COMEÇAR DE NOVO... E CONTAR COMIGO... VAI VALER A PENA... TER AMANHECIDO... TER ME REBELADO... TER ME DEBATIDO... TER ME MACHUCADO... TER SOBREVIVIDO... TER VIRADO A MESA... TER ME CONHECIDO... TER VIRADO O BARCO... TER ME SOCORRIDO... COMEÇAR DE NOVO ......
terça-feira, 5 de junho de 2018
SERENIDADE
( imagem retirada da net )
A serenidade não é feita nem de troça nem de narcisismo, é conhecimento supremo e amor, afirmação da realidade, atenção desperta junto à borda dos grandes fundos e de todos os abismos; é uma virtude dos santos e dos cavaleiros, é indestrutível e cresce com a idade e a aproximação da morte. É o segredo da beleza e a verdadeira substância de toda a arte. O poeta que celebra, na dança dos seus versos, as magnificências e os terrores da vida, o músico que lhes dá os tons de duma pura presença, trazem-nos a luz; aumentam a alegria e a clareza sobre a Terra, mesmo se primeiro nos fazem passar por lágrimas e emoções dolorosas. Talvez o poeta cujos versos nos encantam tenha sido um triste solitário, e o músico um sonhador melancólico: isso não impede que as suas obras participem da serenidade dos deuses e das estrelas. O que eles nos dão, não são mais as suas trevas, a sua dor ou o seu medo, é uma gota de luz pura, de eterna serenidade. Mesmo quando povos inteiros, línguas inteiras, procuram explorar as profundezas cósmicas em mitos, cosmogonias, religiões, o último e supremo termo que poderão atingir é essa serenidade.
Hermann Hesse, in 'O Jogo das Contas de Vidro'
Hermann Hesse (1877-1962) foi um importante escritor alemão, autor de importantes obras, como, "Lobo da Estepe" e "O Jogo das Contas de Vidro". Prêmio Nobel de Literatura de 1946. Hermann Karl Hesse nasceu em Calw, Alemanha, no dia 2 de julho de 1877. Descendente de uma família de missionários pietistas, desde cedo foi preparado para seguir o mesmo caminho. Em 1881, quando tinha quatro anos a família mudou-se para a Basileia, na Suíça, onde permaneceu por seis anos. De volta a Calw frequentou a Escola em Göppingen. Em 1891 entrou para o seminário Teológico da Abadia de Maulbronn. Durante sua permanência no seminário escreveu algumas peças de teatro em latim, que apresentava junto com alguns colegas. As cartas que enviava aos pais eram em forma de rimas e muitas em latim. Redigiu alguns ensaios e traduziu poesia grega clássica para o alemão. Lutando contra a religião, as dúvidas, anseios e aflições, mostrava-se um jovem rebelde. Depois de sete meses fugiu do seminário, sendo encontrado depois de alguns dias perambulando pelo campo, confuso e transtornado. Começou então uma jornada através de instituições e escolas. Atravessou intensos conflitos com os pais. Após o tratamento, em 1893 concluiu sua escolaridade. Hermann Hesse aspirava ser poeta, mas começou um aprendizado em uma fábrica de relógios em Calw. A monotonia do trabalho fez com que ele se voltasse para as atividades espirituais.
Tocou- me muito este texto, porque já estou na fase de ambicionar, simplesmente, SERENIDADE. É uma benção consegui-la, porque na sociedade em que vivemos é preciso muita força para nos mantermos serenos
Emília Pinto
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Sem dúvida amiga. Nunca li nada deste autor que desconhecia por completo. Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarUm abraço
Olá Elvira. Também não li nada deste autor, mas tenho aqui um livro dele para começar a ler; a nossa amiga Teresa, do blog Rol de leituras é uma excelente indicadora de livros e foi lá que conheci este escritor. Obrigada, querida amiga. Um beijinho
EliminarEmilia
Lindo,Emilia e quem nao precisa e deseja a serenidade???😘😘chica
ResponderEliminarPrecisamos muito de serenidade, Chica, mas é muito dificil, tendo em conta o conturbado mundo em que vivemos. Temos que tentar, amiga. Um beijinho e boa noite,
EliminarEmilia
Bom dia. Maravilhoso texto. Adorei ler. :))
ResponderEliminarVoam borboletas em desejos fugazes.
Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira
Obrigada, Larissa. Fico feliz que tenhas gostado e..aparece sempre! Um beijinho
EliminarEmilia
É complicado... Por isso, devemos aproveitar ao máximo aqueles momentos em que estamos em paz connosco e com o Mundo... Porque, depois há tanto barulho...
ResponderEliminarObrigada pela partilha
Beijos e abraços
Marta
" Há muito barulho", o mundo parece estar " de pernas para o ar " e toda essa confusão faz esquecer o que tem de bom na nossa sociedade trazendo a todos nós uma intranquilidade tremenda. As noticias estão cada vez mais terriveis e, se queremos serenidade, infelizmente temos de desligar a televisão, não ler jornais e revistas e ficarmos " como num casulo " alheios ao que se passa ao nosso redor. Mas, isso é vida? Mas será que não ha coisas boas a acontecerem no mundo? Claro que há e muitas, mas temos de ser nós a procurå-las, para que não nos deixemos abater e desanimar. É dificil, mas vale a pena tentar. Marta, obrigada pela visita e ate breve. Um beijinho
EliminarEmilia
Querida Emília
ResponderEliminarUm tema interessantíssimo este: a SERENIDADE. E como precisamos dela! Em todas as latitudes! Há uma efervescência tal em todo o lado que urge realmente que essa ideia nos envolva e façamos dela o nosso melhor traje: em casa, na rua, nas televisões, nas redes sociais, onde quer que estejamos. É preciso irradiar esta ideia para o mundo inteiro como uma força imparável, de modo a fazer parte do nosso dia-a-dia. É preciso transformar esta ideia numa ferramenta em todas as conversas, nos relacionamentos, com a família, com os vizinhos, na nossa aldeia, na nossa cidade, na nossa terra. Só assim sairemos incólumes dessa insanidade que grassa por cá e pelo mundo fora.
Beijinhos
Olinda
Tens razão, Olinda, como disse acima, temos de ser nós a procurar serenidade no meio de tanto tumulto por todos o lado e depois tentar passar a todos à nossa volta a importância desta serenidade. A insanidade tem sido tremenda em todos os aspectos e não devemos acirrar ainda mais os ânimos " pondo mais lenha na fogueira " . As televisões não param de falar de violência no futebol, da crise do sporting, das buscas por xausa da corrupção e a nossa atitude deveria ser de desligar a tv e procurar assuntos que importem realmente, que contribuam para o nosso bem -estar, que nos facam acreditar que o mundo não está perdido e que o ser humano tem qualidades e capacidades que nos fazem sentir orgulho em pertencer a esta classe de seres viventes. Fazem questão, Olinda, de nos deixarem pessimistas , tristes, medrosos e sem esperança, mas não é assim! Há tanta gente boa por esse mundo afora, tantos herois anónimos que se dão aos outros, que trabalham para o bem comum, mas, infelizmente desses os meios de comunicação não falam e a intranquilidade nos invade.Mas temos de lutar contra isso e procurar aquilo e aqueles que contribuam para a nossa serenidade. Quase não vejo televisão, querida amiga. Um beijinho e vamos lá.... serenemos e espalhemos à nossa volta positividade e esperança. Boa noite
EliminarEmilia
Bom dia, penso que a serenidade tem haver principalmente com o caracter e com o que se aprende durante a vida, também depende muito do convívio social, a serenidade pode ser revelada em jovem ou não, depende também do ambiente familiar, atingir a tolerância e serenidade, não é difícil nem é fácil, o momento é importante.
