"Num dos meus momentos de vagabundagem, um pensamento me apareceu que fez uma ligação metafórica entre lâmpadas e inteligências que nunca me havia passado pela cabeça. Tratei, então, de seguir a trilha. As lâmpadas servem para iluminar. Para isso são dotadas de potências de iluminação diferentes. Há lâmpadas de 60 watts, de 100 watts, de 150 watts etc. Qual é a melhor lâmpada? Parece que as de 150 watts são as melhores porque iluminam mais. Também as inteligências servem para iluminar. Tanto assim que se diz "tive uma ideia luminosa!". E nos gibis, para dizer que um personagem teve uma boa ideia, o desenhista desenha uma lâmpada acesa sobre a sua cabeça. E também as inteligências, à semelhança das lâmpadas, têm potências diferentes. Os psicólogos inventaram testes para atribuir números às inteligências. A esses números deram o nome de QI, coeficiente de inteligência. Segundo as mensurações dos psicólogos, há QIs de 100, de 150, de 200... Ah! Uma pessoa com QI200 deve ser maravilhosa! Porque, como todo mundo sabe, inteligência é coisa muito boa! . Todo pai quer ter filho inteligente. Mas as lâmpadas não são objetos de contemplação. Não se fica olhando para elas. Olhamos para aquilo que elas iluminam. Uma lâmpada de 150 watts pode iluminar o rosto contorcido de um homem numa câmara de torturas. E uma lâmpada de 60 watts pode iluminar uma mãe dando de mamar ao filhinho. As lâmpadas valem pelas cenas que iluminam. As inteligências valem pelas cenas que iluminam. Há inteligências de QI 200 que só iluminam esgotos e cemitérios. E há inteligências modestas, como se fossem nada mais que a chama de uma vela, que iluminam o rosto de crianças e jardins. A inteligência pode estar a serviço da morte ou da vida. A inteligência, pobrezinha, não tem o poder para decidir o que iluminar. Ela é mandada. Só lhe compete obedecer. As ordens vêm de outro lugar. Do coração. Se o coração tem gostos suínos, a inteligência iluminará chiqueiros, porcos e lavagem. Se o coração gosta de crianças e jardins, a inteligência iluminará crianças e jardins. Por isso é mais importante educar o coração que fazer musculação na inteligência. Eu prefiro as inteligências que iluminam a vida, por modestas que sejam. "
Rubem Alves in O Pensador
" Eu prefiro as inteligências que iluminam a vida, por modestas que sejam "
Nesta frase, creio estar a essência da mensagem
Emília Pinto
Analogia muito bem feita. Enalteço tão nobre inteligência lamparina, lol
ResponderEliminar.
Um Sábado feliz
.
** Lágrimas, frios pingos de saudade ( Poetizando e Encantando ) **
Olá Gil. Essa " analogia " agradou-me e por isso resolvi partilhar. Ha muita gente que se acha muito bom, super inteligente, mas que, no fim, não fazem mais do que" gabar-se" e para nós isso interessa pouco, não e verdade? O importante é fazer e não falar e muitas vezes aqueles que são considerados mais " modestos ", que não não se preocupam em " dar nas vistas " são interessados e agem quando é preciso; são " velnhas ", mas iluminam muito. Obrigada, Gil! Um beijinho e boa noite
EliminarEmilia
Que muitas luzes assim se acendam pelo mundo! beijos, ótimo fds! chica
ResponderEliminarA inteligência deve estar ao serviço do mundo, Chica. Se assim não for, não vale de nada. Obrigada pela visita e desejo-te um bom inicio de semana. Um beijinho
EliminarEmilia
Um texto muito bom. Obrigada por partilhá-lo.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
Querida Elvira, tenho de te agradecer de uma maneira muito especial, pois, apesar dos teus problemas com os olhos, vens aqui dar a tua opinião; Muito e muito obrigada, querida amiga e espero, sinceramente que estejas a melhorar. Vou ao Sexta saber novidades. Um grande abraço
EliminarEmilia
Bom dia de serenidade, querida amiga Emília!
ResponderEliminarSomos bem parecidas, também aprecio as que iluminam as crianças, os jardins e tudo que careça de uma iluminacao maior que venha de Deus, com afeto.
