quarta-feira, 23 de março de 2022

PAZ

imagem pixabay


A PAZ EXISTE? 


"Enchem a boca de paz, e não há tal paz no mundo. E senão, quem há tão cego, que não veja o mesmo hoje em toda a parte? 
Dizem que há paz nos reinos, e os vassalos não obedecem aos reis: 
dizem que há paz nas cidades, e os súbditos não obedecem aos magistrados:
dizem que há paz nas famílias, e os filhos não obedecem aos pais: 
dizem que há paz nos particulares, e cada um tem dentro em si mesmo a maior e a pior guerra. 
Havia de mandar a razão, e o racional não lhe obedece; porque nele, e sobre ela domina o apetite. (...) 
A paz do mundo é guerra que se esconde debaixo da paz.
Chama-se paz e é lisonja: chama-se paz, e é dissimulação: chama-se paz, e é dependência: chama-se paz, e é mentira, quando não seja traição.” 

 Padre Antônio Vieira, in Sermões

Será que o Padre António Vieira não tem razão? Como queremos Paz no mundo se, tantas vezes, nas famílias, há guerras tremendas?

Mesmo sabendo que é uma utopia, quero muito que a Paz reine no mundo e que esta, bem perto de nós, acabe depressa

Emília Pinto

32 comentários:

  1. Lindo texto do Padre Antonio Vieira... E todos queremos a Paz no mundo e portanto,temos que tê-la em nossas casas, no nosso condomínio, nos blogues amigos e por onde circularmos! beijos, tudo de bom,chica

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    1. Também penso que o Padre António Vieira tem razão, Chica. Como queremos paz no mundo se nem na família conseguimos evitar as guerras, guerras que por vezes tão violentas? Há tanta incompreensão no meio em que estamos inseridos que não podemos, de jeito nenhum, achar que no mundo inteiro os poderosos se entendem. Isso nunca irá acontecer, Amiga! Beijinhos e fica bem, com saúde para todos e a serenidade possivel
      Emilia

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  2. Adorei ler.
    A paz tem tantas definições.
    Sua publicação
    nós faz
    refletir.
    Bjins
    CatiahoAlc.✨

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    1. Sim, Catia...este texto tem de nos levar a pensar que nem sempre colaboramos para um mundo pacifico. Temos de acabar com as briguinas desnecessárias entre amigos, familiares e os nossos vizinhos. Há tanta guerra numa cidade, num bairro, mortes por uma simples briga na rua e tudo isso tem de acabar. O ser humano tem de ser mais consciente e nao " matar por nada " , como aconteceu há dias aqui em Portugal; um policial de folga foi separar uma briga fora de um bar e morreu de tantos pontapés recebidos na cabeça. Mas isto é digno de seres ditos racionais? Amiga, muito obrigada pelo carinho e tudo de bom, especialmente com saúde , sempre
      Beijinhos
      Emiliw

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  3. Um sermão muito actual... A Paz é sempre desejada e espero que não seja apenas uma utopia...
    Para isso, temos que redefinir tudo...
    Obrigada pela partilha.
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Gostaria que não fosse uma utopia, mas, perante o que vemos, Marta, creio que nunca teremos paz. Mas, que seria de nós sem essa esperança? A utopia tem que tazer parte da nossa vida para que não desanimemos. Obrigada, Marta e desejo-te um bom fim d3 semana, com saúde, sempre! Um beijinho
      Emilia

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  4. Palavras sábias, as do padre António Vieira.
    Todos queremos a paz, mas alguns não a querem...
    Continuação de boa semana, amiga Emília.
    Beijo.

