Em vez de perguntar o que é a religião, prefiro perguntar o que caracteriza as aspirações de uma pessoa que me dá a impressão de ser religiosa: uma pessoa que é religiosamente iluminada parece-me alguém que, utilizando as suas melhores capacidades, se libertou das grilhetas dos seus desejos egoístas e está preocupado com pensamentos, sentimentos e aspirações a que se agarra devido ao seu estreito valor superpessoal . Parece-me que o que é importante é a força deste conteúdo superpessoal e a profundidade da convicção relativa ao seu significado esmagador, independentemente de se fazer alguma tentativa para reunir este conteúdo com um ser divino, pois de outro modo não seria possível considerar Buda e Spinoza personalidades religiosas. De igual modo, uma pessoa religiosa é devota no sentido de que não tem quaisquer dúvidas sobre o significado e o carácter desses objectos e fins superpessoais, que não necessitam nem garantem uma fundamentação racional (...) A ciência só pode ser criada por aqueles que estão profundamente imbuídos de uma aspiração de verdade e compreensão. Todavia, a origem deste sentimento nasce na esfera da religião. A esta esfera pertence também a fé na possibilidade de as regulações válidas para o mundo real serem racionais, isto é, compreensíveis pela razão. Não sou capaz de imaginar um cientista genuíno sem essa fé profunda.
Albert Einstein, in 'Conferência (1940)'
Uma vez alguém me disse: "A fé em Deus sem acções, não vale nada. "
Abraços, mãos amigas, palavras de carinho e laços de afeto, principalmente para os que mais precisam, sem qualquer tipo de preconceito, são sinais de grande religiosidade, não acham? E custam tão pouco!!!
Emilia Pinto
Unidade na acção
ResponderEliminarMais que crer (com o devido respeito)
é preciso acreditar
Unidade na acção
ResponderEliminarMais que crer (com o devido respeito)
é preciso acreditar
Obrigada Puma. Sim, é preciso acreditar naquilo ou em Quem se crê e aplicar esse crer, esse acreditar em acções. Um beijinho
EliminarEmilia
A humanidade chegou a um nível de egoismo tal, que esqueceu os seus sentimentos mais nobres de partilha e união. E aquilo que devia ser prática corrente, são apenas raras excepções.
ResponderEliminarUm abraço
É isso, Elvira, aplicar os ensinamentos que nos vêm da crença que temos partilhando, unindo, ajudando; sem isso de nada nos vale o fé que temos e o mundo está bastante alheado da é tica e do respeito. Beijinhos, amiga e tudo de bom..
EliminarEmilia
Coisa simples de se partilhar, porém na prática até mesmos as lideranças religiosas muitas vezes não conseguem praticar devido ao apego aos velhos conceitos ou preconceitos. A cada dia podemos ver o ser humano se distanciando mais e mais da oportunidade de praticar o bem para com o próximo.Crucificam o Cristo todos os dias pelo mundo na pessoa dos mais vulneráveis, muitas vezes nem tanto por falta de dinheiro. Um abraço.
ResponderEliminarJesus Cristo foi cruxificado por defender valores que iam contra aos praticados na é poca e , infelizmente , vemo-Lo a " ser cruxificado todos os dias " até pelos lideres religiosos que, " presos a conceitos e preconceitos " não conseguem e não querem abrir-se às pessoas. Temos agora o papa Francisco que está fazendo tudo para que a Igreja criada por Jesus seja, como Ele quis, um apoio ao povo, aos mais desfavorecidos, permitindo que nessa igreja sejam incluidos todos, sem distinção. Jesus foi cruxificado e há em todos nós um receio de que este papa tenha o mesmo destino; há poderes fortes aos quais interessa que tudo continue igual. Gostei muito do teu comentário, principalmente quando escreves e muito bem que Cristo está a ser cruxificado todos os dias " Espero que voltes sempre e que tenhas uns dias luminosos, com saúde, principalmente. Beijinhos
EliminarEmilia
Pois é, Emília, há muito que penso na religiosidade das pessoas... Era para ser uma coisa, mas é outra. Os cristãos ou outros religiosos pregam ou escutam uma coisa e vivem outra no seu dia a dia. Pregam solidariedade, amor ao próximo, paz e quando vamos ver nada disso é vivenciado e sim aquelas coisas que sabemos: arrogância, apego material, vaidades, egoísmo, intolerância etc. Gosto de observar como somos na real. Em muitas coisas somos como papagaios, repetimos sem, na verdade, nos darmos conta que para atingirmos certos níveis têm de haver mais humildade, desprendimento e resignação. Minha mente abriu-se muito a vários cultos (apesar de ter sido educada em colégio de freiras) tenho zero de preconceito, penso na fé, na crença, na necessidade das pessoas. Em suma, nos caminhos que escolhem para prosseguirem na vida.
ResponderEliminarTambém acho que "A fé em Deus sem acções, não vale nada." Importante isso.
Gostei também do comentário da Anabela. Quanto ao Budismo, tenho muitas simpatias, é uma filosofia de vida que gosto.
Muito boa tua postagem, querida amiga.
Bjs! Desculpe pelo tamanho do comentário, é um assunto apaixonante.
