COMEÇAR DE NOVO... E CONTAR COMIGO... VAI VALER A PENA... TER AMANHECIDO... TER ME REBELADO... TER ME DEBATIDO... TER ME MACHUCADO... TER SOBREVIVIDO... TER VIRADO A MESA... TER ME CONHECIDO... TER VIRADO O BARCO... TER ME SOCORRIDO... COMEÇAR DE NOVO ......
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
A IRRESPONSABILIDADE DA MULTIDÃO
Foto da net
A multidão que se chama parlamento nunca se sente tão feliz como quando pode calar com gritos um orador e derrubar um ministro
A multidão que se chama comício agita-se e exalta-se, mal um grito a incita a bradar «Abaixo!» sob as janelas de um inimigo ou a reclamar a cabeça de um indivíduo odiado ou ainda a queimar qualquer símbolo do poder, quer se trate de um panfleto, quer de um palácio de justiça; a multidão reunida num teatro que dá pelo nome de público pode aplaudir uma peça nova, mas, quando estimulada, não hesita em condenar e precipitar à força de uivos e assobios quem supunha tê-lo conquistado e ser-lhe, pelo engenho, superior.
No fundo, toda a multidão é um público, que não quer dispersar sem ter assistido a um espectáculo. No entanto, selvagem como é, prefere os espectáculos trágicos; sente o circo dos gladiadores ou o torneio, mais do que a fábula pastoral. Quando se animaliza, quer sangue - pelo menos, vê-lo.
Estar entre muito incute a sensação de força, ou seja, da prepotência e, ao mesmo tempo, a certeza da irresponsabilidade e da absolvição.
Giovanni Papini, in Relatório sobre os Homens
Todos os dias vemos as consequências desastrosas de uma multidão em fúria...um verdadeiro " circo de gladiadores " Vejamos o estado em que está a bela cidade de Barcelona, por exemplo. Hoje lá, amanhã num outro qualquer lugar
Emília Pinto
Prezada Emília Pinto,
ResponderEliminarA multidão é ignara!
Não tem rosto, não tem cara
Pra ser dona de um recinto!
É como animal faminto,
É tarado, cuja tara
Tudo cega e o que se aclara
É um ponto cego distinto!
E a massa ignara crê
Que ainda enxerga o porquê
Que se pôs na multidão.
Mas cada um deles não vê
Que a massa está a mercê
De uma manifestação.
Grande abraço amiga! O texto da postagem é espetacular! Parabéns! Laerte.
"Espectacular " é também o poema que aqui deixas sobre o tema que tanto nos aflige. Manifestações pacíficas que se transformam em verdadeiras tragédias por causa de " meia duzia " de infiltrados " que, motivos alheios à manifestação, mas com outros interesses, destroem tudo, causando também mortos e feridos. Obrigada, Laerte e desejo-te tudo de bom para ti e para os teus. Deixo-te um abraço e votos de um bom fim de semana
EliminarEmilia
O pior de tudo é que nem todos sabem exactamente o porquê... Mas gostam de estar na boca do Mundo, de destruir, de magoar....
ResponderEliminarTerrível...
Obrigada pela partilha...
Beijos e abraços
Marta
É verdade, Marta, muitos vão lá só para provocar distúrbios e não sabem sequer o motivo das manifestações que pretendem sempre ser pacificas. Obrigada, Amiga e um bom fim de semana.
EliminarEmilia
Gostei de ler ...
ResponderEliminarBjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira
Obrigada, Larissa! Fico feliz que tenhas gostado. Um beijinho e até breve aí na tua casa. Ando com pouco tempo livre e por isso a minha ausência
EliminarEmilia
As multidões tendem a ganhar vida própria e o homem entra na onda do coletivo e tende a perder-se (ou encontrar-se).