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    1. O problema é esse mesmo, Jaime, há sempre uns poucos doidos que não querem a paz e depois há a indústria do armamento que tem de ter grandes lucros e que produz equipamentos cada vez mais sofisticados e perigosos. Amigo, muito obrigada pela visita e desejo-te um bom fim de semana. Um beijinho
      Emilia

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    1. Obrigada, Cidália! Um bom fim de semana e, apesar dos momentos dificeis que estamos a viver, espero que a serenidade esteja presente nos teus dias; sei que é dificil, mas temos de continuar em frente com ânimo
      Beijinhos
      Emilia

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  6. Guerra e Paz, não é somente uma referência à obra de Tolstói, são duas palavras que significando uma, o antónimo da outra, não existem separadas. Tal como a alegria e a tristeza.
    Todos desejamos Paz para pôr fim à Guerra. O ser humano é tão incompreensível, quanto a criação do mundo. No entando, todos nos dizemos pessoas simples.
    Desculpe, Emília, este meu tonto filosofar. A esta hora, e já tão cansada por desde há um mês ver cenas de horror e destruição, sinto-me pessimanente e sem ânimo para nada. Não consigo compreender tanta maldade, tanta loucura.
    Uma boa noite e um grande abraço, Emília.


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    1. Entendo perfeitamente o teu desânimo, Janita; serão poucas as pessoas que se sentem confortáveis, vendo todos os dias milhares de pessoas a serem massacradas pela guerra de um facinora, um único louco que consegue destruir um pais e, sinceramente, também tenho pena do povo russo que, na sua grande maioria, não se revê nesta guerra. Não sabemos como vai terminar, mas sabemos que, para o povo ucraniano, a vida perdeu o sentido; será dificil recuperar duma desgraça tamanha. Obrigada, Amiga, por teres vindo cá e, quando estiveres mais animadinha, volta, pois é um gosto ver-te por aqui. Um bom fim de semana, com saúde e a alegria possivel. Um beijinho e boa noite
      Emilia

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  7. Se for uma utopia, merece na mesma ser procurada e aclamada…
    São todos bons pontos e talvez vá fazer uma comparação pouco correta, mas Paz bem que poderá estar ao nível da felicidade.
    Ou seja, nunca se sabe quando esse momento poderá deixar de existir, nem quanto tempo levará a regressar, é volátil e não deve ser dado nunca por garantido.
    O Ocidente parecia acreditar que a memória da história passada seria suficiente para manter o continente numa situação de paz e eventualmente que nenhuma das ditas superpotências arriscaria uma guerra à escala mundial.
    Beijinhos e bom fim de semana

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    1. É verdade, João, não esperavamos nada uma guerra desta, mas ela veio provar que a história é facilmente esquecida e que as guerras continuarão. E tens razão, a " paz pode bem estar ao nivel da felicidade ", porque, se entendi a tua ideia tanto uma quanto a outra são importantes para o nosso bem-estar, para a nossa felicidade. Com todos estes problemas provocados pela guerra, muito sofrimento está a ver-se no povo ucraniano, mas que vai atingir o mundo inteiro e a fome vai aumentar. Muito obrigada pelo assertivo comentário e desejo um bom fim de semana, com saúde para todos, sempre, um beijinho
      Emilia

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  8. Querida Emília, paz? Quando, onde, em que momento?
    Impossível a paz no mundo, quando estamos cá em paz, outra parte do nosso país falta paz, num outro país desse mundo aflito, com seus problemas ou em guerra como essa loucura agora, e que vai longe. Fora, na família, que quando vemos, é mãe brigando com filho, os pais, os filhos brigando entre si, e quando arruma um lado vem briga de vizinho, briga em condomínio, quando outros parentes não entram na festa!
    Parece que nascemos para brigar, para guerrear. Por que somos assim, amiga? Por que temos de virar quando tudo parece calmo? Ah, se eu soubesse!
    Essa guerra de agora, Emília, alcança a todos nós que estamos longe, e mais ou menos em paz. Estamos ansiosos, sem vontade pra nada.
    Emília, estou com o grande Padre António Vieira, paz não existe, existem momentos de felicidade, momentos de tristeza, momentos de muito sofrimento, existem 'momentos de paz'! Momentos. Tudo aos poucos, em doses homeopáticas!
    Eu encontro mais felicidade é na simplicidade das coisas, na simplicidade dos nossos atos.
    Querida amiga, encontro aqui sempre temas atuais, tudo na ponta da língua, o que nos acontece atualmente, eu gosto disso.
    Que escolha pertinente, aplausos sempre para tuas escolhas.
    Um bom domingo,
    beijinhos!

