lembremos sempre disto, enquanto temos as pessoas queridas junto de nós! Obrigada Fá e um beijinho carinhoso. Fica bem e até sempre!
      Emília

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  7. Há tarefas diárias que se não compadecem com sentimentos, pois se tornam inadiáveis...
    Se não forem ao meu enterro e não me recordarem... que me importará isso, na altura?
    Quem não nos amou em vida... "de nada nos servirá na morte".
    De flores e música eu gosto e aprendi a ofertá-la a mim mesma.
    Gosto do que é real, verdadeiro, bom.
    Prefiro actos a palavras... frequentemente estas são demais.
    Beijinhos, Hermínia.
    maria

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    1. Tens razão, Maria! Que me importa o que me fazem depois de morta? Quero sim, agora, " música e flores" traduzidas em gestos e palavras de afecto...apoio quando preciso. Como se costuma dizer, " falar é fácil..."pôr em pratica é mais difícil, mas é isso o que tem de ser feito e não podemos andar sempre com as desculpas de falta de tempo, pois para ir ao funeral o tempo aparece. Um beijinho e obrigada pelo carinho da visita. Isto sim, é uma bela flor.
      Emília

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  8. Gostei do texto.
    Era bom que assim fosse, que todas as flores nos fossem dadas em vida e não na hora da despedida. Era bom que a célebre frase “depois de morto vira santo” não fosse tão verdade.

    Mas, também acredito que embora por vezes não pareça, estamos evoluindo, e que tomamos cada vez mais consciência que somos parte de um todo e que ninguém é separado de ninguém. Este blog é a prova viva disso :)

    Um beijinho e obrigado pela visita ao meu blog e pelas palavras tão carinhosas.

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    1. Também concordo que, embora lentamente estejamos a evoluir e, de facto os blogs são uma prova disso. Através das palavras, quantas belas flores nos chegam a casa todos os dias; palavras de apoio, de carinho, mensagens que sempre nos ajudam. Obrigada, Rita pela flor que aqui me chegou agora. Linda! Beijinhos e até sempre!
      Emília

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  9. AS FLORES SÃO CRIATURAS DE DEUS QUE MAIS SE PARECEM COM ELE!
    SÃO LINDAS E PERFEITAS, CHEIROSAS, DELICADAS E TÊM O PODER E A FORÇA DE NOS ENCANTAR SEJA EM VIDA OU NA MORTE...
    BJS

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    1. Olá Celle. . Não sou contra as flores na hora da morte; é uma maneira bonita de homenagearmos os que se vão, mas é preciso que essa flores também sejam oferecidas enquanto cá estão e muitas vezes nos esquecemos disso. Dar carinho em vida e guardar no coração a lembrança
      desses que se vão é a melhor homenagem que lhes podemos fazer. As flores no dia do funeral são muitas vezes o nosso pedido de perdão pela pouca atenção que demos aos nossos queridos quando ainda estavam cá. Beijinhos, querida amiga e muito obrigada pela visita; foi uma linda flor, esta que agora recebi.. Fica bem e até breve.
      Emília

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  10. Ah, Querida Emília, se parássemos um pouco para pensar no quão efémera é a vida, não desperdiçávamos nem um minuto sequer em tontarias e coisas que não a valem pena. Era acarinhar sempre, através de palavras e acções os nossos amigos e todos os nossos semelhantes; era olhar à nossa volta com compaixão, procurando valorizar especialmente o lado bom das pessoas. Em vida é que é importante, como nos diz, e bem, este autor, sinais de amizade, e não depois quando já não interessa nada. Muitas vezes reparo, mesmo entre familiares, que na doença não se tem tempo para dispensar um olhar, uma palavra, uns momentos de atenção à pessoa doente em casa ou no hospital. Mas logo que a mesma pessoa morre acorre-se ao funeral com flores e, muitas vezes, sem sentimento nenhum, Falaste em flores, nos funerais. Também eu partilho dessa opinião, minha amiga. 'Me dê flores em vida...', diz o poeta. Este verso resume tudo. E é nisto que devemos meditar, reflectir, traçar novo rumo no nosso relacionamento humano.

