sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

CUIDADORES







"Dizem as escrituras sagradas: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. A morte e a vida não são contrárias. São irmãs.
A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a “morienterapia”, o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs.
Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a “Pietà” de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo."

Rubem Alves, in Pensador


Li vários textos de Rubem Alves e escolhi este  para que possamos falar um pouco do tema CUIDADORES INFORMAIS pessoas que têm a seu cargo parentes cuja vida, por um motivo ou outro, deixou de fazer sentido. Felizmente, os nossos governantes começam agora a pensar neste assunto e espero, sinceramente, que o tratem com a dignidade que merece,  Para muitos, tendo em conta a idade, a vida decide que está na hora de ir e é preciso alguém que cuide para que a ida seja " mansa, sem dores e rodeada de amigos, longe de UTIs " E aqui entra o doloroso trabalho dos Cuidadores que nem sempre são os filhos, mas, na maioria da vezes, a eles cabe essa função muito amarga

Emília Pinto

49 comentários:

  1. Boa tarde de paz, querida amiga Emília!
    Acabo de vivenciar, há 20 dias, uma situação bem assim.
    Minha tia/mãe se foi... cercada de AMOR, de cuidadora sim, mas de marido, filhos, noras, genros e de mim... foi feliz e na alegria.
    Deixou-nos um legado de esperança renovada. Muito bom ser uma pessoa pacificadora onde não reine intrigas, invejas, competições... ela não cultivava a tristeza, dava animo a todos e teve todos os cuidados que uma idosa deveria ter.
    Como é necessário uma boa ingestão de carinho no despedir do viver!
    Tenha um excelente fim de semana, amiga!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
    🙏😘🤩

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    1. Que bom, Roselia que a tua tia/ mãe partiu rodeada de carinho sentindo assim que foi recompensada pelo dedicação que deu a todos; assim tem de ser, mas, infelizmente, muitos idosos são abandonados, como " trapos velhos " que já não servem para nada. Obrigada, querida amiga e desejo-te uma boa semana. Um beijinho
      Emilia

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  2. O trabalho dos cuidadores é grandioso e a família deve fazer sua parte sempre que pode. Triste chegar ao fim da vida sem assistência. Ninguém merece! Que todos tenham direito a um final rodeado de amor e carinho,seja onde for! beijos, chica

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    1. É um trabalho muito dificil e quem tem a seu cargo pessoas totalmente dependentes, tem de ter muita ajuda, pois é uma entrega total ; perdem a sua vida própria e o abalo psicológico é muito grande. Chica, muito obrigada pela tua opinião e desejo-te uma boa semana. Beijinhos
      Emilia

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  3. Só quem sabe e já passou por cuidador, ou foi cuidado por alguém, saberá dizer. Muito bom texto:))

    Hoje:- És a bebida que sorvo em mar deserto.

    Bjos
    Votos de uma óptima Noite.

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    1. É verdade, Larissa, só quem passa por uma situação destas é que entende a necessidade de apoio e a urgência de que os governos pensem nessas pessoas , muitas vezes obrigadas a largarem o emprego para cuidarem dos seus idosos ou de outros familiares que, por um motivo ou outro se encontram totalmente dependentes. Obrigada, amiga e tudo de bom para ti e para os teus. Um beijinho
      Emilia

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  4. Um texto que muito me comove por me lembrar dos meus pais
    já tão velhinhos, sempre estou lá com eles, todos os dias.
    O trabalho do cuidador formal ou não é muito nobre e creio ser puro dom de amor.

    Agradeço pela sua delicadeza.

    Bom sábado.

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    1. Olá Ronilda! É um assunto que também me comove, pois, infelizmente, vemos idosos que tudo fizeram pelos filhos e depois se veem abandonados ; é claro que nem sempre há dinheiro para cuidar melhor dos seus idosos, mas não é preciso dinheiro para os visitar e para lhes dar darinho e mesmo assim isso lhes falta. Aqui há casos de familiares que levam os idosos ao hospital e depois nunca mais os vão buscar. Uma tristeza, amiga! Um beijinho e até breve. Obrigada pela visita
      Emilia

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    2. Corrigindo- carinho e não como escrevi. Beijinho
      Emilia

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  5. Minha querida Amiga Emília, sempre actualizada naquilo que escolhe para nos dar a conhecer. Gostei muito do texto de Rubem Alves. Claro que os cuidadores informais são extremamente necessários e devia haver espaço socioeconómico para existirem. Ainda bem que já começam a pensar no assunto para que mais pessoas possam ser rodeadas de carinho e tratamentos até que a sua hora chegue.
    Um bom fim de semana.
    Um beijo.

    Gostei imenso do texto que deixou no meu "Ortografia". Bem-haja, minha Amiga.

