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Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas, mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas enfrentar o ruim aqui e ali. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso, apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer
Lya Luft
A propósito da ESPERANÇA, estou a ler um livro de Leandro Karnal, A CORAGEM DA ESPERANÇA e à media que o vou lendo, não posso deixar de pensar nos habitantes da faixa de Gaza. Precisam de ser muito, muito corajosos para ainda terem alguma esperança numa vida melhor. Como eles, tantos e tantos outros, por esse mundo fora precisam de coragem para ter esperança
Emília Pinto