A triste geração que tudo idealiza e nada realiza
Futuro comprometido? |
Demorei sete anos (desde que saí da casa dos meus pais) para ler
o saquinho do arroz que diz quanto tempo ele deve ficar na panela. Comi muito
arroz duro fingindo estar “al dente”, muito arroz empapado dizendo que “foi de
propósito”. Na minha panela esteve por todos esses anos a prova de que somos
uma geração que compartilha sem ler, defende sem conhecer, idolatra sem saber porquê.
Sou da geração que sabe o que fazer, mas erra por preguiça de ler o manual de
instruções ou simplesmente não faz. Sabemos como tornar o mundo mais justo, o
planeta mais sustentável, as mulheres mais representativas, o corpo mais
saudável. Fazemos cada vez menos política na vida (e mais no Facebook), lotamos
a internet de selfies em academias e
esquecemos de comentar que na última festa todos os nossos amigos tomaram bala
para curtir mais a noite. Ao contrário do que defendemos compartilhando o post da cerveja artesanal do momento,
bebemos mais e bebemos pior.
Entendemos que as BICICLETAS podem salvar o mundo da poluição e
a nossa rotina do estresse. Mas vamos de carro ao trabalho porque sua, porque
chove, porque sim. Vemos todos os vídeos que mostram que os fast-foods acabam com a nossa saúde –
dizem até que têm minhoca na receita de uns. E mesmo assim lotamos as filas do drive-thru porque temos preguiça de ir
até a esquina comprar pão. Somos a geração que tem preguiça até de tirar a
margarina da geladeira.
Preferimos escrever no computador, mesmo com a letra que lembra
a velha Olivetti, porque aqui é fácil de apagar. Somos uma geração que erra sem
medo porque conta com a tecla apagar, com o botão excluir. Postar é tão fácil
(e apagar também) que opinamos sobre tudo sem o peso de gastar papel, borracha,
tinta ou credibilidade.
Somos aqueles que acham que empreender é simples, que todo mundo
pode viver do que ama fazer. Acreditamos que o sucesso é fruto das ideias, não
do suor. Somos craques em planejamento Canvas e medíocres em perder uma noite
de sono trabalhando para realizar.
Acreditamos piamente na co-criação, no crowdfunding e no CouchSurfing.
Sabemos que existe gente bem intencionada querendo nos ajudar a crescer no
mundo todo, mas ignoramos os conselhos dos nossos pais, fechamos a janela do
carro na cara do mendigo e nunca oferecemos o nosso sofá que compramos pela
internet para os filhos dos nossos amigos pularem.
Nos dedicamos a escrever declarações de amor públicas para
amigos no seu aniversário que nem lembraríamos não fosse o aviso da rede
social. Não nos ligamos mais, não nos vemos mais, não nos abraçamos mais. Não
conhecemos mais a casa um do outro, o colo um do outro, temos vergonha de
chorar.
Somos a geração que se mostra feliz no istagram e soma pageviews em sites sobre as frustrações e expectativas de não saber lidar com o tempo, de não ter certeza sobre nada. Somos aqueles que escondem os aplicativos de meditação numa pasta do celular porque o chefe quer mesmo é saber de produtividade.
Somos a geração que se mostra feliz no istagram e soma pageviews em sites sobre as frustrações e expectativas de não saber lidar com o tempo, de não ter certeza sobre nada. Somos aqueles que escondem os aplicativos de meditação numa pasta do celular porque o chefe quer mesmo é saber de produtividade.
Sou de uma geração cheia de ideais e de ideias que vai deixar
para o mundo o plano perfeito de como ele deve funcionar. Mas não vai ter feito
muita coisa porque estava com fome e não sabia como fazer arroz.
(Marina Melz, revista Pazes)
BLOG do jornalista e mestre em teologia MICHELSON BORGES dedicado à análise de assuntos ligados à controvérsia entre o criacionismo e o evolucionismo
Dá que pensar este texto, amigos! Espero que gostem!
Emilia Pinto
Adorei ler o texto.É a cruel realidade de hoje.
ResponderEliminarNo entanto, não podemos esquecer que a maioria DELES são o fruto da educação que tiveram e infelizmente continuam a ter.
Qual será o futuro dessa geração , do país, do mundo?...não sei!
Tenho esperança que a minoria que teve uma educação com princípios tomem a rédea do FUTURO!
Beijinhos.
Elisa
Claro que tens toda a razão, Elisa! A educação, em todos os aspectos tem de vir de casa e desde o berço. As crianças de hoje têm acesso a tecnologias que eram impensáveis na nossa criancice e isso é bom, mas compete aos pais ensina-las a usar esses meios com moderação, fazendo tudo para que eles entendam que nada substitui as brincadeiras com os amigos e o convivio com os familiares. Mas, infelizmente, nem sempre vemos isso, pois alguns pais preferem vê-los sossegados com os aparelhos de última geração e assim ficam mais livres para outras coisas.. Felizmente há excepções e muitos pais ainda se preocupam em limitar o uso dessas redes sociais e a também, com o exemplo ,a mostrarem aos filhos que nada substitui um abraço, um colo, uma conversa frente a frente com um amigo. Não podemos, de modo nenhum deixar de acreditar nos jovens e também não podemos pensar que os errados sao eles; o erro é de quem lhes deu a formação. Muito obrigada, Lisa, pela tua opinião e desejo que, apesar do frio intenso, estejas bem assim como os teus. Um beijinho
EliminarEmilia
Um texto muito interessante e que me devia levar a questionar a minha própria vida, mas não o faço porque me parece que ele se destina a uma faixa etária bem mais baixa. A geração da minha faixa etária, aprendeu no duro a lei da sobrevivência.
