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Precisamos de tentar chegar ao ponto de ver o que possuímos exactamente com os mesmos olhos com que veríamos tal posse se ela nos fosse arrancada. Quer se trate de uma propriedade, de saúde, de amigos, de amantes, de esposa e de filhos, em geral percebemos o seu valor apenas depois da perda.
Se chegarmos a isso, em primeiro lugar a posse irá trazer-nos imediatamente mais felicidade; em segundo lugar, tentaremos de todas as maneiras evitar a perda, não expondo a nossa propriedade a nenhum perigo, não irritando os amigos, não pondo à prova a fidelidade das esposas, cuidando da saúde das crianças etc.
Ao olharmos para tudo o que não possuímos, costumamos pensar: 'Como seria se fosse meu?', e dessa maneira tornamo-nos conscientes da privação. Em vez disso, diante do que possuímos, deveríamos pensar frequentemente: 'Como seria se eu o perdesse?'
Arthur Schopenhauer, in 'A Arte de Ser Feliz
Amigos, não foi " à toa " que escolhi este texto; ele traz uma mensagem que me leva a reflectir no tanto que reclamamos da vida. Só quando as notícias nos mostram as desgraças por esse mundo fora é que nos lembramos de fazer como o girassol, erguer a cabeça e agradecer a luz que o sol nos dá a cada amanhecer. Parece pouco, mas não é.
Emília Pinto
Boa noite de paz, querida amiga Emília!
ResponderEliminarEstou cuidando com afinco da minha saúde que não posso deixar perder a pouca que me restou pelas perdas que a vida me presenteou.
As catástrofes mundiais e nacionais daqui npa fazem valorizar o poucos que temos.
Muitos pedem tudo numa fração de segundo.
Escolha muito boa, segundo seu criterioso gosto.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
*nos fazem valorizar o pouco...
Eliminar**Perdem tudo...
É verdade, as desgraças são muitas, as naturais e todas as outras provocadas pela insanidade humana. Se não aprendermos com toda essa miséria, dando valor ao que temos, sinceramente, Amiga, não podemos considerar-nos " gente de bem" ; sabemos que há os que não se importam e que continuam a sua vidinha vazia de humanidade e riquissima de bens materiais, porque a culpa , dizem, não é deles; está certo, não será, mas, há sempre alguma coisa a fazer, nem que seja dar um pão a um mendigo, coisa que nem sempre fazemos. Rosélia, fico feliz com a tua visita, sempre carinhosa que muito agradeço. Fica bem, com saúde e que o teu fim de semana seja tranquilo . Beijinhos
EliminarEmilia
Gostei muito da publicação e da citação! Obrigada
ResponderEliminar.
Sinto que o meu tempo ainda não acabou
Beijos. Boa noite.
Obrigada, Cidália, pela visita e espero, sinceramente que as coisas, aí por casa estejam a melhorar. Um fim de semana tranquilo, Amiga! Beijinhos
EliminarEmilia
Emilia, profunda reflexão nos provoca esse belo texto!
ResponderEliminarDar valor ao que temos,sobretudo a saúde, como bem lembrou a Roselia é importante e olhar com olhos de VER para o que acontece pelo mundo!
Deixo beijos praianos, chica
A saúde é o nosso bem mais precioso, Chica e devemos agradecer sempre por ela " Olhar com olhos de ver " o que se passa à nossa volta, creio ser uma obrigação de todos nós e, sempre que possível, dar o nosso contributo, ajudando os outros Obrigada, Amiga e que a vida vos abençoe com saúde, sempre. Beijinhos
EliminarEmilia
Para reflexão mesmo.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Obrigada, Ricardo pela visita. Um beijinho e bom fim de semana
EliminarEmilia
A simplicidade é a chave para tudo.... Como diria a minha Mãe, temos que pensar que há sempre alguém que está pior que nós....O que temos hoje, pode desaparecer amanhã...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
E a tua mãe estava coberta de razão. Não é que o mal dos outros nos console, mas devemos reclamar menos e dar mais valor ao que temos. Beijinhos, Marta e que a vida te abençoe com saúde, sempre. Um bom fim de semana
EliminarEmilia
Geralmente esquecemos que a vida é um sopro e se ainda a temos precisamos agradecer
ResponderEliminartodas as manhãs. Esqecemos de olhar e ver o sol nas frestas da janela e o azul lindo que
o céu nos presenteia todo dia. É o meu ritual., Emília.
Boa reflexão .Deixo umm abraço grande.
Olá, querida Emília, perfeito texto, amiga. Na verdade, a gente nunca está muito feliz com que tem. E é difícil a felicidade na medida certa; uns, realmente têm muito pouco, outros “acham” que têm pouco, enquanto outros tem demais, e não estão satisfeitos. Mas assim são os humanos, gente muito linda de coração, outros nem tanto, e outros nada. Encontrar o meio-termo é muito difícil, mas penso que é nele que mora a felicidade.
ResponderEliminarAmiga, estamos com uma enchente terrível aqui no sul do país, no sul das Américas, sofrimento, destroços inimagináveis em muitas cidades do interior do Estado, nas famílias que perderam tudo o que tinham na vida e também pessoas que ainda estão desaparecidas, além dos 41 mortos, até agora. E são nesses momentos de desespero total é que vemos o valor real das coisas, o valor das nossas vidas, da paz de espírito, dos nossos afetos. Matamo-nos por tão pouco!