Muito inteligente seu post e considerações gradativas.
Tenha um final de semana cheio de notícias alvissareiras!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
🙏🙏🙏
Também eu, Rosélia, aprecio essas inteligências que sabem olhar o que é essencial e com afecto se colocam ao serviço das comunidades. Não interessa um QI Elevado se ele for usado para beneficio próprio e para enaltecer o seu ego. Amiga, muito obrigada pelo carinho e desejo-te tudo de bom. Estou em divida para contigo, mas um dia destes apareço, certo? Beijinhos
EliminarEmilia
🌺🌹🏵💐🌸
EliminarUm texto interessante.
ResponderEliminarObrigado pela partilha, gostei de ler.
Emília, um bom fim de semana.
Beijo.
Obrigada, Jaime. Espero que à tua volta não falte aquela inteligência que te torne mais feliz e mais acarinhado. Precisamos de quem nos ajude a percorrer o caminho e nem sempre são os QIs mais elevados que nos sabem iluminar. Um beijinho e uma boa semana, sem grandes problemas ( os pequeninos são normais ) e com saúde.
EliminarEmilia
gostei muito do texto
ResponderEliminarrealmente a inteligência desligada de princípios morais pode levar a grandes tragédias. não faltam exemplo.
beijo, amiga
É verdade, Manuel, não faltam exemplos de grandes inteligências que só provocam tragédias e por isso têm que estar acompanhadas de ética, responsabilidade e preocupação com o papel que todos têm na sociedade em que vivem. Obrigada, amigo! Um beijinho
EliminarEmilia
Texto interessante... Há inteligências muito egoístas, maldosas, que destroem os outros...
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Beijos e abraços
Marta
Isso mesmo, Marta! Há pessoas maldosas que usam a sua inteligência, sendo muita ou pouca, só para prejudicar os outros ou então, exclusivamente para se promoverem, não olhando a meios para atingirem os seus fins. Amiga, muito obrigada pela visita e desculpa a ausência. Um beijinho e boa semana
EliminarEmilia
Bom dia, Emília! O Rubem Alves e ‘um pensador estupendo! A inteligência é tudo isso já citado em sua maravilhosa postagem. Creio que o que diferencia, é mesmo a maneira com que é usada. Se usada com humildade e amor ao próximo se torna uma dádiva para todos. Tenho amigos que reverenciam a inteligência e eles mesmos se denominam inteligentes. Creio que ser humilde já é ser inteligente o bastante para entender e se dar bem com as diversidades. Não deixando de entender o contexto da postagem. A luz de velas ilumina tão bem, quando os olhos estão atentos! Grande beijo. Feliz semana.
ResponderEliminarConcordo contigo, Beto, tudo depende da maneira como a inteligência é usads e a humildade, e como dizes, já é prova de inteligência, pois é com humidade que conseguiremos conviver com todos, sem atritos, com a consciência de que não somos melhores que os outros. Amigo, muito obrigado, pelo carinho e até breve ( prometo). Um beijinho e boa noite
EliminarEmilia
Pois, querida amiga, quando a inteligência é medida pela matemática e valores economicistas, é uma lâmpada que ilumina números. Vê números. Lê números. Não está vocacionada para a sensibilidade do que vê, doendo. Não vê dor porque não é comandada pelo coração mas pela racionalidade- que também é tão importante.
ResponderEliminarSe "olharmos para o outro tipo de inteligência- A Inteligência Emocional- tudo será lido com mais emoção aliada à razão que é mais "fria"
Como sempre, aqui começa-se sempre de NOVO.
E que nova continue a ser a sua vida com esse "Coração" que a faz sorrir.