ResponderEliminarUm abraço
Elvira querida, não entendo ppr que motivo achas que este texto te levaria a reflectir sobre a tua vida. Nós não tinhamos acesso a estas novas tecnologias e só muito tarde, pelo menos eu, tivemos acesso a televisão, o que foi muito mau, claro. A vida era muito diferente em todos os aspectos e não desejariamos para os nossos filhos nada daquilo por que passámos; além disso o nosso sucesso, muito ou pouco, foi à custa de suor e não de ideias. Hoje, felizmente as dificuldades não são tantas e isso faz com que alguns pais, para compensarem as suas, exageram nas facilidades aos filhos e não se preocupam em ensinar-lhes a cozinhar " um simples arroz". Muito obrigada pelo comentário, amiga. Fico contente que tenhas gostado.Um beijinho
EliminarEmilia
São os novos tempos. Mudanças que não ocorreram da noite para o dia, embora as novas tecnologias tenham grande influência no comportamento dos jovens que pensam poder resolver tudo apenas teclando com o polegar na tela do celular. O mundo que temos é fruto do avanço industrial e da nova mentalidade divulgada por ele.
ResponderEliminarBjs e fique com Deus.
O problema não está nas mudanças , pois elas são necessárias e tudo muda, inclusive o ser humano a cada dia. É muito bom terem chegado estas novas tecnologias que vieram melhorar a vida de todos nós; eu, uma avó tenho aderido a elas com bastante alegria. O problema é não estarmos a saber educar os nossos filhos e netos a usá-las como " maquinas" e não como se fossem pessoas; são aparelhos que vieram para nos ajudar e não podem substituir o calor humano. Imagina, Anabela , como seria triste se eu não tivesse o Começar de Novo...não estaria aqui a " conversar " contigo e daqui a uns minutos, se quiseres já lês o que escrevi; isto é simplesmente maravilhoso, mas é preciso que eu, ocupada com o blog não me esqueça de fazer o almoço ou então que deixe queimar o "arroz". Amiga, muito obrigada pela tua presença e tudo de bom. Beijinhos
EliminarNeste momento não me preocupa que os jovens não saibam fazer arroz [ quando casei também não sabia e rápidamente aprendi e até ensinei ao meu companheiro ],o que me aflige é o endeusamento feito ás máquinas e o desinteresse pelo os companheiros de caminhada .
EliminarPorém , este comportamento não é apenas apanágio dos jovens , há quem saiba fazer arroz e tenha atitudes semelhantes .
Beijinhos , Emília ,e bom fim de semana,
Maria
Tocaste no ponto certo, Maria. O problema é o " endeusamento" feito às máquinas e também não vemos esse comportamento só nos jovens. Varias vezes vejo nos restaurantes familias que entram, sentam-se e pedem a comida; cada um pega no seu aparelhinho e lá ficam a " conversar" cada um com o seu, enquanto o pedido não chega; alguns não afastam o aparelho e, entre uma garfada e outra, a conversa continua; são pais e filhos, alguns ainda crianças, que ali permanecem sem conviverem
EliminarTodas as máquinas que têm vindo a aparecer são uma maravilha, pois facilitam muito a nossa vida, mas é preciso que continuem a ser máquinas
que vieram para facilitar a nossa vida e não para a estragar; com elas, temos mais tempo para desfrutarmos o convivio familiar e de amigos, mas não é isso que acontece em muitos casos. Maria, muito obrigada pela tua presença e opinião e os meus votos de que, apesar do frio, estejam todos bem . Um beijinho e um bom fim de semana
Emilia
Querida Emília, o mundo evoluiu e nós precisamos acompanhar, certo. Mas por opção, não faço parte de redes sociais embora reconheça que há nelas coisas boas, mas é muita exposição. Acho que o mundo informatizado perdeu a noção das coisas, perdeu certos valores. O celular (internet) está em todos os lugares, nos restaurantes, teatros, hospitais, laboratórios, cinemas, museus, na rua... E ninguém respeita nada, falam alto, discutem qualquer coisa. Os pesquisadores observaram que pessoas viciadas se levantam várias vezes, à noite, para checarem seus emails e mensagens de texto. O vício em tecnologia pode levar a problemas de relacionamento, principalmente quando o viciado se afasta da família. E mais: nunca imaginei a necessidade de compartilhar tanta foto pessoal! De pagar tudo pela Internet e comprar tudo pela Internet. As pessoas ficam muito ansiosas longe de seu celular e de outros aparelhos e, quando se dão conta, já é tarde.
ResponderEliminarA máquina mais perfeita, a que tem características próprias é a ‘máquina humana’. Somos o computador mais completo: também somos ternos, amorosos, criativos, sensitivos e pensantes. E acho que nossa máquina merece mais cuidados. Nosso tempo é contado. E nossos erros não serão descontados. Não faz muito que recebi por e-mail uma conversa inteira entre duas pessoas pelo WhatsApp - uma das amigas enviou 'por engano' para toda sua turma. Coisas muito particulares.
Encontrar o equilíbrio é uma das coisas mais difíceis. Tudo compartilhamos. Esse é o exagero. Gosto da minha geração; uma geração que teve infância, adolescência, namoro, noivado e casamento. E bom senso.
Um beijo, querida amiga.