ResponderEliminarO que se passa em Espanha é de lamentar e resta esperar que tudo acabe por melhorar sem gravidade em escalada
Isso mesmo, Sam! Esperemos que tudo se resolva , pois a destruição já foi longe demais. Um beijinho e obrigada pela visita
EliminarEmilia
Querida Emília, estamos acompanhando tudo daqui, direto da televisão da Espanha e de outros canais da Europa. A violência é enorme, não precisava, porém na multidão que vai às ruas para manifestações pacíficas, infiltram-se os desordeiros, aqueles que querem destruir tudo, os aproveitadores em nome de uma coisa qualquer. Uma manifestação dessas torna-se muito perigosa àqueles que vão protestar sem querer destruir. Muito perigoso. Sempre haverá isso. Aqui também existe, sabes bem, mas as últimas foram calmas, com menos bagunceiros infiltrados, sabemos quais, também se aproveitaram muito, mas o resultado foi contra eles. Não precisaria quebrar museus, lojas, invasão de Bancos, gente no chão se esvaindo em sangue etc, daria para ser algo mais civilizado. Mas sempre tem um bando dos mal intencionados, quanto pior, melhor. E, em pleno século XXI, nada é muito civilizado em parte nenhuma, a própria violência faz parte de nossa civilização. É o homem dono de uma crueldade que não vemos nos animais.
ResponderEliminarBeijo, querida amiga, um bom fim de semana que está chegando.
Disseste tudo, Tais! E sempre a mesma coisa em todo o lugar, um bando de arruaceiros se infiltra para destruir aquilo que é de todos; no fundo, eles têm um propósito quase sempre alheio ao motivo que levou o povo a manifestar-se pacificamente ee, como julgam que, no meio da multidão, não são reconhecidos, abusam e levam a que as autoridades sejam obrigadas ao uso da força pesada, força essa depois muito criticada, na minha opinião, injustamente. Os policiais, se não agirem em conformidade com os actos de vandalismo, perderão a vida e devemos pensar nisso e não criticar. Tais, muito obrigada pelo carinho e um bom dia para todos vós. Beijinho
EliminarEmilia
Um texto interessante e oportuno, dados os últimos acontecimentos em Barcelona. Onde, para complicar, a multidão não tem qualquer liderança, ficando à mercê de impulsos (espontâneos ou organizados por infiltrados) de violência extrema.
ResponderEliminarQuerida amiga Emília, um bom fim de semana.
Beijo.
É verdade, Jaime, sejam " impulsos espontâneos ou organizados por infiltrados ", não há havendo quaquer tipo de liderança, a situação agrava-se ainda mais. Por acaso, eu acho que a pena de prisão foi bastante exagerada, mas, não é com a destruição de Barcelona que as coisas se resolvem. Amigo, muito obrigada pela visita e fica bem. Um beijinho
EliminarEmilia
Sem dúvida. As multidões são quase sempre imparáveis quando a violência começa. E o pior é que vai sempre crescendo a fúria, como se fosse necessário destruir tudo para ganharem razão… É o que se está a ver agora na Catalunha e em outros lugares deste mundo tão inquietante.
ResponderEliminarUm texto cheio de verdade e de motivos de reflexão.
Um beijo, minha Amiga Emília.
É uma tristeza, Graca! Destruirem os bens que são de todos para manifestarem o seu descontentamento é de uma irracionalidade tremenda. Mas quem nos disse que o ser humano é racional? Muitas vezes comporta-se pior que os animais irracionais. Obrigada, Graça, pela visita. Um beijinho e um bom dia para todos aí em casa
EliminarEmilia
A multidão em fúria é como um rio que galga margens e leva tudo na frente. A historia mundial está cheia de relatos disso. A Espanha e o Chile são atualmente os maiores exemplos disso.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Como se não bastassem as guerras a destruirem e a matarem, vêm estes arruaceiros fazer o mesmo, pelo simples facto de não concoradarem com determinadas normas ou decisões tomadas por quem nos governa. Triste, querida Elvira! Um beijinho e obrigada.
EliminarEmilia
Nossa com certeza uma interessante reflexão.
ResponderEliminarMas ao mesmo tempo muito complicado; muitas
das vezes esses discursos,relatórios vem de Belas Poltronas em belas
xícaras de porcelanas.
Quando se perde o limite de tudo... é o que se tem...
A questão é esses grupos infiltrados que só querem incitar mais
a violência e tudo de ruim que possa acontecer.
r. A minha mãe tbm sempre diz, que Dom Santo que é o nome verdadeiro desse pequeno espaço; parece mais uma casa de bonecas kkk; mas acredite as vezes tem muita gente! ao mesmo tempo nos finais de semana kkk; mas vocês tem razão kkkk
Boa entrada de mês de novembro.
PAZ E BEM.
