COMEÇAR DE NOVO... E CONTAR COMIGO... VAI VALER A PENA... TER AMANHECIDO... TER ME REBELADO... TER ME DEBATIDO... TER ME MACHUCADO... TER SOBREVIVIDO... TER VIRADO A MESA... TER ME CONHECIDO... TER VIRADO O BARCO... TER ME SOCORRIDO... COMEÇAR DE NOVO ......
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
A FELICIDADE ....
...vem da MONOTONIA.
Em sua essência a vida é monótona. A felicidade consiste pois numa adaptação razoavelmente exacta à monotonia da vida. Tornarmo-nos monótonos é tornarmo-nos iguais à vida; é, em suma, viver plenamente. E viver plenamente é ser feliz. Os ilógicos doentes riem - de mau grado, no fundo - da felicidade burguesa, da monotonia da vida do burguês que vive em regularidade quotidiana e, da mulher dele que se entretém no arranjo da casa e se distrai nas minúcias de cuidar dos filhos e fala dos vizinhos e dos conhecidos. Isto, porém, é que é a felicidade. Parece, a princípio, que as cousas novas é que devem dar prazer ao espírito; mas as cousas novas são poucas e cada uma delas é nova só uma vez. Depois, a sensibilidade é limitada, e não vibra indefinidamente. Um excesso de cousas novas acabará por cansar, porque não há sensibilidade para acompanhar os estímulos dela. Conformar-se com a monotonia é achar tudo novo sempre. A visão burguesa da vida é a visão científica; porque, com efeito, tudo é sempre novo, e antes de este hoje nunca houve este hoje. É claro que ele não diria nada disto. Às minhas observações, limita-se a sorrir; e é o seu sorriso que me traz, pormenorizadas, as considerações que deixo escritas, por meditação dos pósteros,
Fernando Pessoa, in Reflexões Pessoais.
Muitas vezes reclamei da monotonia dos dias, mas, amigos, também já me arrependi muitas vezes de o ter feito.
Emília Pinto
Belo texto! Por vezes achamos tudo muito monótono, mas em outras, percebemos que a preferimos, quando nos chegam movimentações demaiiiiiiis,rs... bjs, lindo fds! chica
ResponderEliminarÉ verdade, Chica, às vezes arrependemo-nos de reclamar da monotonia, pois, quando aparece algo de novo nem sempre é coisa boa. Obrigada, querida amiga pela visita e espero que esteja tudo bem por aí, com os dias a correr dentro da normalidade, sem sobressaltos,. Um beijinho
EliminarEmilia
Adorei o texto. Muito bom!
ResponderEliminarDo nosso amigo, Gil António, com: Amor Fogueado em Chama
Bjos
Votos de uma abençoada noite :))
Olá Larissa. A minha " monotonia" foi interrompida por um acontecimento maravilhoso, mas que me tem tirado muito do tempi livre; logo que possacirei fazer-te uma visita. Obrigada e boa noite. Um beijinho
EliminarEmilia
Boa noite, querida Emília!
ResponderEliminarUma condição do bem estar interior... quando estamos bem, tudo é lindo e novo!
Um post excelente para reflexão!
Deus a abençoe muito!
Bjm frraterno e carinhoso de paz e bem
Foi muito bom vê-la aqui, Rosėlia! Voltle mais vezes. Um beijinho e obrigada pela visita. Muita saúde e paz para todos.
EliminarEmilia
Boa Tarde, querida amiga Emília!
EliminarVoltei e desejo-lhe paz na alma com céu azul.
Deus a abençoe muito!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Obrigada, Roselia! Paz e saúde é o melhor que podemos querer da vida e por isso desejo que não te faltem, nem a ti e nem aos teus. Um beijinho
EliminarEmilia
Grande Fernando Pessoa! Sempre inspirador...
ResponderEliminarEntão, minha querida amiga, conta como é ser de novo avó? Porta-se bem a pequenina?
Emília, monotonia é coisa que não faz agora parte da tua vida. E ainda bem!
Só temos uma vida e é curta, logo, temos de a viver plenamente. Sem arrependimentos. O que passou é passado.
Desejo-te tudo de bom, querida amiga.
Abraço muito apertadinho e bom fim-de-semana.
Claro que já reclamei muitas vezes da monotonia, mas, como bem dizes, nestes últimos dias tenho estado muito ocupada., embora seja por um motivo maravilhoso. Acontece tantas vezes reclamarmos dos dias monótonos e de repente a vida muda e vemo-nos totalmente perdidos, num turbilhão de problemas, não é verdade?. O melhor é seguir os conselhos de Fernando Pessoa!!! Teresa, a pequenina porta-se bem, mas, tem pouco mais de uma semana e a inexperiência da mãe faz com que as coisas pareçam muito
Eliminardificeis. Mas, tudo isso é normal e portanto só temos a agradecer este presente que nos foi dado e que era tão desejado.. muito obrigada pelo carinho, amiga e deixo-te um abraço muito amigo e os votos de uma noite serena
Emilia
Gostei de ler. Uma visão de vida, para refletir.