Tais, obrigada por este comentário tão completo onda tocas todos os pontos fundamentais da mensagem Sou a favor de toda a evolução que traga benefício para o ser humano e cá estou eu a usar uma dessas novas tecnologias e " a conversar " com uma amiga do outro lado do Atlântico com uma facilidade tremenda. Esta é a única rede social que uso e mesmo assim não deixo que ela interfira com os relacionamentos que tenho e quero ter, relacionamentos esses de contacto presente, afectivo, olho no olho, conversas frente a frente com Gente . Não tenho data fixa para os posts e faço-os quando posso; não permito que este aparelhinho me impeça de conversar, de estar com os meus filhos, netos e Grandes amigos. Tem-me enriquecido muito este blog e através dele tenho conhecido pessoas maravilhosas, pessoas que, como eu disse no post anterior em resposta ao comentário da amiga Manuela, mostram uma grande dignidade ao debaterem assuntos polémicos com respeito pela opinião de cada um, sem agressões ou preconceitos. Ma, Tais, se fosse possivel, trocaria rapidamente este meio pelo debate frente a frente, falando e escutando todas essas opiniões com um enorme prazer. Tenho resistido ao face, apesar de todos os meus familiares o usarem, por acaso sem exageros, e de certeza que assim continuarei. Também não entendo a necessidade das pessoas em partilharem tudo o que acontece nas suas vidas num espaço tão aberto a todos; partilhar é muito bom, mas deve acontecer essa partilha pessoalmente, com os nossos familiares e com aqueles Amigos que estão sempre prontos a ouvir-nos e também a partilhar os seus sucessos, as alegrias e tristezas; é essa partilha que nos aconchega e que nos faz sentir importantes e úteis aos outros. Quanto ao telemóvel, digo-te, herdo sempre o do meu marido, ou o dos meus filhos; para mim ele serve para telefonar, receber as chamadas de quem precisa de falar comigo e agora uso o whatsApp para falar com os meus pais ( a mãe aprendeu e isso permite que nos falemos todos os dias ) e faliliares no Brasil. Este assunto daria para um bom " papinho" , por exemplo, nessa cafetaria tão interessante que tens aí perto ( vi no blog da Ana..achi) ou então numa pastelaria muito aconchegante que existe aqui bem pertinho do meu AP, mas, como não é possível, vamos deixando algumas ideias por aqui mesmo, não é verdade? Ê pena, mas tem que ser. Agradeço-te a presença sempre amiga e simpática e desejo-te um bom fim de semana. Aqui tem estado muito, muito frio, mas terei com certeza um bom fim de semana; se não der para mais, ficarei muito bem aqui, sentadinha junto da lareira. Um beijinho, querida amiga.
EliminarEmilia
Quanto ao celular (telemóvel) uso para falar e escutar algo com urgência, para recados. Me nego a dedilhar a Internet fora da minha casa. O face, querida amiga, também me nego, apesar dos filhos pedirem para entrar e ser sua amiga no face!!! rss Gosto do 'e-mail e dos blogs', é o suficiente do modernismo pra mim. Onde eu encontraria tempo para ler e escrever se tivesse um face? O blog me proporciona amigos queridos, que eu escolho. Você está coberta de razão.
EliminarVou parar por aqui...rs
Beijo, querida.
Obrigada, querida amiga, por teres voltado cá. É muito bom " receber " os amigos aqui na minha casa. Pena ter de ser assim, através de um aparelhinho. Mas quem sabe um dia, não poderemos ter um encontro daqueles que gostamos? Moras longe de S. Paulo, mas quem sabe?
EliminarBeijinhos e um bom fim de semana com esse calorzinho de que tanto gosto.
Emilia
É preciso saber gerir as situações... A tecnologia ajudou o Mundo a evoluir, mas isolou-o. Porque se vive em função da tecnologia que nos devia ajudar e não controlar.
ResponderEliminarObrigada pela partilha...
Beijos e abraços
Marta
A culpa. Marta, é sempre nossa que não sabemos usar o que temos à nossa disposição co equilíbrio. Sabes, penso que há qualquer coisa que falta nestes nossos tempos e que faz com que as pessoas se escondam por trás dos aparelhos para poderem comunicar. Não sei o que é, mas penso que não é só atracção pelas novas tecnologias; vivemos uma época onde as pessoas têm mais formação, mais conforto, mais actividades, mais lugares onde possam conviver e, no entanto, isolam-se e quando saiem com amigos, não interagem a não ser com o aparelhinho que cada um tem à sua frente. Não entendo, amiga! Obrigada pelo carinho e desejo-te um bom fim de semana. Beijinhos
EliminarEmilia
Olá, querida Milocas!
ResponderEliminarLi o texto e percebi, de imediato, que foi escrito por um brasileiro/a, devido a alguns termos nele usados, e inclusive não sei o k é "tomar bala", mas suponho k sejam produtos para darem speed. Há outros termos, nomeadamente informáticos, que desconheço totalmente e nem vou tentar saber do k se trata, pke não me interessam, rigorosamente nada.
A "história" do arroz até acho gira, e como não sei cozinhar, até combina comigo, mas as figuras de estilo, ou seja, os adjetivos usados, é k me "preocupam", é k me disseram tudo.
A evolução e as mudanças são necessárias e naturais, mas não se pode dar um passo maior que a perna, e é isso, que infelizmente está a acontecer.
Tudo se resolve com um clique, até o amor, vejam bem! Estamos na época do usar e descartar, deitar fora. Então, e os afetos, a família e os outros?
Creio k se apoderou das mentes das pessoas, jovens e menos jovens, uma "doença" qualquer, não sei se terminada em "ite", ou em qualquer outra "coisa", pke fazem das redes sociais o seu desabafo, a sua alegria, a sua tristeza, o seu casamento, o seu divórcio, o nascimento de um filho, etc. etc. mas querem tudo isto bem público, pra todo o mundo ver. NÃO ENTENDO!