Sim, a casa Madeira, parece uma casinha de bonecas, mas, pelos vistos, consegue hospedar muita gente e isso é uma alegria para vós, com toda a certeza. Janicce, sinceramente, não sei o que passa pela cabeça de certas pessoas, não sei o prazer que pode haver em destruir tudo o que veem pela frente; com muito respeito para as pessoas com problemas mentais, estes arruaceiros só podem estar doentes da cabeça e deviam ser castigados severamente, " sem dó, nem piedade " Obrigada, querida amiga, pela visita e até Novembro aí no teu lindo sitio. Que tal se eu for aí passar um fim de semana? Seria muito bom!!! Beijinhos e boa noite
EliminarEmilia
Emilia, querida!
ResponderEliminarTão triste tudo que se vê acontecendo em várias partes do mundo. Há muitas pessoas boas que lutam por seus direitos de forma pacífica, mas entre estes, há muitos que querem ver o caos.
Eu, cada vez menos vejo noticiários. Ando filtrando muito tudo que leio, veio e ouço. Não é querer ficar alheia ao que acontece no mundo, mas me preservar um pouco da maldade e do sensacionalismo que fazem em volta das dores do outro.
Um abraço.
Sônia
Se quisermos preservar a nossa sanidade mental, Sonia, temos de fazer isso mesmo, " filtrar muito tudo o que vemos, lemos e ouvimos ", porque a maldade humana é tão grande que assusta. Há uns tempos de calmaria e, de repente, começam guerras, distúrbios, por " dá cá aquela palha ", como se o ser humano se cansasse da paz e quisesse deixar vir à tona aquilo que ele tem de pior no seu interior e assim provocar o caos por todo o lado. Ouvi na rádio alguém dizer isso e, acho que está cheio de razão. Sonia, obrigada pelo carinho e, logo, logo, vou ver se te visito, pois tenho andado ocupada com a minha netinha e o tempo fica curto. Sei que me entendes. Um beijinho de grande amizade.
EliminarEmilia
ResponderEliminarQuerida Emília
Bom dia.
Estive aqui ontem, não pude comentar porque me surgiu uma pequena emergência no momento. Entretanto, fui ver quem é Giovanni Papini, este escritor italiano que nos entra pela casa dentro, pelas tuas mãos, e nos fala de uma coisa tão actual como é o perigo que representa uma multidão em debandada ou em fúria.
Nunca se sabe o quê ou quem inicia o espectáculo ou o cataclismo, o desastre, a desgraça, e é uma das piores situações em que, nós, pessoas, racionais, inteligentes, tolerantes, solidários, ou seja, com todas as boas qualidades, nos vemos evolvidas. E aí, penso que a reacção será em uníssono, não nos dando qualquer espaço para raciocínios e actos solidários. O que, resumindo, em momentos de grande crise nunca sabemos como vamos reagir. Essa a nossa grande fraqueza.
Minha querida, desejo-te saúde ao lado de toda a família. Beijinhos à pequena Beatriz, minha querida sobrinhita. :)
Beijinhos
Olinda
No meio de uma multidão assim, " em debandada e em furia", não há nada que possamos fazer , pois seremos arrastadas, pisoteadas e agredidas sem dó nem piedade, por mais vontade que tenhamos de ajudar a acalmar os ânimos. Vemos o que acontece em todo o lado, os comerciantes assustados fecham as portas e as pessoas ficam em casa até que a situação normalize. A policia faz o que tem de fazer, mas, depois ainda é criticada por ter usado força exagerada. Não sei, amiga, mas, perante situações destas, não consigo criticar os policiais, porque eles , se não usarem essa força, perdem a vida.
EliminarMuito, muito complexo, este mundo onde o ser humano, junto, faz coisas que não ousaria se estivesse só; acho que aproveita estas manifestações pacificas para " despejar " o seu inconformismo, os seus insucessos, a sua raiva com a sua própria vida. Enfim, amiga, há muita coisa no ser humano que nunca seremos capazes de entender. Obrigada e desculpa a minha ausência; a tua querida " sobrinhita " tem estado sempre comigo, há mais de uma semana, por causa daquelas maleitas próprias da idade e que nos infantários ( infectarios, segundo o pediatra ) pioram, pois as crianças contagiam-se umas às outras. A minha filha é professora e, claro, tem sempre trabalho a fazer em casa e eu, como posso, tento ajudar, ficando com ela aqui o dia todo. Tenho ido muitas vezes ao Xaile ( e que bem sabe essa maciez nestes dias mais frios...), mas não tenho comentado. Sei que me entendes, Amiga! Logo que possa, terás a minha opinião sobre os temas, sempre muito enriquecedores. Boa noite! Um abraço do tamanho do mundo!