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    1. Perguntas bem, Tais " quando e onde? " e tenho que responder nunca e em parte alguma; ainda acrescento que não acredito nela, porque, desde que " me conheço por gente " sempre tive conhecimento de alguma e, quando pouca noção tinha do que era uma guerra, os livros de história faziam questão de me ensinar. Concordo contigo, querida Amiga, agora, o que importa é apreciar as pequenas coisas da vida e fazer de tudo para que te hamos momentos de fe,icidade junto dos nossos familiares e amigos, porque de um instante para o outro tudo muda. Imagina este povo da Ucrania, há pouco mais de um mês tinha a sua vidinha tranquila e agora vê-se obrigado a deixar tudo para trás e refugiar-se em qualquer lugar que os livre do terror dos misseis. Uma dor, Tais! Um beijinho e muito obrigada pelas belas palavras; que te sintas em paz e com saúde, sempre! Ter-te como Amiga é uma bênção que tenho de agradecer à vida.
      Emilia

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  9. Querer a paz não é uma utopia, minha Amiga. Todas a esperamos, quase desesperadamente.
    Este texto do Padre António Vieira, sempre lúcido, tem uma actualidade impressionante. E como tem razão quando refere: "cada um tem dentro em si mesmo a maior e a pior guerra". E é verdade, pois o ser humano é belicoso por natureza, seja em casa, seja com os outros, seja na sua própria vida.
    Mas não podemos nem queremos esquecer o sofrimento de tantos conflitos que há por esse mundo e, com eles esta guerra sem qualquer justificação e tão injusta, como são afinal todas as guerras. Que a Paz volte depressa.
    Continua a cuidar-se bem.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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    1. Não, Graça, querer a paz não é uma Utopia, mas a cada dia que passa vamos perdendo a esperança de vermos . Gostei muito deste texto do Padre António Vieira precisamente pelo alerta que nos faz sobre a nossa capacidade de escolhermos entre o pior e o melhor que existe dentro de cada um de nós; a maioria escolhe o melhor de si, mas aparece sempre um louco que vai procurar dentro dele o pior que um ser humano pode ter que é a prepotência e o total desprezo pela vida humana surgindo assim as guerras, como esta e outras que estamos a viver. Temos, sim, Graça, de continuar a esperar a paz e de sermos solidários com o terrivel sofrimento de tantos inocentes. Obrigada, querida Amiga, pelo carinho e que a paz e a saúde sejam uma constante na tua vida e na dos teus Beijinhos
      Emilia

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  10. Bom final de domingo, querida amiga Emília!
    Gosto dos escritos do padre Antônio Vieira.
    Os jesuítas têm bons escritores.
    A dependência é a vulnerabilidade da paz, num piscar de olhos pode se transformar em guerras...
    Confesso que não esperava uma guerra cono está sendo na atualidade. Pode ser ignorância minha, mas sempre creio na conciliação. Enganei-me, amiga, uma vez mais.
    Que haja Paz em nós, em nosso lar e no mundo, afinal!
    Vamos 'gritando' a Paz como podemos.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos carinhosos e fraternos

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    1. Enganamo-nos todos, Roselia, ao pensarmos que não veriamos tantas atrocidades em pleno sec. XXI e continuaremos a enganar-nos se acharmos que esta guerra será a última. Temos que acreditar na paz e esperarmos por ela para conseguirmos viver com mais alegria, mas está cada vez mais dificil manter essa esperança. Um beijinho, querida Amiga e um bom fim de semana, com saúde para todos vós
      Emilia