ResponderEliminarEstá tudo bem consigo, amiga? E com a netinha? Espero que esteja tudo bem.
Abraço e bom domingo
Está tudo bem, sim, Elvira e com a netinha também. Muito obrigada pela atenção e desejo que vocês estejam todos de saúde. Quanto ao texto, Elvira, é uma visão diferente da monotonia que tantas vezes nos incomoda e é bom que aprendamos a aceitå-la; com o passar dos anos a vida tira-nos algumas capacidades importantes e, se às vezes agora a achamos monótona, depois será ainda pior. Mas o ser humano é assim mesmo...nunca está satisfeito com o tipo de vida que tem. Obrigada, amiga, pela visita e, por favor, vai desculpando as minhas ausências, pois a minha " monotonia" nesta semana tem abalado para longe. Ja tenho saudades dela!!! Um beijinho e até breve
EliminarEmilia
Às vezes, a vida parece ser monótona... Mas, depois, há um livro novo, uma visita que nos abre as portas a uma outra reflexão sobre o Mundo, sobre a visita. Como este texto de Pessoa, que não conhecia...
ResponderEliminarObrigada pela visita... Parabéns pela neta...
Beijos e abraços
Marta
Obrigada, Marta. A neta está boa e tem tirado a monotonia dos dias da avó, mas tem de ser, não é? Estou mais ausente, mas não esqueço os amigos e um dia destes visitar-te-ei. Um beijinho e até breve.
EliminarEmilia
Embora os dias pareçam monótonos, cada um é certamente diferente do anterior e será também do seguinte. O importante, é sabermos observar e apreciar, as pequenas Grandes coisas que vão surgindo no nosso caminhar pela vida.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Também acho, Maria, mas às vezes as diferenças são tão pequenas que nem nos damos conta delas e é isso que temos de aprender a fazer em vez de ficarmos a reclamar. Seremos mais felizes se fizermos isso. Amiga, muito obrigada pela visita e boa noite. Um beijinho
EliminarEmília
Mas a monotonia nem sempre é boa. Este texto de Fernando Pessoa parece-me um belo texto, mas não podemos esquecer que este nosso poeta era também um provocador para nos obrigar pensar… Se a vida fosse sempre igual não seria tão interessante. "As cousas novas são poucas e cada uma delas é nova só uma vez"... Mas que aconteçam.
ResponderEliminarUma boa semana, minha Amiga Emília.
Um beijo.
Concordo plenamente contigo, Graça; a monotonia nem sempre é boa e também creio que aqui ele nos faz reflectir e preparar para a monotonia, aceitando-a, porque há determinadas monotonias que nāo podemos alterar, por exemplo no trabalha, às vezes bastante monótono e em certos estados da nossa vida em que somos forçados a ela. Se a soubermos aceitar tentando sempre observar algo novo, sentir-nos e, os muito melhor. Por exemplo, Graça, a minha mãe sempre foi muito activa e sempre teve de trabalhar muito; hoje com 88 anos , sem o meu pai e um pouco limitada no caminhar ela reclama dos dias que parecem nāo passar, embora ainda faça alguns trabalhos manuais ( já fez muitos mais ) . Tem a felicidade de olhar as orquideas delas e ver que uma nova floriu e isso é o que Fernando Pessoa quer provocar em nós, a capacidade de em, casos destes, noscsentormos felizes. Querida amiga, muito obrigada pelo carinho e pela interpretação que fizeste ao texto. Tenho demorado a ir ao teu cantinho porque a minha monotonia foi-se com a chegada da minha neta e nesta primeira semana tenho precisado de ajudar a minha filha, mas brevemente irei ao teu " olhar " encher o meu de poesia. Beijinhos, Graça
EliminarEmilia
Corrigir- sentr-nos-emos
EliminarNos sentirmos felizes
Bjos
Emilia
Concordo com a Graça...
ResponderEliminarO Poeta não era burguês... fazia estas análises psicológicas
que serviam de base à caracterização dos seus heterónimos.
Também não acho interessante alguém conformar-se perenemente
com a mediocridade.
Dis tranquilos e alegres.
Beijinhos.
~~~~
Querida Majo, eu também concordo com a Graça e tambem não é preciso ser-se burguês para fazer esta análise. Mas... não entendi onde querias chegar com " a mediocridade" ; eu sou uma pessoa aposentada, com os flhos criados e fora de casa, sentindo muitas vezes uma grande monotonia nesta minha fase da vda, mas não me considero " mediocre" Reflecti muito neste texto, porque reclamo demais da calma dos meus dias e às vezes penso que deveria agradecer em vez de reclamar; por circunstâncias várias muitas pessoas vêem os seus dias sempre iguais, seja por doença, por idade avançada etc, mas de " mediocres não têm nada. Conheço muitas e com certeza todos nós conhecemos Amiga, muito obrigada pela visita e os votos de que esses sentimento de vazio, de monotonia, de " não saber o que fazer com o tempo " nunca te invadam. Um beijinho e até breve
EliminarEmilia
!!!!!!