Julgo k há um provérbio chinês k diz não lhe dês o peixe, ensina-o a pescar, mas, nos nossos dias, a sociedade, salvo raras exceções, já não sabe ensinar a pescar, e portanto, é bem mais fácil dar-lhe o peixe. Não chateiam. Percebem? LAMENTO!
Qto ao Criacionismo e Evolucionismo, termos/teorias k não conhecia e k tive de pesquisar são "coisas", completamente distintas. O Criacionismo baseia-se na evolução da natureza e na criação do Homem por Deus no livro de Génesis, sobretudo, enqto k o Evolucionismo se baseia na Ciência. Segundo esta, existem gases na atmosfera, que formam moléculas, que deram origem ao Homem. Apetece-me perguntar quem criou a atmosfera e os gases. Bem, se passar por aqui alguém que consiga responder-me, agradeço, desde já.
Beijinhos e bom domingo!
Olá Ceuzinha. Como sempre um comentário " testamento "como também é meu costume e que desde já agradeço. Também eu não consegui entender esses termos em Inglês que tv estejam relacionados à informática e nisso e em outras coisas mais sou bastante "nodoa" A cada instante que passa tudo muda e nós também mudamos e por isso os avanços sejam em que área for
Eliminarsão necessários ; o problema é sempre com o ser humano que não sabe fazer bom uso do que é criado para seu beneficio; exagera, deturpa e o que seria para o seu bem se transforma em maleficios mais ou menos graves. Criacionismo é o titulo deste post e talvez este texto nada tenha a ver com esta teoria, pelo menos aparentemente, mas mesmo assim publiquei-o; não deixa de ser um escrito sobre gerações, sobre a evolução das mesmas, usos e costumes que têm vindo a mudar com é normal que assim seja. Tirei-o do blog indicado abaixo , de um teólogo que debate precisamente essa diferença entre as duas teorias; outros textos se podem encontrar lá, mas optei por este. Foi o meu filho que me indicou este " Criacionismo..a triste geração...." e eu achei muito interessante e além disso foi uma boa oportunidade para eu conhecer estas duas teorias que se baseiam na criação do homem e da natureza, tema que sempre causou controvérsia e assim vai continuar. E aqui, sim, entra com toda a certeza o " ter ou não ter fé em Deus ". Quanto à pergunta que deixas no ar, querida amiga, não tenho capacidade suficiente para responder e além disso, questões de FÉ religiosa (há outros tipos de fé. ,na minha opinião ) são muito pessoais e não devem ser discutidas em " redes sociais " Faço-o com muito gosto olhos nos olhos, mas só com algumas pessoas. Céu, gostei deste " papinho", mas agora já chega de conversa. Um beijinho e boa noite
Emilia
Bom dia, Fui aluno da escola Afonso Terceiro em Faro, nunca deixei de visitar a escola até hoje, quando posso faço uma visita e falo com alunos, noto que uma boa parte destes nada sabem sobre o mundo que nos rodeia, não conseguem debater um tema, salvo, sobre as redes sociais, aqui eles sabem tudo e mais alguma coisa, de resto são vazios de uma cultura geral, encontrei uma aluna que não sabia quem foi o Mário Soares e nem sabia quem é o actual presidente da republica portuguesa, nem queria acreditar que fosse possível.
ResponderEliminarAG
É isso mesmo, António e esse " fascinio" pelas novas tecnologias faz com que eles percam o interesse pelo resto; não há mundo, não há gente, nada para além desses aparelhinhos que os encantam. Mesmo quando saiem em grupo, não conversam entre si; cada um " fala" com o tal smartphone que tem nas mãos. Mas, infelizmente, vemos isso também em adultos e portanto não devemos culpar só os jovens; ninguém dá aquilo que não tem e portanto a maior culpa é dos educadores, ou seja, dos pais. Obrigada, amigo, pela tua opinião e desejo-te saúde e alegria, apesar do frio que se tem feito sentir. Um beijinho
EliminarEmilia
É, sem dúvida, verdade. Devíamos fazer mais e melhor.
ResponderEliminarO problema, Olivia, é o exagero e não o uso das novas tecnologias. Estas são muito importante para todos nós, só que não devemos permitir que elas substituam os afectos, os diálogos e troca de vivências, olhos nos olhos; não devemos deixar que as máquinas substituam os abraços. Os jovens são o nosso futuro e acredito muito neles, mas, como já disse acima, não sei o que os faz trocarem um " bom papo " com os amigos pelas " conversas" através destes aparelhinhos fascinante que " só
Eliminarhes falta falar " como se costuma dizer. Obrigada, amiga, pela visita e desejo-te tudo de bom. Um beijinho
Emilia
Gostei do texto, que reflecte bem a sociedade presente,
ResponderEliminarQuanto ao Criacionismo o que sei dessa corrente leva-me a pensar ser uma aberração.Lamentavelmente , o actual vice.presidente dos EUA integra-a.
Beijinhos , amiga
Uma sociedade que não está a saber usar os avanços da ciencia e tecnologia com as devidas cautelas e depois acontecem exageros que em nada abonam a nossa condição se seres racionais e inteligentes. Quanto ao criacionismo, pelo que pesquisei, é preciso que se tenha fé num Deus criador do universo e neste aspecto, como tenho imensas dúvidas e nenhuma capacidade para debater assunto tão sério, como é a fé relogiosa de cada um, abstenho-me de opiniar se é esta ou a outra teoria( evolucionismo ) que estão certas. Quanto ao Trump, seguindo uma ou outra teoria, acho um ser sem qualquer racionalodade. Beijinhos, São e muito obrigada pelo carinho. Apesar deste dia tão feio, espero que estejas bem. Até...