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  11. Olá, querida amiga Emília,
    no final dessa sua excelente postagem você diz que quer que a paz reine no mundo, mesmo depois que o padre Antônio Vieira tirou, qualquer ilusão de que isso seja possível. Eu, também gostaria que a paz se fizesse presente em todos os lugares, longe da guerra que destrói a vida e destrói o futuro dos que aqui ficam. A guerra é mesmo uma maldição do homem, que nunca soube viver em paz, do homem que sempre foi treinado para a guerra e para espoliar os bens dos seus inimigos. Infelizmente, Emília acho que o padre Antônio Vieira está com a razão. E, não teria eu coragem de contrariar esse homem sábio, um dos maiores escritores da língua portuguesa que, como você sabe, ele vai mais além porque usa a palavra como instrumento para levar a todos o seu vasto conhecimento sobre a formação do homem, que pouco tem para ser elogiado no que diz respeito a paz mundial. E disso, Emília, sabemos nós, tanto aí em Portugal como aqui, de todo o mal que a guerra e os seus líderes causaram à humanidade, como Stalin, Hitler, Mussolini e muitos outros que fizeram grande mal à humanidade.
    O padre Vieira está coberto de razão, sábio e estudioso da alma humana. Aliás, Emília, ele é hoje, como sempre foi para mim, um dos escritores mais importantes da nossa língua.
    Parabéns pela postagem tão oportuna! Parece que padre Antônio Vieira escreveu esse texto para os dias atuais, com tanta guerra e, em especial com a guerra da Rússia poderosa que parece gostar do cheiro do sangue, com a Ucrânia que se defende bravamente.
    Uma ótima semana pra você e sua bela família, com a paz que ainda temos pelo menos em casa, já que a guerra está em toda a parte.
    Um beijo.

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    1. É verdade, Pedro, mesmo com o Padre António Vieira a tirar-nos a esperança de uma paz no mundo, continuamos a desejá-la, pois só mantendo essa esperança é que podemos seguir em frente com algum optimismo. Bem lá no fundinho sabemos que será impossivel essa paz, porque como bem dizes " o homem sempre foi treinado para a guerra e para espoliar os bens dos seus inimigos " e assim continua. E depois, há todas as pequeninas guerras no nosso dia a dia, entre amigos, familiares e vizinhos, por pequenos " nadas " e isso leva-nos a perder qualquer esperança numa paz a nivel mu dial. Não sabemos viver em sociedade, essa é que é a verdade, Pedro. Fiquei muito contente por saber que aprecias o nosso grande Padre António Vieira e quem sabe, não volto a ele? Merece que o lembremos. Obrigada, Pedro pelo belo e assertivo comentário e desejo a ti e à tua familia saúde e paz; esperemos, Amigo, que esta guerra acabe depressa pois as consequências estão a ser terriveis, aliás, como acontece com todas.Aqueles carrinhos de crianças, vazios, em Kiev,( blog Veredas ) estão a ser cada vez em maior número e é preciso que sejam substituidos por outros cheios de meninos e meninas felizes. Uma atrocidade tamanha, dificil de aceitar! Beijinhos e bom fim de semana
      Emilia

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  12. Paz é algo que se anseia , mas está longe - e não só na Ucrânia, infelizmente.

    Pobres pessoas sofrendo e morrendo em guerras e situações esquecidas !!

    Minha amiga, partilho a tua esperança.

    Te abraço com voto de bom Abril.

