terça-feira, 12 de novembro de 2013

VIVER.....





 ....com base no amor ou no medo
 
 
"O nosso medo mais profundo é saber que somos mais poderosos do que qualquer expectativa.
Todos podemos brilhar, tal como o fazem as crianças. 
E quando deixamos que a nossa  própria luz brilhe, damos inconscientemente aos outros a oportunidade de fazerem o mesmo.
Conforme nos vamos libertando dos nossos medos a nossa presença liberta automaticamente os outros."
Marienne Williamson
 
 
 
 
Vivemos um período de mudanças exponenciais a todos os níveis. Um tempo em que, se quisermos avançar, temos de fazer como a águia: Passar por um processo de transformação profunda. As mudanças que enfrentamos não têm precedentes na história da humanidade e para lidar com elas precisamos, tal como a águia que se livra do bico, das unhas e das penas, de nos libertar de costumes, ideias, tradições, medos…
O medo… Uma das grandes amarras que domina as nossas vidas nestes tempos de incerteza: Medo do que nos espera no futuro, medo da mudança, medo da perda…
O medo, como a dor, é um reflexo natural indispensável para a sobrevivência, pois permite detetar, de antemão, circunstâncias perigosas. No entanto, na nossa espécie, o papel do medo evoluiu e expandiu-se para lá da sua missão de anteciparmos perigos tangíveis. Angustiamo-nos não só pelos nossos problemas, como pelos dos nossos familiares, amigos e desconhecidos, antecipamos situações, danos imaginários, ameaças futuras. Quanto sofrimento humano causado por males que nunca ocorreram!
O medo (e a ansiedade que se lhe associa) talvez seja um dos efeitos mais daninhos da época que vivemos. Não obstante, surge-nos, também, um efeito paralelo: O aumento da solidariedade, da consciência social em amplos setores da população.
Consciência social é a grande luz do nosso caminho futuro. Ignoramos como será o mundo dentro de cinco ou dez anos, sabemos que vai ser muito diferente, mas que os valores e princípios que alicerçam o nosso pleno viver são os mesmos. E, como diz Sergio Fernandez, “só se pode viver com base no amor ou no medo”.
"Cada decisão que tomamos, cada atividade que desenvolvemos, cada pequeno gesto... fazemo-los movidos pelo amor ou pelo medo."
O contrário do amor é, de facto, o medo.  Viver sem medos é uma decisão que nos transporta para a luz que nos resgatará destes tempos difíceis.
   
By Teresa Ferreira - ( nossa grande amiga ) do blog BEM - ESTAR - JUNTOS
 
Não é nada fácil viver sem medos, mas creio que não é difícil colocar amor " em cada pequeno gesto" do nosso dia a dia; é só " deixar que a nossa própria luz brilhe "

Emília Pinto

43 comentários:

  1. Emilia; gostei do texto, mas devenos viver sem medos o medo só causo pertturbações na nossa vida sem medo e sempre alegre porque dias melhores virão.
    Beijos
    Santa Cruz

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    1. Olá Santa Cruz! Foi muito bom vê-lo por aqui! Os medos só nos causam perturbações e o que é pior, não solucionam nada. Temos que aprender a viver um dia de cada vez, sem ansiedades, com alegria, esperando com serenidade o que nos reserva o dia seguinte, esse, se a vida nos permitir que o tenhamos.. Não é nada fácil, mas conheço pessoas que conseguem fazer isso, portanto não é impossível; é só tentar todos os dias. Obrigada; amigo, pela visita e que os teus dias sejam iluminados e vividos com muita alegria. Um beijinho e boa noite.
      Emília

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  2. Muito obrigada, Emília. Sabe, hoje é o dia de aniversário do meu filho mais novo e foi um bonito presente este. Estava curiosa com texto que iria escolher e fiquei muito sensibilizada com o que surgiu: é realmente tão difícil viver sem medos, mas quando os perspetivamos de outra forma é tão libertador... O amor é, de facto, transformador e só ele nos pode libertar. Muito obrigada por todo o seu carinho e luz que nos ajuda a brilhar também. Um grande beijinho
    Teresa

