terça-feira, 26 de abril de 2011

A ILHA DOS SENTIMENTOS!






Autor: Reinilson Câmara

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."



PS. Os velhos carregam todo o amor, e sabem bem distribui-lo!

Herminia Lopes

sexta-feira, 22 de abril de 2011

DIA DA TERRA 2011





Com esta linda música de Guilherme Arantes, quero chamar a atenção de todos para o nosso planeta que continua a pedir socorro. Não deixemos que toda estas belezas desapareçam. Só unindo esforços, conseguiremos evitar que sejam destruidas. Agradeço à Manuela do blog Sustentabilidae é Accção por me ter lembrado que hoje é o dia da Terra.. Muito obrigada, Manuela

Emília

terça-feira, 19 de abril de 2011

PEDAGOGIA DO OLHAR







Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta.
O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu.
Seu mundo se expande.
Ele fica mais rico interiormente
“E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais
alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.”
“Já li muitos livros sobre
psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.”
“A primeira tarefa da educação é ensinar a ver...
“É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo.”
“Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.”
" As palavras só teem sentido se nos ajudam a ver um mundo melhor"
" Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem...
O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido



Rubem Alves


Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista e professor emérito da Unicamp. Tem três filhos e cinco netas. Poeta, cronista do cotidiano, contador de histórias, um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil. Rubem Alves – Nasceu em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais.


É preciso aprender a olhar, para que se possa enxergar, para que melhor se possa apreender a essência do que se está a olhar, do que se está a ver.

Emília Pinto

sábado, 16 de abril de 2011

UMA DELICIOSA RECEITA DE VIDA!






Ps.A D.Cacilda tem razão! A receita é bem simples!


Para todos os que por aqui passam, deixo-vos esta mensagem,acompanhada desta musica linda!!!
Já agora amigos a Emilia anda a precisar dumas "surras" e com esta receita mais...os chocolatinhos e as amendoas que estão a chegar, com certeza não me vai deixar ficar mal!

Até breve
Herminia

segunda-feira, 11 de abril de 2011

VIVER É MAIS FÁCIL COM ...




Espero que gostem!
Emília Pinto

quarta-feira, 6 de abril de 2011

BOA DISPOSIÇÃO



A boa disposição é o grande lubrificante da roda da vida. Torna o trabalho mais leve, reduz as dificuldades e mitiga os infortúnios. A boa disposição dá um poder criador que os pessimistas não conseguem ter. Uma disposição alegre, esparançosa e optimista torna a vida mais suave, alivia a sua inevitável monotonia e amortece os solavancos da estrada da vida.


Alfred Montapert, in 'A Suprema Filosofia do Homem'



O riso faz verdadeiros milagres na nossa vida; causa boa disposição e com ela tudo nos parece mais leve.. Nem sempre estamos dispostos a rir, mas vale a pena tentar!


Hermínia Lopes



sexta-feira, 1 de abril de 2011

TSUNAMIS DENTRO DE UM OVO KINDER


"Um indivíduo resolve chocar seu automóvel em um punhado de ciclistas, provavelmente entendendo de forma errada a frase: “colabore para que haja mais união no trânsito”. Um caminhão perde o controle e se choca contra um ônibus. Placas tectônicas se chocam lá no fundo do oceano, espalhando catástrofes por todos os cantos do mundo, muitas dessas catástrofes sendo levadas ao sabor dos ventos e das marés (saborzinho bem amargo por sinal). São tantos choques que às vezes parece que nossas vidas não passam de um metafórico ovo que precisa ser constantemente chocado (voluntária ou involuntariamente). Novos acontecimentos ficam saltitando que nem pipoca ao redor de nosso redondo planeta, trazendo chocantes surpresas, agradáveis ou não. Trágicas ou não. Fantásticas ou não. Corriqueiras ou não. Perdemos as contas de quantas vezes o ovo em questão se transforma em um perverso abacaxi, difícil de descascar, ou talvez algo ainda mais complicado que isso, como, por exemplo, tentar tirar a pele de pêssegos verdes, utilizando luvas de boxe nas mãos. A cada dia que acordamos (com exceção do carnaval, pois muitos não dormem neste período), nos deparamos com todo tipo de acontecimentos (que somente a internet com toda sua agilidade e velocidade de seus cabos de fibras óticas consegue nos oferecer). É como se um ovo kinder em formato de caixa de pandora fosse aberto a todo o momento, diante de nossos incredulamente crédulos olhinhos piscantes. Confesso que para mim está parecendo que as tragédias andam ganhando força nos últimos tempos, literalmente. Acho inclusive que elas andam tomando anabolizantes cataclísmicos, tão nocivos quanto estes que algumas criaturas injetam no próprio corpo, adoecendo para aparentarem estar saudavelmente saradas. Se antes era noticiado que alguém tinha atropelado um ciclista na rua, agora se atropelam vinte cinco ciclistas de uma vez só (esperamos que isto não venha a servir de incentivo a outros malucos de plantão, transformando o fato em algum tipo de evento esportivo, parecido com o boliche, só que bem mais hediondo). Antigamente os noticiários falavam de ruas alagadas e até de bairros alagados, mas ultimamente são cidades inteiras submersas pela força descomunal das águas. É como se a natureza resolvesse afogar as magoas, juntamente com quem estiver pelo seu caminho. Até os eventos de grandes proporções como os terremotos parecem andar tentando bater seus próprios recordes na escala Richter. E o que é pior, ao ser “presenteado” com um terremoto, os habitantes ainda são contemplados com um Tsunami de brinde. Ou seja, cada vez que o mundo perde (o controle), a população acaba ganhando de lavada um Tsunami (para desespero geral). A propósito, no meu tempo chamávamos os Tsunamis de maremotos, mas talvez alguma grande empresa fabricante de motos não tenha gostado desta junção de palavras: “mar” e “motos”, achando que isto poderia depreciar seus produtos e então os paredões de água passaram a ganhar um nome mais fashion, agora eles são Tsunamis. Enfim, a indigesta raça humana (a qual pertencemos, e sofremos com seu sofrimento) ao que parece vem favorecendo o surgimento de certas indisposições nas estranhas entranhas de nosso planeta (vai saber se todas aquelas tantas explosões e testes nucleares não prejudicaram de alguma forma a crosta terrestre). Um planeta que parece estar fazendo faxinas climáticas, como quem tenta limpar a incômoda sujeira do próprio rosto, varrendo com a força natural de sua descomunal natureza a nossa atual presença de sua sofrida face terrena".


Autoria- António Brás Constante


Mais uma vez este escritor, com a ironia que lhe é peculiar e que muito me agrada, nos chama a atenção para os perigos que o nosso planeta corre. A terra continua a pedir socorro, mas ninguém a ouve.


Emília