    Minha querida, muito obrigada por estes momentos de reflexão.

    Saúde e Alegria.

    Beijinhos

    Olinda

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    1. Antes de mais, Olinda, muito obrigada pelo comentário tão assertivo que muito enriquece a mensagem que tento passar com esta publicação. Também eu conheci e conheço casos em que o carinho muito faltou em vida e que depois na morte as flores e a presença aparecem até em demasia.. O caso que mais me chocou foi o da minha avó, quando já precisava da ajuda dos familiares; acamou e o cuidado que lhe prestavam era muito pouco e o carinho nenhum. Tinha muitos filhos, mas nenhum foi capaz de manifestar o seu desagrado quanto à maneira como era tratada pela filha; teve um fim de vida triste. Agora, no dia dos fiéis defuntos não falta gente à volta do seu túmulo sendo este enfeitado com belos arranjos florais; nunca lá vou, pois isso irrita-me e, para me lembrar dela não preciso de lá ir. É claro que penso que se deve ter a ultima morada dos nossos queridos, asseada, e até com flores, mas é preciso que esse carinho também tenha sido dado em vida. A minha avó nunca recebeu uma única flor em vida; quando estava apta ela mesma as colhia do seu jardim, mas depois...as flores foram trocadas por palavras ásperas e muita indiferênça Tinha 3 filhos no Brasil e o carinho que recebeu foi o deles quando vieram passar uns tempos com ela, já muito debilitada. Para dar esse carinho, claro tiveram que se zangar com a filha que com ela estava;; essa agora está com 89 anos; a filha não se dá com ela, mas tem a sorte de ter uma neta que resolveu viver com ela e que lhe dá o carinho que ela não soube dar à mãe. Sempre peço à vida que me dê a lucidez bastante para tratar bem os meus idosos, pois se o não fizer, estarei a ensinar os meus filhos a que me façam o mesmo. Desejo-te um belo fim de semana, querida amiga e "ver-nos-emos" brevemente lá no xaile"Um beijinho com muita amizade
      Emília.

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  11. Querida amiga

    Palavras
    que inspiram palavras,
    são como sinos que nos acordam
    para a fé.
    A vida não tem pressa,
    pois para ela não existe o tempo.
    Mas nós inventamos o tempo,
    e enquanto nos preocupamos
    em deter seu curso,
    nos esquecemos da vida,
    e do seu perfume da alegria.

    Desejo aos que amo, não bens materiais,
    mas alegria...
    A mais plena alegria...

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    1. " Nós inventamos o tempo " , Luis e o pior,é que o usamos como desculpa pela falta de carinho e atenção para com as pessoas . Nunca temos tempo para um telefonema a um amigo, para uma visita a um doente, para uma conversinha com um idosos solitário. Mas, quando essas pessoas se vão, aí sim, o tempo chega e lá vamos nós para o velório, para o cemitério com um belo ramo de flores.Alegria é fundamental no nosso dia a dia e o tempo permite-nos sempre um pouco de tempo para proporcionarmos alegria a quem dela tanto necessita. Obrigada, amigo por este carinho. Um beijinho e até sempre.
      Emília

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  12. Uma leitura que nos leva, sem dúvida, à reflexão, Emília. Entretanto o óbvio prece que nos cega...

    (Eu adoro cantar essa música com o meu pai)

    Um excelente domingo, beijo!