Tais, também estudei em colégio de freiras e, ao contrário do que se possa pensar, gostei muito de lá ter andado, mesmo tendo sido interna. Tinha 15 anos e apesar de se terem passado tantos anos, recordo com saudade os tempos lá vividos e; tinhamos que ir a missa todos os dias, confissão e todas essas coisas proprias da religião católica, mas há coisas que aprendi que me fizeram ver a religião com outro olhar. Parece mentira, dada a época, mas foi o padre que dava as aulas de religiao e moral que teve a coragem de nos explicar tudo o que meninas dessa idade tinham de saber; eramos completamente ignorantes sobre certos assuntos, pois a maioria das mães não tinha capacidade nem coragem para ensinarem as filhas o que precisavam saber. Outra coisa, esse padre não nos disse uma coisa tão importante que até hoje lembro: " para se ser santo não é preciso milagres, é preciso, sim, cumprir o nossos deveres " Padre exceptional que nos soube mostrar que cumprir o dever é fundamental e nesse dever estão incluidos o respeito pelo outro, a solidariedade, a preocupação pelas pessoas e muita humildade para vermos que não somos mais que os outros . Esta mensagem quer precisamente mostrar que as pessoas e aqui incluem-se também lideres religiosos , " pregam uma coisa e fazem outra " e o fundamental não é " pregar ", mas sim fazer. Tais, com certeza já notaste que eu escrevo muito, alongo-me, deixo " testamentos " , como costumo dizer, e portanto não me aborrecem os comentários longos; gosto de debate e fico contente quando isso acontece. A propósito, fui ao teu blog e, no poema de Pessoa deixei um " testamento " sobre a saudade; na hora de publicar houve uma quebra de internet e lá se foi o comentário; disse tanta coisa que depois perdi a vontade de escrever tudo de novo. Por isso, amiga, escreve tudo o que tiveres vontade, pois tenho gosto em ler-te e assim saber a tua opinião. Também acho este assunto" apaixonante " , embora nem sempre seja fácil falar de religiões. Não é este o caso, pois não foi minha intenção tratar esse assunto, mas, sim a religiosidade, seja ela seguidora de uma ou de outra Entidade religiosa.. Tais, muito obrigada e voltarei ao teu cantinho, se não for para comentar a saudade de Fernando Pessoa, será outro assunto também interessante, pois é essa a tua caracteristica. Beijinhos
EliminarEmilia
Corrigindo..." esse padre também nos disse.."
EliminarBjo
Emilia, depois de eu ter perdido vários comentários (mesma coisa acontece contigo) peguei o hábito de após escrever, seleciono o texto e colo da própria janela dos comentários e deixo no cursor (rato). Se der algum problema, colo novamente na janela. Isso acontece muito ao fazermos comentários. A dor ensina a gemer...rs
EliminarTambém tenho saudades do colégio de freiras, o padre era o capelão!! Lembras?
Obrigada, Tais. O problema é que com o frio que tem estado eu gosto de ficar na sala junto da lareira e uso o tablet; claro que com este também posso colar, mas saber? Sou bastante " nódoa " nestas coisas. O que tenho de fazer é pegar no computador portátil em vez do tablet e neste já sei copiar e colar; posso continuar junto da lareira e evito os dissabores de perder o que escrevevi. Não " gemere " mais!!! Beijinhos e até breve!
EliminarEmilia
Corrigindo..gemerei...o que escrevi
Eliminarbjo
Emilia
ótimo, entrou o comentário, e deixei algo para ti lá.
EliminarBeijo, querida, aqui são 22:25, aí deve ser madrugada. Vi os atos fúnebres de Mário Soares, emocionante, fiquei ligada na TV de Portugal. Fantástica Isabel Soares... Aguenta coração!
Boa tarde, tema interessante que faz pensar, certamente que o mundo seria melhor se os bons exemplos fossem seguidos, infelizmente os poderosos só não o seguem, como praticamente obrigam que a maioria das pessoas tenham grandes necessidade e esqueçam os valores da solidariedade e da partilha.
ResponderEliminarAG
Infelizmente, o problema maior está sempre nos mais poderosos e nesses poderosos, podemos incluir os chefes religiosos, aquele que pregam, induzem os fiéis a determinados comportamentos, mas não os seguem. Claro que há excepções, mas vemos pouca solidariedade e nenhuma partilha de alguns lideres religiosos que pregam tudo isso, mas nada fazem. Obrigada, Antonio pela visita . Fico contente que o tema te tenha agradado. Um beijinho
EliminarEmilia
O importante é acreditar em si e nos outros... E partilhar as pequenas conquistas... Isso é ter fé e Deus faz parte de tudo...
ResponderEliminarInteressante o tema...
Beijos e abraços
Marta
É isso mesmo, Marta! Partilhar, ser solidário, ajudar. Deus ou outra Divindade não estão em questão, mas sim aplicar os ensinamentos que se tiram dessas devoções. Rezar, " não enche a barriga de ninguém " como se costuma dizer. Agir mais e falar menos. Obrigada, querida amiga e desejo-te uma boa semana. Beijinhos
EliminarEinstein era judeu e cientista...
ResponderEliminarEstaria a falar em fé num Deus criador
e não propriamente de uma doutrina religiosa;
pois todas provam que o homem tem grandes ideias
e ideais, mas muitíssima dificuldade em praticá-los...
Quanto aos sinais de religiosidade que propõe, acho-os
indispensáveis, mesmo em expressão virtual, onde existe
tanta inveja e mesmo - pasme-se! - mexericos!
Carinhosos beijos e abraços, querida amiga.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Muito pertinente o teu comentário, Majo. Muito obrigada. Eu não quero falar aqui em Deus e nem sequer vou dizer a minha religião e se acredito ou não em Deus. Acreditar Nele é uma questão de fé e não se deve questionar a fé das pessoas. Há gente com uma fé tão grande e profunda em Deus que surpreende-me, mas, logo que saiem da igreja fecham-se num egoismo tremendo, cuidadando somente com o que lhe interessa e esquecendo por completo o próximo. Há também as outras pessoas que com a fé espantosa em Deus deixam a Igreja e praticam essa fé com actos de abnegação incriveis; são de facto " pessoas religiosamente iluminadas " que sabem traduzir esse Amor a Deus em acções que correspondem àquilo que aprenderam no " catecismo ". Também eu fui formada pelo " catecismo " e como disse acima, vivi 3 anos em colégio de freiras; ensinaram-me muito e tenho saudades desses tempos. Não sei se eu interpretei bem o texto deste cientista, mas creio que ele aqui não queria referir-se a " uma doutrina " relogiosa. Eu também acho, amiga que todas as religiões pregam o bem, mas o problema é que elas são compostas por seres humanos e estes tem " imensas dificuldades " em fazer aquilo que pregam. Como se costuma dizer " olha para o que eu digo e não para o que faço . Querida amiga, este tema é complexo, sei disso, mas é interessante debatê-los sempre com respeito pelas opiniões de cada um, mesmo em se tratando de " expressão virtual " onde se vê de tudo, como bem escreves. Mais uma vez, obrigada pela tua opinião e um grande abraço amigo.