ResponderEliminarContinuação de semana serena.
AG
Claro que é assim, António, a serenidade depende de muitos factores e tem muito a ver com as caracteristicas de cada pessoa; algumas conseguem ultrapassar os problemas com positividade e com a esperança de que amanhã o dia seja melhor, mas há outros que se perturbam mais. Há jovens serenos e pessoas com mais idade muito, muito inquietas. Um beijinho e obrigada pela visita. Um bom fim de semana
EliminarEmilia
Querida Emília, obrigada por me dares a conhecer este livro de Hermann Hesse.
ResponderEliminarDele li o extraordinário “Siddhartha” (postei no “roldeleituras”, em Junho de 2012 ) e as primeiras páginas de “Narciso e Goldmund” (comprado há uns dias), considerado um dos grandes romances filosóficos do século XX.
Como a maioria da sua obra, “Narciso e Goldmund” centra-se na busca do conhecimento interior dos protagonistas e na procura da união dos opostos: Narciso representa a ciência, a lógica e Deus (o lado masculino) e Goldmund a arte e a natureza (o lado feminino).
Promete, não achas? Quando terminar a leitura das 356 páginas postarei no rol.
“Serenidade é conhecimento supremo e amor…”, não esqueçamos.
Amiga, como dizes que estás «na fase de ambicionar, simplesmente, SERENIDADE», deixo-te uma frase fantástica do poeta Federico García Lorca que, certamente, te ajudará a encontrar o caminho da tranquilidade que mereces: “Olha à direita e à esquerda do tempo, e que o teu coração aprenda a estar tranquilo.”
(Obrigada pela referência ao meu “rol de leituras”.)
Abraço muito apertadinho.
Querida amiga, fico contente por te dar a conhecer um livro novo deste autor e, já agora, aproveito para te dzer que o livro que comprei dele foi o Siddartha, mas ainda não o comecei a ler. Claro, conheci-o no teu Rol de leituras e aqui, neste comentário indicas outro que comprarei com toda a
Eliminarcerteza, pois " promete", sim.
Quanto ao que eu escrevi que estou na fase de ambicionar simplesmente serenidade, poder-se-á dizer que esta frase é uma sintese de tudo o que escrevi no teu cantinho a propósito da frase de Saramago. Nunca me achei muito ambiciosa, mas, na realidade , agora não adianta querer muito mais.
Ao me " ofereceres " esta bela frase, mostras que já me conheces bastante; eu não sou nada nervosa e cheguei a essa conclusão há poucos anos; percebi que sou ansiosa, intranquila, uma alma inquieta, como costumo dizer; tenho chegado à conclusão que um pouco de futilidade me faria muito
bem, pois penso demasiado no que julgo essencial. Falta-me, por exemplo, sentir prazer em andar pela cidade a ver as montras; entendes o que quero dizer? Pois é... cada um é como é e, por mais que se tente há coisas que não se conseguem mudar. Querida Teresa, muito obrigada pelo carinho e, prometo, vou pensar muito na frase que me ofereceste. Bom fim de semana e aquele abraço apertadinho.
Emilia
Querida Emilia, parecemos almas gémeas. Também eu sou ansiosa, intranquila, uma alma inquieta...
EliminarO que vale é que encontro tranquilidade num simples pedaço de papel com letrinhas e nos abracinhos das minhas netas.
Emília, procura a tranquilidade nos abraços dos teus netos. Nada há melhor, neste tumultuoso mundo em que vivemos.
Bom domingo, beijos e abracinhos de amizade blogueira verdadeira.
Estive na pasada quarta e quinta feira na Régua onde moram os meus dois netos, Lucas de 11 e Eduarda de 9 e consolei-me com os abracinhos deles. Tens razão, nada melhor que isso e temos que aproveitar, pous quando crescerem, com certeza os interesses serão outros. Tenho a sorte de, em fins de Setembro nascer a primeira filha da minha caçula ( 36 ????), além de novos abracinhos, querida amiga, vai acabar a minha liberdade, pois a minha fi, ha mora aqui em Famalicão em claro, terei de ser eu a cuidar dela. Bem.... nāo sei se vou gostar, mas tem de ser! Um beijinho e um abraço bem apertadinho, não como os dos netinhis, mas, muito sincero.
