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Meu país desgraçado!…
E no entanto há Sol a cada canto
e não há Mar tão lindo noutro lado.
Nem há Céu mais alegre do que o nosso,
nem pássaros, nem águas…
Meu país desgraçado!…
Porque fatal engano?
Que malévolos crimes
teus direitos de berço violaram?
Meu Povo
de cabeça pendida,
mãos caídas,
de olhos sem fé
— busca, dentro de ti, fora de ti,
aonde
a causa da miséria se te esconde.
E em nome dos direitos
que te deram a terra, o Sol, o Mar,
fere-a sem dó
com o lume do teu antigo olhar.
Alevanta-te, Povo!
Ah!, visses tu, nos olhos das mulheres,
a calada censura
que te reclama filhos mais robustos!
Povo anémico e triste,
meu Pedro Sem sem forças, sem haveres!
— olha a censura muda das mulheres!
Vai-te de novo ao Mar!
Reganha tuas barcas, tuas forças
e o direito de amar e fecundar
as que só por Amor te não desprezam!
Sebastião da Gama, in 'Cabo da Boa Esperança'
O nosso País livrou-se de uma ditadura que violava os " direitos de berço " do seu povo Muito se tem conquistado desde o dia 25 de Abril , mas há ainda muito a fazer, principalmente no que respeita às mulheres que são trabalhadoras, são Mães, mas tardam a ser verdadeiramente reconhecidas pelo duplo trabalho que fazem, em casa e no emprego
Achei interessante este poema que nos retrata um Portugal " desgraçado ", com censura , repressão e miséria. Felizmente, o País mudou muito.
Emília Pinto
Apesar de muito se ter mudado outro tanto há por fazer, querida Emilia !mas exauridas de tanto confinamento, já vemos tudo obtuso porque andamos de igual modo desnorteadas.ESta desgraçado o país mas outros não estão muito melhor.
ResponderEliminarVamos tentar ver a cor das rosas de Maio para reavivar as cores que se vão perdendo dentro de nós
Um beijinho e saúde!
Olá querida Amiga! É verdade, com estes problemas todos, com esta obrigatoriedade de ficarmos em casa, com a falta de abraços e beijos, parece que nada tem graça e tudo fica " obtuso" ( gostei do termo...) O que nos vale é o solinho que tem aparecido e as " rosas de Maio " que enfeitam os jardins. Aproveitemos este colorido e vivamos cada dia o melhor possivel, pois tudo há-de passar. Um beijinho e SAÚDE para todos. Gostei de te ver por cá, Amiga! Obrigada!
EliminarEmilia
Sem dúvida que muito mudou em relação aos direitos da mulher. Feliz. Mas a verdade é que, agora, dá a impressão de uma certa regressão ao passado em relação a esses direitos o que é lastimável e lamentável.
ResponderEliminarA flor perfuma o mundo. A mulher equilibra o mundo. Flor e mulher se agregam nas pétalas de uma Rosa.
Cumprimentos
Muito obrigada, Ricardo, pelo elogio dado aqui às mulheres, numa bela frase, elogio que recebi, com carinho. As mulheres ainda são bastante discrimindas, no que diz respeito, por exemplo, a salários e num aspecto que não consigo compreender; em pleno sec, XXI, ainda é " mal vista " aquela que vai jantar sozinha, que vai ao cinema sem companhia, ou simplesmente se senta num café. É triste, mas ainda acontece. Amigo, desejo-te tudo de bom, principalmente, SAÚDE. Um beijinho
EliminarEmilia
Um poema que reflicte o Portugal de antes mas não o de agora. Tem sido um longo caminho de obstàculos como noutros lugares.
ResponderEliminarEu gosto de Portugal, da sua gente, do seu progresso...Ja ha wue eu não visito!
Encantada de a seguir, nova amiga.
Beijinhos e boa semana.
Olá Beatriz ( tenho uma netinha com esse nome....) , mais uma vez, obrigada oelo carinho. Portugal mudou muito dese o 25 de Abril, em todos os aspectos, mas principalmente, no que respeita aos direitos das mulheres, ainda há muito a fazer. Também estou desgostosa , pelas noticias de trabalho escravo ( é assim que o classifico ) que é realizado no nosso país; não se justifica que, em pleno sec XXI se trate desta maneita um ser humano, seja portugues ou não. Infelizmente, o dinheiro é poderoso e muda, por completo a mentalidade de certas gentes. Um beijinho, querida Amiga e SAÚDE!