EliminarJamais... jamais eu por um instante, poderia sequer insinuar que tu és uma pessoa medíocre...
Referia-me às pessoas que, ao contrário de ti, não sentem monotonia. Sou como tu, aposentada de uma grande Escola, com filhos criados e ainda me estou habituando à monotonia.
Eu referia-me a pessoas que defendem que o ser humano não deve ter boas ambições, deve estar conformadinho com o que lhes parece que foi o seu destino. Não devem aspirar a mais para não ter decepções... do género ''pobrezinho, está bom.
Penso que também é possível lutar contra a monotonia, através do voluntariado, por exemplo. Tenho uma amiga que aos 70 anos foi nomeada diretora de uma instituição. É coisa que não queria para mim, de modo nenhum.
Depende do feitio das pessoas: não estou em idade para louvores e honras, prefiro os meus dias calmos decididos por mim.
Fazer uma lista de coisas que gostávamos de fazer e não podíamos por trabalharmos, ajuda muito. Também sei que depende do lugar onde vivemos.
Fiquei chocada com a tua interpretação!!!
Espero que desta vez me compreendas.
Abraço
~~~
Querida amiga, não te quis chocar com a minha interpretação, de jeito nenhum. Como já deves ter percebido, sou uma pessoa que gosta de debates, de troca de ideias e, até gostei que a minha resposta tenha causado esta conversa. Nunca me viste comentar ou responder a comentários com
Eliminarsimples" lindo, gostei muito, obrigada e até breve; não sou dapaz de fazer
isso e tento sempre dar a minga opinião sobre o tema o que não quer dizer
que esteja certa ou errada; é uma simples interpretação que nunca será igual
a outras feitas por outros. A propósito vou-te contar uma coisa; eu fui
secretaria numa multinacional, mas quando resolvi ter filhos, achei que
deveria trocar esta profissão pela de Mãe, pois secretária faz a vida do
patrão e não há tempo para dar atenção aos filhos; tornei-me simplesmente
mãe e até hoje nao me arrependi; dada a minha formação pude acompanhar
os meus filhos com a escola e puderam ter actividades extra curriculares que, com a minga antiga profissão nunca poderia, Uma vez uma gtande amiga minha disse-me : "...mas assim não passas de uma simples doméstica e eu respondi : é verdade, sou uma simples doméstica e uma simples mãe por opção e não me arrependo pela escolha. Somos muito amigas até hoje e ela uma vez pediu à simples doméstica e mãe se dava explicações de francês à filha que hoje é médica. Infelizmente, Majo, ainda hoje o trabalho de dona de casa e mãe é discriminado e todos sabemos que é dos trabalhos mais duros e importantes que existem. Claro que tive possibilidades de criar os meus filhos sem o meu emprego, mas, será que não me fazia jeito mais dinheiro? Será que não era mais considerada se tivesse seguido a minha carreira? Para muita gente, claro que era e para muita gente que não me conhece sou uma pobre dona de casa, como se isso desvalorizasse alguém. Quanto ao voluntariado, há cerca de dez anos que o faço e estes 3 últimos têm sido com uma senhora de 90 anos que é viúva, vive sozinha e não tem filhos; esta muito lúcida, mas tem dificuldade em andar o que faz com que, quase nunca saia de dasa. Agora com o nascimento da minha neta, interompi-o, mas, logo que possa, voltarei a ele. Amiga, vês, como foi bom mostrar-te a minha duvida sobre a " mediocridade "?. Saiu aqui uma conversinha muito gostosa e, digo-te, adoto conversar sobre temas interessantes e este, pode " dar pano para mangas " Espero que também me entendas e que não fiques zangada, pois de maneira alguma te quis chocar. Interpretações são assim, sempre diferentes umas das outras. Beijinhos e uma noite serena
Emilia
Corrigindo- capaz, minha, poderiam, grande, tem sido, vês como...adoro
EliminarDesculpa os erros...Beijos e tudo de bom
Emilia
Querida Emília.
ResponderEliminarPrescindir de trabalhar para ser somente dona de casa, é um luxo!
As que desempenham as duas funções, sem ajuda da mãe ou de uma tia, são umas mouras de trabalho, vivem sempre stressadas, mas fazem o melhor que podem pela família e filhos.
Em suma, eu queria dizer que as pessoas devem ter boas ambições, que devem sonhar e esforçar-se por sair da mediocridade, não se devem conformar... isto porque tenho lido por todos o lados uma apologia do ''pobrezinho, mas feliz'' com o que não concordo...
Por exemplo, convencer uma pessoa a lavar tanques de roupa e não aspirar uma máquina, penso que é doentio.
Portanto, sempre amigas... No meu espaço, peço pelos brasileiros...
Oxalá tudo se resolva da melhor maneira para o povo brasileiro.
Dias de outono amenos... É nesta altura do ano que fico mais nostálgica...
Grande abraço, Emília.
