Todos nós hoje nos desabituamos, ou antes nos desembaraçamos alegremente, do penoso trabalho de verificar. É com impressões fluídas que formamos as nossas maciças conclusões. Para julgar em Política o facto mais complexo, largamente nos contentamos com um boato, mal escutado a uma esquina, numa manhã de vento. Para apreciar em Literatura o livro mais profundo, atulhado de ideias novas, que o amor de extensos anos fortemente encadeou—apenas nos basta folhear aqui e além uma página, através do fumo escurecedor do charuto. Principalmente para condenar, a nossa ligeireza é fulminante. Com que soberana facilidade declaramos—«Este é uma besta! Aquele é um maroto!» Para proclamar—«É um génio!» ou «É um santo!» oferecemos uma resistência mais considerada. Mas ainda assim, quando uma boa digestão ou a macia luz dum céu de Maio nos inclinam à benevolência, também concedemos bizarramente, e só com lançar um olhar distraído sobre o eleito, a coroa ou a auréola, e aí empurramos para a popularidade um maganão enfeitado de louros ou nimbado de raios. Assim passamos o nosso bendito dia a estampar rótulos definitivos no dorso dos homens e das coisas. Não há acção individual ou colectiva, personalidade ou obra humana, sobre que não estejamos prontos a promulgar rotundamente uma opinião bojuda E a opinião tem sempre, e apenas, por base aquele pequenino lado do facto, do homem, da obra, que perpassou num relance ante os nossos olhos escorregadios e fortuitos. Por um gesto julgamos um carácter: por um carácter avaliamos um povo.
Eça de Queirós, in A Correspondência de Fradique Mendes
Parece ter sido escrito hoje, não? Melhor será usar mais o ponto de interrogação e não acreditar, imediatamente, em tudo o que se ouve.
Emília Pinto
Texto com palavras perfeitas e cabe muito bem aos dias de ho0je.Impossível ser mais atual!Adorei! Atenção temos que ter! beijos, lindo fim de semana,chica
ResponderEliminarVerdade, Chica, parece ter sido escrito hoje....somos " peritos " a " rotular " as pessoas " , sem nos darmos ao trabalho de perguntar a nós mesmos : " será? "
EliminarBeijinhos, Amiga e um bom fim de semana, com SAÚDE
Emilia
Principalmente para condenar, a nossa ligeireza é fulminante. Com que soberana facilidade declaramos.
ResponderEliminarBoa noite de serenidade, querida amiga Emília!
Sua perspicácia me comove.
Embasada na literatura renomada para abordar um tema tão atual, convence, pois é tão verdadeira sua colocação total.
Nossa mesquinhez no trato é lamentável.
Poucos somos transparentes e justos.
Se não gostamos ou invejamos alguém é o suficiente para detonarmos até o caráter de quem mal conhecemos.
Parabéns, amiga, por abordar uma temática necessária.
Eu ainda espero ver tantos mortos nesta Pandemia ajudarem em nossa conversão.
Obrigada pela preciosa reflexão aqui.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Não sei, Roselia...não sei se algo vai mudar com " tantas mortes nesta pandemia ". Como vês pelo texto aqui, " madam-se os tempos, mudam-se as idades", mas as mentalidades continuam as mesmas. O mundo sempre foi e continuará a ser dos poderosos, os outros, menos desfavorecidos sofrerão sempre de injustiças e falta de solidariedade. Roselia, obrigada pelo carinho e desejo que a pandemia comece a melhorar por aí. Um beijinho e um bom fim de semana, na medida do possivel.
EliminarEmilia
Bom domingo, querida amiga Emília!
EliminarJá vacinada com as duas doses, mas ainda confinada pois nada é seguro ainda.