EliminarEmilia
Uma poema soberbo. Adorei ler! :)
ResponderEliminar.
Não quero ficar neste panorama...
.
Beijos e um dia feliz
Obrigada, Cidália! Espero que estejam todos de saúde e que assim continuem. Um beijinho e dias serenos, sem grandes problemas.
EliminarEmilia
Gosto muito do sebastião da Gama e às vezes penso mesmo que somos um país desgraçado. Fizemos uma revolução, livrámo-nos da ditadura gritamos que não somos racistas nem esclavagistas mas o que é que estamos a fazer no Alentejo?
ResponderEliminarEu ainda não levei a vacina nem sei quando a levarei. Negaram-ma por causa de um choque anafilático que tive há anos, e exigiram uma declaração do meu alergologista, a dizer que posso levar a vacina. O alergologista mandou-me fazer alguma análises específicas a alguns excipientes, antes de me passar a tal autorização. Fui para a s fazer mas eram várias e custavam-me 40€ cada uma, o que dava um balúrdio. Não as fiz e mandei um mail à medica de família a pedir para passar uma credencial. Estou à espera da resposta, e só depois do resultado dessas análises o alergologista me dará a autorização e não sei quanto tempo terei de esperar ainda. O marido já levou há quase um mês a primeira dose.
Quanto à nova história o titulo é uma homenagem ao seu blogue.
Abraço e saúde
Tens toda a razão, Elvira! Choca muito tudo o que está a acontecer no trabalho que considero escravo, no nosso Alentejo. É uma vergonha! Foi preciso a pandemia para que se começasse a investigar essas condições desumanas a que sujeitam os imigrantes e não só. Com certeza, Amiga, a médica de família atenderá o teu pedido e logo, logo, serás vacinada. Felizmente, as reacções à vacina, eu não as tive ainda e creio que já não as terei pois foi na segunda feira que a tomei. Obrigada por teres escolhido o nome do meu blogue para o teu novo conto e, modéstia à parte, foi bem escolhido, pois a jovem está a começar de novo um fase nova de sua vida. Estamos constantemente a começar de novo, não é verdade, amiga? Beijinhos e tudo de bom, principalmente no que respeita à saúde. Que o problema dos teus olhos comece a ser resolvido! Até...
EliminarEmilia
Bom dia de serenidade, querida amiga Emília!
ResponderEliminarVocê é uma mulher que tem uma visão larga.
Nossos países têm estado sob o manto da tormenta pandêmica...
Independente de tanto que se tenham alargadas mentes...
Haveremos de vencer o estreitamento de mente que estamos vivendo toda a humanidade.
Seu país é lindo em muitos sentidos, embora saibamos que casa para visita possa estar programada diferentemente.
Em relação, está nosso amado Portugal à frente de muitos outros, falo por aqui também e sobretudo, amiga.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Emília, minha querida, o blogger está passando por pane. Coloco muitos comentários que não entram também... Quando vejo, tenho que repetir mais de uma vez, inclusive.
EliminarAgora, copio e colo antes de clicar no publicar...
Seus comentários são lindos e ficamos na ansiosa espera. Pena que não tenham entrado lá no blog. O de hoje está lá, quando tiver calma, vou publicar todos e responder.
Espero que acabe a desordem atual do blogger. E, desculpe-me.
Beijinhos, amiga
Sim, Roselia, o nosso país tem melhorado muito e o poema retrata um país no tempo da ditadura onde o atraso era grande, em todos os aspectos. É claro, que também, nem tudo são rosas em democracia, mas é bem melhor. Quanto aos meus comentários, também pensei que fosse problema do blogger e, portanto, não te preocupes, Amiga. Fica bem, com SAÚDE e a serenidade tão necessária nestes tempos conturbados. Beijinhos e obrigada pelo carinho
EliminarEmilia
Olá, querida Emília!