EliminarEmilia
Adorei o texto, Emília!...
ResponderEliminarRealmente é um facto... para uma grande maioria dos cristãos... mesmo aqueles que se dizem mais devotos e praticantes... muito dos seus princípios de fé... são esquecidos, assim que saem da igreja... não cobiçarás... não falarás mal do próximo... não falarás o nome do Senhor em vão... Ui!... Simplesmente esquecidos... até um próximo convívio dominical... sem quaisquer pudores... numa grande maioria das vezes...
Realmente... fé sem acções... só serve as aparências... pois realmente não vale nada...
Como sempre um tema sempre pertinente, brilhantemente abordado, por aqui...
Beijinhos, Emília!
Bom domingo!
Ana
Sabes, Ana, acho de uma arrogância tremende ouvir certas pessoas dizerem " sou catolica praticante " pelo simples facto de todos os domingos irem à missa, Parece até que a unica coisa que Jesus pediu foi a ida à missa todos os Domingos e é precisamente nesse ponto que assenta a minha mensagem; muitas dessas pessoas nem sequer deveriam pisar o " adro ", pois a o comportamento delas em nada corresponde aos ensinamentos que lhes foram dados, neste caso, por Jesus Cristo. Ninguém é perfeito e portanto nenhum católico se pode orgulhar de ser praticante; falhamos em muitas coisas que nos são aconselhadas pela religião que seguimos e isso é normal. Todos nós conhecemos pessoas que são " religiosamente iluminadas " , sempre prontas a ajudar o próximo, atentas ao outro, carinhosas com os idosos, solidárias com os mais desfavorecidos e no entanto não seguem religião alguma. E é aqui que está o sentido da vida, a essência que dá serenidade às nossas consciências. Querida Ana, muito obrigada pelo teu comentário tão assertivo e que veio mesmo de encontro à mensagem que quis passar com esta publicação. Fiquei contente que tenhas apreciado este texto. Um beijinho e uma boa semana
EliminarEmilia
A Fé é a base de qualquer religião.Ter fè não é andar a "bater com a mão no peito".
ResponderEliminarA Fé nasce e morre com a pessoa. Não se aprende!
Quem tem Fé é crente.
No entanto precisamos ouvir, analisar, aprender com os outros, sem medo de contágio, porque temos fé.
Um tema complexo!
Beijinhos.
É um tema complexo, Lisa, mas numa simples frase tu resumiste o que quis com a publicação deste testo; " ter fé não é andar a bater com a mão no peito ",. A fé é de facto a base de qualquer religião e o que se aprende nas religiões deve ser aplicado no nosso dia a dia, comportando-nos segundo os seus ensinamentos. " bater a mão no peitoi " não traduz a fé que se tem; há que juntar a essa fé acções que façam de nós e dos outros cidadãos cada vez melhores. Lisa, muito obrigada pelo carinho e desejo-te tudo de bom, a ti e aos teus. Um beijinho
EliminarEmilia
Querida Emília , voltarei quando o olho ,operado no sábado , estiver completamente bem .
ResponderEliminarBeijinhos ,
Maria
Maria, o importante é tratares dos teus olhos, pois o resto pouco importa, ou melhor, a mim interessa-me muito a tua opinião sobre este tema, mas espero o tempo que for preciso. Muito obrigada e desejo-te uma recuperação boa e rápida. Beijinhos
EliminarEmilia
Querida Amiga
ResponderEliminarQuando o tema é religião lembro-me sempre de um senhor que conheci, pai de uma coleguinha de colégio, que uma vez declarou: Como eu gostaria de ter fé!
Efectivamente a fé nasce com a própria pessoa, e, embora haja factores que podem induzir à fé... adquirida por esses processos ela nunca será genuína, profunda, bem verdadeira.
Mas... independentemente de se ter ou não ter fé, pode haver religiosidade - são coisas completamente diferentes.
Gostei muito do texto que daria origem a uma grande conversa...à mesa do café. (temos mesmo que marcar um encontro... temos tantas coisas de que falar...)
Mas já disse o essencial, que sei que compreendeste...
Não posso deixar de referir que adorei o teu comentário na minha "CASA", duma grande lucidez e clarividência. Estamos em perfeita sintonia nesse assunto, como em tantos outros.
Votos de uma semana muito feliz.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Antes de mais, agradeço-te as palavras simpáticas sobre o meu comentário; já ha muitos anos que nos conhecemos neste mundo dos blogs e, como tens reparado sou muito aberta e digo sempre o que me me vai na alma
EliminarConcordo plenamente que a fé nasce com as pessoas e isso independe da religiao, pois, o que penso há pessoas com muita fé e isso não quer dizer que ela seja dirigida a um Ser divino; pode ser fé no ser humano, fé no trabalho que realizam dedicando-se a ele com o maximo empenho, Em geral diz-se que uma pessoa com fé é aquela que crê fervorosamente em Deus, mas não penso assim. Um cientista pode não acreditar em Deus, mas pode ter uma fé enorme no trabalho cientifico que faz e, se nesse trabalho estiver a colocar o ser humano como prioridade, considero-a uma pessoa " religiosamente iluminada " Claro que tudo isto é opinião minha e cada um tem a sua sobre o que é ter ou não fé. Daria um belo debate, querida amiga, sentadas confortavelmente a uma mesa de café; teriamos boas conversas, tenho a certeza . Um dia ainda nos encontraremos! Tenhamos FE e esperança!
Muito obrigada, querida Mariazita e, enquanto o dia do encontro não chega, continuamos por aqui, trocando ideias, abrindo corações permitindo assim que esta amizade continue cada vez maior. Um grande abraço e muita saúde para ti e para os teus
Emilia
Olá, querida Emília!
ResponderEliminarDeixa-me começar por atribuir nota 20 ao comentário da Elvira, que, sucintamente, como sempre o faz, disse tudo, tudinho.
Não percebi o texto! Foste "meter-te" com Einstein e religião. Olha que dois!
Como sou de Humanidades, não entendo nada de "coisas" científicas, tipo 2+2=4, todavia sei k há pessoas k dizem não ter fé, nem serem crentes em..., mas fazem bem ao seu semelhante, não prejudicam. Têm fé? São crentes? Não sei, nem quero "catalogá-las", mas isso tb não interessa para o caso.