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    1. Sempre muito carinhosa, Graça! Muito obrigada. Tento que os assuntos aqui no começar de novo tenham algum interesse e acho que este preocupa todas as pessoas que tenham alguma humanidade, pois vemos casos muito tristes que nos deixam incomodados. Quanto ao teu " ortografia , Graça, a poesia faz desses milagres, abre corações e alguns ( como o meu ) deixam-se levar e divagam, divagam...
      Obrigada pelo carinho e desejo saúde para todos aí em casa, pois ela é fundamental para podermos cuidar e para que não precisemos de ser cuidados, pelo menos, para já. Beijinhos e boa noite
      Emilia

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  6. Que assunto triste, mas faz parte da vida. Todos nós já passamos por uma situação dessas, de vivenciar o fim de alguém próximo, nada tão triste. Eu presenciei aquele último segundo de respiração de meu pai e aquilo me impressionou muito. Vi a vida ir - pela troca de cor instantânea, um branco gélido. É impressionante. Ver isso marca muito, querida. De vez em quando penso nisso, e como a vida é curta. Meus pais não tiveram cuidadores, moravam no mesmo prédio em que moro. Então me fazia presente um pouquinho de manhã, à tarde, e à noite. Minha mãe ainda estava muito bem. Então não convivi, de perto, com cuidadores, mas sei que são muito necessários, pois é muito difícil, principalmente aqueles que são acometidos de doenças longas, o que não foi o caso dos meus. Mas conheço cuidadoras muito dedicadas.
    Para quem está junto, acho que a vida não deixa de fazer sentido. Deves conhecer aquela história de que a esposa estava com Alzheimer e o marido não a deixava sozinha, e um amigo chegou e lhe disse por que estava sempre com ela, todos os minutos, se ela não o reconhecia mais!? Nem sabia quem ele era! E o marido disse a esse seu amigo:
    - Ela não sabe mais quem eu sou, mas eu sei quem ela é!...
    Querida amiga, meu carinho pra você!

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    1. Sabes, Tais, lembrei deste tema, porque os nossos governantes comecaram a estudar o problema dos cuidadores informais, aquelas pessoas que têm de se dedicar por inteiro a familiares acamados ou filhos com deficiência e não têm apoios a nivel do governoo; muitos têm de largar o emprego para se dedicarem totalmente aos doentes e as condições financeiras nem sempre são as melhores. Vamos ver se seguem com este assunto ou se fica esquecido numa qualquer gaveta dos nossos governantes. Como sabes, o meu pai precisou de cuidados, de noite e de dia e fomos obrigados a contratar enfermeiras, (duas de dia e duas de noite para se revezarem ), pois a minha mãe não tinha condições para tratar dele. Conheço o caso que contas no teu comentário e eu, Amiga, nos último ano que visitei do meu pai, ele também não me conheceu e muitas vezes também não sabia quem era a minha mãe. Muito triste, mas tem que se aguentar. O assunto não é nada agradável, eu sei, mas dá muita pena ver idosos largados à sua sorte, esquecidos por filhos e netos, sendo muitas vezes socorridos pelos vizinhos.Conheço casos assim, infelizmente Taís, obrigada pelo testemunho e pelo carinho e desculpa ter-te deixado nostálgica pela lembrança de tempos dolorosos. Um beijinho e um abraço do tamanho o mundo para te compensar, certo?
      Emilia

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    2. Querida amiga, é muito bom falarmos de coisas relevantes das nossas vidas, aprendemos muito com os outros! Eu gosto, não te preocupes, não saí nostálgica, saí enriquecida. Temos de tocar nas feridas sociais e familiares, de vez em quando.
      Meu carinho pra essa minha querida amiga portuguesa/brasileira!

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    3. Obrigada, Tais! Não podemos evitar determinados assuntos, por mais que doam; tens razão! Um beijinho e uma boa semana
      Emilia

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  7. Querida Emília

    Um assunto que nos toca de muito perto. Familiares que pela idade estão acamados e precisam de cuidados e atenção e aqueles que são acometidos de doenças que vão degenerando e apoucando a sua vida. Da minha parte, presentemente, temos uma tia que está nessas condições, apenas um sopro de vida. A filha e o genro são incansáveis, procurando aligeirar-lhe o sofrimento, com um amor inigualável.

    O outro lado lado triste é que os cuidadores deixam de ter vida, vida essa que também se vai escoando aos poucos. Uns verdadeiros heróis, com pouco reconhecimento de quem está do lado de fora.

    Minha amiga, um tema muito importante e que merece ser falado. O apoio aos cuidadores, com ajudas na prestação de cuidados, nas quais entrariam outras pessoas (enfermeiros, auxiliares, voluntários) num regime de turnos, apoio psicológico quando se trate de doenças incuráveis em que o sofrimento é atroz, esse apoio, dizia, é fundamental para que essas pessoas não caiam, também elas, doentes.