Esteja bem, querida. Cuide-se também.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Obrigada, Roselia, por teres voltado cá. Que bom que já tens as duas doses da vacina! Mesmo assim, acho que fazes bem em continuares com os cuidados, pois, infelizmente, pouco se conhece desta pandemia. Eu já tomei a primeira dose a 3 de Maio, mas só em Julho terei a segunda; a minha foi a astrazeneca e essa tem um espaço de três meses entre uma toma e outra; claro que continuo cuifadosa, saindo só quando necessário e sempre de máscara. Um beijinho, querida Amiga e boa noite
EliminarEmilia
Um texto muito actual... Rejeita-se, julga-se, magoa-se porque a razão está sempre do nosso lado e tempo para analisar, verificar, compreender é tempo perdido...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
É verdade, Marta, parece que nada muda e imagina se o Eça vivesse agora, com as informacoes a grande velocidade, entrando-nos em casa a todo o instante, não nos dando tempo sequer para as assimilar. Facilmente ajuizamos e quase sempre da maneira que mais nos convier. Um beijinho, Marta e obrigada. SAÚDE para todos aí em casa
EliminarEmilia
Minha querida Emília, tudo tão atual! O pior é o julgamento que fazem de nós e que nós fazemos dos outros, e na maioria das vezes tudo muito leviano. Por quê isso? Porque ao ser humano não interessa mudanças, quer ficar no conforto acostumado.
ResponderEliminarEm outras pandemias, guerras, gente despedaçada, gente em choque, gente com histórias horríveis; outras poucas histórias de superação, e nada mudou substancialmente. As pessoas ficam consternadas no momento do ato que viram ou souberam, depois tudo segue seu curso. Eu não acredito que essa pandemia mudará as coisas em grande escala, alguns mudarão, mas não terão a força de transformar as sociedades. O ser que nasce egoísta, seguirá assim na maioria das vezes. Haverão mudanças, mas poucas. Basta vermos a História, como procederam os humanos com o planeta, com os animais e com a sua espécie.
Que belo texto trouxeste! Faz a gente pensar...
Beijinho, querida, um bom domingo!
" Faz a gente pensar " dizes tu, querida Tais e com razão. Mas, o pior, é constatarmos que nada muda ; o ser humano não se preocua, nunca se preocupou e assim continuará a preocupar-se unicamente com o seu próprio umbigo. Os outros pouco importam a não ser para servir de diversão; é divertido cuidar da vida alheira, criticando e julgando sem o cuidado de verificar se é ou não assim; se nos colocassemos no lugar desses que são alvo das nossas criticas talvez mudassemos de opinião. Um beijinho, querida Amiga e obrigada pela visita. Tem um bom fim de semana, principalmente com saúde e com a leveza que sempre desejas para os teus dias. Todos nós precisamos de serenidade para melhor enfrentarmos estes tempos tumultuosos. Boa noite!
EliminarEmilia
Que excelente texto nos apresenta, Emília!
ResponderEliminarRótulos não são desprezíveis, portanto devem ser conferidos e estudados antes de serem colados a uma pessoa ou marca, bom senso é sempre bom, jamais devemos comprar como PRONTO qualquer coisa que seja ou nos digam. O conhecimento (consciência) evita aborrecimentos e arrependimentos. E nem tudo que achamos convém dizer, a maioria é desnecessária.
Adorei o texto, bom domingo, abraço!
Como sempre e em tudo, Dalva, é preciso equilibrio e bom senso, é preciso que tenhamos consciência do mal que podemos provocar com julgamentos precipitados. Quantas pessoas não são julgadas pela opinião pública antes de o serem pelas entidades competentes ? Ficam, muitas vezes, com a vida estragada para sempre. É preciso muito cuidado! Obrigada, Amiga e espero, sinceramente, que estejas mais animada. Sei que é dificil, pois, por aí ainda anda muito tumulto, mas, tudo há-de passar. Um beijinho e um agradável fim de semana.
EliminarEmilia
Os grandes escritores têm isso em comum. Os seus escritos mantêm-se atuais durante séculos. Porque os tempos mudam a ciência evolui, o progresso avança, mas a humanidade repisa os mesmos caminhos.
ResponderEliminarEstou de volta depois de três dias de cama, com febre, dores no corpo todo, vómitos e inchaço nos pés e mãos. E como toda a gente me diz que o pior é a segunda dose, estou bem arranjada. Bom mas o que interessa é que hoje já estou bem.