Grande beijinho
Pois é, Manuela. O ideal seria, mais uma vez , conseguirmos o equilibrio em todas as nossas acções, seria juntarmos a emoção e a razão, as duas essenciais, mas...isso é muito, muito dificil; ou agimos em demasia com o coração ou, então usamos demasiado a razao, tornando-nos pessoas " frias e calculistas" vendo as pessoas como números. Por isso gostei deste texto, amiga, ele alerta-nos para que usemos a nossa inteligência para o essencial e que nunca caiamos no erro de acharmos que somos mais do que os outros, que somos mais " espertos " e imprescindiveis só porque tivemos a possibilidade de estudar e de ter uma melhor formação. Quantas vezes não vemos pessoas a humilharem outras só por terem um curso superior? Há tantas assim! Querida amiga, que tenhas sempre uma luz a iluminar o teu caminho e a dos teus, mesmo que seja uma simples vela. Vivi alguns anos, ainda criança, só com velas e lamparinas a iluminarem a minha casa, mas a felicidade reinava nela. Um beijinho e obrigada pelo carinho
EliminarEmilia
Gostei muito do texto de Rubem Alves e da analogia que faz entre a inteligência e as lâmpadas. Claro que há pessoas inteligentes muito autocentradas e isso torna-as banais, escuras e tristes por mais incandescentes que pareçam. Queremos aquelas pessoas que têm uma chama que serve de guia nas situações difíceis, que têm luz própria, sejam inteligentes ou não… Boa reflexão minha Amiga Emília.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Como disse na resposta ao comentário da amiga Manuela, gostei deste texto precisamente por nos levar a reflectir na importância da inteligência ao serviço dos outros também; usá-la só para proveito próprio é um erro pois não vivemos sozinhos e precisamos de todos , quer sejam considerados grandes inteligências quer sejam modestas. Graca, minha Amiga, obrigada pelo carinho da visita e desejo-te dias de luz, com saúde, alegria e gente que te saiba acarinhar. Um beijinho
EliminarEmilia
Olá, querida Milinha!
ResponderEliminarQue texto bem escrito! E que Português (Língua) tão entendível! Até me parecia Português de Portugal, mas daquele que entendemos logo à primeira, e não é preciso, aliás, não deve ser erudito.
A comparação entre lâmpadas e inteligências nunca me tinha "passado pela cabeça", mas olha que é mesmo assim, salvo raras exceções.
De facto, há mentes/cérebros com inteligência acima do normal, e geralmente, esses têm comportamentos e atitudes desajustados, fora do comum, invulgares, tendendo para a paranoia. Cá está! A inteligência humilde (este adjetivo veio mesmo a calhar e surgiu não sei como) é, sem sombra de dúvida, a mais produtiva e humanitária. Não sei de onde vem, mas, mto provavelmente, Rubem Alves, tem razão, qdo diz que vem do coração. Se ele estiver impregnado de amor, sensatez e desprendimento, então, a inteligência é de primeira categoria (aqui ser de 1ª categoria, não significa superioridade), e só estará ao serviço de coisas e pessoas bonitas, sinceras e simples.
Se a inteligência vier só da mente, somos capazes de ter "problemas", pke as mentes querem brilhar e serem superiores umas às outras e depois, claro, às vezes, "fundem-se", como as lâmpadas de voltagem diversa. Eu não entendo nada de eletricidade, mas de corações, sei um pouco, sim, e por isso o meu QI é manso e não gosta de "alturas".
A imagem que escolheste, a encimar o texto, é bela e ilumina as palavras que publicaste e quem as comenta, ou seja, tiveste uma ideia repleta de luz.
Beijos e um enorme abraço. Boa semana.
Já percebi, querida Céu, que " entendes de coração " e que por isso o teu QI é manso e não " gosta de alturas e acho que é bom que sejas assim; quando nos achamos superiores e estamos sempre nas alturas, um dia a vida se aborrece com essa arrogância e faz-nos dar um grande tombo, nada nada agradável. Já vi pessoas a cairem do pedestal e o que mais me surpreende é que mesmo assim não aprendem; continuam com aquele " narizinho empinado ", achando-se supriores a todos. Céu, fiquei muito contente que tivesses gostado tanto deste texto e, como sempre, adorei o teu " testamento" que manifesta a tua opinião bem promenorizada; é uma caracteristica tua que muito admiro. Obrigada e boa noite. Beijinho
EliminarMila
Corrigir. Pormenorizada e não como escrevi. Beijo
EliminarEmilia
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarMe levou a refletir sobre que lâmpada eu sou...
ResponderEliminarObrigada pela postagem.
Um abraço Fraterno Emília.