    Um bom domingo para ti e Família. Um beijinho muito grande à Beatriz.

    Bjs

    Olinda

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    1. É isso, Olinda, quem tem aos seus cuidados familiares acamados deixam de ter vida própria e, se não tiverem ajuda, vão - se abaixo; conheci uma familia que se dispôs a ajudar uma irmã que tinha a mãe acamada e as outras duas faziam turnos para que ela pudesse descansar; com a minha sogra também foi assim, os filhos se revezavam de noite e nos fins de semana para que ela nunca ficasse sozinha e a filha, com quem ela vivia, pudesse continuar a ter uma vida mais ou menos normal; morreu em casa, como sempre desejou e rodeada de todo o carinho e cuidados. Claro que há casos em que a família é pequena, como a minha e o revezamento não daria muito resultado mas, quando ha muitos filhos, acho que as coisas ficariam mais fáceis se todos ajudassem mas, infelizmente, nem todos estão dispostos a isso. Olinda querida, muito obrigada pela presença e opinião. A Beatriz devolve o beijinho, mas,...bastante " lambuzadinho"....sabes como é, nesta idade é só " babinha."já que ela manda um beijinho, eu deixo um abraço e votos de uma noite tranquila.
      Emilia

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  8. Um texto muito interessante e que me toca, pois fui cuidadora dos meus Pais. Foi extremamente complicado e doloroso, mas eles morreram em paz e eu fiquei em paz... Segui com a vida... Se fosse viva, a minha Mãe faria amanhã,26 de Fevereiro 95 anos...
    Obrigada pela partilha.
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. É isso, Marta, temos que ter com os nossos pais o mesmo carinho com que eles sempre cuidaram de nós. Um dia, se chegarmos à idade deles, seremos nós a precisar e , se não dermos o exemplo, o caso complica-se. Obrigada, amiga e saúde e alegria sempre. Um beijinho
      Emilia

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  9. Belíssimo texto! Quatro anos atrás meu avô Vicente nos deixou, vovô sempre levou uma vida muito ativa, gostava de dançar, tomar sua cervejinha e escutar pagode. Ao longo do seu envelhecimento precisou de todos os cuidados e carinho também. Sempre muito elegante, ele não abria mão de se vestir bem e estar sempre perfumado, mesmo sem poder se vestir sozinho, minha mãe e meu tio deixavam ele sempre do jeito que ele gostava, ai deles também se a camisa não estava passada direito, se zangava todo. Pedia que lesse o jornal da cidade para atualizar as notícias e opinava. Saudades desse velhinho flamenguista e pagodeiro.

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    1. Olá Claise! Agradeço muito a visita a este meu cantinho e também o testemunho sobre o teu avô. É muito gratificante vermos que os nossos idosos são tratados com carinho e respeitados nos seus gostos e maneira de viver. A sua mãe está de parabéns, amiga. Muito obrigada e volta mais vezes. Um bom carnaval! Beijinhos
      Emilia

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  10. um texto, muito actual. e tratado como sempre com delicadeza e seriedade.

    muito bem, amiga Emília

    beijo

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    1. Obrigada, Manuel, pelo carinho. Este tema preocupa-me e penso que aflige muita gente: tem de ser tratado com respeito, pricipalmente por quem tem obrigação e poder para ajudar estes " cuidaores ". Espero que se faça alguma coisa a nivel de governo para que estas pessoas tengam apoios para desempenharem bem esta função tão dolorosa e stressante. Um beijinho, amigo e boa noite
      Emília

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  11. A velhice vem acompanhada da fragilidade e da vulnerabilidade. Cada dia é um dia a menos quando chegamos a velhice avançada e não conseguimos mais fazer os auto cuidados.
    Um cuidador, familiar ou não, precisa entender esse momento tão delicado.
    Parabéns pela postagem.
    Bjs

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    1. Pois é, Sandra, a velhice chega e a dependência dos outros também; a vida só chama a morte quando quer e a pessoa fica tempos numa situação , mais de morte do que de vida ; estão cansados de esperar pelo alivio da morte e com eles estão deixando de viver aqueles que os cuidam, muitas vezes com bastantes dificuldades. Obrigada, Sandra , pela visita e deixo-teixo-te todo o meu carinho.. beijos e uma boa semana
      Emilia

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  12. Bom dia, Emília
    Postagem muito importante. Os idosos merecem um cuidado todo especial. Bjs querida.