ResponderEliminarO mundo passa por diversas transformações, mas ainda assim vemos mentes retrógradas que não olham para mulher como um ser igualitário. Muito mudou e outro tanto precisa mudar.
Vamos comemorar as vitórias e continuar a externar o que precisa ser transformado.
Um abraço com carinho,
Sônia
Isso, são " mentes retrógradas ", aquelas que, ainda hoje, criticam mulheres que ousam ir sozinhas ao cinema ou a um bar. Mas, as " vitórias " são muitas e é para essas que temos de olhar; não há perfeição e aos poucos as coisas vão melhorando. Obrigada, Sonia, pela visita e espero que a SAÚDE continue e que o nosso querido Brasil vá encontrando o seu rumo. Beijinhos.
EliminarEmilia
Emília querida, como são lindos os poemas feitos ao nosso país, sempre rola muita emoção, tristeza, e vão ficando as tristes lembranças, guardadas sim, mas junto a nós. Sempre um povo passa por tormentas! Depois vai acalmando... ou piora de vez.
ResponderEliminarAchei belíssimo e até comovente esse poema.
O problema das mulheres creio ser igual em todo o lugar, uns mais, outros menos, e poucos países com exceções. Mas vamos caminhando, abrindo a estrada de um futuro melhor... Já esteve pior.
Beijinho, querida amiga, uma feliz semana!
Aqui é retratado um país governado por ditadores e que eu conheci muito bem. O atraso era grande em todos os aspectos e o analfabetismo imperava. Seguir os estudos era para poucos e a grande maioria não chegava á quarta série; consideravam-se uns " felizardos " aqueles que atingiam este grau de ensino. Hoje, felizmente o nosso país é outro, embora haja sempre coisas a melhorar. Tu sabes o que é viver em ditadura, pois também passaste essa fase. Muito obrigada, querida Amiga e vamos lá...continuar com esperança de que, o que está errado vá melhorando. Beijinhos e SAÚDE!
EliminarEmilia
Bom dia Emilia,
ResponderEliminarUm poema muito sentido, o autor construiu lindamente.
A mudança num País é necessária. Que bom que Portugal mudou pra melhor.
Eu passei por aqui algumas vezes mais não consegui comentar.
Um beijo pra ti, e um ótimo mês de maio.
Tenho pena que não tenhas conseguido deixar um " olá " aqui, querida Smareis, pois a visita dos Amigos sabe muito bem. Sei que a situação que vivemos tira-nos o ânimo e por isso não estranhei a tua ausência. Eu ando bastante desanimada, apesar de termos começado o desconfinamento e isso tem-se notado na minha assiduidade que tem sido muito menor. Um dia destes, far-te-ei uma visitinha para ler os teus textos, sempre interessantes e oportunos. Obrigada,Smareis e desejo-te SAÚDE a ti e aos teus; espero também que as coisas melhorem aí no nosso Brasil, pois estão muito tumultuadas. Tudo vai passar! Beijinhos
EliminarEmilia
Sebastião da Gama. Um poeta que tanto admiro e cuja obra conheço e faz parte da minha estante de poesia. Este é um poema forte, num país que tinha tudo para dar certo mas as circunstâncias políticas não permitiam. Portugal mudou muito, em muitos aspectos. Embora continuemos com esta tendência de nos menorizarmos, de só falarmos do que é mau. E temos tanta coisa bonita...
ResponderEliminarMuita saúde, minha Amiga Emília.
Um beijo.