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    1. Fico muito feliz, Teresa que tenha vindo. Que bom que me deu a oportunidade de aqui deixar um beijinho de parabéns ao seu filho. Tenho a certeza que terá sempre momentos bons na vida e que o caminho dele será percorrido com alegria. Pelo menos é isso o que lhe desejo do fundo do coração.. Sabe, Teresa, não sou nada medrosa no que se refere àqueles medos comuns e naturais; por falta de medo acho até que sou um pouco descuidada e confiante demais. Mas, falando daqueles medos a que se referem o texto, penso que tenho alguns; sou um pouco ansiosa...penso com muita antecedência nas coisas e angustia-me certas situações principalmente quando se trata dos meus familiares. Sei que não lucro nada com isso...sei que o tempo acaba por " encaixar tudo " e sei com toda a certeza que a maior prejudicada nosso tudo sou eu; além disso deixo abalados aqueles que me rodeiam, pois às vezes não entendem esta minha mania " de sofrer antes do tempo " Creio que tenho melhorado até porque tenho dois " professores " aqui em casa ", mas ainda tenho muito a aprender. Se calhar, amiga, foi este o motivo da minha escolha. Conheço-me muito bem, Teresa! Esta é uma das minhas qualidades! Beijinhos ( para os três...) e muito obrigada pelas palavras sempre carinhosas. Boa noite e até sempre!
      Emília

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  3. Adorei o teu texto..

    Não consigo deixar de viver com medo e ansiedade, apesar do esforço que tenho feito.
    Ando a precisar de uma boa dose de positivismo!

    Beijinhos.

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    1. Olha Lisa, não és só tu! Infelizmente eu também tenho de fazer muito para controlar esta minha ansiedade e, como disse acima, para perder a mania " de sofrer antes do tempo " É claro que há certos medos que são muito difíceis de perder, pois começamos a antecipar a dor que nos causará determinada situação, mas o que temos de fazer é deixar esse sofrimento para quando acontecer; este medo, esta ansiedade só perturba e impede-nos de aproveitar o tempo que temos sem essa dor maior. É viver um dia de cada vez sem estarmos a imaginar o que será amanhã. Será que o teremos? Então para quê pensar nele? Isto é que eu estou a dizer para mim mesma, Lisa, pois preciso muito de " meter na cabeça " esta ideia. Beijinhos e boa noite, amiga! Até sempre!
      Emília

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  4. Medo, não tenho. Receio, face ao contexto actual , tenho algum... quanto a sofrimento caio em pânico!

    Beijinhos, muitos

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    1. Pois é São, medo do sofrimento...da dor, também " caio em pânico ", mas será que não é melhor esperar para ver? Se ainda não temos esse sofrimento...essa dor...essa doença, para quê sofrer? Basta na altura, amiga! Como disse preciso de dizes a mim mesma vezes sem conta que não adianta pensar no dia de amanhã, pois nada nos garante que o teremos. Beijinhos, São e muito obrigada pela visita. É sempre um gosto ter-te cá.
      Emília

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  5. Oi Emília!

    Os medos sempre atrapalham a realização de sonhos, sucesso em alguns projetos. Qualquer decisão a tomar sempre vem acompanhada do medo, medo de não obter o sucesso esperado. Muito complicado controlar essa ansiedade. Tenho tentado, e continuo tentando.
    Ótimo texto pra refletir.

    Beijos querida!

    Ótima semana!

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    1. Também tenho tentado e a cada dia que passa vou aprendendo a controlar esses medos; não é fácil, mas vai-se fazendo os possíveis. Só nos perturbam esses medos e por isso o melhor é " lançarmo-nos de cabeça " como se costuma dizer, sem pensar muito. Obrigada, Smareis pelo carinho. Um beijinho e até sempre.
      Emília-.

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  6. Medo: quem não os tem? Na infância, na adolescência, na juventude, na velhice, este sentimento está sempre a sondar a gente e, na maioria das vezes nos impede de praticar ações que iria beneficiar tantas pessoas. Já tive mais medos, quando jovem mas parece que a maturidade, pelas situações enfrentadas, vem me "fornecendo" coragem que nunca antes tivera. Estou mais fortalecida, com o passar dos anos, pelo desprendimento às coisas materiais e mais doação - dos bons sentimentos - ao próximo.
    Obrigada, Emília, por partilhar tão excelente texto. Um beijo, da Lúcia.