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    1. Obrigada, Lucinalva! Não é fácil cuidar de pessoas totalmente dependentes, quer sejam idosos quer sejam pessoas com outro tipo de problemas que os impedem de ser autónomos e é urgente que os governos pensem numa maneira de os ajudar financeiramente, pois esses cuidadores muitas vezes têm de largar o emprego e tambem não têm condições financeiras para contratarem ajuda externa, como enfermeitas, por exemplo. Um beijinho, amiga e desejo-te uma boa semana
      Emília

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  13. Olá Emília fui cuidadora de minha mãe, e sei que é uma época de vida bem difícil para o cuidado e o cuidador, por mais que se queira ver com naturalidade é doloroso, mas faz parte da vida, é aceitar e seguir em frente.
    beijinhos, Léah

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    1. O meu Pai, como sabes, faleceu há um ano aí no Brasil, mas, durante 2 precisou de cuidadores, pois a minha mãe, com 86 anos, não podia cuidar dele; o meu irmão( mora no Brasil ) teve de contratar 2 enfermeiras de dia ( para se fevezarem ) e duas de noite e assim puderam ficar os dois juntos ( mãe e ele) na casinha onde sempre viveram até à hora em que a vida decidiu que ele tinha de partir. Agora está a minha mãe, felizmente, bem acompanhada com a empregada que sempre teve e mais uma cuidadora para ajudar. Não quero perdê-la, mas gostaria que a vida não a fizesse passar pelo mesmo que passou o meu pai que muitas vezes não a conhecia. Tu, Leah, sabes bem o que é isso, muito doloroso, mas, como dizes, uma realidade que tem de se aceitar. Obrigada, querida amiga, pelo teu testemunho e desejo-te tudo de bom, a ti e aos teus. Beijinhos
      Emilia

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  14. Ola, querida Mila!

    Espero k estejas bem, tal como os teus familiares. E a Florzinha? Um dia destes, e sem dares por isso, já está no jardim escola.

    Cuidador é aquele que cuida, assim aprendemos nós, a partir da palavra primitiva cuidado. Nunca tive essa função, nem direta, nem indiretamente, pois os meus pais morreram relativamente novos, mas acho-a nobre, sobretudo qdo executada com zelo, competência e mta entrega.

    O texto de Rubem Alves é mto bonito, fala ao coração (percebes?) e faz jus/apelo à morienterapia, especialidade médica de k já tinha ouvido falar. O termo nem sequer existe no Português de Portugal, por enqto, mas tem toda a razão de ser, de existir. Se somos assistidos ao nascer, então, devemos ser tb assistidos na reta final da vida, e também na morte, propriamente dita, que se deseja sem sofrimento, como quem adormece, feliz e de coração tranquilo.
    Temos aquela problemática da morte assistida e da eutanásia, mas antes da morte, há gente acamada anos e anos, e é preciso cuidar dela com AMOR. Os cuidadores têm de ser recompensados monetariamente, pke quase colocam as suas vidas de lado, para estarem ao lado de quem já tem os minutos contados. Preza-me saber k o atual governo já está dando os primeiros passos nesse assunto. É preciso continuar e chegar a "vias de facto", pke há mtos filhos(as) dependentes dos pais 24h, ou vice-versa, o k para tem mais lógica, ou outro grau de parentesco qualquer.
    É preciso saber escolher com critério os cuidadores, pke tenho sabido de situações mto pouco humanas.

    Morrer nos braços da mãe, da nossa mãe, não tem lógica, a meu ver, pke quem deve chorar os pais são os filhos e não o contrário. Miguel Ângelo foi escultor, pintor, poeta e sei lá k mais e concebeu essa bela obra denominada a Pietá. Enfim, não vou falar aqui de questões religiosas, pke não vem ao caso e pke devo também respeitar aquilo em k cada um acredita.

    Grata pela tua opinião no meu blogue. Foste bem clara em todos os aspetos e eu sendo de direita, politicamente, não poderia estar mais de acordo contigo. Digo-te, também, que eu não conseguiria viver no Brasil. Grades? São para as cadeias. Confesso k esperava mais, muito mais de Bolsonaro. Enfim, pode ser k com o tempo ele cumpra o programa que apresentou aos cidadãos eleitores. Ainda há mta gente com Lula da Silva, que fez o que tu sabes, bem melhor que eu, mas há quem quisesse mudança e segurança, o que não está a verificar-se. Ainda há pouco ouvi na televisão que o carnaval no Rio acabou com violência, mortos e feridos. Não sei o que se passa na cabeça de alguns brasileiros. E digo isto, pke tanto falam de deus para cá, de deus pra lá, só deus sabe, só deus conhece os corações e depois roubam, assassinam etc. É o país do jeitinho, como diz um brasileiro comentador do meu blogue.

    Beijos e um sincero abraço.

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  15. Ah, "tontita"! Percebi, perfeitamente, que foram erros de digitação. Percebi lindamente todo o conteúdo do teu excelente e sincero comentário.

    Mais um beijinho. Dorme bem e feliz!