Abraço, saúde e bom domingo
Ainda bem que os problemas com a vacina já passaram, Elvira. Eu tomei a mesma que tu, mas não senti absolutamente nada e espero que a segunda dose não seja, como alguns dizem, pior que a primeira. Bem...tem de ser e, portanto, há que aguentarvo que vier.um beijinho e vamos lá....continuar a crer numa mudança de mentalidades para melhor. SAÚDE para todos aí em casa e um bom fim de semana.
EliminarEmilia
Eça de Queirós sempre fantástico e actual. E não viveu ele neste tempo de redes sociais... Rotulam-se as pessoas sem a preocupação de saber se aquilo que se diz ou que se escreve é verdadeiro. E tanta gente que é enlameada de forma cruel e para sempre. Uma boa reflexão este texto, minha Amiga Emília. Desejo que esteja bem.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Começo por dizer, Graca3, que, felizmente, estamos todos bem e já com a primeira dose das vacinas. Espero que aí em tua casa a saúde não tenha faltado e que assim continue. Infelizmente, é como dizes, " tanta gente enlameada de forma cruel e para sempre" pela insensatez das pessoas sempre prontas a julgarem os outros só por boatos. É preciso muito cuidado! Se Eça vivesse agora, com tantas informações a entrarem constantemente em nossas cabeças nem sei o que ele escreveria. Ficaria " arrepiado ", no minimo ! Obrigada, Graça, pelo carinho e um bom fim de semana, na medida do possivel. Um beijinho
EliminarEmilia
Eça de Queirós, um perfeito visionário de (seu) presente e do futuro. No seu tempo era assim... hoje continua a ser assim.
ResponderEliminar.
Uma semana feliz … Abraço fraterno.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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" Hoje, acho , continua a ser assim " ou talvez pior, devido às novas tecnologias. As informações são tantas e tantas que , vamos acreditando nelas de imediato, sem termos a preocupação de conferir a veracidade das mesmas. Obrigada, Ricardo e um boa semana, com SAÚDE, principalmente. Um beijinho
EliminarEmilia
Olá querida Emília, não tenho dúvidas que Eça de Queiroz tinha razão. Se antes esse mestre da literatura pensava assim, fico a imaginar o que pensaria ele, se vivesse no mundo de hoje, com tanta facilidade, tanta mentira, tanta extorsão, tanto roubo e muito mais. Gostei de ler essa carta, por gostar das cartas do Eça. Aliás, tenho dois livros das correspondências do grande escritor português, para mim o melhor deles.
ResponderEliminarUma boa semana, minha amiga, cuidando-se sempre.
Beijos.
Sempre soube que admiravas muito o nosso Eça e, tens razão, Pedro, não sei o que escreveria ele hoje sobre este assunto. As redes sociais são um mundo de falsas noticias que, de repente podem arruinar a reputação de uma pessoa. Não as tenho, Amigo e não me fazem falta. Basta a televisão para nos encher a casa de más noticias, não é verdade? Um beijinho e obrigada pela visita. SAÚDE!
EliminarEmilia
Eça de Queiroz era um observador atento da sociedade de que fazia parte, ele também com experiência política, no cargo de diplomata. Quem está por dentro vê melhor para os dois lados.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Infelizmente, Juvenal, temos de chegar à triste conclusão de que o ser humano não muda. Sempre adorou rotular as pessoasm logo ao primeiro " boato " e isso é muito mau. Temos de ter cuidado com o que dizemos ou pensamos dos outros. Obrigada, Amigo! Um beijinho e SAÚDE para todos
EliminarEmilia
Foi na página da Dalva Rodrigues, onde
ResponderEliminarfizeste o teu desabafo, que eu tive o
privilégio de ler um depoimento feito
por quem sabe o que diz e como dizê-lo.
Emília, sou teu fã, saibas disso!
Quanto a postagem te digo que a Obra
de Eça de Queiroz mora na minha estante,
sim. Mas não que eu não a tivesse lido.