    ;))

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    1. É muito bom quando vamos de encontro aos gostos dos nossos amigos, Canto da boca! Sim, isto leva-nos a refletir na importância de " oferecermos flores " em vida; elas perfumam e embelezam o nosso dia a dia e quantas vezes não o fazemos por simples comodismo? É mais fácil ficarmos no nosso cantinho, desculpando-nos com a falta de tempo do que sairmos para visitar este ou aquele que está doente...que está só...que está a passar um mau momento; às vezes um simples telefonema faz toda a diferença na vida daqueles que raras vezes ouvem uma voz amiga. Beijinhos e muito obrigada pelo carinho da visita. Foi um " miminho " neste Domingo frio e escuro.
      Emília

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  13. Fantástico!
    Na verdade, definiu o que muitas pessoas são: falsas e interesseiras. E não faltam

    Beijinho

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    1. Na verdade, cantinho, " deste nome aos bois ", como se costuma dizer; " são falsas e interesseiras " e infelizmente são aos montes por aí. Beijinhos e obrigada pela visita; . Espero que tenhas uma excelente semana, de preferência com um pouco de sol para dar mais cor aos nossos dias. Fica bem!
      Emília

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  14. Emília e Hermínia!
    Quanto tempo não ouço o nome dele!
    E excelente!
    Como sei que a vida é passageira, tenho urgencia de vive-la intensamente.

    Amigas, agradeço suas palavras deixadas no meu blog que analisaram com muita sabedoria o pensamento proposto.

    Beijos

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    1. Que bom tê-la feito recordar o Nelson Cavaquinho!. Também achei excelente esta mensagem dele.
      Queria informá-la de que a Hermínia, por motivos pessoais deixou o blog. Por quanto tempo? Definitivamente? Não sei responder; isso vai só depender dela..
      Agradeço-lhe as palavras carinhosas que me incentivam a continuar a dar a minha interpretação às mensagens que leio. É a minha interpretação e pt pode não ser a adequada, mas, nestas coisas cada um vê i interpreta à sua maneira. Um beijinho e uma excelente semana, vocês aí com muito calor e nós aqui com bastante frio e chuva. Fica bem, Sissym!
      Emília

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  15. É verdade, amiga. Devemos fazer pelos outros em vida e sempre com muito carinho e amor. Beijos.

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    1. Olá Maria José. Não somos nada sem os outros e é em vida que nos devemos lembrar disso; não adianta depois chegarmos à conclusão que não lhes demos o devido valor quando ainda cá estavam. Um beijinho e obrigada pela visita. Fica bem, amiga!
      Emília

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  16. Esta é a única maneira de viver a vida agora. Sermos verdadeiros e cordatos. Depois da partida apenas servem as orações que libertam. A saudade voa .
    Infelizmente parece que a nossa sociedade luta apenas por coisas aparentes ...

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    1. É verdade, Luis, o carinho queremo-lo agora, enquanto estamos na estrada de vida. Quando esta chegar ao fim, as preces nos bastam. Obrigada, amigo, pelo carinho da visita. Fica bem! Um beijinho
      Emília

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  17. Emília, minha amiga
    Por me ter ausentado três dias e assim ter atrasado a retribuição e agradecimento aos blogs amigos, só hoje venho agradecer o carinho da tua presença.
    Envaidece-me ( é o termo…) dizendo que gostas de ler o que escrevo.
    A verdade é que escrever me dá um prazer enorme, e funciona em mim como uma terapia. Enquanto o cérebro está ocupado a “arquitectar” histórias ou a relembrar cenas vividas (no caso do livro que estou escrevendo - e que parece que está emperrado…) abstraio-me por completo de recordações que ainda são muito dolorosas, e esqueço, também, as agruras da vida actual – que a todos nós preocupa tanto.

    Gostei muito destes versos de Nelson Cavaquinho, que não conhecia.
    à primeira vista pode parecer um tanto amargo, mas a verdade é que bem real o que ele afirma.
    Claro que estamos a generalizar, o que nem sempre é muito bom. Eu, por exemplo, não vou aos cemitérios (agora, infelizmente, falo no plural...) no Dia de Finados, mas à campa do meu marido vou, todos os meses, no dia 6. É certo que nunca lhe dei flores em vida, mas recebi muitíssimas dele. Talvez, ao levar-lhas, todos os meses, inconscientemente, eu esteja a retribuir as que recebi... Será?
    Quem pode entender a alma humana?
    Tudo isto que eu disse não invalida que haja muita hipocrisia na atitude de homenagear quem morre, apenas porque... morreu.