~~~~
O Outono, apesar do tempo bom, também me deixa nostálgica, porque anuncia o Inverno e os dias frios e chuvosos deprimem-me. Gosto de calor e de sol, amiga. Beijinhos e boa noite. Obrigada pela " conversinha "
ResponderEliminarEmilia
Muitos parabéns minha querida Amiga Emília pela sua menina. Que seja sempre uma menina muito feliz…
ResponderEliminarObrigada também pelas palavras, sempre excelentes, que deixou no meu "Ortografia".
Um beijo.
Muito obrigada, Graça, pelo carinho. Esta menina veio para grande alegria de todos nós e também da priminha de nove anos que muitas vezes se transforma " naquela menina de tranças " e que um dia fará as tranças à Beatriz. Um beijinho, querida amiga e que a semana te corra bem, com ou sem monotonia.
EliminarEmilia
Boa tarde, sim....tudo é sempre novo uma só vez, viver monotonamente, é como viver uma vida de sono sem se aperceber como a vida é bela e merece ser vivida.
ResponderEliminarAG
Sim, António, a vida merece ser vivida, porque, de repente, tudo termina, mas há certas monotonias que não podemos evitar e convém quen as saibamos aceitar " de sorriso na cara " como se costuma dizer. Obrigada, amigo ! Desejo-te a ti e aos teus muita saúde. Um beijinho
EliminarEmilia
Olá, querida Emília
ResponderEliminarA pequenina veio abalar tudo, não é? A vida, de monótona não vai ter nada, de certeza. Todos os dias vão ser diferentes. Uma coisa nova todos os dias, sem parar. Só o facto de atentarmos no crescimento de um recém-nascido, uma evolução contínua, o sorriso, o soninho, as birrinhas, as fraldas, a aguinha (faz-me falta o trema), a mama ou o biberon...Mamma mia!!!
A Felicidade é feita de momentos, de pequenas coisas e de grandes coisas. De pequenas coisas, pretendo dizer que são aquelas situações quotidianas, quase automáticas, a que normalmente não damos grande valor mas que servem para nos estabilizar, preparando-nos para outros voos caso o queiramos.
Vejo, por vezes, pessoas que têm tudo para serem felizes. Contudo, continuam na procura de mais, naquela insatisfação própria do ser humano. Ter objectivos na vida é muito bom. E que objectivos serão esses? Depende de mim, das minhas preferências e apetências. Depende de ti, daquilo a que mais aspiras. Depende do outro, da forma como encara a vida. É tudo muito relativo. O que é importante para mim pode não sê-lo para a pessoa que vive mesmo a meu lado. Cada pessoa é um mundo imenso nas suas virtudes e fraquezas, nas suas diferenças em relação ao outro. O importante é dar espaço para que cada um seja aquilo que pretende ser.
Interessante: neste momento estou a ouvir, na rádio, a canção "Estou a aprender a ser feliz". Acredito nisso. Todos os dias, coloquemo-nos na posição de aprender e de valorizar o que temos e o que poderemos adquirir na convivência com os nossos semelhantes.
Beijinhos.
Olinda
" Mamma mia " Olinda! Uma canseira que já tinha esquecido; ela é muito sossegadinha, mas gosta da barriguinha cheia e, se não a tiver, chora forte; o problema é que faciilmente adormece na mama e, claro come pouco, exigindo que a mãe lhe dê a mama com frequência impedondo que descanse. Tenho dormido aqui na casa dela para que o pai possa dormir, pois tem de ir trabalhar.
EliminarÉ essa insatisfação própria do ser humano, essa busca constante que faz com que nos sintamos mal nessas " rotinas diárias" , achando sempre que fazemos pouco, mae acho que este texto quer fazer-nos reflector que a monotonia faz parte da vida e quando bater à nossa porta, a devemos receber com satisfação, porque se nāo o fizermos, sofreremos muito mais. Tena razão quando dizes que somos diferentes uns dos outros e, portanto cada um vive essa monotonia de maneira diferente, Também é verdade que temos de " temos de aprender a ser felizes " e que essa felicidade também se adquire na convivência com os outros, uma convivência cada vez mais rara nos dias de hoje, mas qie nos faz imensa falta. Querida Olinda, muito obrigada pela bela interpretação que deste a este texto e pelo carinho que sempre dedicas ao começar de novo. Já fui ao xaile, mas nāo comentei, porque tive cá os outros netos que vieram conhecer a prima e o tempo não deu para tudo. Logo que possa irei lá. Boa noite e uma semana feliz, com ou sem monotonia. Beijinhos
Emilia
Olá, Emília, sabe amiga, tenho um pensamento que levei anos lapidando. Já escrevi sobre isso. Há pessoas que adoram sua vida familiar, são felizes cuidando da família, dos filhos, do marido, da casa. Sentem-se realizadas, não há monotonia porque são felizes, e a felicidade não coloca dúvidas no modo de viver. Minha mãe foi uma pessoa feliz como dona de casa; minhas tias trabalhavam e também eram felizes. Não entendia, por anos a fio, porque as que trabalhavam achavam a vida das outras que eram felizes donas de casa, umas infelizes! Era pouco? Não, nunca!