EliminarEmilia
Amiga, vais gostar sim, e muito, de cuidar da netinha.
EliminarTambém tenho uma caçula da idade da tua, mas nada de filhos...
No fim deste mês vou ter comigo a minha netinha mais nova (Madalena, 2 anos em Agosto), durante uma semana.Os papás e a mana vão viajar e eu vou amar estar com ela só para mim.
Elas, filhas do meu filho, vivem no Porto. Quem mas dera aqui pertinho.
Abraço (dos nossos) querida amiga.
Claro que vou gostar, Teresa, mesmo perdendo a liberdade que hoje tenho. Amiga, hoje enviei-te " uma carta " e espero que não te canses muito a lê-la; não fui aos correios, pois isso já não se usa, mas mandei por outra via mais prática. Boa noite e um abracinho apertadinho
EliminarEmilia
E serenidade é coisa que falta em quase toda a parte.
ResponderEliminarTambém gostei do texto, obrigado pela partilha.
Bom fim de semana, amiga Emília.
Beijo.
Obrigada, Jaime, por estares sempre presente aqui em " minha casa "e fico sempre muito feliz que o assunto te agrade. Serenidade falta, sim, em toda a parte e em todas as áreas da nossa vida. Está tudo tão tumultuado que se torna dificil manter a tranquilidade. Um bom fim de semana, amigo! Um beijinho
EliminarEmilia
Querida Emília
ResponderEliminarDesconhecia Hermann Hesse, até que, há cerca de um ou dois meses um amigo mo "apresentou", enviando-me um texto de sua autoria.
Claro, foi paixão imediata.
Não tenho ainda nenhum livro dele mas tenciono comprar.
Serenidade é um estado de espírito maravilhoso!
Infelizmente, no mundo actual nem sempre se consegue conservar a serenidade. Há demasiada injustiça no mundo, os pobres cada vez são mais pobres, e os ricos... divertem-se a acumular riqueza como se não houvesse amanhã, sem se lembrarem que um dia "a foice" chega, leva-nos, e os bens materiais ficam cá todos.
Perante tudo isto (tantas crianças a morrer à fome!) é difícil manter a serenidade.
Especialmente num ponto concordo inteiramente com o autor:
" é indestrutível e cresce com a idade e a aproximação da morte".
Quando paramos um pouco para pensar... verificamos que a idade nos facultou uma serenidade que falta aos mais novos.
Mas... algumas compensações tem que haver, não é verdade:)))
Minha querida, obrigada pelas tuas palavras, sempre carinhosas,na minha "CASA".
A tal "serenidade" ajuda muito...
Bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Mariaziata, eu conheci este escritor e outros tanto no blog da nossa amiga Teresa do Rol de Leituras; além de indicar livros ela ainda coloca um resuminho do tema e isso ajuda muito, Ainda não li nada deste escritor, mas já comprei um para começar a ler. Tens toda a razão quando dizes que alguma coisa nos tem de compensar dos " aborrecimentos " da velhice e uma dessas coisas é a capacidade que começamos a ter em ultrapassarmos os problemas com mais serenidade. Não é muito fácil, porque precisariamos de nos alhearmos do que se passa à nossa volta e isso, amiga, para quem tem alguma sensibilidade é impossivel. Custa fazer de conta que não se vê, que não se sente, que não nos diz respeito mas, talvez tenhamos um pouco mais de sabedoria para " arregaçar as mángas " e fazer alguma coisa. Podemos não conseguir resolver nada, mas a idade e experiência de vida dá-nos a obrigação de, pelo menos, tentar . Penso que só teremos serenidade se tivermos a consciência de que fazemos a nossa parte, por mais pequena que seja, para minorar algum do sofrimento que vemos à nossa volta, não achas? Um beijinho, querida amiga e desejo-te uma boa noite e uma semana traquila, serena. Muito obrigada pelo carinho que sempfe me dedicas.
