sábado, 18 de abril de 2020

CARÊNCIAS









Quem não gosta de ser amado?  De receber atenção especial? Quem não gosta de beijo na boca e abraços apertados? Quem prefere a solidão a uma boa companhia?
Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã.

Uma coisa frenética e louca, que tem feito muita gente que se julgava equilibrada perder os parafusos e fazer muita besteira. Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações e o medo de ficar sozinho.

As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado.

Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas. É uma guerra para não ficar sozinho. Medo, medo de se encarar no espelho e perceber as próprias deficiências, medo de encarar a vida e suas lutas. Então a pessoa consegue alguém
(ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em si mesmo, transfere toda a sua carência para o(a) parceiro(a), transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa que na verdade ela mal conhece.

Então, um belo dia, vem o espanto, vem a realidade, o caso melado, o “falso amor” acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de viver.

Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar ao costume “antigo” de “ter tempo”, de dar um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas. 

Luís Fernando Veríssimo



Não conseguíamos ter esse Tempo, mas agora, chegou um vírus e o tempo,  como por milagre, apareceu; o povo deixou de ter pressa.

Amigos, espero que estejam todos bem 

Emília Pinto


















28 comentários:

  1. O afastamento social, o confinamento, ainda vai fazer correr muita tinta. Vai, vai...
    .
    Um fim de semana feliz

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    1. Olá Ricardo! Talvez tenhas razão, amigo! Este confinamento está a causar muito desespero, principalmente nos pequenos comerciantes que, depois de tudo passar, se calhar não vão ter condições de continuar. É muito triste esta situação para muitas pessoas. Obrigada pela visita e, apesar de tudo isto, espero que tenhas uma boa semana. Um beijinho
      Emilia

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  2. rsssss, querida Emília, fui descendo o texto e sorrindo, tudo tão certo! Tanta pressa, tanta falta de sentimento, parece que a vida vale pouco.

    "as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã."

    Bem assim o que tenho visto, querida, ninguém das últimas gerações aguenta um "não". Parece que não cresceram. Parece que o mundo acabará amanhã, olha minha boca aí com esse coronavírus...
    A era da informática uniu o mundo, dou um grito aqui, você escuta aí, mas também deu uma piorada. Os chats etc... mas acho que não é medo de ficar sozinho, é a ânsia por liberdade. Mas que as pessoas estão muito apressadas para tudo, não tenho dúvidas, e não sei onde querem ir. Vejo isso nas ruas, no trânsito, correm, se arriscam para ganharem 5 minutos na vida, depois ficam olhando as estrelas sem poesia alguma...
    Fernando Veríssimo é daqui de Porto Alegre, excelente escritor, li muita coisa sua. Gosto de seu estilo.
    Querida amiga, gostei muito dessa sua postagem! Você acerta sempre.
    Um beijo e meu carinho que já deve ter atravessado o oceano e está na tua porta!
    Até mais!

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    1. Sabes o que costumo dizer a respeito das uniões de hoje, Tais? Que, se eu fizesse como eles já me teris divorciado muitas vezes. Não se consegue um relacionamento longo se não soubermos, depois de um desentendimento, esquecer e seguir em frente. Dizer não, ouvir não, faz parte de qualquer relacionamento, entre pais e filhoe, entre marido e mulher, entre amigos e há que saber desculpar, pedir desculpas para que as coisas sigam com normalidade. Sabes que eu conheci Luis Fernando Verissimo? Não se se te lembras que há uns anos houve uma série de espectaculos, em Lisboa , iniciando o ano do Brasil em Portugal e ao mesmo tempo aconteceu aí o inicio do ano de Portugal no Brasil. Resolvi ir a Lisboa passar esse fim de semana e além de concertos com artistas brasileiros e portugueses, havia também uma feira de livros de escritores portugueses e brasileiros; resolvi comprar um do Luis Verissimo e pedi-lhe um autógrafo. Foi muito interessante esse evento. Taís querida, já recebi a tua cartinha e é, claro, terá resposta.Fiquei muito contente por teres gostado do texto. E agora, Amiga, deixo-te um abraço muito especial e votos de boa noite. Sabes, estou a ver as noticias do Brasil e a escrever ao mesmo tempo...será que não vai dar asneira? Beijinhos, Amiga!
      Emilia

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    2. Ainda não sei o futuro, mas é como um tiro no escuro, cartola de coelho, barriga de mulher do século 19 ou do Congresso Nacional... Nunca se sabe o que vai sair! rsss
      Beijinho!