Conheço ou tenho conhecimento de outras, que são beatíssimas, "aceitadíssimas", "acertadíssimas", íssimas, íssimas, íssimas, topo de gama e estão em "todas", tipo Padre Vítor Feytor Pinto e o outro, o Jesuíta, mas não me refiro ao excelente bolo com o mesmo nome, k anda sempre de camisola de gola alta, ah, já sei: Vítor Melícias, k não me fornecem confiança. Defeito meu? Talvez, mas como Deus conhece o coração de toda a gente, onde me incluo, e escuso de estar para aqui a opinar e a julgar, a ser má língua, resumindo e concluindo.
Bem, fé o que é? Pra mim, fé tem de ser verdade, confiança, embora não a possa provar ou comprovar. Entendes esta "baralhação" e "contradição"? Eu não. Tenho dúvidas, mtas vezes, neste tipo de assuntos, noutros, sou como o Prof. Cavaco Silva, o reformado de Boliqueime (será que nesta terra só ele é k é reformado?), como muita gente lhe chama, e assim raramente me engano e tenho dúvidas.
Espanto-me qdo afirmam k o mal, genericamente, falando, é obra, negativíssima, na perspetiva dessas pessoas, dos poderosos, pke os não poderosos, os simples, os "zés ninguém" são umas criaturas quase excelentes e o seu comportamento em relação aos outros "trás" (ai, aqui é com "z", pke é do verbo trazer. Pronto, vejo e leio tantas incorreções ortográficas, semânticas, já pra não falar da pontuação, k, não se faz, que dá nisto. Bem, eu sei k faço abreviaturas e "kes" aos molhos, desvirtuando a Língua de Camões, mas isso é por causa das minhas manitas, como se diz no Alentejo, e aqui nos blogues, escrevo à-vontade, mas, julgo sem erros) sempre benefícios e não prejudicam nem uma formiga.
Qto a ações, tento fazer o que posso pelos outros, mas se for preciso chamar "os bois pelos nomes", não me calarei, pke eu sou povo e canto esperança.
beijinhos e uma boa semna.
PS: depois, na resposta, talvez, explica-me, interpreta, mas de forma simples, pra eu entender, o texto, que publicaste. Merci, chérie!
Ora vamos lá, querida Ceuzinha; deste nota 20 ao comentário da Elvira e foi uma nota muito bem dada, pois ela resume muito bem o que eu quis com este texto. Claro que me meti numa " alhada " com um texto destes, complexo e cuja interpretação não é fácil. Mas, não juntei Einstein à religião e se dei a entender isso, foi sem querer; Eu até gosto de ler sobre religiões e costumo dizer que para mim todas são válidas, desde que tenham como prioridades o ser humano e a paz entre os povos e acredito sinceramente que todas fazem isso; o mal de todas elas é que têm seguidores fanáticos que arranjam sempre uma maneira de deturparem os seus ensinamentos em prol dos seus próprios interesses. Quanto ao que eu quis mostrar com o texto foi precisamente aquilo que tu escreves no parágrafo que começa assim: " como sou de humanidades......." Amiga, neste parágrafo e no outro em que falas das " beatissimas....etc, etc...." dizes tudinho . O que achas mais importante, o comportamento das primeiras pessoas referidas ou das segundas? Prefiro as primeiras, porque rezar não " enche a barriga de ninguém" como se costuma dizer.
ResponderEliminarQuanto às acções, também disseste tudo; fazes o que podes para ajudar os outros, falas o que for preciso para defender os que não têm voz, ou seja os mais desfavorecidos. Na minha opinião és uma pessoa " religiosamente iluminada " e aqui não interessa nada a religião que professas ou não. O que é fé? O que é ser crente? O que é ser praticante? Isso, como já disse na resposta à Mariazita, depende de cada um. Há pessoas com muita fé, mas, na minha opinião, ter fé não é necessariamente acreditar que Deus existe, que Jesus fez todos aqueles milagres e por aí fora; admiro muito as pessoas que tem Fé, fé na vida, no ser humano, fé naquilo que fazem, porque em geral essas pessoas sao optimistas, são fortes, enfrentam com coragem os problemas da vida e muitas delas não seguem nenhuma religião. E o que me dizes sobre as pessoas que se classificam de " católicas praticantes " pprque nunca faltam à missa dominical? Será que, neste caso, Jesus Cristo só pediu que fossemos à missa ao Domingo? Pelo que conheço da religião cristã, Ele pediu muito mais que isto; na minha opinião, pediu que fossemos " religiosamente iluminados"
Explicar-te o texto, Céu? Na minha modesta interpretação, simplesmente isto: usar todas as nossas capacidades, toda a inteligência, toda a nossa racionalidade como seres racionais que somos para o bem comum, com verdade, compreensão e muit fé em nós e nos outros. Uma vez tu escreveste num comentário que as pessoas criticam tudo, mas não saiem do seu conforto para tentar mudar algo, lembras-te? Pois é isso, actuar, agir, intervir e nao pregar, seja no púlpito, seja noitro ligar qualquer. Amiga, sou de letras, mas não me sinto muito habilitada a entender Einstein, no entanto, neste texto, dificil ( de acordo ) coloquei a negrito os pontos que me pareceram ir de encontro ao que penso ser fundamental: mais importante do que falar, do que rezar é pensar no outro e ajudar na medida das nossas possibilidades.
Gostei muito desta nossa " conversa" e por isso je te remercie beaucoup ( será que está correcto este meu francês????) Beijinhos e até ao próximo debate.
Emilia
Corrigindo...seja noutro lugar qualquer
ResponderEliminarbjo
Olá, Milocas!
EliminarComeço por agradecer a tua tão cabal, simples, amiga e generosa explicação, que entendi às mil maravilhas.
És mto fluente e ampla na relação com os outros, é o que é!
Como calculas, entendi, minimamente o texto k publicaste, embora o considere mto racional e "frio" para as "minhas" Humanidades, mas essa expressão de "Religiosamente Iluminada", deixou-me "às escuras", pke me pus logo a pensar no Século das Luzes, em Jean-Jacques Rousseau e Montesquieu, k, julgo serem diferentes de Einstein.