Sim, Sandra, a mim também me fez reflectir sobre o quanto eu ilumino a minha vida e a de quem está à minha volta. É sempre importante pensarmos um pouco sobre o nosso papel nesta vida que nos foi dada viver. Um beijinho, amiga e boa noite
EliminarEmilia
Querida Emília, que postagem interessante! No texto diz: "As lâmpadas servem para iluminar. Para isso são dotadas de potências de iluminação diferentes". Essa força de iluminação é importantíssima, penso que muitas vezes não é nada bom vermos certas coisas com tanta exatidão, tantos detalhes, tantos pormenores, claro, agora estou falando na "nossa iluminação". Se vermos muitas coisas, certamente exigiremos um ser humano perfeito! É bom não vermos tudo, é mais fácil de perdoar. Prefiro ser uma lâmpada de iluminação que me permita ver o que me incomoda, o bastante para que me afaste, mas uma 200 W, jamais! "As lâmpadas valem pelas cenas que iluminam". Tem coisas que não é bom ver! As pessoas são muito complicadas. É melhor deixar passar...
ResponderEliminarUm beijo, querida amiga!
Tens razão, Tais, há certas " cenas " que não são nada agradáveis e é bom que não as vejamos com muita exactidão, muitos pormenores, pois assim somos poupados de grandes aborrecimentos. Como se costuma dizer, perante certas atitudes é melhor que " nos façamos de burros ", seguindo em frente como se não tivessemos entendido nada. Sabes, Tais, Rubem Alves é fantástico e fico sempre na dúvida quando resolvo postar algo dele ; achei este tema muito interessante, pois há gente com uma " mania de superioridade " que me aborrece e, penso, aborrece a muitas outras pessoas. Um beijinho, querida amiga e muito obrigada pela presença sempre carinhosa aqui no meu cantinho
EliminarEmilia
Querida Emília
ResponderEliminarEste texto traz-nos um tema que é, normalmente, sobrestimado: a inteligência. Com as comparações que o autor nos apresenta ele desmitifica-a. Uma lâmpada muito forte poderá encadear-nos não nos servindo de grande coisa. Por outro lado uma outra mais fraca permitir-nos-ia focar melhor o que é importante.
Também há outro aspecto que ouso assinalar. Ha já alguns anos que se vem dizendo que existem vários tipos de inteligência, todos eles importantes. E é natural que assim seja. Não vou exemplificar pois sabemos perfeitamente que todos nós, em conjunto, formamos uma sociedade e só com o contributo de cada um poderemos funcionar. Alguns brilham em certas áreas e outros noutras. Vejo a inteligência como um todo, cabendo um tanto a cada ser humano.
E, claro, a Inteligência Emocional que a Manuela referiu tem, para mim, uma importância fulcral.
Tudo de bom, minha amiga, para ti e família.
Bjs
Olinda
Leia-se:
ResponderEliminar...encandear-nos...
Querida Olinda, é muito gratificante ler os comentários e ver como cada pessoa interpreta um texto e tira as suas conclusões e, neste caso em concreto, as opiniões tem sido muito interessantes. Aqui, tu falas de um ponto em que não tinha pensado e que , creio, está muito cero : " vejo a inteligência como um todo, cabendo um tanto a cada ser humano " e é com esse tanto que cada um tem, um tanto diferente do outro, que , em colaboração fazem uma sociedade funcionar. Todos têm a sua importância, independentemente do tal QI " criado pelos psicólogos" Amiga, como sempre, um comentário assertivo, que muito acrescentou à mensage, Saúde para todos é o melhor que posso desejar. Um beijinho e boa noite
EliminarEmília
CorrIgir...mensagem
ResponderEliminarObrigada, Olinda
Emilia
Há qualidades que, quando postas ao serviço exclusivo do seu proprietário, do seu interesse próprio, não têm qualquer significado para colectividade. Por isso, admiro muito aqueles que usam as suas qualidades também ao serviço do próximo.
ResponderEliminarPor outro lado, a luz deve ser doseada. Luz de mais pode cegar... e de menos não se vê nada... ou seja, quando a luz não nos é proporcionada na exacta medida, a visão sai prejudicada.