EliminarEmilia
Olá Emília
ResponderEliminarLinda reflexão. A serenidade faz toda diferença na vida. Bjs querida.
Olá Lucinalva! Fiquei muito contente que tivesses vindo conhecer o Começarde novo. Espero que tenhas gostado e que voltes sempre. Irei visitar-te brevemente. Obrigada e uma boa semana. Beijinhos
EliminarEmilia
HERMANN HESSE, traduzido em 35 idiomas e com milhões de livros vendidos, seus livros têm uma ressonância impar, amiga. Ele trata dos temas essenciais do ser humano e com uma segurança incomparável. Estou com um dele, aqui, em cima da minha mesa, "Para ler e pensar". E dá muito o que pensar. Deixo esse trecho pra você:
ResponderEliminarSó quando o homem atinge a idade adulta percebe a raridade da beleza. Só então sabe avaliar a estupenda maravilha de, entre fábricas e canhões, desabrocharem flores também. E de haver poesia nas páginas de um jornal e nos boletins da bolsa de Valores!
E isso, não se dá na juventude, são as vantagens dos mais velhos. Tem de haver uma compensação, não amiga? A natureza também é mãe, sabe lidar com essas nossas aflições...E só com serenidade, conseguimos certas coisas.
Beijo, um bom domingo!
Muito obrigada, Tais, por colocares aqui este trecho tão bonito, pois enriquece o texto que aqui deixei do mesmo escritor. Só tenho um livro dele, mas ainda não comecei a lê-lo e, claro, conheci-o lá no cantinho da nossa amiga Teresa. Este que estás a ler será um a comprar, pois o tema interessa-nos; consolam-nos e compensam-nos da desvantagem de
Eliminarestarmos a envelhecer. É bem preciso que nos animem! Querida Tais, já vi a tua nova crónica, mas... a tristeza impediu-me de comentar. Voltarei outro dia. Beijinhos e uma boa semana
Emilia
Oi Emilia! Obrigado pelo carinho la´no blog. Como sempre muito reflexivo ! Acredito que quando uma pessoa que foi capaz de alcançar um estágio de serenidade sabe que é um sentimento de paz incomum. A serenidade um estado profundo de relaxamento no qual a mente adquire clareza dos problemas e das soluções. A serenidade não é um estado de torpor emocional ou de anestesia, mas uma calma suficiente para enxergar com clareza o nosso caminho. Clareza para discernir os obstáculos e encontrar maneiras de transpô-los, ou mesmo contorná-los.
ResponderEliminarDeixo um terno abraço e beijos. Feliz semana!
Exactamente, Beto, " uma calma suficiente para enxergar com clareza o nosso caminho encontrando maneiras de contornar os obstáculos " e, quando somos capazes disso, podemos consederar-nos abençoados, pois não é tarefa fácil. Com passar do tempo vamos aprendendo a lidar melhor com os revezes da vida e assim a conquistar a serenidade de que precisamos. Amigo, muito obrigada pela visita e pelo comentar tão assertivo. Um beijinho
EliminarEmilia
OI EMÍLIA!
ResponderEliminarUMA BUSCA DE TODOS NÓS, ACHO QUE ENCONTRAR A SERENIDADE, FAZ PARTE DE NOSSA EVOLUÇÃO ENQUANTO SERES HUMANOS, MOMENTO ESTE EM QUE NOS DESLIGAMOS DE SUPERFICIALIDADES E NOS CONECTAMOS COM O QUE É REAL, VERDADEIRO E ALÉM DISSO DESENVOLVEMOS A CAPACIDADE DAS ESCOLHAS E OPTAMOS PELO QUE NOS FAÇA BEM E COM ISSO EXPERIMENTAMOS UM ESTADO DE ALMA QUE PARA MIM É A "SERENIDADE".