O pior de tudo é que, "Os Maias" foi
o primeiro romance que eu li na minha
vida e como eu só tinha 15 anos
fiquei apaixonado pela língua
falada na época e escrita no melhor
da culta norma.
Um beijo e muito obrigado pela
Lembrança.
Muito obrigada, pela simpatia, Silvio. Foi um desabafo saido bem cá de dentro, muito sincero e sobre um tema que muito me preocupa. Fico contente por saber que gostas da obra de Eça e que ela está aí, bem presente, não só na estante, mas também na tua vida. Eu tive que ler Eça enquanto estudante e essa obrigatoriedade não me deixava apreciar devidamente a sua obra; agora leio-a com muita mais satisfação. Mais uma vez, muito obrigada pelo carinho e desejo que continues de saúde, tu e os teus. Um beijinho
EliminarEmilia
Há coisas que não mudam.
ResponderEliminarE, assim, o julgamento dos outros continua a ser o nosso desporto favorito...
Obrigado pela tua partilha deste texto do Eça, que não conhecia.
Bom fim de semana, querida amiga Emília.
Beijo.
Que triste, não, Jaime? " O julgamento dos outros continua a ser o nosso desporto favorito" ....uma realidade que, como dizes, não muda! Obrigada, Amigo e espero que estejam todos bem. Um beijinho
EliminarEmilia
Emília,
ResponderEliminarÉ sempre uma alegria
ler aqui.
Eu tanto aprendo
quanto reflito.
Adoro também ler seus
comentários tanto nas
minhas paginas quanto
na Tais e em outras.
Você escrevem como quem
conversa, amo.
Bjins de bom domingo
CatiahoAlc.
Bjins de bom domingo.
Obrigada, Catia! Sim, eu escrevo como falo, como converso e, com certeza, com muita simplicidade. Não sei se vale alguma coisa o que escrevo, mas, o que sai é sempre o que sinto e muito sincero. É um elogio que recebo como um " miminho", Amiga! Muito obrigada! Também gosto imenso da tua escrita, mas os teus blogues são muitos e nem sempre tenho oportunidade de os visitar a todos. Além disso, tenho uma netinha com dois anos que ocupa muito o meu tempo. Desde segunda que não vai à escolinha por estar com febre e, sabes como é, está numa idade que requer muita atenção. Mas, sempre que puder, estarei por aí, certo? Entretanto, fica o meu abraço com votos de que estejam bem de saúde
EliminarEmilia
Li, decerto, este livro de Eça de Queirós, mas não me lembro do seu conteúdo, por isso fui pesquisar. Não o tenho em casa, não o devo ter comprado, embora tenha outros deste romancista, que considero o 2º melhor escritor a seguir a Camões. Evidente que são estilos diferentes, viveram em tempos tb diferentes e em contextos diferentes. Um lírico, outro crítico social. Um passou fome e "morreu" de amores por algumas damas, outro diplomata e basta olhar a foto dele que tiramos logo conclusões. Embora criticasse a burguesia, foi para Paris, onde morreu e onde teve uma vida de luxo, tal como em Portugal.
ResponderEliminarMas quem era Fradique Mendes, ou melhor, Carlos Fradique Mendes? Uma personagem criada por Eça, todo (Fradique Mendes) culto e erudito, e que através dela criticou a sociedade e os costumes dos século XIX. Não se compreende o século XIX sem se ler alguns romances de Eça, acrescento eu.
O teu post traduz bem o que acabo de dizer. Verificar, estar atento, já se não usa, aliás, as pessoas estão embrulhadas nas redes sociais e o que realmente interessa passa completamente ao lado.
Sabemos criticar e dizer mal de toda a gente, mas ver as reais qualidades de uma pessoa, já passou à História. No meio político, vemos isso diariamente. Corrupção, mentira e eu sou melhor que tu, mas VERIFICAR, não se faz e já nem se sabe fazer.