ResponderEliminarA monotonia assalta as pessoas que não se bastam com o que são, gostariam de ter ou ser mais, mais e mais. Por que não pode haver pessoas felizes que optaram pelo lar, pela família? As norte-americanas param com tudo para cuidarem da família. Muitas.
Por outro lado, porque não podem ser felizes mulheres que trabalham fora? Eu sei muito bem que isso foi um dilema para as mulheres! Houve uma época que as ‘mulheres do lar’, sentiam-se inferiorizadas, porém eram felizes no seu dia-a-dia. Entravam em cursos, conviviam com outras, acompanhavam o crescimento dos filhos mais de perto. As que trabalhavam fora, sentiam-se realizadas, buscaram isso! Então não vejo problema para monotonias. Se alguém sente monotonia, pense e busque uma solução, vá à luta, resolva seu problema! Hoje, acho que aquela ‘onda’ isso passou. Que é um luxo ter tempo para si e para a família...ah é! Ser feliz é possível, se fizermos o que 'gostamos'!
Beijo, querida. Olha o tamanho do comentário, desculpa.
" O tamanho do comentário?" Tais e os meus? Raramente sāo pequenos . Para dares a tua opinião tão assertiva, tinhas que escrever muito e sabes que não me importo nada. Sempre as donas de casa foram consideradas pessoas que não sabiam fazer mais nada e isso tornava-as inferiores, mas a importância de poderem dar atenção aos filhos foi enorme, mesmo aquelas que tinham muitos. Eu sei que, no meu caso foi muito importante e isso é o que importa; não quer dizer que, se tivesse trabalhado fora āo tivesse conseguido bons resultados, mas, dada a minha profissão, ia ser um grande sacrificio para mim e também para ejles. Mas...como bem dizes, cada um deve escolher o que acha melhor sem se importar com a opiniao dos outros: pude escolher e não me arrependo; tive essa bênção, porque há muita gente a quem a vida não permite escolha. Amiga, façamos como diz Pessoa, aceitemos a monotonia, porque ela faz parte da vida e, se ela hoje nos dá monotonia, amanhã, tudo pode aparecer " de pernas para o ar ". Obrigada, Tais, pelo " testamento " que muito me agradou. Um beijinho e boa noite
EliminarEmilia
Olá amiga acredito que tudo depende de cada momento, monotonia longa é ruim, novidades, agitações constantes são ruins, o bom mesmo é o 'meio termo'. Afinal tudo que é demais é demasiado cansa e desgasta os nervos.
ResponderEliminarGostei da escolha compartilhada.
Grata por suas reconfortantes e carinhosas palavras lá no meu blog.
beijinhos, Léah
É verdade, Léah, o meio termo seria o ideal, mas isso raramente acontece. O ser humano é insatisfeito por natureza e, se tem monotonia quer agitação, se tem agitação acha que " cansa e desgasta os nervos " . Nunca aprenderemos a aceitar com " cara alegre " o que a vida nos dá e isso é o que nos provoca ansiedade. Obrigada, querida amiga, pela visita e espero, sinceramente , que estejas melhor e que tenhas conseguido a força suficiente para amenizar a dor. Deixo-te um abraço forte e o meu carinho
EliminarEmilia
Oi Emília! Como citado acima, tambem penso que a monotonia pode ser benéfica às vezes , como maléfica em muitos dos casos. Imagine viver sempre uma mesma coisa, sem as mudanças que nos vem a enriquecer o cotidiano? Por outro lado, tem gente que consegue e e´feliz. muito relativo. boa noite e feliz fim de semana, minha querida. beijos.
ResponderEliminarVerdade, Beto, tudo o que é sentimentos, maneira de pensar e de ver a vida, é relativo e depende de cada um; as coisas novas enriquecem-nos e muitas vezes somos nós que temos de as procurar, porque a idade aumenta, a aposentadoria chega, os filhos saem de casa e tudo fica mais quieto, mais . calmo, mais silêncios dentro das quatro paredes; há que ter capacidade para mudarmos o nosso estilo de vida, não deixando assim que a tristeza da monotonia nos invada. Como sabes, o nascimento da minha netinha há duas semanas , tem ocupado muito do meu tempo e por isso ainda não fui visitar-te, mas fa-lo-ei logo quecpossa certo? Estás a ver? Um acontecimento muito feliz quebrou a monotonia dos meus dias, mas, onfelizmente há oitros muito dolorosos que nos fazem desejar a monotonia antes reclamada.. Não sabemos o que queremos, Beto, essa é a realodade. Beijinhos e obrigada
EliminarEmilis
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Emília, minha amiga
ResponderEliminar"Em sua "essência" a vida é monótona", diz o texto - é discutível, mas não tenho dificuldade em aceitar a sentença.
mas a "existência" é monótona? apenas para quem vive na redoma das suas próprias idiossincrasias ...
o Pessoa "filosófico" não me convence, de facto.
beijo, amiga
Eu também nāo tenho dificuldade em " aceitar a sentença" , Manuel, pois, por enquanto, eu ainda posdo alterar essa monotonia, mas, confesso, tenho receio da outra monotonia, aquela a que muitos idosos se veem obrigados, pela idade e também por outros. problemas a ela associados .Mas, quem disse que eu vou chegar a essa fase? Não sei se estarei aqui amanhã? O que interessa é pocurar coisas novas a cada innstante, porque elas existem por mais " camufladas que estejam. Por exemplo, se eu visitar um tal, " relógio de pêndulo " , terei momentos de grandes novidades e passarei bons bocadod a ler e a pensar no significado de palavras por vezes muito eruditas. Irei lá logo que possa, certo? Um abraco, Manuel e muito obrigada pela visita.