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    1. Lúcia, penso que é obrigação de todos aprender com a idade, com a experiência de vida que nos vão dando os anos; nem sempre assim acontece, pois há pessoas que não aprendem nada com a idade. Assim sendo como podemos reclamar de certas atitudes dos jovens? Gosto muito de ajudar , mas já reparaste. Lúcia que até para ajudar e para abrirmos o nosso coração ao outro nos surge aquele medo de determinadas critícas? Claro que agora não me importam nada, mas já ouvi muitas vezes certos comentários malignos sobre essa atitude solidária de alguma pessoas, tipo " faz isso só para " dar nas vistas"...pensa que é melhor do que os outros etc, etc ". Nunca dei muito valor a esse tipo de comentários, mas há pessoas que dão e isso impede-as de serem mais afetuosas e solidárias.São esses medos, essa insegurança, essa preocupação com o que os outros irão pensar que tem de se varridos do nossa mente. É um aprendizado constante, Lúcia, mas vale a pena. Um beijinho, amiga e muito obrigada pela opinião sempre assertiva a este texto Fica bem e até à próxima vista ao teu querido Ceará.
      Emília

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  7. É complicado; há dias em que achamos que nada vale a pena...Mas temos que sacudir o medo e a ansiedade e avançar...
    Obrigada pela partilha
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Olá Marta. O medo não nos leva a lugar algum, só perturba, mas...ele vem de vez em quando´e isso é difícil de evitar.Vamos pelo menos tentando todos os dias, não é verdade? Muito obrigada, amiga pelo carinho e desejo-te uns dias cheios de luz e sem medos. Um beijinho e fica bem!
      Emília

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  8. Eu tenho superado btudo com a música ! Agora é com esta http://www.youtube.com/watch?v=MKj35gyYRck

    Espero que ajude !
    Beijocas

    Rita

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    1. "Benfica sempre" é o que se diz aqui em minha casa, Rita e eu para não desagradar pelo menos o meu netinho de 6 anos lá vou " na onda " De facto a música é um bom remédio, embora eu pouco ouça; não é porque não goste, mas...até me esqueço do rádio; gosto muito do silêncio Obrigada pela visita e espero que tenhas gostado do Começar de Novo e voltes mais vezes. Um beijinho
      Emília

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  9. OI EMÍLIA!
    UM EXERCÍCIO QUE DEVE SER DIÁRIO, POIS AO LIVRARMO-NOS DOS MEDOS, CONSEGUIREMOS LIBERAR O AMOR QUE ESTÁ EM NÓS DE FORMA MUITO MAIS ABUNDANTE.
    BELO TEXTO.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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    1. Todos os dias nos surgem medos, até porque a sociedade atual está cheia de perigos e incertezas e o que é pior está muito desumanizada. Mas se nos deixarmos vencer pelo medo, não conseguiremos fazer a nossa parte para a mudança de mentalidades. Por isso há que " fazer um exercício que deve ser diário " para que consigamos o nosso bem-estar e o dos outros. Muito obrigada, amiga, pela visita e tudo de bom! Beijinhos e até sempre!
      Emília

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  10. Quero viver sem medos, sem constrangimentos, tabus, barreiras, proibições...
    Quero viver com justiça, partilha e doação e muito, muito amor...
    As transformações estão nos erros dos homens e no desconhecimento passado e futuro. Viver só é possível no respeito, no trabalho, na dignidade e no amor entre todos os seres vivos.