Estou inteiramente de acordo contigo em matéria de usar(mos) as nossas capacidades em prol do outro e lembro-me, muito bem, do k escrevi há algum tempo, numa das nossas agradáveis conversas/debates (rs), e que mantenho.
Já somos duas a não nos sentirmos mto preparadas a compreender Einstein, mas os pontos que colocaste a negrito são as coqueluches do próprio texto: a ciência "só" pode ser criada e estar ao serviço da verdade, da compreensão e do bem comum, e com isso, sei, k estamos ambas de acordo.
Adoro tb conversar contigo e o teu francês está très bien, ma chérie, mais tu dois continuer.
Beijinhos e até ao próximo "Frente a Frente" (risos).
Agora vi qual foi o problema, Céu, tu foste logo para o século das Luzes e eu nem sequer pensei nisso; fui muito mais modesta nas minhas intenções e fiquei-me pela luz do simples ser humano, aquela luzinha interior que devemos espalhar por onde andamos,num gesto de . religiosidade. Mas, está tudo esclarecido e explicado. Voasre muito alto e por isso não estavas a entender, só isso. Bem..brincadeiras à parte, adorei este " frente a frente " e espero sinceramente que novas oportunidades surjam e assim possamos debater assuntos que nos enriqueçam, pelo menos a mim. Amiga, muito obrigada pela simpatia das tuas palavras e pelo carinho que tens dedicado aqui às minhas publicações. Quanto ao meu Francês, tenho pena que ele esteja de " mal a pior", mas se não se pratica é o que acontece; sempre gostei mais de Alemao e Inglês ( sou de germânicas), mas o Alemão já se foi e o Inglês se não lhe der a devida atenção também se vai. Tenho que tratar disso, pois adoro linguas. Está a chegar a hora de dormir; deito sempre muito tarde, mas amanhã é dia de visita à minha idosa e tenho de levantar cedo; custa por causa do frio, mas tem que ser. Boa noite, querida amiga e um beijinho. Thanks!
EliminarEmilia
É verdade...gostei do " Milocas!!!, bjo
EliminarEmilia
Gostaste. Então, estás "rebatizada", pronto (rs)!
EliminarPois, como sabes eu sou de História(s) (rs) e portanto foge-me "o pé pra dança" e tb de Línguas e Literaturas Modernas, variante Francês, que no teu tempo se chamava Românicas, curso k já não existe, mas tu és de Germânicas, como eu já sabia (até parece que com esta minha afirmação, dois séculos nos separam), mas agora já não existe o curso de Línguas e Literat. Modernas. Puseram-lhe um nome k não lembra ao diabo e que nem te sei dizer qual é. É todo torcida e de cabeça pra baixo. Entendes o k quero dizer? É que, tal nomenclatura, não dá com nada!
Agora, as "mestras" (um dia, tb, gostaria de ser), dizem que não são de Português, mas só de francês (há mto poucas, porém), Inglês ou Alemão (eu tb tive alemão no Secundário, mas não passei do 13). Ora, isto é inconcebível! Como é que uma pessoa pode saber inglês, se não souber português. Como pensam elas, como fazem as correspondências semânticas e gramaticais? E outras há k afirmam: eu sou de Português e só sei o francês, inglês ou alemão, k aprendi no secundário, mas isto eu até aceito, pke é a nossa Língua.
O meu inglês tb está mto fraquinho, pke não pratico, e sinceramente gosto mto mais de francês. De Alemão já só sei escrever e dizer meia-dúzia de palavras.
Não agradeças o "enriquecimento", k é mútuo, pke eu sou vou e só estou com quem me agrada, me acrescenta e de quem gosto.
Merci, chérie et bonne journée!
My God!!!! Estou velha mesmo!!! Não nos semparam " dois séculos" mas uns bons anitos, sim. Claro que precisamos muito de saber a nossa lingua para aprendermos as outras; como se entenderia, por exemplo o " que e o qui" em Francês se não se sabe quando um que em português é sujeito ou integrante e o mesmo acontece com o who, whom, whose em Inglês?
EliminarNão me digas que agora já não se diz, Linguas e lieraturas modernas variante de... A minha filha, igualzinha à mãe em tudo estudou Linguas e literaturas modernas, variante Inglês e Alemão, ensino de. E já mudou o nome? Bem, como ela já está formada, já não estou tão a par do ensino, embora seja a minha paixão e por isso desconhecia. Não sou professora, mas era o que devia ter escolhido; grande erro meu! A minha filhota é, como já deves ter percebido. Amiga, agradeço-te muito mais esta conversinha e também a simpatia das tuas palavras. Como vês, pequenos gestos, como este miminho que recebi agora, só podem ser dados por pessoas religiosamente iluminadas e tenho a certeza que és. O Einstein vai dar voltas no túmulo..estamos a fazer pouco caso do texto dele. Vou deixar no teu cantinho o meu e-mail e assim, quando quisermos debater quelque chose fa-lo-emos por essa via, que achas? Beijinhos e fica bem, de preferência bem presente no céu.
Emilia
"Tás", agora? Uns "mesitos", coisa pouca!
EliminarEvidentemente k quem não souber a Língua Materna não pode compreender as outras, por mtos esforços k faça.
Mas tu achas k agora a malta, as "mestras" e os "mestres", tb, sabem distinguir a função de sujeito da conjunção subordinativa integrante? Qual quê?
Pronomes interrogativos, creio, em inglês? Dizem tudo de ouvido, mas não sabem k whose significa posse, pertença. Whom? Nem sabem k existe, qto mais a sua função.
O ensino agora é ministrado de uma forma, completamente, absurda, até pke quem aprende para ensinar, já aprende, "deficitariamente", salvo raras exceções, ou seja "tu" sabes dizer e escrever, p exemplo: What's your name, mas não sabes que existe lá o verbo to be, no Presente, do Modo Indicativo, 3ª pessoa do sing (is) e a "patilhinha", como alg. dizem, k é o apóstrofo, portanto para mtos, What is your name, isn´t the same thing, that What's your name.
