Imagem Pixabay
Os motivos para essa decisão são vários e um dos principais é o vício das drogas.
Temos, no entanto, uns novos SEM-ABRIGO , pessoas que trabalham, pagam os seus impostos, mas não conseguem adquirir uma simples casinha ou pagar um aluguer
Há no nosso país, pessoas que têm a ousadia de alugar um quarto por quinhentos euros, alguns sem as mínimas condições; não fazem contrato e nem passam recibo, fugindo, assim, às suas obrigações perante o estado.
Não há fiscalização e os inquilinos desses quartos não denunciam com medo de represálias.
Para muitos, a solução é viverem na rua, usando uma barraca de campismo ou, então, debaixo das pontes para melhor se abrigarem
Há algumas associações que os ajudam, com uma refeição, dormida, banho e troca de roupa, mas, alguns não aceitam, creio que por medo de perderem o lugar que tanto lhes custou a arranjar
E aqui, Amigos, temos de novo o DINHEIRO, tão mal administrado, tão mal usado, tão mal distribuído...
E a VIDA assim segue, a ser " madrasta " para tanta gente...
E, novamente o SER HUMANO, explorador, sem compaixão, sem o mínimo de HUMANIDADE
Emília Pinto
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá, querida amiga Emília!
ResponderEliminarVocê é muito consciente.
Hoje, tomei um susto, fui dobrar uma esquina e quase tropecei num "sem abrigo". Está cada vez maior o número de pessoas assim. Um absurdo o problema de aluguel ou moradia esta no ar.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
Querida Emília, aqui também os brasileiros conhecem bem esse quadro de extrema pobreza. Um dia estava conversando com uma amiga e lhe disse que se eu ocupasse um cargo político de relevância, na minha cidade, eu construiria grandes abrigos, recolhia todos os pobres de rua e dava-lhes abrigo e comida - assistência social aos vulneráveis. Caso aparecessem drogas no "abrigo", perderiam o direito de ali permanecerem, iriam para um tratamento específico em outro lugar, naturalmente.
ResponderEliminarIsso é política social. Vários deles querem permanecer nas ruas por causa das drogas. Um dia entrei no supermercado e um pedinte de rua veio me pedir dinheiro para comer alguma coisa. Falei para esperar ali. Saí do super com um sanduiche e um refrigerante. Disse que queria era dinheiro...Aí entendi. E ficou brabo!! Se damos leite, vendem para comprarem droga. Emília, disseste que estão alugando um quarto por 500 euros! Que loucura. É, amiga onde há corrupção, a coisa fica muito difícil em todos os sentidos. Passo por muitos e não sei mais o que fazer.
Gostei imenso de te ler!
Beijinho, uma ótima semana, querida. 🌷😘🌹
Parece coisa de terceiro mundo, mas não. Não é!
ResponderEliminarPessoas que de um momento para o outro se veem a viver na rua, os chamados sem abrigo, encontram-se em qualquer país da moderna Europa. Os túneis do Metro da cosmopolita Paris estão cheios de gente sem outro tecto que não esse.
É triste, mas reveses na vida acontecem a qualquer um, mesmo sem se ter deixado cair as redes dos traficantes de estupefacientes.
A ganância escraviza e domina os menos favorecidos pela sorte. Como o caso daquele fulano que se intitulava bispo de uma religião qualquer e albergava num armazém dividido com placas de 'pladur', cobrando 400€ por um 'quarto'.
Segundo ouvi, arrecadava trinta e muitos mil euros por mês.
Mundo cão e gente imunda esta...
Fazes bem em trazer à colação estes temas, Emília. A blogosfera não se compõe apenas de sonho e poesia.
Um beijinho grande.
Minha amiga Emília,
ResponderEliminarNão consigo entender este termo dado aos andarilhos urbanos: "moradores de rua". Meu Deus, quem consegue morar nas ruas? Nada deveria ou poderia ser assim. Gasta-se tanto dinheiro em armamentos de guerra e estas pessoas ficam sem ter nem o básico do básico para sobreviver.
Andarilhos urbanos são indivíduos que passam as noites dormindo em calçadas, em praças, embaixo de viadutos e pontes. Além destes espaços, eles também usam lugares degradados, como prédios e casas condenadas ao desabamento e carcaças de carros abandonados, que são totalmente anti-higiênicos. A vida nas ruas os expõe a constantes situações de violência física e psicológica, em que suas identidades são constantemente alteradas. Os andarilhos urbanos perdem todos os seus direitos sociais e se tornam invisíveis para a sociedade.
Só "colocar o dedo na ferida" não resolve nada, mas, temos soluções quando os governos, eleitos pelo povo, não se propõe a mudar esta situação? Um governo democrático deve olhar de modo igual para todos os cidadãos, mas, isto é utopia, pois, os políticos só pegam criancinhas no colo e abraçam idosos, em período eleitoral.
Um carinhoso beijo e boa semana!!!