EliminarEmília
Por favor..desculpa lå os erritos, sim?. Obrigada!
EliminarBoa noite
Emilia
eruditas, Emília? as minhas sentenças? que Deus me livre!
ResponderEliminar"vade retro" ... rss
e quanto aos "erritos" não te preocupes - sou perseguido por gralhas.
grato pela gentileza.
As tuas sentenças? Quem dá a sentença é a vida ou o Pessoa, não tu. Queria referir-me às tuas palavras, Manuel, essas sim são eruditas; as gralhas perseguem-nos a todos, ainda bem que entendes. Estás a ver....brincar quebra qualquer monotonia e , antes de dormir, faz bem rir um pouco. Boa noite. Um beijinho
ResponderEliminarEmilia
Olá, querida Mila!
ResponderEliminarEspero que a Florzinha, pais e todos vocês se encontrem bem e que o furacão não tenha feito grandes estragos por aí.
Em Lisboa, um ou outro acontecimento, mas nada de grave.
Fernando Pessoa, que não é o meu poeta preferido, gosta de me "confundir" com filosofias, a que não chamarei baratas, bem pelo contrário, k me põem a pensar, mas k não me convencem.
Sou feliz e tenho a vida, que eu quero, ou seja, rotineira (preciso de rotina), k uns tal como o escritor podem considerar monótona, mas sinto-me bem. Qdo saio do meu cotidiano, tenho de dormir num hotel, numa almofada k não é a minha, fazer a minha higiene num WC, k não é o meu, que tem tudo à mão e estrategicamente colocado, para além de andar a comer fora, o k me aborrece, solenemente, pke eu gosto de comer à vontade (em termos de vestimenta), sem estar toda aperaltada, e aprecio comidas simples e frugais, ora nos restaurantes servem um bitoque com batatas fritas e arroz (tanto farináceo e calorias), para além do ovo a cavalo ou a buro, não sei -rs.
Qdo ele fala dos burgueses, não se refere, decerto ao habitante do burgo, mas aos que têm poder económico, mas mtos deles mesmo assim não são felizes. No tempo dele, as mulheres dos burgueses tratavam da casa e dos filhos, agora, é a colaboradora (sim, não deve dizer-se empregada, pke é politicamente incorreto. Ai, onde iremos parar) e a baby-sitter, k fazem esse trabalho todo, enqto eles estão nas suas empresas, mas preferencialmente separados para não caírem na tal monotonia e há cada um e uma, que arranja cada diversão, felicidade, sempre algo novo, nem que seja só uma vez -rs, pke se houver 2ª já não é nova, torna-se habitué. Enfim, Heraclito já dizia o mesmo com a água do rio.
António Lobo Antunes, que é meio doido, tb, diz que não considera Pessoa um escritor, pke nunca fornicou e como é k um homem k nunca fuck (sorry) pode ser escritor!?
Enfim, deixemos estas considerações para os entendidos em psicanálise. Concordas?
Beijos para a tua querida neta e para ti, tb. Um abraço bem grande.
Querida Céu, agora foste tu que me puseste a pensar e fiquei com uma duvidazinha que, com certeza , a tiraràs. Dizes que és uma pessoa rotineira e que te faz falta a rotina, concluindo eu que dás razão a este escritor, pois senteste-te feliz com ela; ora a minha dúvida é se rotina e monotonia significam a mesma coisa, acreditando eu que há uma diferençazinha entre as duas palavras; eu também gosto de rotina, mas às vezes sinto certa monotonia na minha rotina e outras vezes não. O que achas disto? Se de repenye, o meu marido me diz que amanhã vamos sair, a minha tendência é dizer que nāo, pois nāo gosto que a minha rotina se quebre se " sopetão "; preciso de um certo tempo para interiorizar que vou viajar; já fui pior nesse aspecto, mas ainda reajo assim. Bem...fico à espera da tua opinião, certo? Sabes que também me aborrece muito essa coisa de ter de me " aperaltar " toda para jantar? Fico pasmada como as mulheres se vestem quando têm de ir, por exemplo a um jantar solidário; parece que vão a um casamento daqueles finos. Desta vez nāo vou a um desses jantares precisamente por isso, pois fico enervada com semelhante luxo; não entendo essas coisas!. Quanto ao Lobo Antunes, como é que ele sabe que Fernando Pessoa nunca " fornicou "? Bem...tinha ideia de alguma doidice do Lobo Antunes, mas não conhecia esta sua dedução. Goste-se ou não, Fernando Pessoa foi um grande escritor, se fornicou ou não, só ele sabe. Mas, como dizes, deixemos essas considerações para os entendidos; já é tarde e tenho de dormir; a florzinha anda com algumas cólicas e não nos vai deixar dormir( estou dormindo com a minha filha para o pai poder trabalhar amanhã. ..sim, trabalha ao sábado de manhã). Fico a espera da tua opinião sobre a minha duvida. Dorme bem! Um beijinho
EliminarEmilia
Bem, Milinha, desculpa, mas respondi fora do meu retângulo. Foi distração. O comentário está em, baixo.