ADOTEI TUA POSTAGEM, MUITO ENRIQUECEDORA.
ABRÇS
https://zilanicelia.blogspot.com/
É verdade, Zilani, com a maturidade alcançada pelos anos de vida, devemos " dar-nos ao direito " de fazermos as nossas escolhas, de escolhermos o caminho que nos faça bem, sem nos preocuparmos com o que os oitros possams pensar; não devemos ter medo de delicadamente dizer um " não "quando acharmos necessário. Sabemos que não é fácil, mas é preciso para que consigamos a serenidade bastante seguir o caminho. Dar valor àquilo que realmente importa, amiga! Temos de conseguir esse estado de espirito!
EliminarMuito obrigada pelo carinho e pelo belo comentário. Um beijinho e que a vida te dê a serenidade necessária para a tua paz interior.
Emília
"O poeta que celebra, na dança dos seus versos, as magnificências e os terrores da vida, o músico que lhes dá os tons de duma pura presença, trazem-nos a luz; aumentam a alegria e a clareza sobre a Terra, mesmo se primeiro nos fazem passar por lágrimas e emoções dolorosas". Fantástico Hermann Hesse, minha Amiga Emília! A serenidade, a quietude é tudo o que mais desejamos, nestes tempos conturbados e sem rumo. Obrigada pela reflexão.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Obrigada, Graça, pelo carinho que sempre dedicas ao começar de novo. Nesta altura da vida em que a juvdntude fisica está a ficar para trás, o melhor que podemos desejar da vida é a serenidade; tivemos da vida aquilo que ela nos quis dar: algumas coisas, claro que contribuimos para elas com o nosso esforço e dedicação, mas muitas delas foram mandadas pela vida sem qualquer interferência nossa e para muitas pessoas, confesso ela foi e continua a ser muito ingrata; isto para dizer que , seja qual for o caso, chegamos a uma altura em que só necessitamos de serenidade para com mais sensatez e tranquilidade contornarmos os problemas que, de certeza ainda nos esperam. Um beijinho, amiga e que a tua alma se aquiete cada dia mais. Precisamos muito dessa quietude!
EliminarEmilia
Só o título, o substantivo comum abstrato, feminino do singular, encanta-nos o olhar e deixa-nos repousar por dentro. SERENIDADE - que estado de espírito bonito e benfazejo!
ResponderEliminarNão conhecia o escritor de k aqui falaste, mas já me tiraste alg. trabalho das "costas" - rs, visto que disseste o essencial da vida dele, contudo irei pesquisar a meu modo, sabes, tim tim por tim tim e integrando-o na época.
Encontrei no texto mta filosofia de vida e não só. Seria o autor uma pessoa serena, por natureza, ou ativa e "andarilho"? O ambiente k o rodeou, a infância, a adolescência, a sua estadia no seminário, enfim, tantos fatores podem ser determinantes e explicativos para estas palavras.
Como sou alentejana, já tenho "meio caminho andado" -rs, mas falando sério, querida Mila, acho a serenidade, a brisa do nosso interior, uma atitude fantástica.
Com serenidade, podemos alcançar tudo ou quase, pke o coração está tranquilo, calmo e nós, logicamente, k também.
Minha "tontinha", então tu já só queres da vida serenidade? Então, e qdo vier a Flor, onde guardas tu a alegria e o contentamento?
As minhas mãos estão sofríveis e necessitando de repouso, k irei fazer após o feriado de Lisboa, durante alguns diazinhos.
Beijos para ti e um sereno abraço.