Pois, o nome já mudou e soube disso há uns meses, dito por uma professora, por uma "mestra", e a tua filha que se é igualzinha à mãe, sabe, decerto, destas mudanças sem sentido.
Para se ser Professor/a, ontem, hoje, amanhã, tem de ser por vocação e por amor à "causa".
Bem, como o Eistein (até aprece k o homem andou connosco na escola) não faz lá mto o nosso género, por "deficiência" nossa, "tá" claro, a gente vai falando de outras coisas.
Agradeço o envio do teu endereço eletrónico, mas olha que fiquei na dúvida se não teria havido distração da tua parte, pke em holtmail não lhe colocaste o "l". Diz-me, p favor, alg. coisa!
Beijinhos, Milocas!
Tens razão, Ceu, hoje não é ensinada a regra gramatical, por exemplo para se construir a interrogativa, a negativa, etc, etc . Quando eu estudei tinhamos que saber a regra gramatical como no Português e então os alunos vão aprendendo só pela frase, sem saberem a regra. Não gisto muito de dizer " no meu tempo" , mas vá... tinhamos que comprar gramática e dicionario de todas as linguss, mas hoje, creio que o professor pode aconselharm mas não pedir. Enfim, muita coisa mudou. O que prejudica mais os alunos no aprendizado de uma lingua é não precisar de escrever a frase toda, mas sim só preencher o espaço; isto tb serve p o portugues, pois não exige muita escrita e ela é fundamental. Bem, isto é a minha opinião e, não sendo professora, não posso estar certa de nada. Opinião posso dar, mas não vpassa de opinião. Quanto ao meu endereço, creio estar certo, pois é hotmail e não tem qualquer " l ". Mas irei lá escrever de novo. Obrigada por teres cá voltado. Beijinhos e até...
EliminarEmilia
Oi, Emília!
ResponderEliminarAcredito que a religiosidade é aquilo que eu faço no meu dia a dia, através das minhas ações, pensar e sentir, sem ser necessariamente, ir à igreja ou outro templo.
Acho ótimo frequentar uma casa religiosa, ouvir palavras que me ajudam refletir e conhecer um pouco Deus. Mas sei que só me aproximo realmente Dele, quando pratico seus ensinamentos.
Ótimo texto!
Tenha uma excelente semana,
Bjs
Plenamente de acordo, Sonia. Também acho que entrar numa igreja e ouvir o nosso líder religioso nos faz bem, serena-nos, ensina-nos sempre algo de bom, mas isso não basta; é preciso que depois saibamos aplicar na nossa vida aquilo que aprendemos. Amiga, fiquei muito contente por te ter de volta. Espero que estejas a ter umas boas férias e que os teus dias e a dos teus sejam de saúde, paz e serenidade.. um beijinho e muito obrigada pela visita.
EliminarEmilia
Pois é, Emília, se Albert Einstein disse isso, o que poderia eu dizer, sobre ter-se ou não religiosidade? Posso apenas aparar as bordas do tema dizendo que uma pessoa profundamente religiosa certamente em contou a sua razão de viver, justamente por saber que, para essa pessoa, “viver" não deve ser exatamente aproveitar a vida, mas dedicar o seu tempo à salvação de sua alma; daí ser muito difícil para quem não é religioso entender esse posicionamento.
ResponderEliminarAbraços para a minha amiga.
Pedro.
É Pedro, as pessoas profundamente religiosas, têm como fundamental a " salvação da alma " e por vezes deixam de aproveitar outros momentos necessários ao seu bem estar só para não deixarem de cumprir um preceito sequer da sua religião. Claro que aproveitar a vida não poria em causa a salvação da alma, mas essas pessoas não entendem isso, porque foram assim formadas e não souberam entender o verdadeiro significado de ser-se religioso. Pedro, muito obrigada pelo carinho da visita e comentário. Um beijinho e noa noite,
EliminarEmilia
Para mim, a fé está nas acções de cada um.
ResponderEliminarOlá, sou a Olivia. Nova por estas bandas. Gostei do blogue. **
Eu utilizo a moderação de comentários por isso mesmo. Para que não surjam comentários desagradáveis e também para saber que leio todos os comentários porque pode escapar-me algum.
ResponderEliminarOlá Olivia, gostei muito de recebê-la aqui no meu cantinho. Também penso que a fé se mostra em cada acto das nossas vidas, independentemente da religião que se professa ou não. Como disse em tua " casa "cada pesso é livre de constrir o seu blog da forma que achar mais conveniente e a mim o que importa é o conteúdo, até porque são muito raros os que não usam a moderação. Muito obrigada e desejo-te saúde que é o nosso bem mais precioso. Beijinhos
EliminarEmilia
" A fé em Deus sem acções, não vale nada."
ResponderEliminarA frase chave de todo este texto .
Mas um pouco mais . . . o saber ser - se Gente , a ética e honradez acima de tudo , mais que importante . Vivi com um Avô e um Pai que se diziam ateus , mas que nunca opinaram sobre as minhas crenças , que me deixaram um grande legado . . . ser Gente e ter respeito por tudo , mas tudo , que nos rodeia .
Beijo grande Emília , e bom fim de semana ,
Maria
Pelo que vejo, já estás recuperda dos teus olhos. Que bom, Maria! Em poucas palvras disseste tudo, " saber ser Gente e ter respeito por tudo e todos" e isso não tem nada a ver com religiões, embora elas também ensinem esses valores; ensinam, mas é preciso que se aprenda. Muito obrigada, querida amiga e, apesar do frio, desejo-te um bom fim de semana. Beijinhos
EliminarEmilia
Um texto bem profundo, que vai ao âmago da questão.
ResponderEliminarMas eu não sei quem nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha... ou seja, o amor ao próximo é o resultado da religião ou o contrário?
Este tema dá pano para mangas, mas não estou à altura de tecer grandes considerações acerca dele. Até porque sou agnóstico...
Bom fim de semana, querida amiga Emília.
Beijo.