EliminarBeijinhos.
Boa noite, Emília, como discordar dessa tese defendida pelo poeta-filósofo Fernando pessoa?
ResponderEliminarNão me lembro de ter lido algum poema de Fernando Pessoa desprovido de profundidade. Também não me lembro de ter lido um único verso ou texto do grande poeta português que tivesse afrontado a nossa língua. Aliás, Fernando Pessoa dizia: " A língua portuguesa é a minha pátria".
Portanto, minha amiga, nem precisaria dizer-te que gostei imensamente da sua reflexão filosófica.
Beijo
Pedro
Obrigada Pedro! É de facto " uma reflexão filosófica " e como tal, tem diversas interpretações, como podes ver pelos comentários. Proporcionou um belo debate, uma troca de ideias que, como sabes, me agrada muito. Desejo-te um bom fim de semana e também muita calma nestes dias que faltam para as eleições; o Brasil vai sair desta confusão em que se encontra, em todos os aspectos, tenho a certeza. Boa noite, amigo! Um beijinho
EliminarEmilia
É um ponto de vista...
ResponderEliminarEu acho que a felicidade é obtida de maneira diferente em cada pessoa. E, por isso, não há nenhum padrão aconselhável para ser feliz.
Em qualquer caso, tenho uma receita para a felicidade: viver satisfeito com o que temos e somos, ainda que sem deixar de querer mais e melhor.
Emília, continuação de boa semana.
Beijo.
Essa frase, Jaime, é a formula para nos sentirmos bem; se nos aceitarmos como somos e estivermos satisfeitos com o que temos, é " meio caminha andado " para sermos felizes; temos, no entanto, de ter consciência de que a felicidade plena não existe e de que há sempre pedras no caminho que nos podem levar a tropeçar. Obrigada, amigo e um bom fim de semana. Prepara um cafezinho, pois irei fazer-te uma visita; telefono-te antes de sair, certo?
EliminarUm beijinho
Emilia
Acho que depende do sofrimento de cada um, da forma como cada um o encara o sente. Há dias que são monótonos outros não, como os experenciamos depende do nosso estado de espírito.
ResponderEliminarHa dias em que a monotonía sabe bem e outros em que não.
Beijinho
Fiquei muito feliz por te ver no Começar de novo e espero que tenhas gostado e apareças mais vezes. Já fui conhecer a tua " casa " e, agora que sei o caminho, ver-me -ås mais fezes. Um bom fim de semana e obrigada pela visita. Um beijInho
EliminarEmilua
Concordo com Pessoa, Poeta que muito respeito.
ResponderEliminarEu chamo de ócio a monotonia em que vivo, e adoro essa monotonia.
Aceitá-la é estar (para mim) aberta ao novo, ao que surpreende, de bom ou não.
Conheço pessoas que estão sempre a procura de "intensidade". Planejam isto e aquilo, buscam novidades, nem bem terminaram uma atividade e já estão pensando em outras emoções; que sempre procuram fora de si mesmos... não me parecem sossegadas, em paz...mas como saber do íntimo de cada pessoa, não é mesmo?
Pessoalmente, sem monotonia eu não vivo, só existo!
Antes de mais, quero agradecer a visita ao Começar de novo e dizer-lhe que é sempre um grande prazer conhecer pessoas do meu querido Brasil. Como deve já ter percebido o Brasil é a minha segunda Pátria e o país onde nasceram os meus filhos. Sabe, Sandra, também me custa a entender certas pessoas que procuram " intensidade " e acabam por exagerar nas actividades, não tendo tempo para apreciar as belezas do dia. Tenho uma amiga que se aposentou há muitos anos, mas arranjou tantas actividades que não tem tempi para tomar um cafezinho com uma amiga. Reclama de tanto stress, mas, continua agindo da mesma forma. Eu às vezes sinto uma certa monotonia, mas gosto de tranquilidade e de poder gerir o meu tempo; agitação demasiada faz-me mal; como se costuma dizer: " nem tanto ao mar, nem tanto à terra " Sandra, mais uma vez, obrigada e brevemente irei fazer-te uma visita; há quinze dias nasceu a minha netinha e, como deves calcular, a minha monotonia acabou; o tempo livre tem sido pouco. Um beijinho e um bom fim de semana
ResponderEliminarEmilia
Olá, querida Mila!