EliminarMila
Corrigindo...nada abonam a favor...
EliminarMila
E a tendência é para piorar.
ResponderEliminarA evolução económica não está a ser acompanhada pela evolução da maneira de estar e de pensar da sociedade.
Excelente análise, gostei de ler. Obrigado pela partilha.
Emília, continuação de boa semana.
Beijo.
Tens razão, Jaime, a sociedade parece que anda um pouco perdida no meio de tantos avanços e mudanças. Falta-lhe o tal " saber estar " , o saber pensar pela sua " propria cabeça". Sensatez e um pouco mais de equilibrio nas atitudes é preciso. Obrigada, amigo, pela visita e tudo de bom para ti e para os teus. Um beijinho
EliminarEmilia
Oi, Emília!
ResponderEliminarAtualmente conta-se com muita informação, fruto do avanço tecnológico, mas muitos nem sempre sabem fazer bom uso dela.
É preciso equilíbrio e lembrar que a vida é muito mais que páginas em redes sociais.
Um abraço,
Sônia
Se me fosse possível, Sonia, de certeza que trocaria este meio de comunicação por um bom " papinho " frente a frente, olhos nos olhos. Mas, um oceano nos separa e aqui, sim, temos de dar graças a por esta nova tecnologia que nos permite " conversar " e trocar ideias sobre vários assuntos. O problema está sempre no ser humano que nao sabe usar com o devido equilibrio aquilo que chega para facilitar a sua vida. E continuo a dizer que não entendo por que as pessoas, sabendo do risco que correm, publicam nas redes sociais fotos de filhos e netos e informações sobre as suas vidas; infelizmente não podemos confiar muito nas pessoas, mas, se as conhecermos pessoalmente, somos capazes de fugir delas , mas com as redes sociais isso não acontece e há " espertinhos" que, sabemdo muito sobre estes meios, aproveitam-se e grandes problemss acontecem. O texto fsla dos jovens, mas não nos podemos esquecer que eles são fruto da educação que recebem e por isso somos nós, educadores, os responsáveis. Além disso, vemos adultos com as mesmas atitudes e portanto há que criticar todos e não só os jovens; ninguém dá aquilo que não tem e o exemplo tem que vir de cima. Amiga, muito obrigada pela visita e desejo-te saúde e muita serenidade. Precisamos bem das duas. Beijinhos
ResponderEliminarEmilia
Obrigada Emília pelas palavras no meu blog. Já tinha saudades de por cá passar.
ResponderEliminarPerante estas palavras acho que não há mais nada para dizer, apenas agradecer a escolha do texto.
Beijinho e bom fim de semana
Obrigada Emília pelas palavras no meu blog. Já tinha saudades de por cá passar.
ResponderEliminarPerante estas palavras acho que não há mais nada para dizer, apenas agradecer a escolha do texto.
Beijinho e bom fim de semana
E por aqui já sentiamos saudades tuas, Rita, mas os amigos aparecem quando podem e se há amizade, há compreensão. As redes sociais vieram para facilitar e não para que sejamos escravos delas. Muito obrigada pelo carinho e vem sempre que possas, certo? Saúde e serenidade é o melhor que te posso desejar. Beijinhos, amiga.
EliminarEmilia
Querida Emília
ResponderEliminarMuito obrigada pelas belas palavras que me levaste, acorrendo ao meu convite.
É verdade, a tecnologia e o seu constante desenvolvimento têm-nos facilitado a vida. Hoje não há distâncias, basta um gesto para estarmos em contacto com o mundo. As notícias correm com celeridade, de tal forma que não conseguimos assimilar tudo o que chega ao nosso conhecimento. Talvez por isso nem sempre leiamos e interpretamos em consciência aquilo a que temos acesso. Talvez por isso, nas redes sociais as pessoas reajam a quente a tudo o que lêem e vêem, muitas vezes, seguindo o último comentário, precisamente porque não há tempo para ler tudo e reflectir sobre o que se leu. Contudo, as redes sociais são uma coisa boa, na sua génese. Quando se trata de sermos solidários, de passar a palavra porque alguém desapareceu, de congregar esforços. No último fim de semana uma pessoa da minha família desapareceu e assistiu-se a um verdadeiro perfilar de amigos, de amigos de amigos, de amigos de amigos de amigos...
Há um outro lado bastante positivo das tecnologias. Presentemente, pode-se criar uma empresa online na área de serviços e tem tudo para dar certo. Não será necessário circunscrevê-la entre quatro paredes, nem ter mobiliário, nem grandes máquinas, a não ser que se queira ampliá-la e dar-lhe um outro rumo. Ainda há dias li sobre três ou quatro senhores milionários com empresas online.
Há pessoas que só porque têm blogues que falam de roupas e quejandos, que falam de viagens e facultam roteiros, que aparecem no Youtube a dizer umas coisas engraçadas, ou nem sempre, retiram proventos dessa exposição porque fazem publicidade a esses produtos. Mas há também aqueles/as que criam programas informáticos que depois vão dar origem a empresas com alguma relevância.
Penso que a juventude, na sua maior parte, tem estado a trabalhar e a utilizar essas ferramentas tecnológicas com afinco, procurando soluções para singrar num mercado de trabalho bastante agreste e sem ajudas.
É tudo uma questão de equilíbrio, como tu bem disseste. Tudo com conta e medida seria o ideal.
