sexta-feira, 5 de junho de 2009

Hoje vou-vos falar de:



Antonio Brás Constante
Escritor Gaucho. Com uma imaginação que transborda da alma. Amante e amigo da musa inspiração e aluno fiel da professora VIDA. Escreve para vários jornais do país, para vários amigos e leitores, mas principalmente, escreve para si mesmo, pois para publicar qualquer texto, primeiramente busca gostar do que escreveu. Por isso, ao ler seus textos você terá duas opções: 1) caso goste deles poderá divulga-los para seus amigos. 2) Caso não goste dos textos divulgue-os então para seus inimigos.

in Webartigos.com

Falei-vos dele porquê? Porque já li alguns textos de sua autoria e acho-os muito interessantes. Resolvi portanto partilhar connvosco pelo menos dois que devem ser lidos com muita atenção. Como são grandes, vou publicá-los por partes e vou começar pelo « As insuportáveis guerras que suportamos » Espero que gostem!
«Nós, seres humanos, somos animais que se autodomesticaram durante a própria evolução, buscando assim conseguir viver em sociedade. Em nosso dia-a-dia brigamos com nossos medos para podermos viver em paz, criando pretensas ilhas de tranqüilidade para escapar das guerras que nos cercam por detrás de nossas cercas. São tantas essas guerras que muitas vezes nem percebemos sua presença como um acto de guerra, pois em diversos casos elas ganham outros nomes, sendo chamadas, por exemplo, de crises sociais. Porém, independente do nome que tenham, o resultado é sempre o mesmo: morte e sofrimento.Vamos começar citando a guerra do trânsito. O indivíduo engatilha a primeira marcha do seu carro e sai armado pelas ruas. Onde a imprudência aliada ao veículo faz com que a travessia por cada sinaleira, esquina ou estrada, se transforme em uma espécie de roleta russa. O proprietário compra aquela máquina que tanto o fascina, sem se dar conta de seu potencial como arma assassina. Basta engatar a marcha para destravar a arma. E os bons motoristas seguem suas lidas, sem perceberem que a qualquer momento poderão estar tirando uma vida. Não é à toa que morre mais gente no trânsito que em muitas guerras ditas como “oficiais”.
Guerra das drogas, entre elas o álcool, onde o viciado torna-se vítima e algoz das mortes causadas por seus próprios actos, ou inoculando doenças através de seringas compartilhadas. Cada viciado é um prisioneiro que, ao tentar se libertar (de padrões sociais, de problemas existências, do simples ócio, ou da própria consciência), acaba sendo preso pelo elixir mágico que lhe prometia felicidade instantânea como recompensa.»
Continuarei com mais guerras....
Emília Pinto


7 comentários:

  1. Olá,pena que nem tempo tenha para ler mas segui as tuas palavras e percebi que se trata de temas actuais que vemos no nosso dia a dia.
    Vim para te desejar um bom e doce fim de semana
    Um beijinho do amigo rui

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  2. Olá Rui.Muito obrigada pela atenção. Pena que não tenhas tido tempo para ler, mas.., não vai fugir e lerás mais tarde, pois vais gostar. Um bom fim de semana também para ti e muito obrigada pela visita. Um beijinho

    Emília Pinto

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  3. Olá!
    Muito interessante este texto!
    Gostei muito. É realmente até um pouco parvo (perdoa-me a palavra) lutarmos e sacrificarmos vida apenas com o intuito de levarmos a nossa ideia avante (sendo esta a causa de muitas das actuais guerras...)ou até mesmo por pura maldade.

    Beijinho amiga Emilia e ate breve

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  4. Obrigada, Joana pelo comentário. Tem de facto textos muito interessantes. Já há um ano tinha publicado um texto dele no blog dos da USF e ele há dias apareceu no blog agradecendo. Há pouco publiquei lá um dele uito interessante sobre as epidemias. Está com muito humor e interesse. Vai lá ver. Vais gostar. Depois continuarei com o resto do texto. Beijinhos e aparece. è sempre bom saber a tua opinião.

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  5. Desculpa, Joana, mas não dei o endereço do outro blog: comunicadoresusf.blogs.sapo.pt
    beijinhos
    Emília

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  6. Oi Emilia
    Acabei de ler o texto, e se entendo o autor ,(e como diz lido com atênção), creio
    que o homem faz cercas aos problemas, mas acaba por morrer muitas vezes com o seu próprio veneno ,ainda que inconcientemente.
    Isto acontece,quantas não são as vezes que ao refujiar-se de um pretenso problema acaba por cair na ribanceira....
    Até breve
    Herminia

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  7. Olá Hermínia!!
    Recebi o mail da n/ amiga Emília e já tentei ajudar-te no concurso mas não consigo. Como é até ao dia 28 ainda vamos ter oportunidade de pessoalmente me forneceres mais informações sobre o mesmo.
    Um abraço e bom fim de semana.
    José Carlos Silva

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