Olá Jaime. Quanto à tua pergunta, creio que o amor ao próximo, a etica, a honradez, o " saber ser-se Gente" com respeito por tudo e todos, como escreveu a Maria, não tem nada a ver com a religião. Há muitas pessoas que não seguem religião alguma e no entanto, são religiosamente iluminadas, e o contrário, pessoas que crêem em Deus, cumprem todos os preceitos, mas, pensam que com isso está tudo feito. Mas, Jaime, como bem dizes, este assunto " dá pano para mangas ", mas, sabes, gosto de debates. Muito obrigada pela tua opinião e um bom fim de semana. Beijinhos
EliminarEmilia
A religião e a ciência são dois caminhos diferentes que chegam ao mesmo fim.
ResponderEliminarBeijinhos, linda.
Pelo menos é isso o esperamos de ambas, que, embora por caminhos diferentes ,trabalhem para o bem da humanidade e acredito que o façam. O pior é que, pelo meio, aparecem outros interesses que atrapalham , e muito essa função. Um beijinho, São e um bom fim de semana.
ResponderEliminarEmília
Olá, venho só desejar-lhe um feliz resto de domingo e boa semana.
ResponderEliminarAG
Bem...depois de ler alguns comentários deixados por aqui, notei um festival de exibicionismo da cultura, sendo professor ou não, quem não transmite seu conhecimento com humildades a quem menos conhecimento tem, a cultura não lhe serve para nada, salvo para exibicionismo o que é inculto, a cultura divide-se em duas partes, a do saber e a do fazer, será assim?as grandes figuras mundiais com enorme cultura incluindo o Mário Soares, nunca exibiram a sua sabedoria num modo arrogante.
AG
Muito obrigada por teres cá voltado e teres falado na " humildade" Há poucas semanas li umas frases sobre ess sentimento e umas delas dizia: " ser humilde não é se pobre mas ser digno" E aqui está uma coisa importante , não tendo nada a ver com a classe social; há aquele extremamente carenciados que são de uma dignidade tremenda e também os há em pessoas muito ricas e bafejadas pela sorte. É esta humildade, esta dignidade que faz uma pessoa ser considerada " religiosamente iluminada " . E aproveito a oportunidade para te contar o motivo das frases sobre humildade. Tenho uma amiga no Brasil, já avó, que no dia de Natal coloca na sala frases sobre sentimentos que ela acha importantes para uma noite tão importante. Desta vez escolheu a palavras humildade e precisava de frases; depois da ceia toda a familia fala sobre o assunto e isso é de grande importância para todos, principalmente para os netos. Penso que todos nós deveriamos fazer isso e não apenas comer, beber e trocar prendas. Conheço há pouco esta familia e quando me foi apresentada fiquei encantada; nem por sombras imaginei que tivesse essa atitude que considero sublime, mais ainda por se tratar de pessoas com muito dinheiro. No Natal anterior tinham escolhido a palavra solidariedade. Assim se educam crianças que, tendo tudo, saberão um dia ser Gente, serão um dia adultos honrados, dignos e " religiosamente iluminadas. António, mais uma vez te agradeço, pois a tua intervenção permitiu-me contar aqui este caso que deve servir de exemplo a todos nós. Um beijinho e tudo de bom, amigo,
EliminarEmilia
Querida Emília independente da religiosidade o importante é a consciência do que se faz nesta vida, da piedade que temos no coração, na honestidade de nossos atos. Não nos preocuparmos com o que esse ou aquele fulano faz de sua vida. Procuro aproveitar as chances de ajudar quando ela aparece, não adianta só sentir pena e lamentar o importante para nosso espirito é ter piedade e ajudar, esta costuma ser minha religião. Quanto a fé em Deus tenho muita em seus desígnios e sua piedade. Gostei muito de sua postagem dá para se falar muito rs.
ResponderEliminarbeijinhos, Léah
" Sentir pena e lamentar" não adianta nada, dizes muito bem! Temos de fazer a nossa parte ajundando sempre que pudermos e para isso não precisamos de ir muito longe, pois há perto de nós muita gente a precisar de ajuda. Lebro-me de teres dito que ias doar quadros para uma paróquia, mas que estavas com receio de que, por causa da crise, as pessoas não comprassem. Gostaria de saber se o teu receio se concretizou ou se venderam bem. Como era no Natal, acredito que tenham vendido bem, pois nessas alturas as pessoas são mais solidárias. Obrigada, querida amiga e desejo-te tudo de bom, principalmente saúde e alegria para todos vós. Beijinhos
EliminarEmilia
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarOI EMÍLIA!
ResponderEliminarFUI LENDO O TEXTO E O RELENDO, TENTANDO CONCATENAR MINHAS IDÉIAS E FORMULAR UMA RESPOSTA COERENTE JÁ QUE TRATAVA-SE DE ALGO ESCRITO POR "ALBERT EISTEIN" E SENDO ASSIM, RESOLVI RESPONDER DE FORMA SIMPLES COMO FOI MINHA COMPREENSÃO DO MESMO. PARA MIM, RELIGIÃO, É O QUE CADA UM FAZ DE SUA VIDA E COMO A CONDUZ, POIS HÁ PESSOAS QUE DIZEM-SE RELIGIOSOS E QUE NUNCA SE DIGNARAM A ESTENDER A MÃO EM AUXILIO DE OUTREM E OLHA AMIGA, JÁ VI PESSOAS QUE POUCO OU NADA TINHAM E MESMO ASSIM, ENCONTRARAM UMA FORMA DE SE DOAR.
A FÉ, ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA A RELIGIOSIDADE E AOS GRANDES FEITOS DE HOMENS QUE COLOCARAM EM SEUS TRABALHOS OU ESTUDOS ALGO MAIOR QUE SENTIMENTOS PURAMENTE PESSOAIS, PUSERAM NELES O DESEJO DE BENEFICIAR O TODO, A HUMANIDADE, PURA E SIMPLESMENTE.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Zilani, tiveste que " ler e reler " este texto, assim como eu, pois é um texto dificil, mas, sinceramente, entendeste-o muito bem e, de uma maneira simples, deixaste aqui uma interpretação assertiva, muito mesmo. Para mim também a religião que se segue, tem que ser prtaicada em actos para o bem comum. A religiosidade vê-se na aplicação daquilo que a religião ensina. Eu acho que todas as religiões pregam o bem, a solidariedade e todos os outros valores essenciais para uma vida em sociedade. Gostei muito do comentário, e destaco o último parágrafo como o ponto maior da tua interpretação. Muito, muito, obrigada, querida amiga pela tua opinião, mais uma vez, muito assertiva. Desejo que esteja tudo bem, contigo e com os teus, principalmente no respeitante à saúde, pois ela é o bem mais precioso que temos. Um beijinho
EliminarEmilia
Este notável Homem , de tanto gênio , tinha que ultrapassar a fronteira da Ciência . E os cientistas são humildes . Encontram maravilhas e não conseguindo explicá-las , remetem - nas para um patamar superior .