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  3. Muito legal e realmente estam0s com tempo de sobra...Aprendamos a valorizar cada momento,sem reclamar, pois esperamos, isso acabe logo e então, a rotina reinicia! bjs, FICA BEM! chica

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    1. Obrigada, Chica! Por enquanto está tudo bem por cá , ainda em estado de emergência, mas, como bem dizes, temos de parar de reclamar, pois há pssoa que estão muito, muito mal um beijinho, Amiga e uma boa semana
      Emil7a

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  4. Um texto muito assertivo. A realidade tem-nos mostrado um mundo assim.
    Esperemos que este tempo de isolamento faça a humanidade refletir.
    Espero que a amiga esteja bem
    Abraço e bom domingo.

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    1. Obrigada, Elvira! Estamos bem, sim, só que um pouco cansada deste isolamento, A primavera chegou e o virus não nos deixa apreciar a beleza dessa estação Que tristeza! Cuida-re, Amiga e tenta não desanimar, pois o caminho ainda é longo, parece-me. Um beijinho muito especial
      Emilia

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  5. Bom Domingo, querida amiga Emilia!
    Sabe, adoro ler sobre o Amor e só embasa o que sinto e como sinto.
    Talvez seja o Amor hereditário na sua forma de como o sintamos.
    Sou filha de um homem lindo que amou intensamente e eternamente...
    Acredito no Amor eterno e estou sempre à disposição do mais nobre sentimento que implica, para mim, em cuidar e ser cuidada na medida em que nosso ser precise e o outro pode nos dar e nós oferecemos.
    A cumplicidade traz muitas alegrias no Amor, o outro pensa em nos fazer felizes e vice versa, assim se dá a reciprocidade que tnato alegra nosso coração.
    Sou feliz por ter herdado o dom do Amor não efêmero e oportunista que vemos tanto pelo mundo afora.
    Tenha dias abençoados na nova semana, minha querida amiga.
    Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem

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    1. Olá querida Roselia. O amor é fundamental na nossa vida e, se ele estiver presente em cada um de nós, mais facilmente se estenderá pelo mundo. Infelizmente, nem sempre assim acontece e as desavenças, preconceito e guerras são constantes por todo o lado. Amiga, desculpa a ausência , mas este isolamento está a cansar e a vontade de tratar do blog diminui. No entanto, sei que passará e logo, logo, aparecerei para um cafezinho, claro, uma em cada ponta da mesa e de máscara, combinado?. Beijinhos e SAÚDE para todos aí em casa
      Emilia

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    2. Combinado, amiga. Com os devidos cuudados, vamos nos encontrar, prosear, tomar um delicioso café e darmo-nos o direito de viver bons momentos juntas.
      🍀🌈🌄💐🕊️🙏😘😘😘

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  6. Um texto muito verdadeiro... Vivemos todos apressadamente e para quê?
    A vida é para viver com gosto...
    Obrigada pela partilha...
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Agora, este vírus veio provar que podemos diminuir a velocidade com que levamos a vida; ela é muito curta e não vale a pena correr. Obrigada, Marta! Espero que estejam todos bem por aí. Beijinhos
      Emilia

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  7. Um texto de Luís Fernando Veríssimo tão a propósito deste momento em que vivemos. Agora que fomos obrigados a desacelerar o nosso modo de vida é tempo de ter a audácia de viver plenamente cada instante, ao ritmo natural da vida, de viver o tempo "verdadeiro" que passa de qualquer modo e independente das coisas e do seu acontecer…
    Uma boa semana com muitos cuidados, minha Amiga Emília.
    Um beijo.