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    1. Como sempre, querida Céu, um comentário assertivo, dando o teu parecer sobre cada linha do texto e, consequentemente sobre a mensagem nele passada. Sobre algumas cosas ja falámos por e-mail e portanto não vale a pena repetir. Fiquei contente por teres gostado do texto e também por não teres ficado muito aborrecida com o comentário no teu blog; não me preocupei muito, porque sei que lá no teu céu há liberdade de expressao e há também a possiblidade de não publicares quando algo não te agradar. Sabes, nunca tinha ouvido falar nessa terapia, mas conheço um caso em que uma senhora de 89 teve a felicidade de, na hora em que se preparava para partir, poder despedir-se dos filhos, netos e irmãs e foi, serena e sorrindo, com todos à sua volta.; ela tem uma neta médica que, quando viu que a avó partiria em breve, pediu autorização no hospital e levaram-na para casa, tendo antes pedido à familia para estarem prontos a recebe-la em casa dela. Poderá dizer-se que aqui a neta usou a morienterapia, pous ajudou-a a morrer longe da UTI. ( ou cuidados intensivos) e rodeada dos familiares que puderam lá estar nessa hora. Eu adorava essa senhora! Sabes quantos filhos teve? Teve 14 , estando vivos 13. ? Amiga, quanto à violência no Carnaval do Rio, foi muito pouca se a compararmos com a violência diária naquele estado; tens de ter em conta, a concentração de pessoas durante tantos dias de folia, e o álcool que corre nessas alturas; para o tipo de espectáculo que é, a violência até que foi pouca; o pior é o dia a dia, o confronto entre os traficantes e a policia e a quantidade de balas perdidas que matam tantos inocentes; isso, sim, dá medo . Amiga, obrigada pela visita, pelo belo comentário e fica bem, principalmente com saúde e alegria. Boa noite. Beijinhos
      Mila

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  16. Olá, Emília!
    Parabéns, minha amiga, pela bela postagem, CUIDADORES que, nos dias atuais se fazem mais necessário que em tempos passados. Tenho observado, no bairro em que moro, que as pessoas idosas, que são acompanhadas por cuidadores são pessoas de posses. Como no bairro existe um número grande de idosos, não os vejo, na sua maioria, com cuidadores nas ruas, lojas e restaurantes. Na sua maioria andam acompanhadas de amigas (as mulheres, que são maioria dentre os idosos). Não quero dizer que no bairro não vejo idosos com cuidadores, ao contrário, vejo-os sim, mas, como disse, não são maioria (falo apenas das pessoas de posse). Então fico a perguntar-me: será que as pessoas idosas de hoje estão com saúde melhor que antigamente? É possível que sim, Emília, até porque a medicina e a pesquisa médica estão mehor aparelhada. Tomara que eu não esteja enganado.
    Uma ótima semana, Emília.
    Beijo.
    Pedro.

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    1. Olá Pedro! Claro que para os idosos terem cuidadores ou enfermeiros têm que ter posses e a maioria não tem e então tem que ser os filhos a cuidarem deles. Por exemplo, o meu pai precisou de cuidados durante uns 3 anos e a minha mãe, quase da mesma idade, não tinha condições de ajudar; tivemos que contratar enfermeiras e usamos a poupança que eles tingam feito para lhes dar todo o conforto, sem necessidade de recorrermos a um lar. O meu pai ficou na casinha dele até partir e com a minha mae estamos a fazer o mesmo. O problema, amigo, e que, muitas vezes os filhos querem ficar com o que os idosos guardaram para a velhice. e tiram-nos de casa; colocar um cuidador ou enfermeira em casa deles fica caro e além disso têm de vigiar os cuidadores, ver se os tratam bem e comprar o que e necessário para todos; isso dá trabalho e então preferem o lar onde os entregam, pagam e não se preocupam com nada; só que para os idosos não é a mesma coisa; todos gostam de ficar em casa até que chegue a hora da partida. É um problema, Pedro, mas é a vida e há que procurar a melhor solução para que o ultimo suspiro seja com dignidade. Obrigada, amigo e boa noite. Um beijinho
      Emilia