Caminharemos para pior, pke cada vez temos de mostrar que somos politicamente mais corretos, mas ora abóboras, somos uns filhos da mãe e do pai e umas bestas, como bem diz Eça.
Espero k estejam todos bem. Por aqui, tudo normalex, ou seja igual.
Beijinhos, abraços e saúde.
Eu, como já disse várias vezes, fui obrigada a ler Eça e muitos outros e, durante muitos anos, nem queria ouvir falar deles. Era de letras e naquele tempo as obras tinham de ser lidas e interpretadas a fundo e isso fez com que não me interessasse por eles. Hoje, leio todos eles com agrado e muita mais leveza. O " obrigatorio" tem os seus contras, não é verdade? Se o Eça vivesse hoje ficava horrorizado, com as tais " fake news " em todas as redes sociais: hoje, em minutos se denigre uma pessoa que fica logo condenada num pais inteiro. Verificar? Para quê? Ninguém se dá a esse trabalho e é por isso que eu " quero distância " desse mundo virtual. Chega-me o blogue!
EliminarAmiga Céu, muito obrigada pelo carinho da visita e pelo comentário, sempre bem fundamentado! Aqui não há dúvidas...tudo foi VERIFICADO. Beijinhos e SAÚDE
Emilia
Li toda a obra de Eça e, por consequência, este livro também.Porém, , de verdade, não recordo o conteúdo.
ResponderEliminarComo sempre, Eça tem uma análise mordaz e certeira.Infelizmente, continua actual.
Minha amiga, te abraço com votos de saúde e boa semana .
Não admira que não te lembres, São, pois sempre ficamos só com uma ideia do livro e não com pormenores.Costumo dizer que um livro deve ser lido, pelo menos duas vezes e tenho alguns que estão à espera que eu os volte a ler. Amiga, muito obrigada pelo carinho e espero que estejas bem de saúde e que assim continues. Um beijinho
EliminarEmilia
OLÁ EMÍLIA
ResponderEliminarHOJE ao fim de 1 mês venho agradecer as suas palavras no meu aniversário
Espera diz e eu tbm espero poder concretizar alguns dos meus sonhos. Esta pandemia veio perturbar e muito a vida de todos nós
Não me manifesto publicamente com a minha opinião acerca de certos efeitos da pandemia pois sou mal compreendida por isso refiro-me ao que mudou apenas na minha vida e na vida dos outros cada qual sabe de si
sobre adjectivar de problemas muito sérios...
EMÍLIA continuo a dizer que não podemos falar no geral
se eu lhe disser que o meu problema tbm é muito sério
é capaz de não achar e só eu e Deus sabemos como tem sido estes
meses de pandemia e confinamento...
Enfim....gostaria de a ver por alguns dos meus blogues
gosto de ler a sua opinião acerca do que vê e lê
e se quiser venha até aqui
embora muito afastada e menos presente
cá vou fazendo um pouco hoje e depois num outro dia
http://tempolivremundo.blogspot.com/
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
http://pensamentosimagens.blogspot.com/
Beijinho da Tulipa
Principalmente para condenar, a ligeireza é fulminante.
ResponderEliminarAH POIS É....
todos se sentem com o direito de condenar
com toda a facilidade
Tal e qual...
há muita gentinha que passa o dia a estampar rótulos
Verdade, por um só gesto julgamos um carácter
Verificar, estar atento, já se não usa!
Mas, Emília, não querendo dizer que sou melhor que ninguém eu ainda o faço...aliás criticar não é bem a minha onda
Lamento quando ninguém repara nas minhas reais qualidades
Caminhamos para pior, infelizmente
Penso muitas vezes como será o futuro para os meus netos...