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    1. Que lindo comentário, Luis!. O homem continua a errar, mas penso que agora não é por desconhecimento, pois a informação é até demais, mas sim porque está cada vez mais egoísta e mais ganancioso, preocupando-se só com o ter." Viver só é possível no respeito, no trabalho, na dignidade e no amor entre todos os seres vivos." e falta muito respeito e amor na nossa sociedade; assim sendo surge a dificuldade em nos libertarmos dos medos. Muito obrigada, Luis, pelo comentário tão pertinente. Um beijinho e volta sempre!
      Emília

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  11. Viver sem medo neste altura especialmente neste país é das coisas mais difíceis da própria vida. Ás vezes o medo transforma os homens em farrapos, outras vezes em heróis. Como todos os outros sentimentos, tudo depende da capacidade de o digerir, quando ele nos assalta.
    Um abraço

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    1. É verdade, Elvira há certos medos que, quando vencidos se tornam actos de coragem. Todos conhecemos pessoas que enfrentam tudo para corrigir injustiças...para defender os direitos dos outros sem pensarem sequer naquilo que lhes pode acontecer. São verdadeiros heróis em defesa daqueles que muitas vezes foram transformados em " farrapos " pela falta de dignidade de tantos outros. Quando o medo nos " assalta", amiga temos mesmo de ter muita força de coragem para o vencer. Gosto muito de tê-la por cá, amiga! Obrigada e não te esqueças...volta sempre! Um beijinho carinhoso
      Emília

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  12. Eu não tenho medo de enfrentar os misterios dos meus dias, mas as pessoas assustam, ao mesmo tempo que vemos crescer a consciência social, a violência vem aumentando desfreadamente. Aqui, no Brasil, não podemos deixar de cobrar que as autoridades cuidem energicamente dos direitos humanos dos cidadãos idôneos.

    Beijos

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    1. É verdade Syssim, " as pessoas assustam " pela sua irracionalidade...falta de ética e de respeito. É triste termos de reconhecer que o ser humano assusta. E depois há a violência que infelizmente aqui também aumenta.Se não temos políticos honestos, como queremos nós que o povo o seja. " roubam " descaradamente o dinheiro dos contribuintes e depois não falta quem lhes siga o exemplo. A vida humana deixou de ter valor e mata-se por qualquer coisa. Uma triste realidade que, por mais que tentemos, não conseguimos afastar os medos. Beijinhos, amiga e um bom feriado. Muito obrigada pelo carinho.
      Emília

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  13. Olá Emília...
    Sorrio porque cada post é uma lição de vida , melhor de arte de vida, Emília!
    Lindo minha amiga, belo!
    Até porque o medo só existe na nossa cabeça e como reação à nossa sobrevivência!
    Se pensássemos o que nos aconteceria cada dia se não fosse o medo a travar...já tínhamos despencado por quantos desfiladeiros!..
    Mas há sim o oposto , como em tudo na vida. Com ele não arriscamos, com ele não nos desinibimos, ele entorpece, não deixa que o nosso brilho interior chegue à casa dos outros! mas com ele também nos protegemos. De quê? e aqui é que está o pior efeito do medo, enquanto medo do próprio semelhante!
    Uma mesa redonda? Uma tertúlia? Pois então? E que lindas sessões seriam!
    Sem medo mas com um grande abraço,
    um bom fim de semana Emília
    Bjis