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  17. Querida Emília
    Admiro imenso o grande pensador que foi Rubem Alves, de quem tenho vários textos guardados, e alguns até já publiquei .
    Este que escolheste é bastante pertinente e actual.
    Eu sei bem o que representa ser cuidador. O meu Pai passou os dois últimos meses de vida acamado - morreu de câncer no recto - em grande sofrimento. Muitas pessoas me aconselharam a interná-lo - inclusivamente o médico - mas eu preferi tratá-lo em casa. Durante todos esse dias eu dei-lhe de comer à boca, porque ele não conseguia comer nem beber pela própria mão, tremia muito. Arranjei duas enfermeiras auxiliares que vinham de manhã tratar da sua higiene e mudança de roupa de cama, e à noite vinha só uma ajudar-me. Foi bastante penoso. A seguir foi a minha Mãe, que também faleceu em minha casa. E por fim... vai fazer 7 anos... o meu marido, que também faleceu com câncer.
    Para este tipo de tarefas o mais necessário é o amor.
    O caso do meu Pai, por exemplo, que apesar de tão debilitado - o meu Pai era um homem muito forte, alto e bem constituído, sem ser gordo - conservou o discernimento e lucidez até ao fim (salvo as duas últimas semanas em que tinha crises de alucinações devido à morfina) como se sentiria se não estivesse rodeado de todo o carinho?
    Mas... eu sei que não são muitos os casos em que os filhos/as podem ser cuidadores. Geralmente há que recorrer a pessoas estranhas à família, e esses, quando cumprem BEM as suas tarefas, especialmente rodeando os doentes de carinho e amor, são dignos do maior aplauso.
    E, evidentemente, devem ser bem pagos, porque não é um trabalho fácil.
    Uma grande parte da população não tem meios para o fazer... infelizmente. É bom que o Estado olhe para este problema com olhos de ver e trate os seus idosos com a consideração que eles merecem, como ser humanos - que os faça abandonar esta vida com dignidade.

    Desejo-te uma feliz Quarta-feira de Cinzas.

    Continuação de boa semana.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

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    1. Querida Mariazita, o testemunho que aqui dás da tua dolorosa função de cuidadora em 3 ocasiõesée uma prova de que os governos precisam de tratar a sério deste problema. Tu tiveste condições para contratar ajudas, assim como nós tivemos para o meu pai, mas há muita gente que não tem e a estas o
      governo tem de ajudar para que possam dedicar-se aos seis familiares que

      precisam de cuidados. Agora, felizmente, temos as IPSS que têm servico ao
      domicilio e a pessoa que precisa paga conforme a aposentadoria que recebe;
      podem ir só para a higiene pessoal ou também para levar a refeição. E uma
      boa ajuda para quem está a cuidar da pessoa acamada. Tive uma tia que
      usufruiu desse serviço durante alguns anos;anão pagava muito e assim , com
      esta ajuda, o filho e a nora conseguiram dar-lhe um fim de vida digno; sem
      esta ajuda seria dificil. O teu pai, amiga, teve muita sorte, pois se tivesse sido
      internado, iria sofrer muito, visto estar lúcido e tu, amiga , fcas com a
      consciência de que retribuiste aos teus pais todo o amor que te deram e o
      cuidado que deles sempre recebeste. Além do mais, deste o exemplo aos teus
      filhos; costumo dizer que , se os nossos filhos não nos virem tratar os nossos
      pais com amor e respeito, dificilmente aprenderão a tratar de nós com a
      dignidade necessária. Mariazita, muito obrigada pelo teu testemunho e, se eu
      já te admirava, podes crer que a minha admiração aumentou. Foste muito forte
      nessas situações tão dolorosas e mereces que agora a vida te poupe, dando
      saúde a todos os que te cercam e a ti também. Um beijinho de grande amizade e os votos de uma semana tranquila
      Emilia

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  18. Amiga Emília ,
    são irmãs , de facto , ainda que a necessidade de um cuidador
    não signifique que a pessoa seja idosa .
    Já o fui . E nesses dois anos nem me apercebi que estava a ser o que assim é chamado . Para mim foi apenas pagar o que a minha Mãe havia feito quando eu era criança .
    Não foi fácil .
    Nunca o é , quando se mistura esforço físico e dôr emocional . Mas é a vida .

    Querida amiga beijo grande , que estejas bem e obrigada pela visita ,
    Maria

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    1. É verdade, Maria, a pessoa que precisa de cuidados nem sempre é idosa; muitas vezes são filhos com problemas graves, sem qualquer autonomia e que requerem cuidados constantes dos pais; são situações diferentes, mas muito, muito dolorosas e que precisam de ser tratadas pelos governos como temas urgentes.Foste, sim, Maria , cuidadora daquela pessoa que te cuidou com muito amor enquanto viveu, sem pedir nada em troca e tu soubeste retribuir-lhe essa dedicação. Como bem dizes, nunca são situações fáceis, mas é assim que tem que ser, amiga! Retribuir com amor o amor que sempre nos deram, Obrigada pela visita e tudo de bom, querida amiga, principalmente que a saúde não te falte.Um beijinho e até breve
      Emília

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  19. Os cuidadores informais sempre existiram. Claro que em menos quantidade, já que as pessoas morriam mais novas (ou menos velhas...). Hoje muitas famílias colocam os seus idosos em lares (que não são baratos...).
    A minha opinião é que as pessoas que cuidam de um familiar ou outra pessoa (amigo, vizinho, etc.) sem autonomia reconhecida por médico, e desde que não tenham emprego, devem receber um subsídio. Mas a coisa não é simples, porque se deve ter em conta de quanto é a reforma da pessoa que precisa de cuidados, de modo a que não se distribuam subsídios desnecessários. Por outro lado, os cuidadores informais devem ter formação prévia e não devem receber mais que um subsídio (para que a actividade não se torne um negócio).
    Um post bem oportuno.
    Emília, um bom fim de semana.
    Beijo.