Claro que já sabia que ias pesquisar muito mais, " a teu modo", como de costume. Se por acaso descobrires algo de interessante, coloca aqui, pois assim enriqueces o meu post. Quanto à serenidade que digo ambicionar, não sei por que achaste estranho, amiga; desta idade, não interessa nada estar a querer muito, porque o tempo já é pouco ; o que está feito , está feito e o que não fiz, ficará por fazer; o que importa agora é pensar naquela preciosa frase " para se ser feliz basta ter o suficiente" e aproveitar esse suficiente para viver com serenidade um dia da cada vez. Quanto à Flor, contentamento ela já me está a dar e quando vier cá para fora vai dar-me muito trabalho e a minha libercade vai terminar. Isso é o problema, Céu! Quem achas que vai cuidar dela quando a mami começar a trabalhar? Para a criaturinha não ter de ir para a creche depois dos 6 meses a avó vai ficar com ela e, claro, lá se vai a serenidade. Tenho que aproveitar estes poucos meses de liberdade e preparar-me para o que ai vem. Amiga, espero que aproveites bem os " diazitos" de descanso para que, finalmente as tuas mãos fiquem boas. A propósito, gosto muito do nome Flor, mas não vai ser esse, embora ainda não esteja bem definido. Obrigada pelo belo comentário e um abraço de grande amizade.
EliminarEmilia
ResponderEliminarFoi necessário que ele passasse por conflitos e lutasse por suas ideologias para alcançar a serenidade. Talvez esse seja realmente o preço a se pagar, e para isso é necessário também a velhice ou a idade do amadurecimento, da calma, da razão, onde os valores mudam...
Amei sua postagem
Beijinhos, Léah
Infelizmente, Leha, é preciso " a velhice " para atingirmos a tal serenidade; pena que a nāo consigamos mais cedo para assim podermos aproveitar a vida com melhor qualidade. Tudo muda com a " idade do amadurecimento " , inclusive os valores, mas as consequências fisicas dessa idade aparecem e a vida começa a ter muitas dificuldades. Mas, enfim....nada a fazer!. Obrigada, Lėah, pela visita e fico muito contente que tenhas gostado desta publicação. Um beijinho
EliminarEmilia
Serenidade... uma qualidade que reconheço, ainda me falta apurar imenso... talvez por causa do meu signo... Gémeos... não há serenidade que resista... :-))
ResponderEliminarHesse... confesso que o seu disciplinadíssimo mundo intelectual me causa alguns calafrios... além de que se não estou em erro, era um escritor muito admirado na Alemanha da Segunda Guerra, por essa mesma qualidade... pela sua disciplina interior, que emanava das suas obras de então... mas posso estar a fazer confusão...
Ainda li muito pouco dele... mas é um escritor sobre o qual tenho bastante curiosidade...
Beijinhos, Emília! Continuação de uma boa semana!
Ana
Não sei se será só por causa do teu signo, Ana, pois sou capricórnio e, quanto à serenidade também " me falta apurar imenso" e agor, o que dizes ao facto de em casa sermos os 4 capricórnio? Dois, considero que sāo serenos e as duas, sinceramente, estāo longe de a conseguirem. Não é fácil, a não ser que façamos como o Hesse, lutemos por uma grande disciplina interior. Conheço muito pouco deste escritor e só tenho um livro dele que ainda não li, por isso Ana, nāo te sei dizer se estás a " fazer confusão " ; com certeza não estás. Obrigada pelo comentário e desejo que aí em casa estejam todos bem, com saúde e serenidade. Um beijinho
EliminarEmilia
Emília , muito obrigada pela visita e palavras .
ResponderEliminarEstou a regressar lentamente e com Serenidade .
E com esta até a saúde regressa , ainda que sem pressas.
O texto é óptimo , assim como outros que já li deste escritor .
Um forte abraço , Emília , e até breve ,
Maria
Que bom, Maria! Fico feliz que estejas melhor de saúde e que assim vás voltando, com serenifade, à tua vida normal. Um abraço carregadinho de amizade e de força, querida amiga.