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    1. Pois é Graça, pena que tenha sido deste modo, mas talvez assim aprendamos que não vale a pena correr para ter muito, porque, de um momento para o outro , a vida nos diz que o caminho chegou ao fim e o que adquirimos com tanta azáfama fica cá. Mas, será que vamos aprender? Se calhar, não! Obrigada, querida Amiga, pelo carinho e fiquem todos bem, aí em casa. O fim de semana chegou, o dia 25 de Abril é amanhã, mas...agora quem manda é o sr. vírus que não quer nada de comemorações. Um beijinho
      Emilia

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  8. Esperemos que sim, que finalmente comecemos a viver sem pressa, antes plena, calma e sabiamente.
    Porque corremos nós para a morte? Vivamos intensamente o amor, a amizade, cada segundo do dia.
    Beijo, por aqui também estamos bem, querida amiga.
    Mil abracinhos, dos nossos.


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    1. Sim, Teresa, é " para a morte que corremos ", mas queremos encontrá-la, com o cofre cheio e por isso só paramos se algo de muito grave acontecer, como é, agora, o caso. Não sei se esta paragem servirá para uma mudança na mentalidade humana; penso que só vão deixar de correr aqueles que já estão aposentados e os velhinhos. Amiga, obrigada por teres vindo cá e desculpa a ausência lá no teu rol, mas..tenho andado um pouco desanimada. Acho que é deste isolamento e também do tempi; apesar de estarmos na primavera, o sol aparece poucas vezes e ele faz-me muita falta. Deixo-te um abraço apertadinho para que não se percam os beijinhos que nele mando
      Emilia

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  9. Não sei porque corremos tanto?
    A vida deve ser vivida com gosto saboreando os momentos, deliciando-se com os pequenos prazeres. E agora temos tempo.
    Beijinhos com carinho querida Emília

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    1. Acho que ninguém sabe, Gracita, mas, agora, estamos todos muito obedientes e parámos. Não vamos continuar assim, de certeza, querida Amiga. Espero que estejam todos bem, aí em tua casa e, apesar de estarmos em estado de emergência, irei em breve a tua casa tomar um cafezinho; pode ser que ninguém me descubra. Até lá , então! Beijinhos
      Emilia

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  10. O amor é assim...
    Pois, deixámos de correr, mas a economia está a desboroar-se...
    Um magnífico texto, gostei imenso de ler.
    Querida amiga Emília, um bom resto de semana.
    Beijo.

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    1. É, Jaime, um grande problema o que está a acontecer com a economia e há pessoas que já estão a sofrer muito, muitas, sem dinheiro para comida. Muito triste, a situação de tanta gente. Obrigada! Um bom fim de semana, apesar do confinamento. Para mim, os dias têm sido todos iguais. Um beijinho
      Emilia

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  11. Querida Emília

    Desejo que esteja tudo bem contigo e com a família.

    Este texto que nos trazes alerta-nos para a pressa de viver que tem tomado conta de nós. Muitas vezes nem escolhendo muito bem as companhias e as ferramentas. Já sabíamos disso, mas a presente situação veio mostrar-nos que de nada vale esse lufa-lufa, mais valendo cuidarmos uns dos outros quando ainda podemos dispor de nós próprios.

    Hoje seria essa a nossa opção, confinados e temendo um virus que não sabemos onde se encontra. Só sabemos dele se ele nos encontrar primeiro. É essa a nossa realidade.

    Desejo que depois de passada esta fase, comecemos a pensar melhor e a aperfeiçoar a nossa forma de estar connosco e com os outros.

    Minha querida, agradeço os preciosos comentários que me deixaste no Xaile.

    Muita saúde para ti e toda a família. Muitos beijinhos à minha "sobrinhita"

    Beijos e abraços.