    PS: pesquisei o que havia de consistente sobre o assunto e parece que o cuidador terá que "ser um familiar até ao 4.º grau da linha reta ou da linha colateral da pessoa cuidada; acompanhar e cuidar da pessoa de forma permanente; viver com ela em comunhão de habitação; e não auferir qualquer remuneração de atividade profissional ou pelos cuidados que presta à pessoa cuidada." o que, genericamente me parece bem.

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    1. Caro amigo, a minha intenção com este texto foi precisamente falar desses familiares que têm a seu cargo pessoas totalmente dependentes e precisam de ajuda financeira, pois muitas vezes têm de deixar o emprego ou então pagar a quem cuide deles. Mas, tens toda a razão quando dizes que para isso é preciso que haja uma boa fiscalização; além de muitos terem uma boa reforma, têm também uma poupança, dinheiro que foram juntando a vida toda para uma velhice digna; quando assim for, claro, o subsidio n deve ser dado. Infelizmente, nestes casos há sempre os dois lados da moeda, os que precisam realmente e os " espertinhos " que arranjam sempre maneira de receber aquilo a que nao tem direito. Agradeço-te a pesquisa que fizeste, pois embora soubesse que já havia alguma proposta neste assunto, ainda não conhecia nada. Como tu, Jaime, " genericamente me parece bem" Muito bem também me pareceu este teu comentário, ou melhor, não me pareceu, foi de certeza muito bom e agradeco-te imenso a atenção que deste a este tema. Amigo, tudo de bom para ti e para os teus e uma boa semana. Um beijinho
      Emilia

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  20. Emília,
    Eu me curvo diante dessa sua
    publicação.
    Ta,bém bato palmas a
    esses profissionais que não fundamentais.
    Pra você hj eu deixo
    Bjins e Abraço
    Nesse dia de todos os nossos dias.
    CatiahoAlc.

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    1. Obrigada, Cátia! Creio que é um tema que preocupa a todos e por isso aproveitei este texto de Rubem Alves para passar a mensagem. Fiquei muito contente por teres gostado. Aparece mais vezes, amiga! Um bom fim de semana. Um beijinho
      Emilia

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  21. Olá, Emília!
    Como amo os escritos de Rubem Alves.
    Minha faleceu há mais de 20 anos, em casa, amparada pelo amor do esposo e filhos. No momento que se deu seu desenlace, estavam com ela, meu pai e dois dos meus irmãos. Eles contam que meu pai ficou o tempo todo de mãos dadas com ela, falando palavras de carinho, até seu último suspiro.
    Embora a morte seja algo que nos entristece muito, é inevitável. Que todos pusessem partir assim como ela, em paz e cercada de cuidados e amor.
    Um abraço querida.

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    1. É verdade, Sonia, temos de partir, então que possamos fazê-lo em paz, sem dores e rodeados dos que nos são mais queridos. É um momento muito penosos, mas que tem de ser passado. Um beijinho, amiga e um bom fim de semana. Obrigada pela visita
      Emilia.