ResponderEliminarE encontram uma hipótese . Só um Ser Superior terá sido o Autor do " inexplicável .
A religiões nascem e cada uma se diz senhora da verdade . E os seguidores cumprem- na? A religião quase oprime . Mas a Espiritualidade Não ! E essa fica dentro sem necessidade de se mostrar . Porque ela já é essência . Se a vivemos é porque faz parte do nosso Eu. E é na quietude ( muitos não a apreciam ) que deixando fluir o pensamento , se encontra o diálogo interior entre Eu e Ego , fé e dúvida , interrogações e angústias . Assim , prefiro viver como os lírios do campo ou os pássaros que me acordam . Com eles , na Simplicidade , encontro a forma de louvar , bendizer, amar o Criador ! É muita perfeição para ser só um Big - Bang fortuito !
Abraço e PARABÉNS QUERIDA EMILIA POR ESTE DEBATE !
" A Religião quase oprime" e os seus seguidores nem sempre se sabem libertar dessa opressão, deixando muitas vezes que a sua vida seja subjugada por directrizes que nada têm a ver com o que deveria ser a essência de cada doutrina religiosa. Acredito mesmo que a base de qualquer uma é o amor e os valores éticos perante a sociedade, mas, infelizmente também misturam outros interesses que nada têm de espirituais. Penso também, Manuela, que a espiritualidade a religiosidade fazem parte do nosso Eu , mas, se a sabemos viver, é porque tivemos uma formação em casa que nos ensinou que acima de tudo estava o respeito pelo ser humano, pela natureza, que nos mostrou o que significa ser-se dgno, honrado, solidário. Isto para dizer que não adianta iniciarmos as nossas crianças, por exemplo na religião católica, mandando-as à catequese, à missa, etc, etc, se, em casa não lhes dermos uma educação virada para o amor ao próximo, ao respeito pelos outros: se não os ensinarmos a serem verdadeiramente humanos desde o berço, nunca serão pessoas " religiosamente iluminadas, por mais anos que andem a aprender " catecismo". É em casa, desde o berço que aprenderão a " apreciar a quietude " e a viver na " simplicidade", dando prioridade àquilo que realmente importa , sempre de uma maneira honrada, como verdadeiros cidadãos. É dever dos pais ensinar os seus filhos o rela significado da palavra " humanidade" Obrigada, Manuela pelo comentário assertivo, como sempre e pela simpatia das tuas palavras. Este tema resultou, sim, num belo debate e isso tenho que agradecer a todos os amigos que aqui vieram e deixaram a sua opinião
Eliminarsincera, sem receios e com respeito pelo pensamento de cada um; é um assunto delicado que muitas vezes causa polémicas, embora não tenha sido intenção minha falar de religião; mas eu tenho BONS AMIGOS e sabia que não haveria problemas . E, nesta noite que se aproxima gelada, desejo que estejas bem, com saúde e com a " quietude " que tanto aprecias. Um abraço de grande amizade e obrigada.
Emilia
Relendo este magnífico post, e deixando um beijinho...
ResponderEliminarAna
Muito obrigada,Ana por teres cá voltado. Apesar deste tempo gélido, desejo-te dias luminosos e saúde para todos aí em casa. Boa noite e um abraço de grande amizade.
EliminarEmilia
Sim, Einstein foi "tocado" pela religião
ResponderEliminare Pascal era profundamente religioso
... mas um e outro, se bem sei, nunca confundiram "verdade religiosa" com verdade científica.
grato pela tua presença
beijo
Manuel, acredito que Einstein tenha sido " tocado pela religião" pois a religiosidade está muito ligada a uma religião, embora nem sempre aconteça isso, pois sabemos que há pessoas de uma religiosidade, de uma espiritualidade fantásticas e não seguem nenhuma religião. A verdade cientifica e a verdade religiosa são distintas, mas nas duas pode haver religiosidade ou não . Um cientista pode professar uma religião sem que isso o impeça de procurar uma razão , uma explicação racional para certas questões. Creio, amigo, que estas verdades podem caminhar juntas se, tanto o religioso, quanto o cientista trabalharem para o bem da humanidade; se assim for, ambos poderão ser chamados de " pessoas religiosamente iluminadas. Muito obrigada, caro amigo e desejo-te uma boa noite. Um beijinho
EliminarEmilia
Sabes, Emília ,
ResponderEliminarEis a razão por que um blog é onde os amigos não se escolhem. Eles encontram- nos ! E sim, por aqui se vê o leque de fantásticos amigos/as que tens
Parabéns a TODOS E A TI!:))
É verdade, querida amiga, esse é o encanto dos bolgs, não se " escolhem os amigos, eles encontram-nos" e, nesse aspecto tenho muita sorte, tenho um "leque de fantásticos amigos que " se deram ao trabalho" de vir aqui e, apesar do tema não ser fácil, deixaram a sua opiniao, promoveram o debate que eu desejava. E além disso, tenho uma grande amiga que volta a este cantinho só para me deixar este miminho que muito me acarinhou.Verdade, Manuela, estas tuas palavras foram um mimo que agradeço e também um elogio a todos os amigos que também são teus . Mais uma vez, agradeço-te muito o carinho que dedicas ao Começar de novo e espero que aquele lindo Anjo Azul permaneça entre nós para nos deliciar com as suas mensagen poéticas que enchem a nossa alma de essência. Parabéns a todos nós pela preocupação que temos em fazer dos blogs espaços de convivio e de grandes amizades e o meu muito obrigada. A ti, querida amiga um beijinho de grande carinho.
EliminarEmilia