Creio que essa " tendência " é uma caracteristica de todos os povos, Graça e por isso há aquele ditado " Santos de casa não fazem milagres". Quanto a este poeta, nada conhecia dele, confesso, mas, é sempre tempo de aprender e aqui estou eu a publicar poemas dele pela segunda vez. Ele aqui retrata um país que era mesmo " desgraçado", com muita miséria e obscurantismo, mas, se vivesse agora, com certeza ficaria orgulhoso do Portugal que temos. Além de ser lindo, há um aspecto que nos deve orgulhar, que é o nosso sistema nacional de saúde, embora muitas vezes ainda haja quem o critique. Há quem espere tempos infinitos num consultório privado e não reclama, mas, se tiver de esperar meia hora no centro de saúde ou numa consulta do hospital, já reclama. Isso já aconteceu na minha frente e não gostei; precisei de me controlar muito para não falar. A perfeição não existe e portanto haverá sempre algo a melhorar, mas, uma coisa é certa, para se melhorar um país é necessário que a mentalidade do seu povo também mude para melhor. Não se faz um bom produto sem matéria prima de qualidade. Graça, querida Amiga, muito obrigada pelo carinho e desejo-te um bom fim de semana, principalmente com saúde para todos aí em casa. Beijinhos
EliminarEmilia
Sebastião da Gama, com cuja viúva trabalhei , era de uma sensibilidade extrema e ,sim, tinha razão nesta tristeza aqui espelhada.
ResponderEliminarActualmente, temos liberdade, mas muito caminho ainda pela frente.
Minha amiga, te abraço grata por recordares o poeta da Serra-Mãe.
O " poeta da Serra-Mãe ", São! Sim senhor! Como sempre digo, aprende-se muito neste mundo dos blogues e, quando vi esta designação, fui pesquisar e aprendi muito sobre este poeta e também sobre a viúva, Joana com quem tiveste o prazer de trabalhar. Deve ter sido uma experiência muito boa Amiga. Retribuo o abraço " grata " por me levares a pesquisar e conhecer este poeta de cuja obra estou a gostar muito. Bom fim de semana, com SAÚDE e obrigada pela carinhosa visita.
EliminarEmilia
Um excelente poema do Sebastião da Gama. A ditadura "produziu" grandes poetas, que sempre se opuseram ao regime salazarista.
ResponderEliminarBom fim de semana, amiga Emília.
Beijo.
É verdade, Jaime! Era a maneira que encontravam para mostrar a sua indignação pela miséria em que vivia o seu povo. " Cad um usa as armas que tem " e a escrita era a dos poetas. Naquele tempo havia muito a conquistar e, então todos, de uma maneira ou de outra, se engajavam na luta pelos mais elementares direitos; hoje, parece não haver ideais, os jovens já têm tudo conquistado e, em certos aspectos parece estarmos a regredir; o nosso medo, o daqueles que viveram esses tempos é que eles voltem. Penso que isso não irá acontecer, mzs as tentativas estão aí. Amigo Jaime, obrigada pela visita e desejo-te um bom fim de semana, com SAÚDE. Beijinhos
EliminarEmilia
Bela partilha, Emília, adorei, é um pouco de História declamada!
ResponderEliminarA História é cíclica, o tempo nos mostras os erros e acertos, perdas e ganhos, devemos estar atentos, sempre, para fazermos as evoluções necessárias, votando e cobrando nossos governantes.
Abração e bom final de semana!
É verdade, Dalva, a história é ciclica e, quando começamos a pensar que já conquiståmos tudo, que o nosso país agora está maravilhoso, tem liberdade e que, dificilmente dará um passo atrás, logo aparecem sinais de que nada é garantido. É preciso atenção e uma " luta " diária para que não haja retrocessos. Isto aplica- se também à nossa vida, Amiga ! De repente, aparece-nos um problema e ficamos " perdidos " sem saber como resolvę-los. Há que viver com sensatez e equilibrio, " não dando o passo maior que a perna "
EliminarUm beijinho, querida Dalva e desejo a todos aí em casa saúde e que a semana seja tranquila
Emilia
Uma inspiração notável, que tão bem percorreu poeticamente o país de antigamente...
ResponderEliminarNo entanto, o nosso Povo... como muitos outros povos deste mundo, sofre de um grave mal... falta de memória... devemo-nos lembrar que o bastião da liberdade que já foi o Alentejo, votou em peso no radicalismo nas penúltimas eleições... Começa a dar que pensar... onde estamos... e para onde podemos voltar...
Excelente publicação, como sempre, Emília!
