segunda-feira, 26 de julho de 2010

A VERDADE




Não há meias verdades!!!!!



Emília Pinto

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ESPECTÁCULO LUSÓFONO


Foi este o nome dado a um concerto realizado na passada Sexta Feira, dia 16, na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão.
Não podiamos deixar de noticiar este espectáculo aqui no nosso blog, pois pensamos que iniciativas como esta devem ser divulgadas. Graças a estas pessoas, as nossas tradições mantêm-se e o nosso património cultural continua a ser divulgado. Neste caso, tivemos a oportunidade de recordar cantigas do nosso folclore que praticamente já ninguém ouve e de conhecer algumas músicas do folclore Brasileiro. Por este motivo, foi dado ao concerto o nome de Espectáculo Lusófono.
Temos a certeza de que todos os que visitarem o Começar de Novo irão lembrar, com saudade, algumas destas cantigas: Balaio, Verdes são os Campos, Pescador da Barca Bela, Coro da Primavera, Acordai, Luar do Sertão, Negrinho do Pastoreio, gente Humilde, Felicidade, Malhão do Douro, Ò Erva Cidreira, Ladrão do Negro Melro e Coro das Caçadeiras. Além destas cantigas, tivemos também o prazer de ouvir poesias de Flor Bela Espanca, Fernando Pessoa, Miguel Torga, Carlos Drumond de Andrade e Cecília Meireles.
Os responsáveis por este e outros espectáculos já realizados são o grupo coral ESAS da Escola Secundária de Alberto Sampaio em Braga e o coro Vivace Musica pertencente à Associação de Moradores das Lameiras, em Vila Nova de Famalicão. Queremos aqui deixar os nossos parabéns a todos os componentes destes grupos pelo excelente trabalho que estão a fazer em prol do nosso património cultural e também o nosso agradecimento por nos terem proporcionado uma noite tão agradável. Às nossas amigas, Judite, Odília e Fátima, componentes do coro Vivace Musica um beijinho muito especial de parabéns.
Emília e Hermínia

quarta-feira, 14 de julho de 2010

BELO TESTEMUNHO!

Discurso do CEO da Apple, Steve Jobs, aos estudantes de Stanford, nos USA





Penso que, depois de ouvirem este depoimento, todos aqueles estudantes sentiram que seriam capazes de enfrentar os desafios da sua nova vida desde que não deixassem de acreditar.

Emília

quinta-feira, 8 de julho de 2010

E NÓS TAMBÉM NÃO.....de certeza!





CARTA PARA JOSEFA, MINHA AVÓ



Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo - e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e deformadas, os pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras de água. Viste nascer o sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua própria cama quando o frio ameaçava gelá-los. Contaste-me histórias de aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da tua casa, lume da tua lareira - sete vezes engravidaste, sete vezes deste à luz.



Não sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de palavras práticas, um vocabulário elementar. Com isto viveste e vais vivendo. És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha.

Tens grandes ódios por motivos de que já perdeste a lembrança, grandes dedicações que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja. (Contaste-me tu, ou terei sonhado que o contavas?) Transportas contigo o teu pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre. O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém.



Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo. Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, umas coisas que não faz parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa de telha-vã e chão de barro. Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela tua face enrijada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos - e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente. Por que foi então que te roubaram o mundo? Mas disto talvez entenda eu, e dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas inumeráveis palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O mundo continuará sem ti - e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava.



Não teremos realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas - e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, porque te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: "O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!".



É isto que eu não entendo - mas a culpa não é tua.

José Saramago

Ele não entendia! Tenho a certeza que nós também não entendemos como se consegue ser feliz com tão pouco. Penso que é esse o nosso mal. Adorei esta carta que me chegou às mãos através de uma amiga. Espero que também gostem!

Emília

sábado, 3 de julho de 2010

PRESTE ATENÇÂO E COMPREENDA AS DIFERENÇAS!




Acordar é diferente de despertar. Escutar, é diferente de ouvir e falar é diferente de transmitir. Ver não é enxergar. Comer também não é alimentar; beber nem sempre é matar a sede. Ter não é possuir. Voz não é canto. Uma coisa é expor ideias e outra é querer que elas sejam verdades para outras pessoas. Amor não é paixão. Ir juntos a algum lugar não necessariamente precisa ser pelo mesmo caminho. Explicar não é orientar. Aumentar de tamanho não é crescer. Ser alto não significa ser grande. Sobreviver não é escapar da morte e viver não é passar pela vida.Um minuto pode levar séculos e um século pode levar um minuto, dependendo do que se espera. Preste atenção nestas subtis diferenças, porque são elas que fazem toda a diferença na sua qualidade de vida. Quem perde tempo na vida, perde a vida para o tempo. Por fim, viva cada instante que também não quer dizer momento.
Andréa Avillar
PS.Parece uma brincadeira sem importância, parece que todos nós já ouvimos isto em qualquer lado, pois é , mas eu dou uma certa importância, "ler", e ao ler , ao mastigar as palavras , tem outro sentido, interiorizamos de tal maneira, que tem outro sabor, sabor autêntico , sei que vão gostar duma coisa tão simples , mas que tanto diz!
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Herminia