Pedimos demais, sonhamos com muita bobagem, mas o que é bobagem pra mim, não será para o outro. Essa relatividade confunde, mas somos diferentes. É e será assim sempre. O certo é tentar a mudança em nós, e não no outro. Acertaremos mais.
Um tema excelente, gosto muito! Um bom fim de semana, paz, saúde, alegria para toda tua família!
Beijinho.
Olá, amiga Emília, quanto verdade nesse texto de Schopenhauer!
ResponderEliminarLembro-me, ainda, de minhas reclamações, lá na distante adolescência.
Depois ouvia de meu pai essa frase: "olhe para trás e veja quantos sofrem
mais do que tu!".
Aliás, o poeta e filósofo grego, Sólon dizia mais ou menos isso.
Não tenho duvida de que essa é uma verdade incontestável. Claro que podemos
sofrer, tanto dor física como emocional, mas, certamente haverá pessoas que
sofrem muito mais que nós. Então, devemos nos conformar com o sofrimento não
só por não sermos os únicos a sofrer, mas porque o sofrimento passará.
Parabéns pela ótima postagem.
Um bom final de semana pra família, com saúde e paz.
Beijo
"Depois que perder não adianta mais..." a gente cresce ouvindo isso e como é difícil colocar em prática. O texto que você nos traz é uma excelente reflexão e um puxão de orelhas; temos que estar mais atentos, reclamar cada vez menos e olhar o que temos não como garantido, pois pode-se tudo mudar a qualquer instante. Como diriam os sábios, se vivêssemos assim não haveria nem tempo a perder em perdoar. A gente teria uma sabedoria para além de bobagens.
ResponderEliminarAdorei refletir aqui com vocês Emília!
uma boa semana, ana paula
Querida Emília
ResponderEliminarÉ bem verdade. Antes de reclamarmos da vida temos de deitar um
olhar à volta. Se neste momento perdêssemos a paz em que vivemos ou nos
acontecesse uma calamidade, estou a pensar no sismo de Marrocos,
veríamos o que é sofrer. Somos pessoas sortudas e devemos dar valor
àquilo que temos.
O texto de A. Schopenhauer traz-nos uma lição, lição que nem sempre
queremos aprender. Mas é bom pararmos e reflectirmos sobre as coisas
boas que a vida nos oferece.
Saúde, minha amiga, junto à família.
Beijinhos
Olinda
Um texto muito reflexivo minha Amiga Emília. E cheia de razão naquilo que o filósofo mencionou. Estamos sempre a resmungar com a vida. Falta-nos sempre qualquer coisa. Se virmos bem há quem nada tenha, quem tudo perca, a quem tudo é tirado. E nós nem sempre damos valor ao que temos.
ResponderEliminarSe pensarmos um pouco mais nos outros, seremos gratos à vida por tudo o que temos.
Tudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
Um texto que vale a pena ler, tal é a dimensão das verdades que nele são abordadas.
ResponderEliminarExcelente escolha, obrigado pela partilha.
Boa semana.
Beijinhos.
QUERIDOS AMIGOS, TEREI DE FAZER UMA PEQUENA PAUSA, AQUI, NO COMEÇAR DE NOVO. AS FÉRIAS HÁ MUITO TERMINARAM, MAS HÁ IMPREVISTOS QUE SURGEM E O TEMPO NÃO CHEGA PARA TUDO. FELIZMENTE, NÃO SE TRATA DE PROBLEMAS DE SAÚDE. VISITAR-VOS-EI SEMPRE QUE POSSIVEL E SEI QUE ENTENDERÃO A MINHA ATITUDE. BEIJINHOS E ATÉ BREVE
ResponderEliminarEMILIA
Querida Emília
ResponderEliminarHá momentos em que temos de fazer pausas.
Compreendemos isso muito bem.
Desejo-te saúde e a todos da família.
Beijinhos
Olinda
Bom dia, Emília! Um belo conselho de Schopenhauer sobre como ser feliz na vida. Ele diz que devemos valorizar o que temos e não o que não temos, porque assim evitamos a insatisfação e a angústia. Ele também diz que devemos imaginar como seria se perdêssemos o que temos, para aumentar a nossa gratidão e cuidado. Eu acho que esse é um bom conselho, porque nos ajuda a ser mais conscientes e agradecidos pelo que temos, e também a evitar riscos desnecessários. No entanto, eu também acho que não devemos nos contentar com o que temos e deixar de buscar novas oportunidades e desafios, porque isso também pode nos trazer crescimento e realização. Estou retornando aos poucos com o blog! Grande beijo!
ResponderEliminarInfelizmente, parece que só a perda em determinadas circunstâncias, dá a noção do valor do que se foi deixando escapar... mas assim parece ser a natureza do ser humano. Um belíssimo texto, que nos oferece um mundo sobre o que reflectir!
ResponderEliminarDeixo um beijinho, Emília, estimando que possa voltar em breve ao nosso convívio, aqui pela blogosfera, no seu próprio tempo, claro...
Saúde, para si e todos os seus! Feliz fim de semana! Tudo de bom!
Ana
Obrigatório Ler!
ResponderEliminarQuerida amiga, dou nota máxima a esta publicação de excelência.
Beijo querida amiga. Feliz fim-de-semana.
(Que seja linda a festa dos 5 aninhos da pequenina.)
🌻🌻🌻🎂🍭🎈
Passei para ver as novidades.
ResponderEliminarAproveito para te desejar uma boa semana.
Beijinhos.