Estimo que se encontre bem, assim como todo os seus! Felizmente por aqui, tudo bem... e agora que tenho mãe vacinada... está na altura de a ir restituindo devagarinho ao mundo... e fazê-la recuperar um andar mais confiante... depois de tantos meses, enclausurada... para a semana, já conto dar as primeiras saídas... e levá-la a fazer alguns exames de rotina... há muito adiados... já passou um mês e pouco da toma da segunda dose... já é mais seguro sair... ainda que com os cuidados de sempre... afinal... novas estirpes continuam surgindo, e sobre elas, ainda não há totais certezas, de que as vacinas funcionem... Já agendou a sua vacina, Emília?
Um beijinho grande! Votos de uma boa semana, com saúde, para si e todos os seus, Emília!
Ana
Fiquei contente, Ana, por saber que a Mãe já está vacinada e pronta para voltar à sua vida normal. Para todos vós, é um sossego verificar que conseguiram livrá-la do virus e agora, apesar da necessidade de continuar com cuidados, é tudo muito mais tranquilo. Eu já tomei a minha primeita dose no dia 3 de Maio e, felizmente, não tive qualquer reacção.
EliminarQuanto ao poema, também o achei muito interessante e, estou como tu, Ana, é preciso que não se permita um passo atrás, porque os sinais de algum retrocesso começam a aparecer. Infelizmente, temos tido conhecimento de casos que nos deveriam envergonhar, como por exemplo, o desses trabalhadores imigrantes, tratados sem o minimo de dignidade. Continuamos, em muitos aspectos, um " país desgraçado ", Amiga! Desejo que continue tudo bem por aí e agradeço a visita sempre carinhosa. Um beijinho e SAÚDE!
Emilia
Querida Emília
EliminarEstive aqui de manhã a comentar, mas não sei onde cliquei que o meu comentário desapareceu.
Gosto muito de Sebastião da Gama. Neste poema ele faz um retrato de Portugal encolhido sobre si mesmo, desgraçado e doente.
A Liberdade por fim chegou, conheceram-se melhorias, as pessoas sentiram-se livres para se exprimirem e avançar com as suas vidas. Nem tudo tem corrido bem.
É importante continuarmos a insistir na necessidade da solidariedade e com a convicção de que nós somos os guardiões das boas práticas na nossa sociedade.
E foi preciso que uma pandemia viesse pôr a nu situações humilhantes em termos de condições humanas, de pessoas que imigram porque necessitam de trabalhar e que são tratadas neste país de "brandos costumes" abaixo da sua dignidade.
Minha amiga, desejo-te saúde ao lado dos teus.
Beijinhos
Olinda
Olá Olinda. Às vezes acontecem coisas , nestas novas tecnologias, que não entendemos, mas, não te preocupes com isso. Gosto de te " ver " por aqui, claro, mas há outras prioridades e nem sempre podemos estar nos blogues amigos. Não te preocupes com isso, certo, querida Amiga? Sabes que eu não conhecia o Sebastião da Gama, mas estou a gostar muito da escrita dele. Este poema está muito interessante e, é como dizes, " foi preciso esta pandemia" para vermos que, em certos aspectos, Portugal continua " desgracado " e o que mais choca é sabermos que esta situação vergonhosa já era conhecida há muito e ninguém foi capaz de tomar uma atitude em defesa desses imigrantes. Agora, ficam culpando este e aquele, mas, o certo é que não houve coragem para enfrentar essas " máfias " Às vezes , somos obrigados a pensar que, se calhar, há muita gente a ganhar dinheiro com isso e então deixam " correr ". Não consigo entender tanta desumanidade, Amiga! Espero que, pelo menos agora se faça alguma coisa e esta " vergonha " acabe.
EliminarOlinda, muito obrigada pelo teu carinho e desejo-vos um bom fim de semana, com alegria e SAÚDE. Beijinhos para todos
Emilia
"Alevanta-te, Povo!"
ResponderEliminarQuerida amiga, escapou-me este retrato tocante de Portugal, pintado pelo poeta esquecido Sebastião da Gama (1924-1952). Bela partilha!
Beijos e abraços.
Sabemos como era essa época, no nosso país, uma desgraça e muita ignorância. Agora, Portugal é outro em todos os aspectos e ainda bem!Amiga, muito obrigada pela visita, pelos beijos e abraços. Fica aqui um montão deles com os votos de saúde e bom fim de semana, apesar do mau temop.
EliminarEmilia