Beijinho da Tulipa
Olá Tulipa! Esta pandemia tem trazido muitos problemas e por isso não é de espantar que estejas desanimada. Eu também não ando com a vontade de antigamente e a minha assiduidade nos blogues tem sido muito pouca. Tanto tempo de confinamento deixa marcas e algumas bem dolorosas já que muita gente perdeu familiares e isso custa. Como acabei de dizer, o ânimo anda pelas " ruas da amargura " e, além disso, tenho ficado com a minha netinha de 2 anos que, pou causa de uma febre que lhe tem aparecido, não pode ir ao infantário. Deve ser dentes, mas, convém observar. Amiga, obrigada pelo carinho e, com certeza, já viste que te visitei, Desejo-te saúde e deixo-te um enorma abraço
EliminarEmília
Querida Emília
ResponderEliminarEste texto de Eça de Queirós é delicioso. Parece ter sido escrito há instantes.
Hoje mais do que ontem, o trabalho de verificar é ínfimo. Com os meios de comunicação banalizados, cada um diz o que quer, e os que chegam nem se dão ao trabalho de ver se o que se diz é verdade.
Vai tudo uns atrás dos outros como carneiros, infelizmente.
Como sempre, minha amiga, trouxeste-nos um tema sobre o qual todos nós deveríamos meditar.
Desejo-te um belo domingo com os teus.
Beijinhos
Olinda
Obrigada, Querida Olinda! Não sei o que aconteceria ao Eça se vivesse nos dias de hoje....desmaiaria ao deparar-se com tantos meios de comunicação e não sei se daria conta de verificar todos. Eu não tenho nada, a não ser o blog e o telemóvel e mesmo assim, aparece-me no mail convites para abrir o instragam de pessoas que nem sequer conheço; simplesmente, apago! ImpressionNte! Gostei muito deste texto, Amiga, porque temos de " perder a mania " de acreditar em tudo o que nos dizem; ouvimos um " boato " e lá estamos nós prontinhos a julgar; temos de colocar sempre um ponto de interrogação, a não ser que conheçamos o caso, mas, se assim for, o certo é ficarmos caladinhos e não espalhar a noticia, porque a vida dos outros não nos diz respeiro. Um beijinho, querida Olinda! Espero que estejam todos bem e que assim continuem Amanhã é o dia das crianças e o que desejo para todas elas é que a vida as abençoe com SAÚDE e que não lhes falte o amor dos pais e o leitinho na hora de dormir. Há tanta criança a sofrer que, só de pensar nessas que todos os dias atravessam os mares, nas que são mortas nas guerras, nas que passam fome, o meu coração aperta . Boa noite, Amiga e obrigada, mais uma vez
EliminarEmília
Beautiful blog
ResponderEliminarPlease read my post
ResponderEliminarThanks for coming! A wiil see you as soon as I can
EliminarI kiss you Friendly
Emilia
frases que se adequam a estes tempos sem dúvida e que o povo devia refletir.
ResponderEliminarObrigada, Isa! Temos de reflectir, sim, Amiga! A essência é o que importa e os boatos têm que ser considerados como tal. Um beijinho e boa noite
EliminarEmilia
Magnífica partilha, sobre um tema irritantemente actual.
ResponderEliminarEra, é, grande o nosso Eça.
Beijo.
Tens razão, Teresa, muito actual, o nosso Eça, apesar de não ter à mão as novas tecnologias de hoje. Caíria para trás de tanto susto. Obrigada, Amiga do coração. Beijinhos
EliminarEmilia
Os textos de Eça, continuam de uma genialidade e actualidade impressionantes!
ResponderEliminarVivemos na era da superficilidade... a todos os níveis! Julgamos pelo boato, precisamos de um rótulo, para o que conhecemos e desconhemos... e às vezes insistimo em ignorar o óbvio...
E o mundo das redes sociais e fake news... veio acrescentar ainda mais, disperão e desinformação...
Mais uma belíssima partilha, Emília, que adorei apreciar!
Beijinhos
Ana
É por isso, Ana, que não sou adepta de redes sociais, basta o que nos entra pela casa dentro para já ficarmos " fartas " de noticias e nem sempre verdadeiras. Se o Eça vivesse hoje...coitado...fugia " a sete pés ", como se costuma dizer. As mentalidades custam a mudar e, com o progresso, então ....muita coisa piorou. Um beijinho, Ana e muito obrigada pelo carinho
EliminarEmilia