Quanto ao "arroz" que serviu de exemplo, num primeiro momento, tenho a minha própria história, o meu primeiro arroz ainda miúda, que um dia poderei contar lá no Xaile. :)
Não sei muito bem se o que acabei de escrever tem alguma conexão com o assunto de que se tem estado a falar, pois este rectangulozinho não nos permite ter uma visão de conjunto. Mas tu me dirás depois...
Minha amiga, por hoje fico por aqui. Estou a pensar responder aos comentários do meu último post. Mas quando?!!!
Desejo-te um bom fim de semana.
Beijinhos
Olinda
Querida Olinda, o que escreveste não tem conexão com o assunto do texto? Tem e muito, amiga! Se não fossem estes avanços tecnológicos não estariamos agora a " conversar " nem poderia eu todos os dias falar com a minha mãe pelo Whtsapp, do outro lado do Atlantico sem gastar um " tostão" . Isto é simplesmente maravilhoso! Este texto fala dos aspectos negativos destas novas vias de comunicação, ou melhor, fala do mau uso que lhes damos, pois o intuito da sua criação foi servir-nos e nao escravizar-nos. O problema está sempre no ser racional e inteligente e não nas maquinas. Sendo assim, Olinda, fizeste muito bem em escrever sobre os beneficios , porque em tudo e em todos há os dois lados e num " debate" é bom que esses dois lados da moeda sejam tratados e agradeço-te por isso. Eu acredito muito nos jovens e há, como tu dizes, muitos que que usam estas " maquinetas para realizarem coisas espectaculares e, quando acontece o que relata o texto, temos de admitir que a responsabilidade não é deles, mas sim da educação que lhes é ou foi dada. Quanto ao " arroz ", vou-te confessar uma coisa, eu não gosto de cozinhar, embora cozinhe todos os dias; quando era adolescente e estava de férias tinha que ajudar a minha mãe, arrumando a casa, passando a ferro, etc, etc; sempre que ela preparava um prato diferente chamava-me e eu tinha de ficar junto dela a aprender como se fazia e assim tornei-me numa cozinheira razoável; cozinho como ela me ensinou e ainda hoje sempre que posso " fujo da cozinha"; isto para te dizer que o meu " arroz" demorou a poder ser considerado " comestivel" . Se a minha mãe não tivesse insistido ainda hoje ele seria intragável. Tenho a certeza que a história do teu " arroz" dará um belo post e muito engraçado, pois esses primeiros " Arroz" são sempre divertidos. Cá fico à espera!!! Sabes que ainda hoje não consigo acertar com a quantidade do esparguete?
EliminarAmiga, muito obrigada por teres contribuido para esta troca de ideias sobre um assunto que cada vez mais faz parte da nossa vida e que muito contribui para os avanços na ciência, na medicina e na educação. Um bom Domingo e sempre saúde e tranquilidade bastantes para que possas atenuar o que de menos bom aparece. Beijinhos
Emilia
Querida Emília
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua presença em 2016
em alguns dos meus posts
Por falar em redes sociais, apenas tenho o facebook
além dos meus blogues.
Mas sou franca, não há comparação entre um e outro.
Nota-se que as pessoas andam por lá...facebook....
sem ler o que se escreve...
não consigo ser assim.
Sei que não há tempo para ler tudo
e reflectir sobre o que se leu.
Mas, também sei que o tempo que temos
depende das nossas escolhas
AH é verdade sim...não venham com desculpas..
não concordo, pois o problema não é a falta de tempo
mas sim, tendo 30 minutos livres,
o problema é o que a pessoa escolhe fazer nesses 30 minutos...
Li nesse texto:
Somos a geração que tem preguiça até de tirar a margarina da geladeira.
OH quanta verdade!!!
Enfim...
(continuando...) mas ignoramos os conselhos dos nossos pais,
EU diria NÃO OUVIMOS OS CONSELHOS DOS AVÓS
Pois dá mesmo que pensar este texto.
Obrigada pela partilha.
Foi através da Blogosfera que nos conhecemos...
andamos nestas lides há algum tempo.
Eu comecei há 12 anos, com o meu kalinka em 2005
Outros fui criando e neste momento escrevo em quatro.
Felizmente não me desmotivei ainda, cá continuam abertos e activos.
2017 já chegou há 28 dias
e...não tenho estado muito assídua,
nas visitas aos blogues dos amigos
Peço desculpas.
O frio não ajuda, fico com as mãos dormentes
Enfim... esperemos que em Fevereiro eu consiga visitar mais amigos na Blogosfera.
NOVO ANO - expectativas e sonhos!
Bom fim de semana. Beijinho
Não tens nada que pedir desculpa. Tulipa! Eu também não tenho sido muito assidua e nem sequer posso culpar o tempo, pois é como tu dizes, se temos 30 minutos livres, é opção nossa o destino que lhes damos. Eu também não gosto nada deste frio, pois tira-me a boa disposição; gosto de sol e de vestir pouca roupa; andar encasacada aflige-me. Já há muitos anos comecei este blog e através dele tenho conhecido gente fantástica; se depender de mim durará muito mais tempo. No entanto, amiga, não permito que ele me impeça de visitar amigos, familiares e de ter conversas " frente a frente "com algumas( duas ou três) amigas especiais. Não tenho dia certo para postar, pois acho que assim publico quando puder ou quando estiver disposta a isso.; nem sempre estamos bem dispostos e isso também é a razão por que às vezes demoramos a visitar os blogs amigos. Amiga, já estamos no fim do primeiro mês do novo ano e constatamos com isso que o tempo " voa"; precisamos de o aproveitar bem e para isso é preciso que não deixemos que os afectos sejam trocados pelas máquinas. A única rede social que uso é esta; não tenho face e nem tenciono ter, apesar dos meus familiares o terem. Uso o Whatsapp para falar com a minha mãe que, apesar dos 86, aprendeu a usar e assim podemos conversar. Muito obrigada, Tulipa e desejo-te tudo de bom, principalmente saúde e coragem para seguir em frente quando a vida nos trouxer aquelas coisas menos boas. Beijinhos
EliminarEmília
Dá que pensar, sim
ResponderEliminar(o episódio com o arroz fez-me lembrar do que aconteceu comigo quando tentar cozinhar esparguete)
E quase me esquecia porque fui ler os posts que estão antes :)
ResponderEliminarbom fim-de-semana e um beijinho
Gábi
Pois, Gabi... imagino o que te terá acontecido com o esparguete...