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    1. " Paz é algo que se anseia " desde que " me conheço por gente " como se costuma dizer, mas cada vez é nenor a esperança de algum dia o mundo a tenha, São. Não podemos viver sem ela, mas, está dificil. Vemos imagens horriveis todos os dias e é inevitável que nos perturbemos. Um louco sozinho consegue destabilizar o mundo todo e acabar com o seu próprio país : numa guerra todos perdem e esta não será diferente, atingirá todos os povos, provocando mais fome e miséria em muitos. Obrigada, São, pela visita e vamos lá...mantendo a esperança de que tudo isto acabe depressa. Um beijinho e uma boa semana, com saúde, especialmente
      Emilia

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  13. Querida Emília

    Padre António Vieira uma referência incontornável da Língua Portuguesa.
    Se nos seus "Sermões aos Peixes", numa analogia em que procurava fazer
    ver aos seres humanos o caminho da salvação, aqui neste excerto é muito
    mais directo, penso, porque põe a mão na ferida e indica-nos aquilo
    que nos apodrece por dentro.

    E dizes bem, se nas próprias famílias há guerras infindas, incompreensões
    e desarmonias que levam a que pais, filhos e demais familiares andem de
    candeias às avessas, e se nós próprios não vivemos em paz no nosso interior
    como esperar que os outros nos tragam a paz?

    Irradiando Paz teremos a paz tão desejada, eu creio.

    O que se passa nos nossos dias, a Guerra na Ucrânia que
    desmantela um país, põe em fuga milhões de pessoas, obriga
    a combater pelo seu chão homens e mulheres que poderiam estar
    nas suas casas a educar os filhos, a viver a sua vida...
    E em outros lugares do mundo, a mesma coisa, guerras que se
    perdem no tempo e que até são "esquecidas", com pessoas a morrerem
    de fome e de toda a espécie de desgraça...

    A Paz, um tema que nunca é demais abordar. Nem que tenhamos de
    desenterrá-la onde quer que ela se esconda. :)

    Saúde, querida amiga, junto aos teus entes queridos.

    Beijinhos
    Olinda


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    1. " A paz, um tema que nunca é demais abordar," uma ambição mundial, pois não tenho dúvidas de que todos a querem, mas ao mesmo tempo tão dificil de ser conseguida. Há no mundo alguns " loucos " prepotentes que se acham no direito de espezinhar os paises vizinhos só pela ganância; dinheiro, poder e conquista de regiões consideradas ricas levam-nos a atrocidades tremendas, sem o minimo respeito pela vida humana. Ago4a temos a guerra na Ucrania, mas, como bem dizes, Olinda, " em outros lugares do mundo, a mesma coisa, guerras que se perdem no tempo e que até são esquecidas, com pessoas a morrerem de fome e de toda a espécie de desgraça " E assim vai o mundo...sem mudanças neste aspecto; o ser humano parece que nasceu para guerrear e, se não for com armas, será à " bofetada " como aconteceu na cerimónia dos Óscares e que é tema do teu post no Xaile de Seda; já li, mas ainda não comentei, porque a " sapequinha " ocupa a vovó e o tempo se esvai. Mas lá chegarei, Amiga! Obrigada pela visita e pelo carinho do comentário sempre pertinente. Beijinhos e saúde para todos. Os cuidados têm que continuar, pois o virus parece querer ficar entre nós
      Emilia

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  14. A Paz será sempre uma utopia, enquanto o fabrico e venda de armas forem a fonte de algumas das maiores riquezas mundiais.
    Todas as guerras são injustas e cruéis, mas o mundo está cheio de governantes fanáticos, com ideais imperialistas e há muitos fabricantes sempre prontos a criar novas e mais poderosas armas para lhes vender.
    E o povo morre, da guerra, ou da fome que dela advém.
    Abraço, saúde e bom fim de semana

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    1. Claro que é isso, Elvira, a indústria do armamento tem de dar cada vez mais lucro e, juntando a esse facto está a ânsia do ser humano pelo poder. E assim, continuaremos a ter guerras, cada vez mais mortiferas. Obrigada, querida Amiga e votos de saúde para todos aí em casa, Um beijinho
      Emilia