Emilia
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ResponderEliminarOi Emilia! Disseste tudo e muito bem retratado, sobre a multidão. Essa pode muito bem aplaudir, como pode também e com mais intensidade destruir quem antes aplaudiu. Essa massa "desgovernada", que de desgovernada, nada tem, a não ser, a consciência desprovida de qualquer juízo naquele momento. Sempre há os lideres: os defragadores dos contentes aplausos, como sempre há também, os deflagadores da guerra, da balbúrdia. Enfim, muitos são marioneses do caso e dos acasos....Grande beijo. Feliz semana. tive que excluir dois comentários , pois o teclado está falhando; peço perdão.
ResponderEliminarSempre houve e sempre vai haver aqueles que não sabem respeitar nada nem ninguém; pessoas cobardes que se escondem no meio dos outros para praticarem actos de vandalismo, pessoas que não se respeitam a elas mesmas e que muitas vezes são pessoas a quem a vida deu tudo, mas não houve ninguem que lhes desse educação. Infelizmente, creio, são os mais favorecidos pela sorte que vão para as ruas mostra que podem tudo, que são os donos do mundo e que não ha ninguém capaz de os deter; como bem dizes, " pessoas desprovidas de qualquer juizo " Beto, obrigada pelo carinho da visita e até breve aí em tua casa. Um beijo e boa noite
EliminarEmilia
Gostei muito desse texto, querida amiga Emília (Giovanni Papini, in Relatório sobre os Homens), por retratar o que verdadeiramente acontece quando se reúnem mais de meia dúzia de pessoas num estímulo grupal para fazer baderna. Há alguns anos li o livro do psicanalista alemão, Erich Fromm, que viveu boa parte de sua vida nos Estados Unidos, onde faleceu, livro que tem este título: “Psicanálise da Sociedade Contemporânea”, da Zahar, Rio de Janeiro, 6ª edição, 1970. Fromm trata com profundidade o comportamento de pessoas reunidas, que são capazes de fazer depredações, de cometer assassinatos, de agirem com agressões, como os quebra-quebras como tu mencionaste sobre Barcelona, que eu também vi pela TV e mais ainda pela Internet, como também aconteceu em algumas cidades do Chile, com mais gravidade que os acontecimentos em Barcelona. Erich Fromm diz que o que o homem faz em grupo jamais faria sozinho, por lhe faltar coragem (o que tu e eu sabemos muito bem).
ResponderEliminarUma boa continuação da semana, com muita paz Emília.
Um beijo.
Pedro
As multidões de humanos são irresponsáveis e irracionais. O mesmo não acontece com os outros animais, ditos irracionais...
ResponderEliminarGostei de ler o texto, foi uma boa e oportuna escolha. Obrigado pela partilha.
Querida amiga Emília, tenha um bom fim de semana.
Abraço.
profundas divergências com Giovanni Papini, mas é sempre um grande prazer visitar este espaço e cumprimentar a minha amiga Emília.
ResponderEliminarbeijo
Obrigada, minha querida Emília pelo comentário que me deixou. Entendo e sinto consigo a perda do seu pai que tanto amava…
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Querida amiga
ResponderEliminarGiovanni Papini, que conheço apenas de nome (nunca li nada dele) descreve, na perfeição, o efeito da "multidão" sobre o homem.
Pude ter disso perfeita consciência quando participei numa Caminhada Solidária, denominada “Meia maratona de Almada”.
Os participantes estavam todos reunidos aguardando o sinal de partida, enquanto animadores, em palanques, cantavam, dançavam, e dirigiam-se à multidão com palavras de incentivo.
No meio de toda aquela gente senti um calor interior diferente de tudo o que sentira até então. É aquele estado de espírito em que a pessoa é arrastada seja para o que for. Felizmente, no caso, era para o bem, pois os "lucros" revertiam a favor de qualquer obra de assistência a necessitados.
Na altura pensei, e até comentei com a minha filha, como é grande o poder e a energia que se criam quando muitas pessoas se juntam. Sem dúvida que "a união faz a força".
O autor do texto, que acho brilhante, foca mais os aspectos negativos das multidões, que são factos reais, embora também haja situações para o lado positivo (menos, infelizmente).