EliminarComo disse no comentário da Olinda, ainda hoje eu tenho dificuldades com a quantidade do esparguete a cozinhar e já sou uma vovozinha!!! Obrigada, amiga e tudo de bom. Beijinhos
Emilia
Boa noite Emília?
ResponderEliminarO texto é muito bem construído, e explica muito bem essa relação das pessoas com a tecnologia nos tempo de hoje .No final do ano passado eu assisti uma entrevista de uma família de cinco pessoas. Pai, mãe e três filhos. Eles são tão dependentes da tecnologia, que todas as vezes que se reúne na sala de tv, jantares, pra não atrapalhar uns aos outros com conversas e perguntas, eles se fala pelo WhatsApp durante o tempo que eles estão juntos na sala vendo algum programa de TV, ou mesmo sentados numa mesa de jantar. Quando vão dormir se cumprimenta também pelo WhatsApp. Assim acontece no café da manhã e durante o dia. Eles podem estar perto um do outro, mais se precisar chamar, ou perguntar alguma coisa, tudo é feito pelo WhatsApp. Eu achei muito triste aqueles relatos daquela família, porque o carinho, o amor, o afeto, dá pra perceber que esfriou entre eles. Muitas vezes o uso da tecnologia torna-se um vício na vida das pessoas, tornando-as cada vez mais dependentes de seu uso e se esquecendo de viver a “vida lá fora” e se esquecendo de ter o convívio com as pessoas perante a sociedade e ficando totalmente ocupados e presos no mundo virtual. Imaginem como vai ser essa família daqui alguns anos. E os filhos dos filhos como serão educados. O homem deixa sua própria criação o dominar. As pessoas estão virando escravos da tecnologia. Elas vivem apenas para isso. Esquece-se de viver o que é pra ser vivido. O que é realmente importante. Enfim, a tecnologia tanto é amiga como inimiga, cabe à pessoa saber fazer o bom uso dela, sem deixar interferir na sua vida pessoal.
Emília me desculpa pela minha falha em trocar seu nome pelo da Olinda no comentário. Já corrigir o erro lá no blog ok? Eu sempre achei vocês duas muito parecidas, acho que isso é que me fez confundi-las. Eu estava com os dois blogs aberto pra comentar e fiz a troca sem perceber. Acho que isso já me aconteceu uma vez né? Você duas são muita querida por mim. Bom fim de semana!
Um beijo!
Olá Smareis. Espero que não tenhas ficado preocupada com a troca dos nomes, pois como te disse muitas vezes confundi a Elvira com a Olinda; não teve importância nenhuma, amiga !
EliminarE muito triste o que escreveste aqui sobre essa familia, mas, infelizmente deve haver muitos mais casos e por isso não podemos falar só dos jovens, pois eles são aquilo que deles fizemos; o exemplo tem de vir de cima sempre. Por mais que tente, não consigo entender! Querida amiga, muito obrigada pelo belo comentário e desejo que a vida te permita muita convivência com familiares e bons Amigos, pois os afectos são essenciais para que os nossos dias sejam mais agradáveis. Um beijinho e até breve.
Emilia
Um texto fantástico... sobre a involução dos tempos... nos quais existimos... mas vazios do mundo...
ResponderEliminarUma extraordinária partilha! Tudo verdade, o que nela consta!... Infelizmente!
Beijinhos, Emília! Feliz semana!
Ana
É verdade, um mundo involuido por não sabermos usar com a necessária sensatez aquilo que nos é dado para que a sociedade evolua em aspectos tão necessários, como na ciência e na saúde. Ana, muito obrigada pelo carinho da visita e, apesar destes dias frios e chuvoso, desejo que esteja tudo bem por aí. Beijinhos
EliminarOi Emília texto maravilhoso!
ResponderEliminarUm dos assuntos que trago em família era realmente este:
Todo mundo sabe fazer tudo... mas porque as coisas andam tão demoradas...
Tu fizes-tes uma síntese bem feita k.
É uma reversão dos fatos, por exemplo: fala-se muito em PAZ mas na
realidade me parece que o desrespeito, a humilhação, o racismo, etc
é o que mais anda-se praticando nesse mundo afora...
Então... belo comentário o seu lá na casa sobre os gerâneos é sempre bom ter alguém que complemente o assunto.
Sabes que tenho uma azaléia só; cor branca. Estou na expectativa de sua floração no inverno. Quero ver se adquiro mais 03 pés. Por aqui as azaléias florescem no inverno.
Abraços
janicce.
Olá Janicce! Tens toda a razão, quanto à paz no mundo. Costumo dizer que, se não conseguimos a paz num prédio, entre familiares ou num grupo de amigos, como podemos esperar que num mundo com tanta diversidade haja harmonia? Impossive!