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    1. Foi sem medo que me deu um grande abraço e é também sem medo que retribuo agradecida pela sua amizade e palavras carinhosas que me dão muito animo e me ajudam a ter cada vez menos medo de ser exactamente como sou, independentemente do que possam pensar.E é este tipo de medos que mais necessitamos de afastar; os outros, é como diz, até são necessários porque " já tinhamos despencado por quantos desfiladeiros." Ter medo de abraçar...de beijar...de sorrir para quem se cruza connosco não deixa que o melhor de nós saia e, por coincidência ou não eu tive mais uma prova disso hoje. Fui ao consultório dum médico que me conhece desde criança, pois é da minha aldeia; meu irmão e meu marido são grandes amigos dele; trato-o por " tu" e ele a mim também.( para ele sou Mila ) Ele sempre foi uma pessoa muito tímida e continua mas é de grande coração. Socorro-me dele sempre que preciso e ajudou-me muito quando cá estiveram os meus pais. Ele sempre me estende a mão quando chego; conversamos muito, tratamos do problema que me leva lá e à saída lá vem a mão estendida como de costume; hoje foi diferente; agradeci-lhe muito a atenção e despedi-me com um beijinho, pois sei que é meu amigo e é a timidez que o impede de fazer isso. Das vezes anteriores saía de lá zangada comigo mesma, porque tinha medo de me despedir de maneira diferente, mas achava que estava errada. Se calhar ele também tinha receio que eu achasse estranho o cumprimento mais afectuoso. Não sei...mas parece-me que ele ficou mais bem disposto, acompanhou-me até à saída e ainda arrisquei mandar um beijinho para a mulher dele a quem já não vejo há mais de um ano. Saí de lá feliz por ter agido assim, Manuela. " ter medo do próprio semelhante"...ficar inibidos de abraçar um grande amigo, só por que não nos encontramos muitas vezes...ter receio de ligar para uma pessoa que conhecemos bem só por que temos medo de atrapalhar é uma coisa que não se entende. Um tema muito interessante e pertinente para " uma mesa redonda...uma tertúlia " um debate. E olhe, Manuela, seriam sessões lindas, mas durariam horas.Olhe só o tempo que estivemos " a conversar " e o pouco que debatemos sobre este assunto tão importante , " viver com base no medo ou no medo? ". Claro que já fiz a minha escolha e vou viver com base no amor tendo a consciência que ainda tenho de vencer muitos medos.E como já " falei muito " e já é muito tarde, vou dormir e o resto da conversa ficará para a nossa " mesa redonda ", certo'?Que delicia se isso fosse possível!!! Beijinhos, querida amiga e tenha uma boa noite...sem medos.
      Emília

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  14. Não sou de ter medos .
    Tive uma mestra que com a sua atitude me ensinou , não com palavras , que viver confiando e sem medo era muito mais fácil . E tudo que nos rodeia sente isso .
    O medo emana uma forte energia , mas o amor e a aceitação , também .
    Há uns tempos a esta parte tento ser cuidadosa , apenas .

    Um forte abraço , Emilia ,
    Maria

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    1. É muito importante que os " mestres " saibam cuidar da criança dando-lhe motivos para que se sinta segura e confiante em cada passo que vai dando. Vai ser assim um adulto confiante nele mesmo o que fará com que prossiga sem medos de enfrentar a vida.Ela vai trazer alguns com toda a certeza, mas estará a pessoa melhor preparada para os enfrentar. E é assim, Maria, que devemos caminhar...com segurança, mas sempre com cuidado. Beijinhos e obrigada pela visita. Desejo-te uma semana excelente. Fica bem!
      Emília

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  15. Cada vez se tem que caminhar com mais cuidado.
    Há todo o tipo de perigos. Muitos perigos.
    Gostei do texto e é para reflectir.
    Bj.
    Irene Alves

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    1. Nunca é demais refletir nestes temas sobre a maneira como vivemos a nossa vida Não é nada fácil conviver com os medos que a sociedade actual nos faz sentir, mas o nosso maior cuidado é viver sem ter medo do nosso semelhante, sem ter medo de abrir o nosso coração a ele. Obrigada, Irene pelo carinho da visita Uma bela semana, vivida com cuidado, mas sem medos. Um beijinho e até sempre.
      Emília

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  16. Vivo no meio do amor e dos medos.
    Se por um lado amo e me entrego ,por outro entra a ansiedade com seus medos de perda.
    Na sociedade actual o desacreditar tomou conta de todos , não sei se receio , se tenho medo, não sei dar nome a tal sentimento,é novo para mim,sei que quase não penso,nem quero espaço para pensar, se perco o fio de esperança,sei que deixo de viver.
    Enfim vamos pedindo o que de melhor se pode ter na vida
    Saude
    Até breve
    Herminia


