
Comprar, comprar e comprar... Muita gente compra para obter status, por necessidade, ou até mesmo por modismo, mas há quem compre pelo simples prazer que esse ato proporciona. Essas pessoas são os chamados consumidores compulsivos . A oniomania, doença que ataca esse tipo de compulsivo, é caracterizada como um transtorno de personalidade e mental, classificado dentro dos transtornos do impulso. Para o consumidor compulsivo, o que o excita é o ato de comprar, e não o objeto comprado. Essa pessoa "tem vontade de adquirir, mas não de ter", afirma o psicólogo Daniel Fuentes, coordenador do Ambulatório do Jogo Patológico (Amjo) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. Segundo ele, a maioria dessas pessoas é composta por mulheres, mas todas possuem temperamento forte, são ágeis, dinâmicas, inquietas, perfeccionistas, possuem uma desenvoltura social e cultural maior, são imediatistas e muito inteligentes. Muitos problemas podem ser gerados por essa doença. Os compulsivos contraem dívidas de até dez vezes a sua renda mensal, o que gera problemas pessoais e familiares. Quando são privados dos meios de compra, chegam até a roubar. Algumas vezes aplicam golpes, passam cheque sem fundo e pedem dinheiro emprestado para quitar dívidas advindas de sua compulsão. Não é um defeito de caráter, é uma doença mesmo, a pessoa não é desonesta, ela tem uma incapacidade de controlar esse impulso. Ao comprar, elas não pensam em colecionar coisas, mas acabam sempre comprando um determinado tipo de objeto.
Informação tirada da internet.
Estamos a entrar numa época em que compramos muito e achei por isso oportuna a publicação deste post. É muito natural que queiramos oferecer um presente aos nossos familiares, aos nossos amigos, principalmente nesta quadra Natalícia. Mas não nos deixemos envolver pelo consumismo! Quando formos comprar um presente, pensemos em algo de que a pessoa esteja a precisar....em alguma coisa que realmente a vá fazer feliz, por mais insignificante que possa parecer; presentear deve ser um acto de carinho, um " olha...hoje pensei em ti..." e não uma maneira de nos valorizarmos pelo valor do presente que damos; muitas vezes o objecto vai ser abandonado em um canto qualquer ou escondido numa gaveta.. Claro que nem sempre o acto de comprar muito quer dizer que soframos de oniomania, mas significa muitas vezes um consumismo exagerado e desperdício. Pense nisso e ofereça presentes....daqueles que provocam um brilho no ollhar e um lindo sorriso no rosto de quem os recebe. Esses, sim, são os que realmente agradam!
Um beijinho
Emília Pinto