EliminarEmilia
hello,
ResponderEliminari'm a new follower of your nice blog, can you follow mine on my blog? many thanks!
https://amoriemeraviglie.blogspot.com/
Muito obrigada pela visita. Já visitei o teu blog e já me fiz tua seguidora. Volta sempre! Um beijinho
EliminarEmilia
compreendo muito bem onde o autor nos pretender levar neste belo texto - a serenidade como estádio supremo da Sabedoria, na linha dos filósofos estóicos clássicos.
ResponderEliminarmas mas interrogo-me se um pouco de "inquietação" (a perturbar a decantada serenidade) não será mais fecunda como palavra poética.
beijo
As duas palavras, Manuel, são muito " fecundas" poeticamente falando e, como tal, acho que as duas fazem falta uma à outra; um pouquinho de inquietação faz mal à serenidade e nas inquietações há que procurar um pouco de serenidade para as coisas se resolverem melhor. Uma equilbra a outra, acho que sim. Obrigada, amigo. Um beijinho
EliminarEmilia
Queria dizer, Manuel " um pouquinho de inquietação não faz mal à serenidade..." beijo
EliminarEmilia
Serenidade significa paz.
ResponderEliminarÉ dificil de a conseguirmos, no mundo que vivemos.
A serenidade está na certeza do amanhã...uma certeza que para a maioria é uma incógnita , mesmo para os mais idosos.
Serenidade também é paz interior e essa podemos, com o tempo ,alcançá-la.
Beijinhos.
Tens razão, Lisa, o futuro incerto traz-nos intranquilidade e para alguns idosos, infelizmente a serenidade não existe, apesar dos longos anos vividos e de toda a sabedoria. " Paz interior " com o tempo podemos, sim, consegui-la, mas também não é fácil, pois precisamos de muita força para nos abstermos do que se passa à nossa volta. Obrigada, Lisa, pela visita e espero, sinceramente que estejas bem e serena. Um beijinho e um bom fim de semana
EliminarEmilia
Boa noite Emília. Gosto muito dos escritos de Hermann Hesse, todos eles tem muito ensinamentos. Conquistar a serenidade faz parte do nosso crescimento e amadurecimento Emília. Está tão difícil ser sereno no meio de tanto barulho.
ResponderEliminarA vida é tão louca e corrida nos dias atuais que não é fácil estar sereno em alguns momentos, por mais que a gente tenta. Quando falamos em viver com serenidade, estamos falando sobre saber viver. Estar preparado para qualquer coisa que a vida lhe traga, saber silenciar as tensões interiores, sobretudo quando o exterior prima por vibrar descontrolado. Pessoas serenas, são pessoas mais felizes. Eu tento, e pratico todos dias.
Continuação de boa semana!
Um beijo!
Escrevinhados da Vida
É muito complicado, sim, Smareis, porque o mundo também está complicadissimo, mas temos que tentar todos os dias para que consigamos viver com a serenidade suficiente que nos permita enfrentar tudo da melhor maneira possivel.obrigada, Smareis pela visita e desejo-te um bom fim de semana. Um beijinho
EliminarEmilia
Olá, Emília, pelo que vejo temos em comum o gosto pelo grande escritor HERMANN HESSE. Dentre seus livros li vários romances, um livro de pensamentos e um livro de poesia que custei muito a encontrar em Porto Alegre. Hesse sempre foi, desde muito cedo leitura obrigatória para mim. Li e releio. Esse tema abordado por ti, para mim é um dos mais importantes, gostei muito. Parabéns
ResponderEliminarbj
Pedro
Que bom, Pedro! Fico muito feliz, Eu ainda não li nenhum livro dele, mas já comprei um para o conhecer melhor. Espero que estejam ben e oreparados paea assistir ao nosso Brasil no 1o jogo deste mundial, Não ligo ao futebol, ma quando jogam as selecções, gosto de ver. Claro que assistirei ao jogo, torcendo pelo nosso querido Brasil. Beijinhos e um bom Domingo
EliminarEmilia