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  22. Um tema que me toca especialmente... pois tanto eu, como a minha mãe... tratámos dos meus avós, enquanto pudemos... e mantivémo-los junto de nós, enquanto nos foi possível, e a sua saúde, não requeria cuidados especiais!
    Também assim foi com o meu pai... que partiu, bastante cedo, infelizmente... com doença oncológica...
    E ultimamente, tenho eu essa função, em relação à minha mãe... já que teve uma fase bastante atrapalhada, recentemente... e só continua cá... porque eu e o seu cardiologista, não desistimos dela... e superou, mais uma crise de problemas cardíacos... até a médica de clínica geral dela, deu a entender, que não podia fazer mais nada...
    Não a mandei para um hospital recentemente... porque receei que lhe acontecesse o mesmo... que aconteceu a um amigo nosso... aquele caso que a Emília leu no blog do Jaime... foi a internar com uma dor numa perna... demoraram horrores de tempo, a descobrir que tinha uma fissura num osso, em consequência de ter batido com a perna... provocaram-lhe uma série de hemorragias... e foi a internar num lar... apático e sem andar... e ele... estava em bem melhor estado, do que a minha mãe, ainda não há muitas semanas atrás... são situações assim, que nos dão que pensar, em como os nossos idosos... podem estar logo condenados à partida, quando não têm nenhum familiar, disposto a importar-se, a abdicar do seu tempo... e a envolver-se nos seus cuidados...
    A minha mãe... com tempo... tem vindo a recuperar... agora com um ligeiro atraso... pois começou a reagir mal a um medicamento... que à minha responsabilidade, lhe foi retirado... pois estava a desenvolver todos os sintomas de intolerância ao mesmo... (um calmante), todos os demais parâmetros continuaram estáveis... e daqui a mais uns dias... lá vou com ela, para mais uma ronda de consultas e exames... quando o efeito da falta do comprimido, tiver passado por completo... e talvez possa depois, ser substituído por outro de efeito mais ligeiro... ou talvez o médico venha a confirmar, o que eu já acho... que já não precisa de nenhum calmante extra...
    Tenho plena consciência... de que se não fosse eu e o cardiologista... ela já estaria, a ver a relva nascer pela raiz... praticamente há uma década... pois sempre que há um sobressalto com ela... e nos dirigimos a um hospital, uma equipa de médicos reúne-se, fica a olhar para o cocktail de medicamentos que ela toma... e não arrisca grande coisa, a dar-lhe muito mais... e quem me tem resolvido, todos os problemas... é o cardiologista, na sua clínica particular... ou porque nos demais lugares, ou não há conhecimentos, ou não há vontade em investir, tempo e recursos numa pessoa de idade...
    E em Abril... prevê-se mais um mês de greve do pessoal de enfermagem, nos hospitais... em que os serviços estarão reduzidos ao mínimo... nestas condições... se a minha mãe tiver uma recaída... volto a fazer o que já fiz... meto-a numa ambulância, o cardiologista, dá o seu parecer... e volta-me para casa... pois sei que num hospital, actualmente... não estará melhor!... Bem pelo contrário... com tudo a ser feito, às pressas, e de qualquer maneira, por pessoal sobrecarregado de trabalho... ela... com a medicação tão específica, que tem... tenho a certeza de que voltaria de um internamento, nas mesmas condições do tal amigo nosso... ou pronta, para o alfaiate, ali da agência do largo da vila, lhe tirar as medidas, para fazer um casaquinho em madeira!...
    Acho muitíssimo bem, que finalmente um estatuto de cuidador seja considerado, aqui no nosso país... pois há tanta gente a cuidar de familiares, vitimas de acidentes... de doenças... e que não estão a sobrecarregar os serviços do SNS... e que o têm de fazer por um período de tempo indefinido... que bem mereciam ser recompensados, nem que fosse simbolicamente, por isso...
    Um excelente e pertinente post, por aqui, Emília! Parabéns, pela escolha do tema!
    Beijinhos! Continuação de uma boa semana!
    Ana

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  23. Obrigada, Ana, pelo teu testemunho tão assertivo. Sabes muito bem o que é ser " cuidador " e a dedicação e sofrimento que essa função exige, É urgente que seja criado o estatuto de cuidadores para que as pessoas que tenham a seu cargo idosos ou outras pessoas totalmente dependentes, possam ter ajuda. É claro que vai ter de haver
    normas para essa ajuda, porque se não for tudo bem feito haverá sempre quem se aproveite, como bem explica o nosso amigo Jaime no seu comentário. Infelizmente, há muitos idosos sem condições para viverem uma velhice digna e o governo tem de olhar para esses casos com especial atenção. Amiga, agradeco-te muito a visita e as palavras que explicaram muito bem o que é ser cuidador. Espero que a tua mãe se recupere e vá aproveitando por muito tempo o carinho com que é rodeada. A minha faz hoje 89 anos e está mais ou menos bem, tengo em conta a idade. Esta no Brasil, como sabes, mas, felizmente cheia de miminhos, do filho, nora e netos que lá vivem. Um bom fim de semana, querida amiga. Um beijinho muito especial
    Emilia

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  24. Bom dia, Emilia. Essa é uma profissão que não]ao e´para qualquer um. É preciso ser valente e ao mesmo tempo ser repleto de compaixão pelo semelhante , para vir a exercer tal função. Minha irmã e´cuidadora e recetemente a pessoa que ela cuidava morreu em seus braços. Então , para ser cuidador ou cuidadora tem que ter ternura transbordante no peito. Feliz semana. Grande beijo.

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  25. É verdade, Beto, mas muitas vezes temos de ser cuidadores dos nossos pais , de um filho que nasceu incapacitado , ou de qualquer outro familiar e nestes casox, as coisas ficam piores, pois é um acompanhamento dia e noite; às vezes na há condições financeiras para se arranjar ajuda e é qqui que os governos te de entrar, propocionando ajuda. Beto, muito obrigada pelo carinho e....espera-me, pois um dia destes apareço naquela esquina, certo? Beijinho
    Emilia

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