

...que li e recomendo: O Vendedor de Sonhos de Augusto Cury. Vou deixar-vos aqui um pedacinho que achei muito interessante, havendo muitos outros que me fascinaram. Tenho a certeza que vos levará a ler o livro.
" Felizes os que dão risada das suas tolices, pois deles é a fonte do relaxamento.
Eu detestava pessoas tolas que davam respostas superficiais, mas no fundo era uma pessoa saturada de tolices. Tinha muito que aprender para dar risada de mim mesmo. Tinha muito que aprender sobre a arte de desanuviar a cabeça, uma arte desconhecida no templo académico.
A universidade que eu ajudei a promover formava alunos que não sabiam olhar para si mesmos, detetar sua estupidez, se soltar, chorar, correr riscos, sair do cárcer da rotina e muito menos sonhar. Eu era o mais temido dos professores, uma máquina de criticar. Entulhava meus alunos de crítica e mais crítica social, mas jamais ensinara algum deles a curtir a vida. Claro! Ninguém pode dar o que não tem. A minha vida era uma droga.
Tinha orgulho da minha ética e honestidade, mas começava a descobrir que era antiético e desonesto comigo mesmo. Felizmente estava começando a aprender a expelir os "demónios" que engessavam a minha mente e me transformavam num sujeito quase insuportável
" Na universidade havia esquecido que os grandes filósofos discorreram sobre o sentido da vida, a politica do prazer e a arte do belo. Considerava tais pensamentos filosóficos desprezíveis frase de autoajuda. Era preconceituoso. Percebia, agora, que precisava bebê-los.. Foi a primeira vez que dancei sem uísque na cabeça. "
" Os normais eram tão famintos de alegria que, quando encontravam um maluco que lhes tirasse o gesso da emoção relaxavam e brincavam como crianças."
Não é só no meio académico que falta quem venda sonhos; o livro mostra-nos que cada um de nós pode ser um Vendedor de sonhos em qualquer lugar.
Espero que gostem
Emília Pinto