ResponderEliminarComo estão todos por aí? A Florzinha?
Estou, parcialmente, de acordo com FP, mas o título assusta logo: "A felicidade vem da monotonia". A dele veio sempre da monotonia, pke poucos momentos teve de alegria e ele era uma pessoa circunspecta. Perdeu o pai aos cinco anos, vivia com uma avó, k era doente mental e teve uma infância mto atribulada, entre idas para Inglaterra, aliás, os primeiros poemas dele são escritos em inglês, para Irlanda e regressos a Portugal.
Sabes tão bem, qto eu que rotina pode gerar monotonia em alg. pessoas, mas o significado de ambos os vocábulos, rotina e monotonia, é completamente diferente.
Diz o dicionário que rotina é sequência dos costumes, dos procedimentos habituais.
Monotonia é a qualidade do k é monótono, triste, mesmice, vazio, então, conceitos diferentes, k, podem, contudo, se "cruzarem" pontualmente.
O que tu sentes é fruto da habituação, mas isso nem sempre sucede e diz-me lá, há rotinas, que não cansam e em épocas, k tb não nos aborrecem. Tudo depende da rotina e do nosso estado de espírito.
Ah, qto a viajar, assim do pé pra mão, comigo não dá e não só viajar. Eu preciso de tempo para interiorizar o "acontecimento", nem k seja tomar um lanche. Como não gosto lá mto de viajar, posso dizer-te que já têm feito marcação pela net de hotéis e voo, para o Funchal, por exemplo em Janeiro para irmos em dezembro/passagem de ano e só me dizem aí no verão para eu não alegar isto e mais aquilo.
Eu reajo assim, pke sou assim. Eu preciso de tempo e espaço e preciso tb de liberdade, k tenho felizmente. Detesto ser "apertada", nem k seja pelo meu soutien, peça que detesto.
Evidente k quem contacta comigo há anos, já sabe como atuar, mas detesto fazer malas, mas adoro desfazê-las. Não sei como está o tempo em "X" e que roupa levar, enfim, uma dor de cabeça.
Eu gosto de ir a festas, mas mega programadas, para eu ir pondo, internamente, tudo no lugar.
Qto à afirmação de António Lobo Antunes, não sei onde é k ele se baseou e se tem ou não razão, mas FP teve uma vida amorosa mto fechada e pura. Ofélia Queiroz, foi a única namorada, que teve, e só escreviam cartas um ao outro e depois telefonavam-se. Era tudo mto angelical, portanto, suponho não ter havido contactos físicos.
Na 2ª e última fase do namoro, ele já estava mto mal do sistema nervoso e como bebia mto, sempre bebeu, foi apanhado a beber numa inauguração no Abel Pereira da Fonseca. A Ofélia soube e pediu-lhe k lhe enviasse a fotografia, o k ele fez, escrevendo na mesma: "apanhado em flagrante".
A partir daí, ele manda-lhe uma carta, dizendo k o amor tinha terminado e que ele pertencia a uns seres e donos especiais. Creio que era a doença a miná-lo. Nervos, cirrose hepática(?) ou pancreatite aguda. Nasceu no dia de Sto. António e daí o seu nome, mas não sei em k dia faleceu com 47 anos.
Já vi k tens novo post, bem alusivo à época, k estás vivendo.
Depois, lerei.
Beijos e um grande abraço. Bom domingo!
Querida Céu, obrigada! Sabia que vinha da tua parte uma boa explicação e fiquei bem elucidada; além do mais, pelo que escreves, vejo que temos muita coisa em comum, pois eu também preciso de tempo para me preparar psicologicamente para certas coisas e também não gosto de " apertos. Fico impressionada com as coisas que sabes de Fernando Pessoa e, se o amor dele era assim " platónico" talvez Lobo Antunes tenha razão. Amiga, muito obrigada e um dia destes irei ver como anda o teu céu. Preciso de um tempinho, certo? Sei que entendes.! Um beijinho e boa noite.
ResponderEliminarEmilia
A felicidade, que se esgota em si mesmo... se não descobrirmos forma de permanentemente a alimentarmos... a monotonia... até que poderia ser o caminho para descobrirmos o que nos faz felizes... em vez de nos consumirmos na mesma...
ResponderEliminarPessoa... sempre fascinante, com o seu sentir denso, abrangente, e apaixonante...
Adorei esta reflexão, do mesmo... que ainda não conhecia!...
Um beijinho grande! Tudo a correr pelo melhor... e saúde para todos, Emília!
Ana
Bem..este tema, como viste, não é muito consensual, mas o que percebi da ideia de que devemos aceitar a monotonia como uma coisa normal da vida, pous só assim conseguimos estar bem; há certas monotonias que não podemos evitar e, se passamos o tempo a reclamar, nāo nos sentiremos felizes. Ana, ainda bem que resolvi vir atrás um pouco, porque se não o tivesse feito teria perdido os teus comentários e seria uma pena. Muito obrigada, querida amiga. Muita saúde para todos, principalmente para a tua mãe. Beijinhos
EliminarEmilia