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    1. Sabe, Hermínia, penso que é próprio da vida esse misto de emoções; há dores...há alegrias grandes...há desilusões...paixões; há também ansiedade...preocupações e muitos medos, medos diversos, uns normais, outros nem tanto. É normal que eles surjam, mas têm que ser vividos com equilíbrio, como tudo na vida. E é aqui que reside o principal obstáculo; nós nem sempre sabemos dosear esse medo e evitar que ele atrapalhe a nossa vida e que impeça que nos doemos por inteiro a ela. É uma luta que eu travo todos os dias para vencer determinados medos que me impedem de viver um dia de cada vez e de pensar só nesse dia e não no amanhã ou
      no depois de amanhã.Mas creio que o medo que mais assusta é o medo que fomos adquirindo do ser humano; temos medo de mostrar afeto...medo do que possam pensar...medo de sermos nós mesmos ...medo de deixar saír toda a luz que está dentro de nós. e espalhá-la aos outros Na vida tudo se encaixa e tudo segue o ritmo traçado por ela e de nada adiantam os nossos medos Quantas vezes já disse: Mas do que me adiantou tanta ansiedade...tanta tristeza..? Sofri com antecedência e isso foi menos um dia que tive de vida. É aqui que reside a questão; cada dia que passamos ansiosas com medo do que poderá ou não acontecer é mais um dia que tiramos à nossa vida. Vamos pensar nisso e tentar afastar esses medos que não nos resolvem os problemas, antes pelo contrário...no dia seguinte estará tudo igual ou pior.. Beijinhos, Hermínia e obrigada . Durma bem, pois acho que do escuro não tem medo, pois não?
      Emília.

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  17. Respostas
    1. " Perfeito " ! Tens razão, Maria José, mas agora falta sabermos pôr em pratica a lição que esta mensagem nos dá. É difícil, mas vale a pena tentar. Beijinhos e muito obrigada pelo carinho. Volta sempre, pois é um gosto receber-te aqui.
      Emília

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  18. Li dois livros da Marienne Williamson há algum tempo, para mim foram grande lições.
    Realmente o amor não é compatível com o medo, a fé não é compatível com o medo.

    Se confiamos, se acreditamos, não podemos ter medo.

    Mas nem sempre é fácil nos dias de hoje ultrapassarmos todos os medos.

    Beijinhos às duas e obrigado por nos lembrarem do amor que é tão fácil esquecermo-nos

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    1. Ainda não li nada desta autora, Rita, mas com certeza será uma das minhas próximas leituras.Há certos medos que são difíceis de controlar e alguns até são necessários, mas há outros que não têm razão de ser e só nos tolhem e não resolvem nada. Claro que tudo isto é difícil, mas, como bem dizes, amar é fácil e nem por nisso amamos o quanto deveríamos; até do amor temos medo e esquecemo-nos dele com facilidade. Beijinhos, Rita e muito obrigada pela visita. Uma boa semana, vivida com alegria e sem medos. Fica bem, amiga!
      Emília

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  19. O Guimarães Rosa, um grande escritor brasileiro, diz que "viver é muito perigoso, não viver é mais perigoso ainda", para mim a vida só acena uma saída: ela mesma, e penso que devemos aceitar esse convite, pois esse deve ser um dos nossos principais propósitos nesse plano terrestre.

    Fiz uma boa reflexão, de fato, os nossos textos têm similaridades. Obrigada pelaa simpática visita, como também pela oportunidade de conhecer o "Começar de Novo". Tornei-me leitora!
    Sou admiradora e amiga da nossa querida Olinda e gosto muito do Xaile de Seda, um lugar que não deixo de ir, pois lá eu estou sempre aprendendo.

    Beijo e ótima semana!!

    ;))

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    1. Foi muito bom vê-la cá, Canto da Boca e só espero que tenha gostado e que volte sempre. Gosto de Guimarães Rosa. Não deve saber, mas vivi no Brasil muitos anos tendo os meus filhos nascido lá; considero-me pt luso-brasileira.; não conhecia esta frase dele, mas está muito certa; como disse acima, cada acção que deixamos de realizar por medo é um dia mais que tiramos à nossa vida; temos de viver intensamente o dia presente, sem medos do que virá no seguinte, pois nem sabemos se o teremos. É verdade, amiga, no Xaile de seda aprendemos sempre muito e por isso também vou lá sempre; foi assim que nos " encontramos. Quero agradecer-lhe por ter aceitado o meu " convite e ter vindo " conhecer-nos. Fique bem, amiga e uma excelente semana. Beijinhoe e até sempre!
      Emília.