Querida, de facto tenho estado adoentada, mas não creio que tenha sido devido ao tempo inconstante. Fui fazer uns exames que a médica me receitou e estive mais de uma hora na sala de espera, a abarrotar de gente. No meio daquela "multidão" 😀 devo ter apanhado algum vírus porque, quando cheguei a casa já me sentia "apanhada". E a partir daí foi sempre a piorar. Ainda estou com antibiótico (o médico veio ver-me fez ontem uma semana) e tenho bastantes ataques de tosse, mas há-de passar.
Obrigada pelo teu cuidado, querida.
Desejo-te uma semana feliz
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
QUERIDOS AMIGOS PEDRO, JAIME R Rue, MANUEL, GRAÇA, MARIAZITA, desculpem por não responder ao vosso comentário, mas, devido a uma queda ( desmaio- crise de visicula ) fiquei muito mal das mãos; já vi que não parti nada, mas as pisaduras foram tão grandes que , mexer os dedos, se torna muito doloroso. Aconteceu no domingo de manhã e, apesar de medicada, ainda me custa teclar. Logo que melhorem, visitrar-vos ei. Um abraco
ResponderEliminarEmilia
Bom dia de sábado, querida amiga Emilia!
EliminarEu tive que extrair a vesicula em 2011. Era mesmo horrível a crise.
Deus a abençoe e que fique logo boa do mal-estar.
Tenha um final de semama abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Querida Emília, te enviei um e-mail logo que eu soube do teu desmaio, acho que não abristes o e-mail! Não te preocupes, querida, cuida de ti, tu estás em primeiro lugar! Depois tratarás do resto, desejo tuas melhoras, descanse bastante!
ResponderEliminarBeijinho, te cuida!
Taís
Querida Emília
ResponderEliminarRecebi ontem o teu recado e escrevi-te logo uma cartinha. Sei que agora estás impossibilitada de usar as mãos para te comunicares connosco. Desejo-te do coração que te recuperes depressa. Por agora, deves poupar-te e não te esforçares.
Beijinhos para ti e família.
Olinda
Tais e Olinda, queridas amigas, muito obrigada pelo vosso carinho. Já estou a melhorar, felizmente. Um beijinho carregadinho de amizade
ResponderEliminarEmilia
Olá, querida Mila!
ResponderEliminarEspero que estejas a melhorar. Recebi o teu email e respondi logo no dia seguinte, mas algo sucedeu, a que somos alheias.
Sei o que te sucedeu, e espero que recorras a um médico de Gastro. Enviei-te, mesmo agora, outro email.
As multidões sempre foram poderosas e geralmente desordeiras, mas até se compreende, pois um ou meia dúzia pouco ou nada podem fazer e muitos enfurecidos podem deitar quase tudo abaixo.
Creio que por todo o mundo, se estão a verificar este tipo de acontecimentos, mas creio ser liberdade a mais.
Beijos e as tuas melhoras.
Obrigada, querida Céu! Já estou muito melhor, mas a mão esquerda ainda incomoda muito. Mas vai passar....
EliminarQuanto às multidões, apetece mesmo dizer que é liberdade a mais e, se a policia intervém de acordo com a violência é logo acusada de violar os direitos dos cidadão. Vou dando noticias, sim? Beijinhos e boa noite
Emilia
E o grande problema... é que começamos a ver muitas multidões protestando, em vários pontos do mundo... pelos mais variados motivos... todas revelando a sua insatisfação... o que promove a divisão, quando grupos mais radicais, resolvem depois colar-se a estes movimentos de insatisfação... e depois a consequência... é a eleição de pequenos ditadores... aqui e além... como corolário, em órgãos máximos de poder... e alegremente... vemos tudo se encaminhando e compondo... para uma Terceira Grande Insatisfação, à escala mundial... como nos anos quarenta do século passado...
ResponderEliminarGostei imenso da análise actual, que o texto escolhido nos oferece... há instintos ancestrais... que não mudam, para lá do tempo e das circunstâncias, infelizmente...
Um beijinho grande, estimando que se encontre em boa recuperação, Emília! Agora já compreendi o problema com a sua mão, que ainda persiste...
Ana
Estas manifestações, em geral, começam pacificas, mas o problema é de meia dúzia de infiltrados que se misturam com o único propósito de perturbar e destruir; é claro que por trás desses arruaceiros, há sempre algo ou alguém que os motiva. Ana, querida Amiga, muito obrigada pelo carinho e....já estou muito melhor, felizmente. Beijinhos
EliminarEmilia