    Olinda

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    1. Olinda, querida Amiga, vou aqui reproduzir esta tua frase, " desejo que depois de passada esta fase, comecemos a pensar melhor e a aperfeiçoar a nossa forma de estar connosco e com os outros " para te dizer que ela e o teu post actual, no Xaile, deram-me a idéia para o tema da nova publicação no Começar de Novo. Sim, logo pela manhã, visito alguns blogues, embora o comentário, fique para depois e o teu post é um alerta para a nova fase desta pandemia; ela vai exigir de nós uma responsabilidade enorme, porque, com a abertura de algum comércio, temos de pensar muito em nós, mas também em todos os que encontraremos na rua . Mais um pouco de paciência, mas, muita, muita responsabilidade. Obrigada, Olinda e espero que estejam todos bem e que assim continuem. Por cá, por enquanto, está tudo bem. Um beijinho, bem embrulhadinho, não num xaile de seda, mas num abraço do tamanho do mundo
      Emilia

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    2. Querida Emília

      Muito obrigada pelas tuas belas palavras.

      No "Começar de Novo" encontramos sempre temas de reflexão, que nos levam a pensar na vida e no que ela tem de importante.

      E como de costume o teu post, acima, convida-nos para mais um desses momentos.

      Irei comentá-lo em breve.

      Belos comentários no Xaile. Grata.

      Beijinhos

      Olinda

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  12. É verdade, Emília! Este vírus, veio colocar um travão, no rodopio da vida de antes... e vem obrigar-nos a reflectir e a reavaliar sobre muita coisa!... E a muitos... irá ensinar a saber conviver melhor consigo mesmo... e com os outros!... Pelo menos, acho que depois de tudo isto... saberemos dar o devido valor a muita coisa, que antes dávamos como garantido...
    Agora que o comércio vai reabrir... veremos como se consegue equilibrar a balança... saúde versus economia!... Pois no momento... cada opção, está em equipas opostas...
    Magnificas escolhas, como sempre, Emília!
    Finalmente passando por aqui! No intervalos desta quarentena ultra ocupada... atulhada em medidas de segurança!...
    Ontem foi dia de compras... feitas para algumas semanas... pelo que tenho tanta coisa ainda para lavar, desinfectar e arrumar... que às vezes só me apetece é fugir!... :-)) Começo a acusar estas semanas, de desgaste constante, sempre em modo de alerta!...
    Mas temos de prosseguir um dia de cada vez...
    Estimo que se encontre bem, assim como todos os seus, Emília!
    Um beijinho grande! Bom fim de semana... alargado... e em modo confinado!... Veremos se o pessoal se porta bem, nos dias de calor que se antevêem para o fim de semana... mas quando o comércio reabrir... nem sei! Aqui no sítio, continuo a encontrar muita gente conhecida, sem cuidados de espécie alguma... nem para eles, nem para os outros... para quem a expressão distanciamento social ou etiqueta respiratória... é uma mera junção de palavras... frequentando espaços fechados, sem uso de máscara sequer... mas noutros países... ainda será bem pior!...
    Enfim!... Esperemos por notícias animadoras!... Pelo menos as primeiras vacinas, já começam a ser testadas, em outros países... vejamos o que acontece...
    Beijinho!
    Ana

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    1. Também acho, Ana, que depois de tudo passar, o ser humano vai mudar para melhor. Fico muito pasmada quando vejo pessoas a fazerem " falcatruas " em tempos dificeis como estes, chegando até a enganar idosos que vivem sozinhos; maldades que me levam também a pensar que, logo, logo, as pessoas esquecem e tudo volta ao que era. Vamos ver, mas, com o calor, as praias vão encher e ninguém vai pensar no virus; controlar estes espaços vai ser muito dificil e o povo, só por si, não vai pensar nas medidas de segurança. É claro que o confinamento tem de acabar, porque já há pessoas a passar fome, mas, a responsabilidade de todos será necessária para que não se dê um passo atrás. Ana, desejo, do fundo do coração, que a tua MÃE continue bem e que no primeiro domingo de Maio possam, as duas, ter um dia muito feliz. Um beijinho para as duas e muito obrigada por tanta atenção
      Emilia

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