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  20. É algo que gosto de fazer , reflectir nestes temas! a maneira como vivemos a nossa vida pode sempre ser alterada. Tenho por hábito enfrentar os meus medos, é difícil confesso mas só assim tenho conseguido algumas vitórias.
    Bjs

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    1. Todos precisamos reflectir nestes temas, pois viver com o necessário equilibrio é difícil. Os medos são naturais, só que não podemos tê-los de tal maneira descontrolados que atrapalhem as nossas acções do dia a dia e alguns atrapalham e muito. Muito obrigada, Lilás, pela presença sempre muito agradável aqui no nosso cantinho. Muitos beijinhos e até sempre!
      Emília

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  21. Querida Emília

    Demorei mas cheguei. :)

    E encontro aqui um grande debate, já a 'mesa redonda' de que fala a Manuela Barroso, sobre um tema que nos abala no mais íntimo: o medo ou os nossos medos. Medo de coisas reais que nos ameaçam e os medos que cultivamos dentro da nossa personalidade, na nossa maneira de ser, terríveis escolhos que nos empatam e não nos deixam viver a vida na sua plenitude. Para vencê-los quanta dose de conversa introspectiva não será necessária. Sacudi-los dos ombros, levantar a cabeça e enfrentar o mundo, o nosso mundo imaginário, onde cada passo significará a passagem do Bojador. É a partir daqui que é preciso batalhar. Ganhas estas batalhas, diárias, já estaremos preparados para enfrentar o exterior, o 'outro'.

    Quanta alegria me deu encontrar aqui a queridíssima e talentosa autora de 'Canto da Boca', neste espaço de encontro com o nosso 'eu', onde nos questionamos e pomos as nossas convicções em estado de reflexão. Que o vosso próprio encontro se tenha verificado no Xaile de Seda é outro motivo de grande alegria, vós, queridas amigas, que tendes a ligar-vos a grande terra brasileira e eu apenas o fiozinho que vai tecendo pequenas pontes. Com a vossa ajuda vou descobrindo nas dobras do meu xaile novos pontos e motivos de comprazimento.

    Beijinhos.

    Olinda

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    2. E para esse" grande debate " nessa "mesa redonda " sugerida pela amiga Manuela Barroso só faltava chegar a Olinda com a sua opinião sempre tão assertiva sobre os tais " encontros com o nosso eu " que diz encontrar aqui. Que bom, Olinda! É um " miminho " que sempre me aconchega esse elogio que dá a cada visita ao Começar de Novo. E como seria interessante conseguirmos de facto essa " mesa redonda, essa tertulia!!! Quem sabe um dia? Afinal as distâncias em Portugal são pequenas e mantenho a esperança de que um dia nos possamos sentar a uma mesa de café para nos conhecermos pessoalmente. Todos os dias " é preciso batalhar para afastar os medos que " cultivamos dentro da nossa personalidade " para que, enfim, possamos enfrentar o " outro " . É que se não acabamos com esse tipo de medos, medo de dar e receber afetos, medo de deixar saír aquilo que realmente somos sem preconceito...
      "sem constrangimentos, tabus, barreiras, proibições", como diz o nosso amigo Luis., não seremos capazes de dar o nosso contributo àquilo que é mais necessário hoje em dia, uma mudança de mentalidade. Somos responsáveis por tudo o que acontece e, pt,se queremos mudanças, elas têm que começar por nós mesmos.
      Fico muito feliz que o meu encontro com a " cantinho da boca " te tenha agrado, Olinda. e não é só amigos que encontramos nas " dobras do teu xaile ", podes acreditar, coisa fantásticas passam por lá e de lá saímos sempre mais enriquecidas . Como diz a nossa amiga: " é um lugar onde sempre estou aprendendo ". Faço delas as minhas palavras.
      E com o frio que está não demorarei muito a aparecer por aí para me enroscar nesse xaile macio.Até breve e muito, muito obrigada pela participação, sempre carinhosa, nesta " mesa redonda "que ficou agora mais completa. Beijinhos
      Emília

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