EliminarQuanto aos comentários eu também gosto que " completem o assunto" e debatam o tema que propomho. As azaleias ( aqui diz-se azáleas ) também florescem no Inverno, embora eu tenha algumas que dão flor noutra época; agora, Inverno, tenho brancas e vermelhas em flor; penso que há várias espécies. Amiga, muito obrigada pelo carinho da visita e comentário. Fica bem, principalmente com saude e paz. Um beijinho
Emilia
Um belo texto a merecer reflexão.
ResponderEliminarVivemos um tempo estranho.
Passamos ao de leve por cima de tudo,
como se de tudo soubéssemos mais que
o suficiente, quando nada sabemos-
Bjs. amiga.
Irene Alves
Olá Irene. As informações chegam-nos tantas e numa velocidade tremenda que temos de ter sensatez bastante para sabermos escolher as que realmente interessam e nessas pararmos para que as possamos assimiliar e aprender mais. Se queremos reter tudo ficamos reféns das redes sociais e dos meios de comunicação e acabamos por não fazer aquilo que mais importa para a nossa qualidade de vida. Obrigada, querida amiga pelo carinho da visita e desejo-te saúde e tranquilidade neste mundo tão turbulento. Um beijinho
EliminarEmilia
E o que dizer?
ResponderEliminarRefletir na beleza da escrita e o conteúdo.
Obrigada! Aprendendo para que o "dia de hoje fique melhor que o de ontem."
Nem sempre temos capacidade para fazer com que " o dia de hoje fique melhor que o de ontem " , mas podemos e devemos fazer a nossa parte, aprendendo com os erros de ontem e assim melhorar determinadas atitudes.Aleatoriamente ( não sei o teu nome ), muito obrigada pela visita e espero que voltes sempre. Já fui ao teu cantinho e lá irei de novo com mais calma. Um beijinho
EliminarEmilia
Mais um texto argumentativo que da pano para mangas...
ResponderEliminarReflexo do mundo de hoje, em que o mundo que deixamos, apesar de mais evoluído, está cada vez mais vazio eais só . Vem de imediato ao pensamento a triste realidade do diálogo nulo na família : pais cansados, quem sabe tristes, resguardando se na sua concha como que hibernando para ter animo para trabalhar no dia seguinte. Filhos solitários que encontram nos colegas e professores o que ficou por dizer em casa . E remetem as suas ideias para as redes sociais, com selfies a espera de um carinho para a sua auto estima ... E por aí fora Emilia ...
Grande texto para mais um debate
Beijinho grande
Sabes, Manuela, ontem, num canal brasileiro deu uma reportagem sobre o saudável acto de " vamos , o jantar está na mesa " que, em muitas familias deixou de acontecer; depois mostrou uma dessas familias, cada um dos membros no seu quarto com o prato na mão ou em cima do joelho, " conversando" entre uma garfada e outra com os aparelhinhos. Fiquei chocada, pois um desses elementos era uma criança de 7 ou 8 anos; mostrou também adultos, alguns deles celebridades que tudo mostram nas redes sociais, desde que se levantam até à hora de deitar, não poupando sequer os filhos, alguns ainda bebés. Todas estas explicações que aqui dás também foram apontadas por especialistas que acompanhavam o programa, principalmente no que se refere à auro estima. Algumas dessas celebridades tinham tido infâncias dificeis e agora sentem necessidade de mostrar ao mundo a mudança na vida delas e dos filhos. Manuela, é muito triste, mas, com o exemplo que se está a dar às crianças, a tendência será piorar. Muito obrigada pelo comentário, como sempre, pertinente e aqui deixo o meu abraço de grande amizade
EliminarEmilia
Obrigada Emília, pela partilha deste excelente texto.
ResponderEliminarEu sou do tempo dos convívios saudáveis, das conversas intermináveis, dos sorrisos sinceros e abraços calorosos.
Faz-me confusão a dependência do computador, o isolamento extremo, as amizades feitas nas redes sociais.
Estou velha? Talvez!
Já agora, safo-me no arroz mas nunca acerto na quantidade de esparguete… tem dicas?
Beijo.
Eu também sou desse tempo, Teresa e, talvez também esteja velha, mas o problema não é esse, pois vemos pessoas da nossa idade, do nosso tempo, completamente dependentes das novas tecnologias; penso que nos temos " segurado" e temos tido a sensatez bastante para lhes darmos o valor que elas na realodade têm; o valor é muito, mas nunca deve ser maior do que o valor das pessosa. Quanto ao esparguete, como escrevevi acima num comentário, ainda " não acerto na quantidade", apesar de ser já uma vovozinha. Portanto, amiga, dicas, só se vierem de alguma " alma caridosa" que se prontifique a ajudar-nos. Quem sabe não vamos aprender agora à custa deste texto? Teresa, muito obrigada pelo carinho da visita e tudo de bom, para ti e para os teus. Beijinhos
EliminarEmilia
Passei para ver as novidades. Mas eu volto...
ResponderEliminarEmília, continuação de boa semana.
Beijo.
Obrigada, Jaime. Sei que voltas, pois os amigos sempre voltam. Um beijinho e fica bem
EliminarEmilia
Como diz aquela clássica história, "o rei vai nu".
ResponderEliminarÉ o mundo que temos, Emília, mas também há coisas boas a acontecer, embora passem mais despercebidas porque não são notícia.
Abraço
O problema é sempre esse AC, as boas noticias não dão audiência e por isso passamos o dia ouvindo e lendo sobre desgraças. O ser humano é estranho...parece gostar de noticias que o deprimam. Muito obrigada pela visita. Fica bem, amigo
Eliminarum beijinho
Emília