Excelente texto, gostei imenso. Obrigado pela tua partilha.
Querida amiga Emília, um bom fim de semana. Com boa luz...
Beijo.
Obrigada, Jaime, por teres voltado cá e desta vez com a tua opinião sobre o tema o que me agradou bastante. Tudo sai prejudicado, quando é em exagero e, por isso dizemos sempre que a vida requer equilibrio, " no meio está a virtude ", omo se costuma dizer. Esse equilibrio nem sempre é fácil, mas vale a pena tentar e acho que, com o passar dos anos vamos adquirindo mais experiência de vida e conseguindo ser mais equilibrados nas nossas acções. Amigo, uma boa semana e até breve, lá naquele rio onde encontro sempre a margem certa para sentar, relaxar e admirar a água correndo limpida e serena no seu leito, feito um poema que verso a verso vai descendo folha abaixo alimentando assim a minha alma de bela poesia. Um beijinhp, Jaime
EliminarEmilia
Minha querida Emília, parabéns pela escolha e partilha deste magnífico texto.
ResponderEliminarTambém eu "... prefiro as inteligências que iluminam a vida, por modestas que sejam ". Não há nada mais belo que a luz do coração. E é grátis!
Mil abraços apertadinhos, querida amiga. Desculpa o meu silêncio.
Querida Teresa, não tens que pedir desculas, porque é muito normal que, de vez em quando façamos silêncio. Também ando numa fase de " silêncio " apesar do sorrisinho da Beatriz que todos os dias faz companhia a vovó. A nossa alma por vezes se inquieta e a nostalgia a invade, muitas vezes sem sabermos os motivos. Mas o que importa, Amiga, é que estas aqui e o meu coração se ikuminou com a tua presença. Já sentia falta dos teus " abraços apertadinhos, daqueles que só duas grandes amigas sabem dar " e...tenho andado a precisar de abraços. A cartinha não seguiu precisamente pela pouca vontade de " falar ".Deixo-te também um forte abraço carregadinho de amizade e votos de que estejas bem, apesar do " silêncio" Fico feliz que tenhas gostado do texto.
EliminarEmília
Sem dúvida, Emília! Nessa frase reside o cerne da questão!
ResponderEliminarExistem grandes inteligências... mas nem todas propagam o bem...
Daí que me impressiona bem mais, uma pessoa que demonstre ter um grande coração, do que uma grande inteligência...
Um texto fabuloso, Emília! E mais uma brilhante partilha, por aqui!...
Um beijinho grande! Feliz semana!
Ana
Também penso assim, Ana! Que adianta uma grande inteligência se não é partilhada com os outros? Afinal, vivemos numa sociedade onde cada um tem uma função a desempenhar e todos são necessarios para que as coisas funcionem. Obrigada, Ana, pelo carinho e desejo saúde para todos aí em casa. Beijinhos
EliminarEmilia
Boa noite, Emília!
ResponderEliminarGostei muito do texto de Rubem Alves, que vim a conhecer agora, por teu intermédio, nesta bela postagem. A comparação que ele faz entre a inteligência e a lâmpada é sensacional. Mas essa comparação é só o começo. Ele fala da potência da lâmpada e da potência da inteligência. Diz que uma lâmpada de 150 watts é a melhor, por iluminar mais; também diz que a inteligência de QI 200 é a que todo o pai quer para o seu filho. Mas vai deixando claro que a inteligência com QI mais alto não dá salvo conduto para a pessoa que o tem. Diz que a "melhor" inteligência está na "potência" do coração. E que não se precisa ser muito inteligente para ser um ser humano de grande valor. Parabéns, minha amiga Emília, pela partilha.
Um boa semana.
Beijo.
Pedro
Acho, Pedro, que todos nós sabemos que um QI elevado não significa, necessariamente uma pessoa de grande valor, pois muitas vezes as capacidades não sao usadas para o bem da sociedade, mas, sim, para o seu próprio beneficio. Nunca tinha pensado neste assunto, nos termos em que o Rubem Alves o faz e por isso achei interessantíssimo este texto. Obrigada, amigo, pela visita. Desejo que estejam todos bem. Um beijinho
EliminarEmilia