    Olha, amiga, quando começo a conversar contigo esqueço-me das horas :)))
    Imagina se fôssemos vizinhas...

    Continuação de boa semana.
    Beijinho GRANDE

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    1. Agora quem ficou envaidecida fui eu, Mariazita. Gosto muito de conversar e se fossemos vizinhas, claro que iriamos ter longas e profícuas conversas. Olha, hoje marquei encontro com uma GRANDE AMIGA; ela tem sempre muito trabalho, pois é professora e sabe que para nos encontramos tem de ter a tarde livre; Hoje ficamos das 15 às 20h sentadas num café sossegado a conversar; foi muito bom, pois desabafámos...contámos as nossas inquietudes uma à outra e depois cada uma foi para sua casa com a " alma lavada " como se costuma dizer. Claro que o escrever ajuda muito; enquanto pensas nos teus contos , o teu coração deixa de doer, ou pelo menos a dor e a saudade ficam um pouco menores. É o que me acontece quando estou no blog, esqueço um pouco o que me entristece e, como bem dizes também " as agruras da vida actual.. Quanto ao tema deste post, Amiga, acho que devemos visitar a morada dos nossos queridos e mantê-la sempre bem tratada; o que é preciso é que este cuidado e carinho tenham sido também dados quando aqui estavam. Também nunca dei flores ao meu marido e recebi-as dele bastantes vezes; talvez isso se deva ao facto de não haver muito o costume de se oferecer flores aos homens., mas as flores representam carinho...amor e isso tento dar sempre.As flores que todos os meses levas ao teu marido, não é para lhe retribuires as que ele te deu, pois tu ofereceste muitas dando-lhe amor e atenção e ele sabia disso.; agora é mais difícil mostrar o teu amor por ele de outra forma e então usas as flores para que ele sinta que está vivo no teu coração, Sabes, a vida nesse aspecto tem sido muito benevolente comigo; além de avós e tios, ainda não tenho nenhum dos meus queridos do outro lado,mas se os tivesse com certeza que seria assim que manifestaria a minha saudade.
      " Olha, amiga, quando começo a falar contigo esqueço-me das horas...."
      Quem me dera que fossemos vizinhas!!!
      Adorei este " papo " contigo. Obrigada, Mariazita.
      Beijinho Grande e boa noite.
      Emília

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  18. Pois eu também recebi por email de uma pessoa que está sempre a
    enviar-me material. Também dizia desconhecer o autor. É natural que
    esteja em outros blogues. O que interessa é que seja divulgado.
    Desejo que esteja bem.
    Bj.
    Irene Alves

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    1. É uma mensagem muito interessante que nos leva a uma grande reflexão e por isso quanto mais for divulgada, melhor, Irene. Se nos agradou às duas,, com certeza muitos outros vão gostar. Um beijinho, amiga e obrigada pela visita. Fica bem!
      Emília

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  19. Emília, minha queria
    As tuas palavras comoveram-me. De facto, as flores que dei ao meu marido, quando era vivo, foram as flores do Amor, que vivemos por mais de 50 anos (contando os anos de namoro). Penso que sabes que os últimos tempos foram muito difíceis...Ele só andava em casa agarrado à minha mão, com medo de se desequilibrar, penso eu... E um dia disse-me: tu és a melhor enfermeira do mundo!
    Se, por um lado, estas coisas trazem lágrimas aos meus olhos, por outro servem-me de bálsamo.

    Desculpa este desabafo, querida.
    Um dia muito feliz para ti.
    Beijinhos

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    1. Desculpar-te, Mariazita? Mas este teu desabafo foi uma bela flor que acabei de receber, acredita. . Sentia que tinhas dado flores lindíssimas ao teu marido e agora, amiga, podes cobri-lo com as flores mais belas que encontrares, pois elas nunca lhe faltaram em vida.. Muito obrigada, querida amiga, pelo carinho e deixa que as lágrimas corram, pois elas aliviam a alma Fizeste o meu dia mais feliz, podes acreditar!
      Um grande beijinho!
      Emília

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