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  15. Depois de mais de um mês a ver tanta barbaridade, Emília, cada vez mais creio que a paz é mesmo uma utopia... a intranquilidade é algo inerente à alma humana... e parece que é esse o combustível que faz o mundo girar... há sempre algo para desejar, lutar, conquistar... e com isso exercer algum tipo de poder ou receio sobre outrém...
    Agora aqui pela Europa, iremos zelar pela paz, logo a seguir a esta guerra... como o faremos? Pois é! Através de uma corrida a armamentos... e nunca se sai deste ciclo... algo por que lutar... e meios cada vez mais sofisticados para o fazer...
    Estou plenamente de acordo com as brilhantes palavras do Padre António Vieira: A paz do mundo é guerra que se esconde debaixo da paz... sempre assim foi... e infelizmente, sempre assim o será...
    Mas faço minhas as suas palavras, Emília... que esta guerra acabe depressa... pois cada dia... oferece uma possibilidade bem real para este conflito escalar para outras proporções... e mesmo que já tivesse acabado ontem... os seus efeitos, continuarão a sentir-se por décadas, pois agora aqui pela Europa, há toda uma reestruturação a fazer, do ponto de vista militar, energético e alimentar!...
    Este mundo está de tal forma tão mais interligado... que não haverá vencedores em qualquer conflito actual... como já estamos aliás a sentir... preços a subir, alimentos a escassear, contestação crescente, negócios a fechar...
    Enfim! Vamos ver, como evoluem as próximas semanas... mas muitas vidas já se perderam e outras ficarão profundamente marcadas... de uma forma ou de outra...
    Um beijinho, Emília! Votos de uma semana, o melhor possível com saúde!
    Ana

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    1. Pois é Ana, uma guerra que afecta o mundo inteiro e que está a destruir um pais. Uma guerra insana, como o são todas elas. Além das mortes e do sofrimento de tantos inocentes a fome vai atingir ainda mais os paises mais pobres. Já bastam as catástrofes naturais que tanta desgraça trazem com cheias, secas e terramotos, muitas delas ocasionadas pela mão destruidora do ser humano que não respeita a natureza; não precisavamos que um só louco viesse agora provocar esta mortandade que a todos choca e preocupa. Mas não tenhamos ilusões, Ana, acabada esta, outra começará, pois o homem parece ter nascido para guerrear. Muito obrigada pelo belo comentário, como sempre muito assertivo. Espero que estejam todos bem, em especial a tua mãe. O virus continua por aí e as pessoas parecem não se incomodar. Um beijinho, Amiga!
      Emilia

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  16. Fantástico e sempre tão oportuno o nosso grande orador Pe António Vieira! Sobre a guerra,acho que a nossa indignação é tal que não existem palavras para descrever tais horrores numa era de plenos avanços em todas as áreas excepto a teimosia do Homem persistir e insistir com os seus instintos de ganância e malvadez diabólica.
    E como diz o autor, como acabar se a paz mora dentro de cada um de nós?
    Ainda ontem, como se não bastasse aquele deserto de destroços o sadismo misturado com a crueldade de instintos horríveis.
    Enquanto não houver paz dentro de cada um, o homem é casa vazia .
    Um grande beijinho, Emilia,atrasado. Assim me obrigou a falta de paz na coluna....

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  17. Nunca são atrasados os teus beijinhos, Manuela, pois todos sabemos que há vida para além dos blogues. O que importa é que " a paz tenha voltado à tua coluna ", pois já basta a guerra presente para tirar-nos o sossego. Atrocidades que já foram cometidas em outos tempos, mas que só as conhecemos pelos livros de história, mas estas, vemo-las a todo o instante e a tristeza que nos causam é imensa. Fico feliz que tenhas apreciado este texto do nosso grande Padre António Vieira, Manuela. Espero que já estejas completamente recuperada e que continuem todos de boa saúde e com a alegria possivel nestes tempos tão conturbados. Beijinhos e a minha sincera amizade
    Emilia

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